quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Turistas terão que pagar taxa para entrar em Bombinhas (SC)


Cobrança começa a valer neste ano, a partir de 15 de novembro. Os valores variam entre R$ 2,56 e R$ 102,65, dependendo do tipo de veículo utilizado


Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo / Para chegar a lugares como a Praia da Sepultura, em Bombinhas, turistas terão que pagar taxas que variam de R$ 2,56 a 102,65 a partir do verão deste anoPara chegar a lugares como a Praia da Sepultura, em Bombinhas, turistas terão que pagar taxas que variam de R$ 2,56 a 102,65 a partir do verão deste ano

12/09/2014 | 18:31 | 

Os turistas que escolherem as praias de Bombinhas (SC) como destino entre 15 de novembro e 15 de abril de 2015 serão obrigados a pagar uma espécie de pedágio, chamada de Taxa de Preservação Ambiental (TPA). O projeto de lei, de autoria da Prefeitura, já foi aprovado pela Câmara de Vereadores da cidade e estabelece valores que variam entre R$2,56 e R$ 102,65, dependendo do veículo utilizado (veja o quadro abaixo). “O valor arrecadado vai ser usado exclusivamente para ações de preservação ambiental”, diz a prefeita da cidade, Ana Paula da Silva (PDT).
De acordo com a prefeita, a cidade não possui meios de obter recursos satisfatórios para os cuidados ambientais. De acordo com Ana Paula, somente o dinheiro arrecadado com o turismo não é suficiente para a realização de serviços como a coleta de lixo, limpeza e melhoria na infraestrutura. “O município não suporta mais a degradação ambiental que acontece no verão”, diz. “Bombinhas é um dos territórios mais sensíveis do mundo. Nós só estamos fazendo isso porque precisamos de ajuda”, alega Ana Paula. A determinação foi analisada pelo Ministério Público de Santa Catarina, que considerou a lei constitucional.
Confira os valores por tipo de veículo:
Motocicletas: R$ 2,56
Veículos de passeio: R$ 20,53
Caminhonete / furgão: R$ 30,79
Vans / Micro-ônibus: R$ 41,06
Caminhões: R$ 61,59
Ônibus: R$ 102,65
Como vai funcionar
Para realizar a cobrança, serão instalados equipamentos semelhantes a radares, que farão os registros das placas nas duas entradas da cidade. Com a emissão da taxa, o condutor pode entrar e sair da cidade quantas vezes quiser por um período de 24 horas. Após esse período, uma nova taxa será gerada caso o veículo saia e entre novamente em Bombinhas.
Se o período de permanência for de uma semana, por exemplo, o turista vai pagar apenas uma taxa, desde que fique apenas dentro da cidade. Caso ele, no segundo dia, por exemplo, vá até uma cidade vizinha e retorne a Bombinhas, vai ter que pagar a taxa novamente.
O pagamento poderá ser realizado em 25 pontos da cidade ou pela internet. A cobrança também será enviada via Correios, e a pessoa em débito deve escolher apenas uma das formas de pagar. Em caso de não pagamento, o condutor será negativado no Serasa.
Exceções
Não vão precisar pagar a taxa veículos de emergência, de utilidade pública e os utilizados por moradores da cidade (veja lista completa abaixo). Os donos de veículos com licenciamento em Bombinhas, mesmo que não morem na cidade, não precisam pagar a TPA. Se o carro estiver com placa em outro município, mas o proprietário tiver um imóvel na cidade, também não será preciso pagar a taxa.
Todos os veículos que se encaixarem nas exceções devem ser previamente cadastrados. Para pedir a isenção, o proprietário deve procurar a Secretaria de Turismo, que instruirá sobre os pontos de cadastramento prévio.
Lista de isentos
- Ambulâncias, veículos oficiais, carros fortes e carros fúnebres;
- Veículos prestadores de serviços ou que realizem abastecimento para o comércio local (somente em dias úteis);
- Veículos transportando artistas e aparelhagem para espetáculos, convenções, manifestações culturais, feiras;
- Veículos de empresas concessionárias de serviços de eletricidade, telefonia fixa e móvel, saneamento e concessionária de transporte público coletivo;
- Veículos de qualquer categoria que transportem trabalhadores de outros municípios vizinhos, mediante comprovação de contrato de trabalho ou Carteira de Trabalho assinada.

by Gazeta do Povo

Quatro cartunistas estão entre os mortos no ataque em Paris

França

Stéphane Charbonnier, o Charb, editor-chefe da publicação é um mortos. Charge com chefe do EI foi publicada no Twitter pouco antes de atentado

Os principais cartunistas da revista satírica francesa "Charles Hebdo", Georges Wolinski, Jean Cabut, Charb e Tignous, mortos no atentado à redação
Em sentido horário, Georges Wolinski, Jean Cabut, Charb e Tignous, mortos no atentado (AFP)
Os chargistas da revista de humor Charlie Hebdo, Charb, Cabu, Wolinski e Tignous, morreram nesta quarta-feira no violento ataque terrorista contra a redação da publicação, confirmaram as autoridades. O mais recente post publicado pela revista em sua página no Twitter, pouco antes do ataque terrorista desta quarta-feira em Paris, foi uma charge satirizando o chefe do grupo terrorista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. O desenho traz “bons votos” e deseja ‘boa saúde’ ao jihadista.
Editor da publicação desde 2009, Stéphane Charbonnier, o Charb, já havia recebido ameaças de morte e vivia sob proteção policial. Ele havia sido incluído em uma 'lista de procurados' da rede Al Qaeda após a publicação de caricaturas do profeta Maomé, em 2013. Charb, que tinha 47 anos, sempre insistiu que as charges satirizando o profeta eram peças de humor como quaisquer outras.
Georges Wolinski, de 80 anos, era um chargista muito querido na França e tinha uma longa carreira como colaborador na imprensa. Ele teve passagens marcantes pelo jornal Libération e pela revista semanal Paris-Match. Bernard Verlhac, o Tignous, tinha 57 anos e era famoso por suas charges políticas. Seu livro mais recente, '5 ans sous Sarkozy' (5 anos sob Sarkozy, em tradução literal), retratando o governo do presidente Nicolás Sarkozy, foi um sucesso na França.
Jean Cabut, que assinava como Cabu, iria completar 77 anos no dia 13 de janeiro e também colaborou com diversas publicações ao longo de sua carreira. Nas décadas de 1970 e 1980, Cabu se tornou muito popular ao produzir desenhos para o programa infantil de televisão Récré A2

Capa da edição de setembro de 2012 da revista francesa Charlie Hebdo - VEJA

Capa da edição de setembro de 2012 da revista francesa Charlie Hebdo - VEJA
Vítima é socorrida após atentado ao "Charlie Hebdo"
Vítima é socorrida após atentado ao "Charlie Hebdo" - Reuters/VEJA
Homens armados foram vistos perto das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris antes do ataque - 07/01/2015
Homens armados foram vistos perto das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris antes do ataque - 07/01/2015 - Anne Gelbard/AFP
Pessoas se abraçam, depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque
Pessoas se abraçam, depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque - Remy de la Mauviniere/AP
Homens armados foram vistos perto das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris antes do ataque - 07/01/2015
Homens armados foram vistos perto das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris antes do ataque - 07/01/2015 - Anne G
Presidente francês François Hollante chega ao local do atentado ao Charlie Hebdo Reuters
Presidente francês François Hollante chega ao local do atentado ao Charlie Hebdo Reuters - Reuters/VEJA

Policiais e bombeiros se reúnem em frente aos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, depois de homens armados terem invadido o local - 07/01/2015
Policiais e bombeiros se reúnem em frente aos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, depois de homens armados terem invadido o local - 07/01/2015 - Philippe Dupeyrat/AFP
Bombeiros carregam um homem ferido em uma maca na frente dos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, após o ataque de homens armados - 07/01/2015
Bombeiros carregam um homem ferido em uma maca na frente dos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, após o ataque de homens armados - 07/01/2015 - Philippe Dupeyrat/AFP

Policiais e bombeiros se reúnem em frente aos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, depois de homens armados terem invadido o local - 07/01/2015
Policiais e bombeiros se reúnem em frente aos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, depois de homens armados terem invadido o local - 07/01/2015 - Philippe Dupeyrat/AFP
Policiais e socorristas diante da sede do Charlie Hebdo
Policiais e socorristas diante da sede do Charlie Hebdo - Reuters/VEJA
Vidro perfurado por disparo no local do atentado à redação da revista Charlie Hebdo
Vidro perfurado por disparo no local do atentado à redação da revista Charlie Hebdo - Reuters/VEJA
Marcas de bala na janela das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, após ataque de homens armados que invadiram os escritórios deixando pelo menos 12 pessoas mortas - 07/01/2015
Marcas de bala na janela das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, após ataque de homens armados que invadiram os escritórios deixando pelo menos 12 pessoas mortas - 07/01/2015 - Martin Bureau/AFP
Jornalista trabalha na redação do Charlie Hebdo em 2006
Jornalista trabalha na redação do Charlie Hebdo em 2006 - Reuters/VEJA

by Veja

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Torna-se tendência festas sexuais onde um participante tem HIV, promovendo uma “roleta russa” da AIDS




Homens estão colocando em risco a própria vida em orgias de “roleta russa” da AIDS.

No grupo que irá praticar relações sexuais, um está infectado com HIV. A revelação impressionante foi feita por um stripper conhecido apenas como Tijana, seu nome artístico.

Ele ainda teria revelado que o príncipe de Iorque, terceiro filho da rainha Elizabeth II do Reino Unido, teria participado de uma dessas orgias.

Através de nota, o príncipe Andrew negou qualquer participação em festas sexuais desse caráter e ainda afirmou nunca ter participado de orgias.

Tijana, que tem 23 anos, apresentou uma série de locais onde as supostas orgias estão acontecendo. Apelidada de “roleta do sexo esloveno”, vários famosos estão participando da brincadeira perigosa em toda a Europa.

Formou-se uma espécie de partido, onde os que pretendem fazer parte do grupo precisam usar máscaras, para que ninguém saiba quem está por trás. A “brincadeira” está no fato de que um dos participantes que usa a máscara tem HIV diagnosticado.

Em entrevista ao jornal Telegraph, ele disse: “Eu posso ver que todo mundo está falando sobre festas de sexo agora, desde que vasou a participação do príncipe Andrew, mas na verdade elas têm sido muito comuns há bastante tempo. Aqui na Sérvia, o que me chocou de verdade, foram essas festas com um participante com HIV. Essa variação me parece extrema e muito bizarra”.

Ele prossegue: “Quem organiza são pessoas muito ricas e o prazer parece estar embutido no fato de em uma única relação sexual existirá o potencial risco em sair contaminado”.

Segundo Tijana, a prática teve início na Eslovênia, e causa excitação em pessoas que desejam correr riscos.


Fonte: DailyStar Foto: Reprodução / DailyStar

A senha: ‘SG9W’



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Funcionários da Volkswagen entram em greve após 800 demissões


Trabalhadores de São Bernardo do Campo (SP) decidiram paralisar atividades por tempo indeterminado em protesto contra desligamentos

Volkswagen anunciou a demissão de 800 empregados de sua fábrica em São Bernardo do Campo
Volkswagen anunciou a demissão de 800 empregados de sua fábrica em São Bernardo do Campo (Justin Sullivan/Getty Images/VEJA)
Trabalhadores da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado na manhã desta terça-feira, após a montadora demitir 800 funcionários. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a greve foi aprovada em assembleia, que contou com cerca de 7.000 trabalhadores, quase a totalidade dos funcionários do turno da manhã.
De acordo com a Volkswagen, o desligamento dos trabalhadores tem como objetivo o estabelecimento de "condições para um futuro sólido e sustentável para a Unidade Anchieta, tendo como base o cenário de mercado e os desafios de competitividade". 
O sindicato confirma que estava em negociação com a empresa desde julho, mas que rejeitou a proposta feita pela montadora e optou por manter o acordo trabalhista de 2012 que tem validade até 2016. Após a aprovação da greve, nesta manhã, ainda não foi realizada nenhuma reunião com a diretoria da Volkswagen. 
A fábrica Anchieta, como é conhecida a mais antiga unidade da Volkswagen no Brasil, emprega cerca de 13.000 trabalhadores. Segundo a companhia informou em nota, as demissões ocorrerão após um período de licença remunerada de trinta dias. A empresa alega ainda que, em razão do cenário complexo do setor automotivo, diversas medidas de flexibilização da produção foram aplicadas desde 2013, como, por exemplo férias coletivas, suspensão temporária dos contratos de trabalho (lay-off), entre outras. No entanto, todos os esforços foram insuficientes.
Mercedes - O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC também informou que 244 funcionários foram demitidos na Mercedes-Benz. Eles faziam parte de um grupo de pouco mais de 1.100 trabalhadores que estavam em lay-off desde o ano passado, mas não tiveram essa condição prorrogada, como aconteceu com o restante. Segundo o sindicato, a companhia alega baixo desempenho de alguns desses demitidos. Além disso, uma parte pequena teria aderido a um Programa de Demissão Voluntária (PDV).
Crise - O setor automotivo, importante fonte empregadora no país, foi beneficiado por reduções tributárias após a crise global de 2008, o que ajudou a manter as vendas de veículos no país em alta até 2012, quando o governo federal estendeu benefícios do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido desde que as montadoras não demitissem. Em 2013 e 2014, porém, as vendas de veículos no país amargaram queda e a expectativa é de nova redução neste ano.
Segundo dados de dezembro de 2014 divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a novembro de 2014 as montadoras eliminaram 10.800 postos de trabalho e empregavam, até aquela data, 146.200 pessoas.
Setor - Alarico Assumpção Júnior, novo presidente da Federação Nacional da Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), disse nesta terça que as demissões nas montadoras de veículos brasileiras poderão impactar nos empregos nas concessionárias. "Se você produz menos, você vende menos", afirmou, ponderando que o impacto vai depender de cada grupo empresarial.
Mesmo assim, ele acredita que a piora não deve ser grande, pois o setor já vem se "adequando" ao novo cenário econômico nos últimos dois anos. Questionado, ele não soube precisar quantos empregos foram cortados nas redes nesse período, informando apenas que o setor tem atualmente 409.000 trabalhadores nas redes de distribuição.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters

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