segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Uruguai escolherá seu presidente no segundo turno


Os candidatos da Frente Ampla e do Partido Blanco vão se enfrentar em 30 de novembro

O candidato à presidência do Uruguai, Tabaré Vázquez. / M. G. E. (BLOOMBERG)
Os uruguaios vão precisar ir às urnas pela segunda vez no próximo 30 de novembro para escolher o sucessor de José Mujica. Como vaticinaram todas as pesquisas, nenhum candidato obteve neste domingo no Uruguai os 50% de votos mais um que seriam necessários para se eleger presidente no primeiro turno.
Portanto, a presidência será disputada entre o candidato da coalizão esquerdista Frente Ampla,Tabaré Vázquez (74 anos), e o do Partido Nacional, Luis Lacalle (41), que obtiveram cerca de 47% e 32% dos votos respectivamente. Depois deles vieram o Partido Colorado, com 13%, e o Independente, em torno de 3%, segundo os resultados preliminares.
Em relação às eleições legislativas, que também foram realizadas neste domingo, os primeiros resultados não garantiam para a Frente Ampla a maioria absoluta ostentada desde 2004 no Parlamento, com a qual poderia ver-se obrigada a fazer alianças. Além das eleições presidenciais e legislativas, os uruguaios votaram em plebiscito a opção de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, um projeto apresentado pelo centro direitista Partido Colorado por meio da coleta de assinaturas. Apesar de a insegurança da população ser a principal preocupação dos cidadãos, segundo todas as pesquisas, a redução da maioridade penal não foi aprovada.
As conquistas estão aí. Mas, como acontece no Chile, o eleitorado se tornou mais exigente
Agora, os partidos terão de acomodar suas estratégias com vistas às eleições presidenciais de 30 de novembro. Tabaré Vázquez era o grande favorito há um ano. Tinha tudo em seu favor: a trajetória de um homem honesto que presidiu o país entre 2005 e 2010 e permaneceu até hoje como o político mais popular, ainda mais até do que José Mujica. E contava, além disso, com os inegáveis sucessos econômicos da Frente Ampla, que em 10 anos de Governo conseguiu erradicar a pobreza para 900.000 pessoas, quase um terço da população, e deixou o desemprego no nível mais baixo (6%) da história. No entanto, Vázquez viu, nos últimos quatro meses, o deputado do Partido Blanco, Luis Cacalle, de 41 anos, diminuir a distância.
Lacalle se apresentou com uma mensagem de ruptura: “Pelo positivo”. Ou seja, pelo diálogo, pelo reconhecimento das conquistas da Frente. E esclareceu que ele não é de direita nem de esquerda, mas um “pragmático”, um “liberal conservador” que coloca a gestão acima de qualquer ideologia. Mas uma parte do eleitorado observa por trás de Lacalle a mesma mão neoliberal com a qual seu partido, com seu pai à frente, o presidente Luis Lacalle Herrera (1990-1995), executou nos anos noventa o maior programa de privatizações do país. Lacalle tentou combater esse ponto escondendo seu pai no último lugar da lista para o Senado e mostrou em sua propaganda eleitoral imagens com as quais o eleitorado identifica as conquistas da Frente: moinhos de energia eólica, computadores nas escolas...
As conquistas estão aí. Mas, como acontece no Chile, o eleitorado se tornou mais exigente. E se impacienta diante das promessas não cumpridas. O presidente, José Mujica, prometeu em seu primeiro discurso presidencial “educação, educação, educação e mais educação”. Mas, no relatório PISA de 2012, o Uruguai obteve o pior resultado de sua história.
O progresso social criou estridências que são percebidas na rua
O progresso social criou estridências que são percebidas na rua. Montevidéu, município onde vive a metade dos habitantes do país e de onde a Frente governa, tem 24 quilômetros de orla às margens do Rio da Prata. Nesse calçadão, conhecido como La Rambla, sempre há gente pescando, passeando, correndo e andando de bicicleta. O problema é que os ciclistas só dispõem de dois quilômetros de La Rambla. E é nesse sentido que o argentino residente no Uruguai, Gustavo Izús, coordenador da plataforma Ciclovida, lamenta: “Temos na cidade um Governo progressista há 20 anos que fez muito pouco por um meio tão progressista quanto a bicicleta. Enquanto isso em Buenos Aires, governada por um partido de centro-direita, há serviço de aluguel grátis de bicicletas”.
O responsável pela Mobilidade Urbana de Montevidéu, Enrique Moreno, responde: “Dizer que não fizemos nada pela bicicleta é desconhecer a história deste país. Em 2002, houve uma crise na qual as pessoas não tinham dinheiro nem para tomar o transporte público e usavam bicicletas por obrigação. Agora há muita gente de carro e moto. E não são suficientes os 20 quilômetros de ciclovias que criamos no centro velho da cidade. Queremos os mesmos avanços da Alemanha, mas não temos essa receita”.
O presidente que for eleito em novembro já sabe que resta um longo caminho a percorrer, muitos quilômetros de estradas para arrumar, muitas reformas educacionais, grandes melhorias em segurança. E muito diálogo para enfrentá-las.
by EL PAÍS

Avaaz se enrola na própria esperteza, petição contra DILMA atinge 400 mil assinaturas. DESAPARECE o abaixo assinado gigante contra DILMA que estava no site da AVAAZ. Hoje a tarde percebeu-se que sumiu o documento que já tinha mais de 700 mil assinaturas.


 Última atualização em Dom, 26 de Outubro de 2014
Avaaz se enrola na própria esperteza, petição contra DILMA atinge 400 mil assinatura



A mídia esquerdista Avaaz é dirigida no Brasil por Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de políticas anti-drogas, aquele que queria "liberar geral", que defendeu o fim da prisão para “pequenos traficantes” (???). Pois é, mesmo com esse indivíduo à frente a Avaaz conseguiu no Brasil arregimentar mais de 20 milhões de associados. Associados são aquelas pessoas que se cadastraram para assinar uma de suas petições online, estes recebem em suas caixas de e-mail convites para assinar as novidades que surgem no site.

Uma das primeiras mancadas da Avaaz no Brasil foi ter retirado do site a petição que defendia Silas Malafaia da cassação do registro de psicólogo, a petição ultrapassou, em número de assinaturas, a que defendia que Malafaia não deveria ser mais psicólogo. Essa ação autoritária e anti-democrática desmascarou o site de petições diante de toda a sociedade brasileira. Mas isso teve seu lado bom, agora o site deve relutar mais em retirar petições que vão contra seus interesses políticos.

É obvio que os abaixo-assinados da Avaaz não tem nenhum poder legal. O abaixo-assinado pedindo a deposição de Renan Calheiros teve mais de 1 milhão de signatários, mas em nada resultou. Contudo, essas listas virtuais servem, assim como os abaixo-assinados feitos em outros sites, para mostrar as tendências políticas da sociedade brasileira.

Como dissemos, a Avazz envia e-mails insistentes convidando os associados para participar de suas petições. Eles também divulgam as principais petições na primeira página do site. Como têm feito ao anunciar o abaixo-assinado que pede que se conceda asilo para Edward Snowden.

Mas eles só fazem esse tipo de campanha, ou seja, só enviam e-mails e dão destaque nas primeiras páginas do site, para as ações que lhes interessam politicamente. Eu não recebi nenhum e-mail pedindo para participar da campanha que pede a saída de Dilma Rousseff, e o abaixo-assinado já conta com mais de 400 mil assinaturas. E eu não conheço ninguém que recebeu convites vindos da avaaz para participar desse “ato” virtual. A campanha também não aparece nos destaques da primeira página do site. Vasculhando o site da Avaaz descobrimos que há outro abaixo-assinado contra Dilma “escondido”, esse conta com “apenas” 168 mil assinaturas.



Será que o site esconde os abaixo-assinados que mostram que o PT anda em baixa no Brasil?

568 mil assinaturas é um número que não pode ser desprezado por ninguém, por consideração aos signatários e pela própria importância da coisa. Se isso crescer pode mostrar que Dilma não é tão aceita como tenta-se fazer parecer.

Por esses motivos concluímos que a Avaaz é uma espécie de ferramenta política que deve ser observada de perto. Com um cadastro de mais de 20 milhões de e-mails eles podem jogar no lixo a reputação de qualquer pessoa nesse país. Assim como podem, com as informações inseridas nos e-mails, influenciar nas decisões de seus associados.

Cuidado com a Avaaz. Cuidado com o que você recebe em seu e-mail.

Aqui o link da petição

by sociedademilitar

Após vitória de Dilma, coronel Paulo Telhada, do PSDB, pede independência do Sul e do Sudeste

'Porque devemos nos submeter a esse governo escolhido pelo norte e Nordeste?', diz o texto




Post em página de Paulo Telhada (PSDB)Reprodução/Facebook

Após a vitória de Dilma Rousseff, um texto postado na página pessoal do vereador por São Paulo Coronel Paulo Telhada (PSDB) pede “um São Paulo livre da corrupção e do PT”.

Ex-comandante da Rota, Telhada foi o segundo deputado estadual mais votado nestas eleições e assumirá uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo a partir de janeiro.

“Já que o Brasil fez sua escolha pelo PT entendo que o Sul e Sudeste (exceto Minas Gerais e Rio de Janeiro que optaram pelo PT) iniciem o processo de independência de um país que prefere esmola do que o trabalho, preferem a desordem ao invés da ordem, preferem o voto de cabresto do que a liberdade”, afirma o vereador.

“Porque devemos nos submeter a esse governo escolhido pelo norte e Nordeste?? Eles que paguem o preço sozinhos...”

Abaixo do texto, foi postado um dos cartazes que chamavam os paulistas para lutar na Revolução de 1932, levante que contestava o governo de Getúlio Vargas.

Em uma hora, o texto teve 8.414 curtidas e 4.832 compartilhamentos.

O R7 tentou contato, por telefone e e-mail, com o gabinete do vereador na noite deste domingo (26) para confirmar a autenticidade do texto.

by R7

domingo, 26 de outubro de 2014

Brasil: Dilma Rousseff é reeleita.




'Mais vivo do que nunca', Aécio sai das urnas líder da oposição

Eleições 2014

Tucano agradeceu os mais de 50 milhões de votos de brasileiros 'que apontaram para o caminho da mudança'

Laryssa Borges e Bruna Fasano, de Belo HorizonteO candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), discursa acompanhado de sua mulher e líderes partidários, em Minas
O candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), discursa acompanhado de sua mulher e líderes partidários, em Minas (Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)
Com mais de 51 milhões de votos neste domingo, algo que não havia sido obtido por nenhum candidato que enfrentou o PT desde 2002, Aécio Neves (PSDB) retornará ao Senado como principal líder da oposição no país. Em um breve discurso, por volta das 21h20 deste domingo, o tucano deu sinais de que entendeu o recado que as urnas lhe transmitiram: "Saio desta eleição mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, e deixo esta campanha com o sentimento de que cumprimos nosso papel".
Nos últimos meses, Aécio conseguiu atrair apoios cruciais, como o da ex-senadora Marina Silva e do seu PSB, uniu seu partido e conseguiu uma votação acachapante justamente no Estado em que os tucanos imaginavam que ele teria dificuldade, dada a rivalidade das alas internas da sigla – o eleitorado de São Paulo deu 15,2 milhões de votos a Aécio.
Com 54 deputados federais eleitoes, o partido terá alinhado a ele no Congresso Nacional DEM, PSB, PPS, PV, PSC e SD, que, em 2015, junto com o PSDB, formarão bancada de 155 deputados federais.

No Senado, a oposição terá 24 das 81 cadeiras e contará com nomes de peso, além do  próprio Aécio, como os ex-governadores José Serra (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), e os hoje deputados Romário (PSB-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). “Vamos atuar com firmeza e combatendo tudo o que combatemos nessa campanha para que se afaste o fantasma da corrupção, dos desmandos, da desorganização que são típicos do governo petista", disse José Serra.

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