sábado, 16 de novembro de 2013

Pizzolato foge para a Itália e debocha das autoridades brasileiras

Polícia Federal aguardava apresentação do ex-diretor do Banco do Brasil para este sábado. Em nota, ele afirma que tentara julgamento "justo" na Itália

Cecília Ritto e Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
O delegado Marcelo Nogueira, da PF, recebe o telefonema do advogado Marthius Lobato sobre a fuga de Henrique Pizzolato
O delegado Marcelo Nogueira, da PF, recebe o telefonema do advogado Marthius Lobato sobre a fuga de Henrique Pizzolato (Cecília Ritto-16-11-2013)
Os boatos se confirmaram: Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de prisão por sua participação no esquema do mensalão, deixou clandestinamente o Brasil para se esconder na Itália, fazendo uso de sua dupla cidadania. Desde a tarde de sexta-feira, agentes e delegados da Polícia Federal no Rio são iludidos com a promessa de que o réu se apresentaria neste sábado.
Às 11h45, o delegado de plantão Marcelo Nogueira recebeu do advogado Marthius Lobato um telefonema confirmando que seu cliente estava na Itália, e atestando a veracidade da seguinte nota: "Por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no tratado de extradição Brasil e Itália", escreveu o réu.
Lobato afirmou ao delegado que não sabia da fuga. O ex-diretor do BB teria fugido por terra, passando pela cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, há cerca de 45 dias. O local é um ponto de conexão de rotas do tráfico internacional de drogas e um dos entrepostos de bandidos brasileiros que atuam naquela região.
Extradição - O procedimento, a partir de agora, é a confirmação oficial da presença do réu na Itália. O Ministério da Justiça, então, abrirá um processo de extradição. A Polícia Federal brasileira informará à Interpol que Henrique Pizzolato é um foragido da Justiça, e ele passa a constar na lista de procurados pela instituição. Enquanto estiver na Itália, como é cidadão daquele país, Pizzolato não pode ser detido.
No início da tarde, em um dos endereços do réu, Lobato falou rapidamente sobre o caso. “A nota é do Pizzolato. E ele está fora do Brasil. Eu não tive contato, minha participação no caso terminou com o trânsito em julgado e, a partir de agora, não sou mais o advogado dele”, disse o advogado, que, apesar de não ter mais o ex-diretor do BB como cliente, viajou no sábado de Brasília para o Rio, para cuidar do assunto.
A Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro aguardava, pacientemente, a apresentação do réu. Tecnicamente, ele estaria foragido a partir das 6h deste sábado, mas a promessa de apresentação fez com que os agentes não fizessem novas buscas para cumprir o mandado.
No sábado à tarde, policiais federais fizeram diligências nos dois endereços que constam como residências do réu. Em um deles, na rua Domingos Ferreira, em Copacabana, foram informados de que o apartamento está alugado para uma família há dois meses. No outro, um procurador de Pizzolato informou que ele se apresentaria neste sábado.
Em vez da apresentação, o que a PF recebeu foi uma nota que mistura ataques à Justiça e à imprensa."Mesmo com intensa divulgação pela imprensa alternativa – aqui destaco as diversas edições da revista Retratos do Brasil – e por toda a internet, foi como se não existissem tais documentos, pois ficou evidente que a base de toda a ação penal tem como pilar, ou viga mestra, exatamente o dinheiro da empresa privada Visanet. Fui necessário para que o enredo fizesse sentido. A mentira do “dinheiro público” para condenar... todos. Réus, partido, ideias, ideologia", escreveu o réu.



(Com Estadão Conteúdo)

Corrupto e condenado do Mensalão foge para a Itália e será procurado pela Interpol


A Interpol já disparou o que chamam de "difusão vermelha". Equivale a máxima urgência para localização de foragido da Justiça brasileira
16/11/13, 17:33
Henrique Pizzolato (centro) durante debate de sindicato em São Paulo no final do ano passado
A
Polícia Federal informou à Folha neste sábado (16) que a fuga do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato (foto) aconteceu por Ponta Porã (MS) para a cidade paraguaia Pedro Juan Caballero e, de lá, Assunção.
Como ele estava sem os dois passaportes (apreendidos pelo STF ano passado) pode ter ido à embaixada da Itália em Assunção e obtido segunda via do passaporte italiano. Basta dizer que havia perdido o dele.
Para atravessar esse ponto da fronteira não é necessário se identificar --pode-se inclusive atravessar a pé. Não faltam ruas ligando as duas cidades.
A Interpol já disparou o que chamam de "difusão vermelha". Equivale a máxima urgência para localização de foragido da Justiça brasileira.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por envolvimento no esquema do mensalão. Ele foi o único dos 12 condenados no caso que tiveram prisão decretada que não se entregou.
COBERTURA
Amigo de Pizzolato, Alexandre Teixeira contou que "já há alguns anos ele não tem condições financeiras de manter o apartamento sozinho".
Ele se referia à cobertura que fica no edifício número 46 da Rua Domingos Ferreira, em Copacabana, zona sul do Rio. Pizzolato dividia as despesas da residência com um casal de amigos, pais de uma criança.
Teixeira disse acreditar que Pizzolato deixou o Rio de Janeiro há cerca de 45 dias, mesmo período citado por funcionários do condomínio da Domingos Ferreira.
Duas vizinhas, que pediram anonimato, afirmaram que há cerca de três meses não veem Henrique no edifício.
Muitos vizinhos de Pizzolato se mostravam surpresos ou incomodados com o cerco da imprensa na entrada do prédio.
Em dia de sol forte e praia lotada na orla de Copacabana, banhistas que passavam em frente ao prédio perguntavam a jornalistas se algum mensaleiro ali morava, e se já havia sido preso.
Alguns transeuntes confundiram o advogado Marthius Lobato com o réu no mensalão e o xingaram.

Fonte: JL/Uol

"Fernandinho Beira-Mar começa a estudar teologia em presídio federal". Se naturalmente já foi um líder, imaginem o mundo, com ele formado em oratória. by Deise

Considerado um dos maiores traficantes do país, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, começou a cursar a faculdade de teologia no presídio federal de Catanduvas (PR), onde cumpre pena atualmente.









Aprovado no vestibular da FTBP (Faculdade Teológica Batista do Paraná), Beira-Mar realizará o
curso à distância, por meio de apostilas. A primeira já foi entregue.

A faculdade prevê, ao todo, 3.180 horas de aulas com temas relacionados à sociologia, filosofia, história, teologia, sociopolítica, metodologia, entre outros.

Todas as provas serão acompanhadas por um professor da instituição que será escolhido por sorteio.

O traficante demonstrou interesse em estudar teologia durante um culto evangélico ministrado pelo capelão Luiz Magalhães, pastor da Igreja Batista do Bacacheri, de Curitiba.

De acordo o professor Jaziel Guerreiro Martins, diretor da faculdade, Beira-Mar começou a questionar o capelão sobre questões relacionadas à fé e disse que gostaria de conhecer "mais a fundo" a religião.

Fernandinho Beira-Mar

















Fernandinho Beira-Mar durante seu julgamento no Rio de Janeiro; ele foi condenado a 80 anos de prisão

Como já havia um detento cursando teologia dentro do presídio, o capelão sugeriu que se inscrevesse no vestibular.No final de fevereiro, um professor aplicou as provas dentro da cela. Aprovado, o traficante foi matriculado no curso com a chancela da Justiça.

A mensalidade, no valor de R$ 242,00, será paga pela Igreja Batista do Bacacheri, que decidiu doar uma bolsa de estudo ao traficante

A igreja costuma custear mensalidades de seus que não têm condições financeiras para pagá-las.

Na semana passada, durante julgamento no Rio de Janeiro que o condenou a mais 80 anos de prisão por ordenar assassinatos, Beira-Mar revelou que estava cursando teologia, admitiu alguns crimes, disse que sofria muito e queria pagar o que deve à Justiça.

Para o diretor da FTBP, a declaração de Beira-Mar sugere que há um "mover de Deus" em sua vida. "Existe algo dentro dele que o está levando para mais perto de Deus", afirmou.

Segundo Martins, é "quase impossível", alguém como Beira-Mar declarar que pretende pagar pelos crimes se não estiver motivado por uma mudança, mas disse que ele deve cumprir a pena imposta pela Justiça.

O Ministério da Justiça informou que todos os presos têm direito à educação conforme prevê a Constituição Federal e a Lei de Execuções Penais.

Além de Beira-Mar, outro preso que cumpre pena em Catanduvas faz o curso superior à distância e dez cursam o Ensino Médio.

Atualmente, 116 presos de diferentes partes do país estão recolhidos no presídio do Paraná, primeira unidade prisional federal, inaugurada em 2006. by Folha de São Paulo

by Folha de São Paulo

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Unicórnio asiático volta a aparecer

14.11.13

por
Giovanni Tonussi 
unicornio.jpg

No Vietnã, a WWF conseguiu registrar imagens do unicórnio asiático depois de dez anos sem notícias dessa espécie.
Você não está num livro de contos-de-fadas, essa é apenas uma maneira popular de se referir ao Saola, um animal que se parece com um antílope e tem dois chifres paralelos. Ele recebeu o apelido por ser uma das espécies mais ariscas na natureza.
E é aí que mora a boa notícia. A última imagem do animal já completou dez anos, e ele foi identificado pela primeira vez apenas em 1992. A espécie corre um grave risco de extinção e a estimativa é que existam apenas seis indivíduos vivendo de maneira selvagem na natureza atualmente.
A área onde o mamífero foi avistado é monitorada pela WWF por conta da forte presença de caçadores. O programa já retirou em torno de 30 mil armadilhas da região desde 2010, e uma das câmeras sensíveis a movimentos capturou um Saola na floresta, o que indica um progresso na campanha contra a caça tanto dessa quanto de diversas outras espécies.

by Estadão

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 by Folha de São Paulo


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