domingo, 15 de junho de 2014

Conheça o COT, a tropa de elite da Polícia Federal

Governo investiu 10 milhões de reais para preparar o Comando de Operações Táticas, que só agirá na Copa do Mundo se tudo der errado

Alana Rizzo
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Treinamento do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT)
Treinamento do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT)  - Antonio Milena
Se nesta Copa um único tiro for disparado pelo Comando de Operações Táticas (COT) é sinal de que todas as outras forças de segurança falharam. A tropa de elite da Polícia Federal foi criada em 1987 para combater o terrorismo, mas poderá agir no Mundial em praticamente qualquer situação – mas apenas como último recurso. 
Com uma média de 110 operações por ano, o COT é formado por menos de 100 policiais treinados à exaustão para atuar em situações que vão do desarme de bombas e resgate de reféns até assalto a bancos, prisão de traficantes internacionais e operações de reintegração de terras indígenas (como prova do seu currículo diversificado, o COT registra ainda a solução de três sequestros de aeronaves). 
Relatórios obtidos por VEJA mostram que o governo federal gastou mais de 10 milhões de reais para armar o grupo para o Mundial. Hoje, o COT é a única tropa brasileira a operar com o calibre 338, mais estável e capaz de parar um veículo com um único tiro. Seus policiais estão capacitados para atingir uma bola em campo, por exemplo, posicionados a uma distância de até 1 000 metros, o equivalente a dez campos de futebol no padrão da Fifa.

Durante a preparação para a Copa, o COT considerou o pior cenário: o da ocorrência de atentados terroristas. O treinamento dos policiais incluiu simulações de episódios como os dos ataques a ônibus e estações de metrô em Londres e Madrid e o massacre na escola de Beslan, na Rússia. As técnicas usadas na captura de Osama Bin Laden pelo Seal Team Six da Marinha norte-americana também foram estudadas. Mas a maior preocupação do grupo é com atos simultâneos e coordenados. Ações como essas são impossíveis de prever e a reação policial é determinante na redução de danos, segundo especialistas em segurança.

Espalhados pelas 12 cidades-sede, os policiais do COT estão preparados para atuar em todo território nacional e chegar a qualquer ponto do país em até três horas. Nos últimos seis meses, o grupo realizou missões de reconhecimento em hotéis, aeroportos, portos, estádios e estações de metrô. As equipes esquadrinharam cada centímetro desses locais para armazenar dados como: planta baixa dos edifícios, localização de canos de gás, rotas de fuga e invasão.

Para candidatar-se a um lugar no COT, basta pertencer aos quadros da Polícia Federal e se dispor a passar por um curso de 18 semanas. Nele, os candidatos recebem um número, um uniforme e têm cabeça raspada. São levados a LINs (sigla para “local incerto e não identificado”), onde passam por treinamentos de operações aéreas, anfíbias, ribeirinhas e aprendem técnicas para pilotar e parar um trem, por exemplo. A privação de sono e de alimentação faz parte do treinamento. Mais da metade dos candidatos não chega ao fim do curso. 
by Veja

Sem nenhum falso moralismo, mas pelo aspecto juridico e legal do Brasil, se fosse um brasileiro, se nao estava preso, por atentado ao pudor.???? "Torcedor da Inglaterra não aguenta o calor de Manaus e tira a roupa no estádio"




Inglês ficou nu nas arquibancadas da Arena da Amazônia durante a partida contra a Itália, no sábado

O calor intenso de Manaus provocou um fato bem inusitado na partida entre Inglaterra x Itália, na noite do sábado. Apesar do jogo ser às 19h, os termômetros da cidade marcavam 34ºC, e um inglês nas arquibancadas da Arena Amazônia não se importou em tirar a roupa para se refrescar. No meio da torcida, o torcedor ficou nu e não ligou para os cliques das câmeras dos "expectadores". A imagem circula nas redes sociais. Confira:

Reprodução
Torcedor inglês fica nu na Arena Amazônia por causa do calor

Cadáver de mulher é colocado sentado em sua própria festa de funeral

Uma mulher de Nova Orleans foi colocada para descansar eternamente depois de uma festa onde seu cadáver ficou sentado em uma cadeira como se estivesse tomando cerveja, uísque e fumando um cigarro.

Miriam Burbank, que morreu aos 53 anos de idade, também contou com uma bola de discoteca em sua festa de despedida.
A mulher morreu no dia 1 de junho, e diretores de um estabelecimento funerário perguntaram para duas filhas dela sobre o que a mãe mais gostava. Assim as filhas resolveram realizar um funeral animado, para refletir o que a mãe transmitia: vida plena!
Elas criaram uma festa, onde a mãe ficou sentada como se estivesse fumando cigarros e bebendo cerveja e uísque, além do toque de discoteca.
As unhas do cadáver de Miriam também ganharam pintura do time de futebol que ela torcia, o New Orleans Saints. As filhas disseram que os outros membros da família gostaram da idéia, e pensaram que foi um adeus apropriado para a mulher.
Miriam Burbank foi enterrada depois de sua festa de despedida
Miriam Burbank ganhou festa em seu enterro
Recentemente Georgina Chervony Lloren, uma mulher porto-riquenha de 80 anos de idade, faleceu e compareceu a seu próprio velório. A idosa havia pedido para os familiares a colocarem como uma estátua viva, sentada em uma cadeira, e teve seu desejo atendido na ocasião.
Mãos do cadáver
Mãos do cadáver
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Fonte: DailyMail

Torcedores do Japão recolhendo seu lixo, após o jogo de ontem na arena Pernambuco. Créditos: @cacadefreitas


教育は、この人生のすべてです!!!! :)

Virgem aos 65 anos se casa depois de encontrar amor em abrigo de Mogi

15/06/2014 07h00 - Atualizado em 15/06/2014 07h00

Antes do casamento, casal de idosos namorou por um ano.

Segundo psicólogo, noivo nunca teve relações sexuais.


by G1 

Inácio afirma que amor por Rosária foi à primeira vista, logo que chegou em abrigo de Mogi das Cruzes (Foto: Carolina Paes/G1)Inácio afirma que amor por Rosária foi à primeira vista, logo que chegou em abrigo de Mogi das Cruzes (Foto: Carolina Paes/G1)
A rotina dos recém-casados Maria do Rosário Dias Souza e José Benedito Inácio poderia ser normal se eles não vivessem em um abrigo em Mogi das Cruzes (SP). Com 71 anos, dona Rosária - como gosta de ser chamada - chegou à entidade há três anos. Viúva e muito vaidosa, ela não perde a chance de contar como foi o início do relacionamento. “Eu já vivia aqui quando ele chegou. Ele correu os olhos em mim e eu fechei a cara. Depois começamos a conversar e ele fez o pedido. Ai falei 'sai fora rapaz'. Disse não! Mas depois pensei e aceitei”, lembra.
Estou feliz e já dei bastante beijo na boca. É bom!"
Maria do Rosário Dias Souza
Apesar da timidez do noivo e braveza da noiva, o namoro de um ano no abrigo ficou sério. Em uma semana tudo foi preparado para o casamento. A cerimônia realizada no final de maio foi feita na capela da entidade São Vicente de Paulo e teve direito a tudo: bênção de padre, vestido de noiva, decoração com muitas flores e festa repleta de doces, salgadinhos e bebidas. Como nenhum dos noivos tem família, a cerimônia foi acompanhada por funcionários e idosos, que são moradores do abrigo.
Apesar de ser um senhor de 65 anos, Inácio nunca tinha se relacionado intimamente com uma mulher. “Quando fui casar fiquei nervoso, nunca casei. Quando cheguei aqui nem pensava que isso ia acontecer. Ai quando a vi mudei de ideia. Estou feliz. Gostei dela desde que a vi e ela gostou de mim. Gostei da beleza dela”, diz. “Casei agora pela primeira vez e quero ficar para o resto da vida junto. Um cuidando do outro”, conta Inácio.
Amor entre casal começou há um ano e acabou em casamento em abrigo de Mogi das Cruzes (Foto: Carolina Paes/G1)Amor entre casal começou há um ano e acabou em
casamento em abrigo (Foto: Carolina Paes/G1)
Segundo o psicólogo da casa, Wagner Fujarra, antes da cerimônia o noivo teria lhe contado que nunca teve tempo para pensar em casamento ou em relacionamentos. Ele disse que o motivo foi o trabalho pesado de lavrador e na construção civil. “Ele me abordou e disse que gostaria muito de casar, mas que nunca teve um contato físico com uma mulher, de relação sexual mesmo. Para ele seria uma coisa nova e ele até pediu um apoio perguntando como seria isso. Se seria uma coisa que o deixaria mais animado ou não. Ai expliquei para ele como é todo esse processo da relação sexual e falei do respeito”, diz.
Apesar da idade avançada, Fujarra acredita que o casal ainda tenha condições de ter relações sexuais. “A dona Rosária já vem de um outro casamento. É viúva e talvez possa estar ensinando coisas que ele não está acostumado. Acredito que eles tenham condições físicas sim de ter relações sexuais. Aqui tem alguns idosos com 84 anos bem ativos”, explica.
Rosária casou pela segunda vez aos 71 anos (Foto: Irani Lima/ Arquivo Pessoal)Rosária casou pela segunda vez aos 71 anos
(Foto: Irani Lima/ Arquivo Pessoal)
Quebrando barreiras
Para que tudo desse certo foi preciso ainda quebrar algumas regras na casa, que há 29 anos cuida de idosos em situação de risco. O espaço, que é mantido pela Igreja Católica e tem subvenção da Prefeitura, tem hoje 31 pessoas abrigadas: 18 mulheres e 13 homens.
Para a atual diretora, Irani Lima, o relacionamento entre Rosária e Inácio é um divisor de águas para o espaço. “Até o momento não era permitido relacionamento entre homem e mulher aqui, mesmo sendo um abrigo para os dois sexos. Há alguns meses, qualquer relação aqui era quase que condenada, mas a nova gestão quebrou isso", explica.
A coordenadora conta que a casa foi notando a relação de carinho e preocupação entre o casal de idosos e que isso fez com que todos os funcionários apoiassem o namoro. “Acho que a casa tem que incentivar o afeto e o amor. A gente acredita nesse sentimento. Achamos bonito o cuidado que nasceu entre eles. O amor não tem idade. É para vida inteira. Não é porque envelheceu que deixou de amar. O afeto faz parte da vida da gente do nascer até o morrer”, diz Irani.
Casal divide quarto em abrigo em Mogi das Cruzes; casamento foi no dia 31 de maio (Foto: Carolina Paes/G1)Casal divide quarto em abrigo em Mogi das Cruzes (Foto: Carolina Paes/G1)
O casamento dos idosos foi no religioso e com direito a tudo que se tem em uma tradicional cerimônia:  vestido de noiva, grinalda, bolo, padre, aliança, flores, e até sapato apertado. Os padrinhos foram os diretores e os coordenadores da casa e tudo para festa foi doação. Mesmo assim nada perdeu o valor para Rosária. “O casamento foi maravilhoso. Foi igual um sonho. Foi lindo, lindo, lindo. Tive vestido de noiva lindo, eu nem esperava.”, diz a noiva.
Quem teve papel importante na cerimônia foi o psicólogo, que fez as vezes do “pai” da noiva e entrou com ela na igreja. “ Ela me reconheceu como alguém fundamental para ela e eu senti que vale a pena lutar por eles. Fiquei bem feliz com o convite”.
Noivos ainda ganharam festa no abrigo, em Mogi das Cruzes (Foto: Irani Lima/ Arquivo Pessoal)Noivos ainda ganharam festa no abrigo
(Foto: Irani Lima/ Arquivo Pessoal)
Para Fujarra, psicologicamente e socialmente, esse relacionamento pode mudar a vida do casal ajudando na autoestima de cada um. “Essa relação é importante para que o idoso perceba que ele tem uma função. Muita gente acha que o abrigo é o fim da vida,  aqui você pode viver muito mais que um idoso que vive lá fora. Aqui eles querem lutar pela parte social deles. Entender que sempre há vida e mostrar que ninguém está aqui esperando a morte. Esse casamento fez renascer o respeito, a união e ao amor. O cuidado que um tem com outro é uma coisa bonita de se ver”, ressalta.
Sobre outros possíveis casamentos, a coordenadora afirma que agora existem regras na casa. “Tem que ter um ano de namoro e precisamos perceber que há afeto entre o casal sem brigas. Ai está liberado. Que venham mais casamento!”, conta aos risos Irani.
Vida de casados
Quem casa precisa de um cantinho especial. Para isso, a instituição adaptou um dos quartos com uma cama de casal. Mas como em outros relacionamentos, Rosária e Inácio não escapam de pequenas discussões. Afinal, ela é sempre muito mandona, faladeira e brava. Enquanto que Inácio é um senhor tímido, obediente e sempre carinhoso com a mulher. Ainda assim, Inácio não deixa de beijar a esposa e de dirigir a ela um olhar apaixonado. “Não foi difícil de conquistar não. Eu cuido dela e ela de mim. A vida de casado é melhor que a de solteiro, né?! “, diz.
Inácio ajuda a mulher a andar pelo abrigo, em Mogi das Cruzes (Foto: Carolina Paes/G1)Inácio ajuda a mulher a andar pelo abrigo
(Foto: Carolina Paes/G1)
Pelos corredores da casa um ajuda mesmo o outro. Aliás Rosária é quem tem mais dificuldades. Para se locomover usa um andador. “Ficamos juntos desde a hora que levantamos até a hora de dormir. Casei para ficar junto. Não gosto dessa história de cada um de um lado. Ele tem que ficar onde eu estou e conversar comigo”, afirma sorridente.
Sobre o amor na terceira idade, Rosária ainda revela que disposição não falta. “É diferente do outro casamento. Esse de agora é mais carinhoso e me dá mais atenção. O outro não era assim. Só trabalhava”, conta. “Eu nem pensava em casar de novo. Estou feliz e já dei bastante beijo na boca. É bom!”

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