terça-feira, 28 de outubro de 2014

Governo brasileiro paga quase US$ 1 bi a mais pelos 36 caças suecos

Investimento anunciado era de US$ 4,5 bilhões, 
mas contrato assinado foi no valor de US$ 5,4 bilhões

POR O GLOBO
27/10/2014
O caça Gripen, da sueca Saab: Brasil comprará 36 unidades - Fabrice Coffrini / AFP



ESTOCOLMO - A empresa sueca Saab anunciou nesta segunda-feira que assinou contrato com o Brasil para o fornecimento de 36 caças Gripen NG (de nova geração), incluindo 28 aviões de apenas um motor e oito aeronaves bimotores. O valor total da encomenda é de cerca de 39,3 bilhões de coroas suecas (US$ 5,4 bilhões). Um gasto que supera em quase US$ 1 bilhão o custo anunciado pelo governo em dezembro de 2013, que era de US$ 4,5 bilhões.

Naquela ocasião, o governo brasileiro selecionou o Gripen NG para ser seu próximo caça de nova geração, através do programa F-X2, do governo federal, criado em 2001 mas que ganhou força durante a gestão do presidente Lula. Desde então, as partes vinham negociando para finalizar um contrato, sendo que o anúncio desta segunda-feira marca a conclusão desse processo.

A Saab também assinou um contrato de cooperação industrial, que incluirá transferências de tecnologia à indústria brasileira nos próximos dez anos. Uma das condições imposta pelo governo brasileiro para disputar o contrato era a garantia de que a fabricação das aeronaves fosse realizada em território nacional.

Segundo nota da Saab, a Embraer será parceira estratégica no programa. “Como parte da transferência de tecnologia, a indústria brasileira terá importante papel no desenvolvimento e será responsável pela produção do modelo Gripen NG de dois lugares para a Força Aérea brasileira”.

TRÊS PAÍSES DISPUTARAM CONTRATO

Os municípios de São Bernardo do Campo e São José dos Campos, ambos em São Paulo, já se preparam para receber os futuros investimentos. As entregas às Forças Armadas brasileiras acontecerão entre 2019 e 2024, informou a empresa. O contrato deve entrar em vigor no primeiro semestre de 2015.

Caças de três países disputaram o contrato com o governo brasileiro, que escolheu o modelo sueco em dezembro. Além do vencedor, o sueco Gripen, estavam na disputa o americano Boeing F/A-18 Super Hornet e o francês Dassault Rafale F3. O modelo da Saab substituirá os Mirage 2000, aposentados no começo deste ano.

“Estamos orgulhosos de estar ao lado do Brasil dentro deste programa tão importante”, afirmou o presidente da Saab, Marcus Wallenberg. “O contrato com o Brasil confirma que o Gripen é o sistema de avião de combate mais capaz e mais moderno”, afirmou, em comunicado oficial, o diretor-geral da Saab, Håkan Buskhe.

Brasil e Suécia serão os primeiros países a usar a nova geração dos caças. O Gripen é usado pela Aeronáutica da Suécia, República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Mar de Gelo da Antártica alcança expansão recorde



Escrito por: Cristiano Junta em Geografia, Notícias


Contra previsões de cientistas o gelo marinho ao redor da Antártica atingiu um novo recorde de extensão em 2014. Pois é, quando todas as previsões sobre o aquecimento global aponta um derretimento das calotas polares, dados de satélite mostram que nunca houve tanto gelo marinho na Antártica.


Em 19 de setembro de 2014, a média de cinco dias de extensão do gelo marinho antártico ultrapassou 20 milhões de quilômetros quadrados, este é um recorde história que pela primeira vez ultrapassou a medição feita em 1979, quando começou a série de dados confiáveis.


A tendência de aumento na Antártida, no entanto, é apenas cerca de um terço da magnitude de gelo marinho perdido no Oceano Ártico. Segundo, Claire Parkinson, pesquisador da NASA, o novo recorde de gelo marinho na Antártida reflete a diversidade e a complexidade dos ambientes da Terra.






Mar de Gelo da Antártica alcança expansão recorde
O mar de gelo da Antártida e o aquecimento global

Assim como as temperaturas em algumas regiões do planeta estão ficando mais frias do que a média global, mesmo em processo de aquecimento global, o gelo marinho da Antártida tem com o passar dos anos contrariando a tendência global de derretimento de gelo.



Parkinson, afirma que “O planeta como um todo está fazendo o que se esperava em termos de aquecimento. O gelo marinho como um todo está diminuindo conforme o esperado, mas, ainda assim não há queda local da quantidade de gelo marinho.”


Desde o final da década de 1970, o Ártico perdeu uma média de 53.900 quilômetros quadrados de gelo por ano. Já a Antártida ganhou uma média de 18.900 quilômetros quadrados de gelo. Em 19 de setembro deste ano, pela primeira vez desde 1979, a extensão de gelo marinho antártico ultrapassou 7.720.000 quilômetros quadrados, de acordo com dados do Centro de Estudos de Neve e Gelo da NASA.


Segundo o instituto a extensão máxima média de gelo na Antártica entre 1981 e 2010 foi de 7,23 milhões de quilômetros quadrados. A média da cobertura de gelo em cinco dias este ano alcançou um pico máximo em 22 de setembro, quando chegou a 7.760.000 quilômetros quadrados. Constituindo um ponto máximo na série histórica de registro.





Ao mesmo tempo o gelo no Ártico atingiu um grau mínimo em dez anos. Por que essas tendências vão em direções opostas? Perguntam-se os pesquisadores do instituto.


Um clima mais quente muda os padrões climáticos, disse Walt Meier, cientista pesquisador do instituto. Às vezes, esses padrões climáticos fazem com que ar mais gelado comece a se concentrar em algumas áreas. Ainda segundo Meier, como nenhuma barreira geográfica de terra limita a expansão do gelo marinho na Antártica, diferentemente do Ártico, o gelo pode expandir-se facilmente.



Os pesquisadores também estão investigando uma série de outras explicações possíveis. Uma pista, segundo Parkinson, para explicar esse fenomeno poderia ser encontrada na Península Antártica. Essa porção de terra que se estende em direção à América do Sul esta tendo temperaturas mais altas do que no resto da Antártica. Isto provocaria o fato de que no Mar de Bellingshausen o gelo marinho esteja diminuindo.



Em oposição, a região do Mar de Ross tem visto alguns dos maiores aumentos na extensão do gelo marinho antártico. Isso sugere, segundo os pesquisadores da NASA, que um sistema de baixa pressão centrada no Mar de Amundsen poderia estar intensificando ou mudando os padrões de vento e circulação de ar quente sobre a Península Antártica, ao mesmo tempo em que esta jogando o ar frio do continente antártico sobre o Mar de Ross.


Segundo Parkinson, “Não houve uma explicação ainda que eu diria que se tornou um consenso”. Ainda segundo ele “O mar de gelo da Antártida é uma daquelas áreas em que as coisas não foram totalmente como eram esperadas. Portanto, é natural que os cientistas se perguntem ‘OK, isso não é o que esperávamos, agora, como podemos explicar isso?’”.

Referencias
NASA. Antarctic Sea Ice Reaches New Record Maximum. Diponível em <https://www.nasa.gov/content/goddard/antarctic-sea-ice-reaches-new-record-maximum/index.html>. 

A campanha de Dilma Rousseff em fotos



Foto de identificação de Dilma feita pelo Departamento de Ordem Pública e Social (Dops) após a sua prisão em 1970. A petista relembrou o passado de luta contra a ditadura na campanha presidencial.
Foto de identificação de Dilma feita pelo Departamento de Ordem Pública e Social (Dops) após a sua prisão em 1970. A petista relembrou o passado de luta contra a ditadura na campanha presidencialCrédito: AFP
Militante usa adesivos pró-Dilma em marcha LGBT na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Para se opor a Marina Silva, Dilma encampou a bandeira da criminalização da homofobia ao final do primeiro turno.
Militante usa adesivos pró-Dilma em marcha LGBT na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Para se opor a Marina Silva, Dilma encampou a bandeira da criminalização da homofobia ao final do primeiro turnoCrédito: Getty Images/AFP
Encontro da presidente com professores e integrantes de movimentos sociais na capital paulista em outubro. No ato, ela recebeu apoio de grupos próximos ao PT.
Encontro da presidente com professores e integrantes de movimentos sociais na capital paulista em outubro. No ato, ela recebeu apoio de grupos próximos ao PTCrédito: NurPhoto
Dilma almoça em restaurante popular no, Rio de Janeiro. O convite partiu de Anthony Garotinho (PR). A petista contou com o apoio dos quatro principais candidatos ao governo no Estado
Dilma almoça em restaurante popular no, Rio de Janeiro. O convite partiu de Anthony Garotinho (PR). A petista contou com o apoio dos quatro principais candidatos ao governo no EstadoCrédito: AP
Em cidade satélite de Brasília, crianças passam por propaganda de Dilma, do governador Agnelo Queiroz e do candidato ao senado Geraldo Magela. Os dois petistas foram derrotados, e Dilma ficou em terceiro lugar no primeiro turno no Distrito Federal.
Em cidade satélite de Brasília, crianças passam por propaganda de Dilma, do governador Agnelo Queiroz e do candidato ao senado Geraldo Magela. Os dois petistas foram derrotados, e Dilma ficou em terceiro lugar no primeiro turno no Distrito FederalCrédito: AP
A petista concede entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto. O local escolhido para os pronunciamentos de campanha gerou polêmica – e foi criticado até pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Tóffoli
A petista concede entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto. O local escolhido para os pronunciamentos de campanha gerou polêmica – e foi criticado até pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Dias TóffoliCrédito: REUTERS
Dilma participa de ato político com intelectuais e artistas no Rio de Janeiro. No evento, Dilma recebeu o apoio de músicos e atores, como Chico Diaz (à.esq na foto).
Dilma participa de ato político com intelectuais e artistas no Rio de Janeiro. No evento, Dilma recebeu o apoio de músicos e atores, como Chico Diaz (à.esq na foto)Crédito: REUTERS
A presidente na Assembleia Geral da ONU. Dilma causou polêmica ao defender, em seu discurso, o diálogo com os decapitadores muçulmanos.
A presidente na Assembleia Geral da ONU. Dilma causou polêmica ao defender, em seu discurso, o diálogo com os decapitadores muçulmanosCrédito: REUTERS
Dilma participa de selfie com trabalhadores no Rio de Janeiro. No horário eleitoral, a campanha da presidente pediu aos eleitores que interagissem enviando fotos tiradas com a petista
Dilma participa de selfie com trabalhadores no Rio de Janeiro. No horário eleitoral, a campanha da presidente pediu aos eleitores que interagissem enviando fotos tiradas com a petistaCrédito: REUTERS
A presidente participa de ato de campanha em São Paulo com o prefeito paulistano, Fernando Haddad, e o ex-presidente Lula. No estado, Dilma teve o pior desempenho do PT em um primeiro turno desde 2002
A presidente participa de ato de campanha em São Paulo com o prefeito paulistano, Fernando Haddad, e o ex-presidente Lula. No estado, Dilma teve o pior desempenho do PT em um primeiro turno desde 2002Crédito: REUTERS
Militantes recolhem material da candidata Dilma Rousseff na reta final do primeiro turno. Ao contrário do que ocorria nas antigas campanhas do PT, a maior parte dos cabos eleitorais recebeu dinheiro pelo trabalho
Militantes recolhem material da candidata Dilma Rousseff na reta final do primeiro turno. Ao contrário do que ocorria nas antigas campanhas do PT, a maior parte dos cabos eleitorais recebeu dinheiro pelo trabalhoCrédito: REUTERS
Dilma assiste a uma apresentação de ginástica artística em São Paulo. A presidente ampliou a agenda no estado, durante o segundo turno, para diminuir a vantagem de Aécio Neves
Dilma assiste a uma apresentação de ginástica artística em São Paulo. A presidente ampliou a agenda no estado, durante o segundo turno, para diminuir a vantagem de Aécio NevesCrédito: REUTERS
Em um restaurante no Rio de Janeiro, televisores exibem a propaganda eleitoral de Dilma. O marqueteiro João Santana, com um currículo de vitórias no Brasil e no exterior, deu o tom agressivo dos programas
Em um restaurante no Rio de Janeiro, televisores exibem a propaganda eleitoral de Dilma. O marqueteiro João Santana, com um currículo de vitórias no Brasil e no exterior, deu o tom agressivo dos programasCrédito: REUTERS
Dilma acena para eleitores na chegada a evento da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) A entidade é historicamente ligada ao PT.
Dilma acena para eleitores na chegada a evento da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) A entidade é historicamente ligada ao PTCrédito: REUTERS
Após votar no primeiro turno em Porto Alegre, a candidata à reeleição cumprimenta eleitores antes de embarcar de volta para Brasília. A disputa do segundo turno foi a mais acirrada entre PT e PSDB
Após votar no primeiro turno em Porto Alegre, a candidata à reeleição cumprimenta eleitores antes de embarcar de volta para Brasília. A disputa do segundo turno foi a mais acirrada entre PT e PSDBCrédito: REUTERS

Uruguai escolherá seu presidente no segundo turno


Os candidatos da Frente Ampla e do Partido Blanco vão se enfrentar em 30 de novembro

O candidato à presidência do Uruguai, Tabaré Vázquez. / M. G. E. (BLOOMBERG)
Os uruguaios vão precisar ir às urnas pela segunda vez no próximo 30 de novembro para escolher o sucessor de José Mujica. Como vaticinaram todas as pesquisas, nenhum candidato obteve neste domingo no Uruguai os 50% de votos mais um que seriam necessários para se eleger presidente no primeiro turno.
Portanto, a presidência será disputada entre o candidato da coalizão esquerdista Frente Ampla,Tabaré Vázquez (74 anos), e o do Partido Nacional, Luis Lacalle (41), que obtiveram cerca de 47% e 32% dos votos respectivamente. Depois deles vieram o Partido Colorado, com 13%, e o Independente, em torno de 3%, segundo os resultados preliminares.
Em relação às eleições legislativas, que também foram realizadas neste domingo, os primeiros resultados não garantiam para a Frente Ampla a maioria absoluta ostentada desde 2004 no Parlamento, com a qual poderia ver-se obrigada a fazer alianças. Além das eleições presidenciais e legislativas, os uruguaios votaram em plebiscito a opção de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, um projeto apresentado pelo centro direitista Partido Colorado por meio da coleta de assinaturas. Apesar de a insegurança da população ser a principal preocupação dos cidadãos, segundo todas as pesquisas, a redução da maioridade penal não foi aprovada.
As conquistas estão aí. Mas, como acontece no Chile, o eleitorado se tornou mais exigente
Agora, os partidos terão de acomodar suas estratégias com vistas às eleições presidenciais de 30 de novembro. Tabaré Vázquez era o grande favorito há um ano. Tinha tudo em seu favor: a trajetória de um homem honesto que presidiu o país entre 2005 e 2010 e permaneceu até hoje como o político mais popular, ainda mais até do que José Mujica. E contava, além disso, com os inegáveis sucessos econômicos da Frente Ampla, que em 10 anos de Governo conseguiu erradicar a pobreza para 900.000 pessoas, quase um terço da população, e deixou o desemprego no nível mais baixo (6%) da história. No entanto, Vázquez viu, nos últimos quatro meses, o deputado do Partido Blanco, Luis Cacalle, de 41 anos, diminuir a distância.
Lacalle se apresentou com uma mensagem de ruptura: “Pelo positivo”. Ou seja, pelo diálogo, pelo reconhecimento das conquistas da Frente. E esclareceu que ele não é de direita nem de esquerda, mas um “pragmático”, um “liberal conservador” que coloca a gestão acima de qualquer ideologia. Mas uma parte do eleitorado observa por trás de Lacalle a mesma mão neoliberal com a qual seu partido, com seu pai à frente, o presidente Luis Lacalle Herrera (1990-1995), executou nos anos noventa o maior programa de privatizações do país. Lacalle tentou combater esse ponto escondendo seu pai no último lugar da lista para o Senado e mostrou em sua propaganda eleitoral imagens com as quais o eleitorado identifica as conquistas da Frente: moinhos de energia eólica, computadores nas escolas...
As conquistas estão aí. Mas, como acontece no Chile, o eleitorado se tornou mais exigente. E se impacienta diante das promessas não cumpridas. O presidente, José Mujica, prometeu em seu primeiro discurso presidencial “educação, educação, educação e mais educação”. Mas, no relatório PISA de 2012, o Uruguai obteve o pior resultado de sua história.
O progresso social criou estridências que são percebidas na rua
O progresso social criou estridências que são percebidas na rua. Montevidéu, município onde vive a metade dos habitantes do país e de onde a Frente governa, tem 24 quilômetros de orla às margens do Rio da Prata. Nesse calçadão, conhecido como La Rambla, sempre há gente pescando, passeando, correndo e andando de bicicleta. O problema é que os ciclistas só dispõem de dois quilômetros de La Rambla. E é nesse sentido que o argentino residente no Uruguai, Gustavo Izús, coordenador da plataforma Ciclovida, lamenta: “Temos na cidade um Governo progressista há 20 anos que fez muito pouco por um meio tão progressista quanto a bicicleta. Enquanto isso em Buenos Aires, governada por um partido de centro-direita, há serviço de aluguel grátis de bicicletas”.
O responsável pela Mobilidade Urbana de Montevidéu, Enrique Moreno, responde: “Dizer que não fizemos nada pela bicicleta é desconhecer a história deste país. Em 2002, houve uma crise na qual as pessoas não tinham dinheiro nem para tomar o transporte público e usavam bicicletas por obrigação. Agora há muita gente de carro e moto. E não são suficientes os 20 quilômetros de ciclovias que criamos no centro velho da cidade. Queremos os mesmos avanços da Alemanha, mas não temos essa receita”.
O presidente que for eleito em novembro já sabe que resta um longo caminho a percorrer, muitos quilômetros de estradas para arrumar, muitas reformas educacionais, grandes melhorias em segurança. E muito diálogo para enfrentá-las.
by EL PAÍS

Avaaz se enrola na própria esperteza, petição contra DILMA atinge 400 mil assinaturas. DESAPARECE o abaixo assinado gigante contra DILMA que estava no site da AVAAZ. Hoje a tarde percebeu-se que sumiu o documento que já tinha mais de 700 mil assinaturas.


 Última atualização em Dom, 26 de Outubro de 2014
Avaaz se enrola na própria esperteza, petição contra DILMA atinge 400 mil assinatura



A mídia esquerdista Avaaz é dirigida no Brasil por Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de políticas anti-drogas, aquele que queria "liberar geral", que defendeu o fim da prisão para “pequenos traficantes” (???). Pois é, mesmo com esse indivíduo à frente a Avaaz conseguiu no Brasil arregimentar mais de 20 milhões de associados. Associados são aquelas pessoas que se cadastraram para assinar uma de suas petições online, estes recebem em suas caixas de e-mail convites para assinar as novidades que surgem no site.

Uma das primeiras mancadas da Avaaz no Brasil foi ter retirado do site a petição que defendia Silas Malafaia da cassação do registro de psicólogo, a petição ultrapassou, em número de assinaturas, a que defendia que Malafaia não deveria ser mais psicólogo. Essa ação autoritária e anti-democrática desmascarou o site de petições diante de toda a sociedade brasileira. Mas isso teve seu lado bom, agora o site deve relutar mais em retirar petições que vão contra seus interesses políticos.

É obvio que os abaixo-assinados da Avaaz não tem nenhum poder legal. O abaixo-assinado pedindo a deposição de Renan Calheiros teve mais de 1 milhão de signatários, mas em nada resultou. Contudo, essas listas virtuais servem, assim como os abaixo-assinados feitos em outros sites, para mostrar as tendências políticas da sociedade brasileira.

Como dissemos, a Avazz envia e-mails insistentes convidando os associados para participar de suas petições. Eles também divulgam as principais petições na primeira página do site. Como têm feito ao anunciar o abaixo-assinado que pede que se conceda asilo para Edward Snowden.

Mas eles só fazem esse tipo de campanha, ou seja, só enviam e-mails e dão destaque nas primeiras páginas do site, para as ações que lhes interessam politicamente. Eu não recebi nenhum e-mail pedindo para participar da campanha que pede a saída de Dilma Rousseff, e o abaixo-assinado já conta com mais de 400 mil assinaturas. E eu não conheço ninguém que recebeu convites vindos da avaaz para participar desse “ato” virtual. A campanha também não aparece nos destaques da primeira página do site. Vasculhando o site da Avaaz descobrimos que há outro abaixo-assinado contra Dilma “escondido”, esse conta com “apenas” 168 mil assinaturas.



Será que o site esconde os abaixo-assinados que mostram que o PT anda em baixa no Brasil?

568 mil assinaturas é um número que não pode ser desprezado por ninguém, por consideração aos signatários e pela própria importância da coisa. Se isso crescer pode mostrar que Dilma não é tão aceita como tenta-se fazer parecer.

Por esses motivos concluímos que a Avaaz é uma espécie de ferramenta política que deve ser observada de perto. Com um cadastro de mais de 20 milhões de e-mails eles podem jogar no lixo a reputação de qualquer pessoa nesse país. Assim como podem, com as informações inseridas nos e-mails, influenciar nas decisões de seus associados.

Cuidado com a Avaaz. Cuidado com o que você recebe em seu e-mail.

Aqui o link da petição

by sociedademilitar

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