terça-feira, 9 de julho de 2013

5 misteriosos objetos antigos



Esferas metálicas da África do Sul

Esferas metálicas da África do Sul
Várias esferas como essa foram encontradas décadas atrás em uma mina na África do Sul. Algumas delas são feitas de metal, enquanto outras são de alguma substância esponjosa. Todas possuem o mesmo formato e marcações que indicam o equador e linhas paralelas a elas.
Não se sabe como as esferas foram feitas. Uma datação realizada pelos cientistas revelou que as esferas foram formadas há 2.8 bilhões de anos, algo notável, uma vez que não havia (até onde se sabe) nenhum ser inteligente vivendo na Terra nessa época.

Mecanismo de Anticítera – o computador de 2.000 anos

Mecanismo de Anticítera
No começo do século passado, pesquisadores descobriram um mecanismo de bronze no mar, próximo à ilha grega de Anticítera. Inicialmente, acreditava-se que o objeto era um astrolábio, um equipamento utilizado por astrônomos no século I.
Todavia, uma análise mais aprofundada revelou um complexo sistema de engrenagens, algo que só surgiu por volta de 1575. A datação realizada no mecanismo de Anticítera constatou que o objeto possuía pelo menos 2.000 anos de idade.
Entre as funções do computador analógico estavam calcular a órbita da Lua, do Sol e de outros astros do sistema solar, além de prever os eclipses solares e indicar o ciclo de 4 anos dos Jogos Olímpicos.

O artefato de Coso

O artefato de Coso
Em 1961, três pessoas descobriram um geodo fossilizado – uma formação mineral que poderia ser vendida por um bom preço. Em casa, o grupo decidiu abrir a pedra, e descobriram algo bastante inusitado.
Havia ali uma espécie de vela de ignição datada de 1920. Contudo, para a peça estar localizada dentro do geodo, seriam necessários pelo menos 500 mil anos.

Esferas de pedra da Costa Rica

Esferas de pedra da Costa Rica
Centenas dessas esferas perfeitamente perfeitas foram descobertas na década de 1930 na Costa Rica. Provavelmente foram moldadas pelos índios nativos da região. As mais pesadas pesam até 16 toneladas.
Não se sabe como as esferas foram moldadas ou transportadas. Acredita-se que elas tinham algum fim astronômico ou serviam de base para algum calendário.

Antigos metais

Antigos metais
No final do século passado, mineradores russos descobriram uma grande quantidade de objetos metálicos manufaturados, como os vistos acima.
De início, nada demais, afinal de contas você pode encontrar molas em quase qualquer lugar. No entanto, uma datação realizada pelos cientistas revelou que os metais possuem aproximadamente 100 mil anos de idade – muito antes das primeiras sociedades conhecidas trabalharem com metal.
Não se sabe, no entanto, quem teria moldado esses objetos.


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Presidente da Câmara cancela aluguel de carros por R$ 222 mil após repercussão

09/07/2013 - 18h37

FILIPE COUTINHO

DE BRASÍLIA
Atualizado às 20h16.
A Câmara dos Deputados abriu licitação de R$ 222 mil para alugar dois carros, do tipo utilitário esportivo, para ficarem à disposição do presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB) no Rio Grande do Norte, Estado do deputado.

O edital foi lançado no dia 1º de julho e o pregão eletrônico seria realizado no dia 15. Mas, com a repercussão do caso na internet nesta terça (9), Alves cancelou a licitação.
O custo estimado seria de R$ 222 mil, referente ao aluguel, por um ano, dos dois veículos de luxo. Um deles, blindado, seria responsável pela condução de Henrique Eduardo Alves. A modalidade do aluguel é pregão eletrônico e ganharia a empresa que oferecesse o menor preço.

Segundo o edital, "a locação dos veículos tem por objetivo efetuar a escolta e o transporte rodoviário seguro do presidente da Câmara dos Deputados no estado do Rio Grande do Norte".

O contrato previa ainda que a locadora garantisse que, em caso de quebra ou manutenção do carro, outro estivesse disponível em até duas horas para o presidente da Câmara, quando ele estivesse a menos de 100km de Natal.

Os dois veículos tinham a mesma descrição, apenas com a diferença de um deles ser blindado. O carro deveria ter o ano de fabricação 2012 ou superior, tração 4 x 4; motor de seis cilindros e potência mínima de 275 cavalos. Havia ainda requisitos de segurança como freio ABS, distribuição eletrônica de frenagem e airbags frontais e laterais, além, claro, de direção hidráulica e ar condicionado.

O secretário-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, chegou a dizer que o aluguel dos carros é mais barato e transparente. Antes, a Câmara alugava carros a cada vez que o presidente ia a Natal _ ou então o deputado usava seu carro pessoal.

Sampaio explicou que o aluguel de carros a cada viagem continuaria a ser feito em cidades que o presidente visita esporadicamente. Como Henrique Eduardo Alves vai com frequência a Natal, o custo justificaria o aluguel permanente, disse Sampaio.

"Seja em outra cidade ou no Estado de origem, ele é presidente da Câmara. Antes a segurança alugava um carro avulso, o custo era maior. Assim é mais barato e transparente. O valor é esse porque são dois carros e a segurança tem que ter um carro compatível. Essa recomendação é técnica, da Polícia Legislativa", afirmou Sampaio.

by Folha de São Paulo

33 anos sem Vinícius de Moraes





Por Juçara Menezes

Há 33 anos, num 9 de julho, morria o poeta Vinícius de Moraes. O poetinha – apelido dado por Tom Jobim – era um boêmio, fumante, amante dos bons uísques e das mulheres. Casou-se nove vezes. Apesar disso, teve tempo de criar obra literária, musical e teatral. Foi parceiro de toda uma geração de grandes músicos brasileiros como o citado Tom, além de Chico Buarque, Toquinho, Baden Powell, Carlos Lyra, Edu Lobo e João Gilberto, dentre outros.

Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes nasceu em 1913 no Rio de Janeiro, na Gávea, filho de um funcionário da prefeitura e de uma dona de casa que era também pianista amadora. Em 1930, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, hoje integrada à UERJ. Na chamada “Faculdade do Catete”, conheceu o romancista Otavio Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinícius de Moraes graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933, aos 20 anos. Após um período na Inglaterra, fez concurso para o Ministério das Relações Exteriores. Na primeira vez foi reprovado, mas na segunda tentativa acabou aprovado, sendo enviado para Los Angeles como vice-cônsul.



Depois, Vinícius de Moraes atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda. A carreira de diplomata fui subitamente interrompida pelo AI-5, através de uma aposentadoria compulsória. O motivo alegado foi a boemia. Em entrevista, o presidente João Figueiredo explicou as causas da demissão: “O Vinícius diz que muita gente do Itamaraty foi cassada por motivos políticos, por corrupção ou por pederastia. É verdade. Mas no caso dele foi vagabundagem mesmo. Eu era o chefe do Serviço Nacional de Informações, o SNI, e recebíamos constantemente informes de que ele, servindo no consulado brasileiro de Montevidéu e ganhando 6 000 dólares por mês, não aparecia por lá havia três meses. Consultamos o Ministério das Relações Exteriores, que nos confirmou a acusação. Checamos e verificamos que ele não saía dos botequins do Rio de Janeiro, tocando violão, se apresentando por aí, com copo de uísque na mão. Nem pestanejamos. Mandamos brasa.”

Hoje, ninguém se incomoda com seu mau comportamento funcional. Afinal, o ganho cultural foi muito mais importante.

Vinícius de Moraes é conhecido pelo grande público muito mais por sua música e por seu trabalho como letrista do que por sua obra literária. Porém, estes estão de tal forma interligados com a vida do autor que certamente não é muito inteligente separá-los. Nos anos 40, Vinícius era um poeta lírico de linguagem simples que muitas vezes enveredava pelo social. Os poemas desta época certamente não lhe garantiriam nenhuma “imortalidade”e ele era mais conhecido por sua atuação como jornalista e crítico de cinema.



O manuscrito de “Soneto da Separação”

Só em 1953 o poeta começou a abrir espaço para o letrista e músico. Naquele ano, Aracy de Almeida gravou “Quando Tu Passas Por Mim”, primeiro samba de sua autoria. Escrito com Antônio Maria, o samba marcava, na vida pessoal do poeta, mais um fim de casamento. No ano seguinte, Aracy de Almeida voltou a gravar outra música com letra de Vinícius.

Em 1954, foi publicada sua coletânea Antologia Poética, ao mesmo tempo em que finalizava sua peça teatral Orfeu da Conceição, premiada no concurso associado ao IV Centenário de São Paulo, cidade por ele apelidada de “o túmulo do samba”. Dois anos depois, quando andava atrás de alguém para musicar a peça, um amigo indicou-lhe um jovem pianista e arranjador chamado Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, de 29 anos. O encontro entre Vinícius e Tom, entre Tom e Vinícius, deveria ser saudado com fanfarras não fosse a bossa nova tão avessa a estas barulheiras. Ali nascia uma das mais fecundas parcerias da música brasileira, uma que a marcaria definitivamente. Os dois compuseram a trilha sonora para Orfeu e seguiram compondo uma vertiginosa sucessão de clássicos que acabaram na criação da bossa nova juntamente com João Gilberto. Se Todos Fossem Iguais A Você, Eu e Você, A Felicidade, Chega de Saudade, Eu sei que vou te amar, Garota de Ipanema, Insensatez, entre outras belas canções canônicas.

A pedra fundamental da bossa nova veio com o LP Canção do Amor Demais, gravado por Elizeth Cardoso. Além da faixa-título, o LP trazia ainda com outras músicas da parceria, como Luciana, Estrada Branca, Outra Vez e a indiscutível Chega de Saudade, em interpretações vocais intimistas, bastante estranhas ao comum da época — o da voz empostada e do berro. No ano seguinte, era lançado o LP João Gilberto que trazia como música de abertura a mesma Chega de saudade gravada por Elizeth e abria definitivamente o período da bossa nova. Aliás, é importante dizer que a famosa batida do violão de João Gilberto já se fazia presente no disco de Elizeth.



Tom e Vinícius

Mas Vinícius ainda teria outras participações fundamentais na história da MPB. Em 1965, o “I Festival Nacional de Música Popular Brasileira” (da extinta TV Excelsior) consagrou Arrastão (composta em parceria com Edu Lobo) como vencedora. O segundo lugar foi a Valsa do Amor que Não Vem , do mesmo Vinícius com Baden Powell, defendida por Elizeth Cardoso.

Em 1966, uma nova parceria com Baden Powell gerou “Os Afro-Sambas”, uma brilhante coleção de canções de influência africana que recebeu sua maior homenagem há poucos anos, com a regravação feita por Mônica Salmaso e Paulo Bellinati. No mesmo ano, lançou o livro de crônicas Para uma menina com uma flor.

Entre um parceiro e outro, eram criadas uma série de obras-primas da MPB. Samba da Bênção, com Baden; Marcha da Quarta-feira de Cinzas, com Carlos Lyra; Valsinha e Gente Humilde, com Chico Buarque; a lista é imensa.



Toquinho e Vinícius

Depois de 1970, foi a vez de encetar outra longa parceria, talvez a mais duradoura e prolífica delas, aquela com o violonista e compositor Toquinho. Formavam uma dupla bem diferente em qualidade das atuais. Também era diversos na postura: Toquinho empunhava um violão e Vinícius um copo de uísque. O primeiro LP já trazia Na Tonga da Mironga do Kabuletê, Testamento, Tarde em Itapoã, Morena Flor e A Rosa Desfolhada. Em 1972, eles lançaram o álbum São Demais os Perigos Dessa Vida, contendo — além da faixa-título — grandes canções como Cotidiano nº 2, Para Viver Um Grande Amor e Regra três.

Em 1979, participou de leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), a convite do líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Voltando de viagem à Europa, sofreu um derrame cerebral no avião. Perderam-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

No dia 17 de abril de 1980, é operado para a instalação de um dreno cerebral. Morre na manhã de 9 de julho, de edema pulmonar, em sua casa na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher.



O poetinha em 1977

A poesia de Vinícius, seja na música ou nos livros de poesia, transpira paixão. Paixão pela mulher, paixão pelo divino, paixão pelo prazer transitório e pela dignidade humana. Outra palavra fundamental de seu léxico é a busca. Busca da religião que logrou encontrar na África, busca das inumeráveis musas — mulheres reais ou inventadas — e a busca do perdão para tantas infidelidades. Poeta entre o viril e o terno, entre o metafísico e o carnal, fez de sua poesia um local de encontros e de despedidas. Morreu como uma reeencarnação de Dioniso. Era o rei das festas, o mais saudado, o poeta do fumo, das religioões afro-brasileiras num tempo em que isso era quase escandaloso, da irresponsabilidade, da insânia e, sobretudo, da intoxicação — através do amado uísque — que une o bebedor com a deidade. E, para nossa alegria, ainda deixou-nos uma grande obra que, se não chega a ser a de um Drummond, a de um João Cabral, a de um Murilo ou a de uma Cecília, chegou mais facilmente ao coração do povo através da música.

Postado por Elton Tavares às 10:40

Alô, Forças Armadas! Aviões venezuelanos despejam centenas de guerrilheiros no Brasil?


Os supostos médicos cubanos foram substituídos? 
da redação OEB 


Enquanto aqueles que anseiam
preservar e conservar a democracia
 festejam o "cancelamento" da vinda de
 6.000 médicos guerrilheiros cubanos,
 algo muito estranho acontece.

Aviões venezuelanos descarregam centenas
 de guerrilheiros em Mato Grosso do Sul?
 Estes se espalham pelo Brasil, numa visível
operação nada lícita, sobretudo pela
conivência  governamental e, obviamente,
 para operações  de tomada de poder, já que
 o povo provou nas  ruas que não querem mais os atuais governantes, com destaque para Dilma e seu chefe
 Lula.

Apelamos para a inteligência das Forças Armadas e autoridades que têm a obrigação,
 prevista na Carta Magna, de proteger e evitar tal invasão não noticiada.

Onde estão nossas Forças Armadas nesta hora?

Estão aprovando deliberadamente?

Estão cientes e concordando com o que vai contra a vontade popular, que é a manutenção da democracia
e expulsão do comunismo?


ONDE ESTÃO AQUELES QUE TÊM 
OBRIGAÇÃO DE NOS PROTEGER?

Acreditamos ser motivo de IMPEACHMENT por contrariar a vontade popular, ameaçando o regime Republicano

 e nossa soberania, caso seja o que todos estão concluindo ser.
O Brasil precisa de uma explicação sobre isso, para que não cause uma verdadeira confusão. 

Segue, na íntegra, material publicado em forma de post no Facebook:


Ao fazer conexão no aeroporto de Campo Grande por
volta das 20 horas , me deparei com esse mostrengo
 da força aérea Venezuela em pleno aeroporto brasileiro
descarregando muita bagagem, até ai tudo bem, entrei
no saguão pra pegar o voo pra SP e me deparo com
 mais de 200 venezuelanos com caras de terrorista
acompanhados de uns 6 soldados fardados, não tive
como tirar foto deles pois estes estavam espalhados por
 todos os locais em separado , alguns com camisas
 vermelhas escrito CUMUNISMO, VIVA CHÊ e outras
 coisitas más. Muito bem , o que me causou estranheza
é que vários entraram no voo pra SP em separado e 
como que disfarçando que não se conheciam , entretanto
 os que se encontravam em um canto com caras de
chefes lá ficaram, continuo na outra foto.


Pois bem , de repente de minha janela observo estes
 que aparentavam mais alta patente e maldade saindo
 por uma porta especial , e se dirigindo pra o seu avião
 venezuelano , achei muito estranho e uma aeromoça 
me disse que outros mais haviam partido em outro voo
 pra local desconhecido . A pergunta que não quer calar
 é a seguinte: Porque vários venezuelanos a paisana 
estariam chegando no Brasil em um avião militar e
 partindo em separado em voos domésticos , o que um
 avião militar venezuelano estaria fazendo em território 
nacional na calada da noite e com nitidamente militantes 
e ou guerrilheiros ? Com todo o respeito , tem merda
 nisso que vi e eu não to brincando nem exagerando ,
 todos eles não abriram a boca no saguão e nem dentro
                                                                                    do avião.



Essa foi a ultima foto , eles chegando no avião cargueiro ,

 agora pra onde foram eles e pra onde foram os outros
 nos voos domésticos e por quê?
__________________________

Omitimos a autoria do post, porém, ele está "rodando" o
FB, o que deixa intrigado qualquer comunidade de amigos, 
grupos e, acima de tudo, cidadãos que querem um Brasil 
livre, com ORDEM  e PROGRESSO.
O Brasileiro não aceita a cubanização do País, nem a
 miséria, desabastecimento, falta de liberdade, falência 
da economia, marginalidade, prostituição e atraso, como
ocorre em todos os países onde foi implantado a ditadura
                                                                                   totalitarista comunista.






segunda-feira, 8 de julho de 2013

Curto-circuito provocou incêndio no Mercado Público, diz perícia.

lico / Fotos / A
 08/07/2013 17h27 - Atualizado em 08/07/2013 17h41


Perito Rodrigo Ebert afirmou que fogo começou em um restaurante.
Delegado responsável pelo caso descartou incêndio criminoso no prédio.

Do G1 RS

HISTÓRIABombeiros combatem incêndio no Mercado Público de Porto Alegre (Foto: Maurício Gonçalves/RBS TV)Bombeiros combatem incêndio no Mercado Público
(Foto: Maurício Gonçalves/RBS TV)
O incêndio que atingiu o segundo andar do Mercado Público no último sábado (6), em Porto Alegre, foi provocado por um curto-circuito, iniciado em instalações elétricas de um restaurante, entre o forro e o telhado da banca 46. A conclusão preliminar é do Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul. "Tivemos um arco voltaico de grandes proporções que chegou a estar acima da fiação elétrica do local. Isso ajudou muito na propagação do fogo. Houve uma sequência de curtos”, disse o perito Rodrigo Ebert, chefe da equipe que trabalha no prédio.
Ainda conforme o perito, somente uma análise mais aprofundada definirá o que realmente aconteceu e se há outro fator que tenha influenciado na propagação das chamas. De acordo com a análise preliminar do IGP, cerca de 20 lojas foram atingidas no segundo pavimento do Mercado Público, que segue isolado para o trabalho da perícia. O laudo deve ser concluído em 30 dias.
O delegado Hilton Muller, responsável pela investigação, descartou que o incêndio tenha sido criminoso. “Não houve incêndio criminoso. Isso é um dado importante. Não foi um ato de vandalismo, como chegou a ser cogitado. O que houve foi um incêndio culposo. Depois vamos definir quem foi o culpado por isso”, ressaltou. Segundo Muller, o proprietário e o gerente da banca onde o fogo começou já foram ouvidos. “Todos os extintores eram novos, as mangueiras estavam funcionando”, afirmou o delegado, isentando de culpa a administração do Mercado Público.
O incêndio
O fogo começou por volta das 20h30 e os bombeiros conseguiram controlar o incêndio às 22h30. Depois, trabalharam no rescaldo. Não houve registro de feridos. Quem estava no prédio conseguiu sair. A prefeitura afirma que todos os equipamentos de proteção contra incêndio do prédio estavam em dia, sendo 57 extintores que foram revisados há 15 dias e 10 mangueiras substituídas por novas. No entanto, como os profissionais que estavam no Mercado precisaram sair rapidamente, não puderam usar os extintores e mangueiras.
Segundo moradores da cidade, hidrantes falharam e faltou água para apagar o fogo. A população que se aglomerava em volta do prédio gritou revoltada "água, água" e vaiou os bombeiros. O prefeito garante que não houve falhas. "O que eu posso dizer é do enorme esforço dos profissionais", disse.
História do Mercado Público
Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre, o Mercado Público foi inaugurado em 1869 para abrigar o comércio de abastecimento da cidade. Tombado como um Bem Cultural, passou entre 1990 e 1997 por um processo de restauração, agregando mais qualidade a sua estrutura e recuperando a concepção arquitetônica original. Com as obras, o Mercado também ampliou o seu número de estabelecimentos comerciais. Além de oferecer bons produtos, procurando praticar uma boa política de preços, o Mercado Público também atua como espaço para manifestações culturais e comunitárias, proporcionando mais qualidade de vida a população.

DADOS

  • Inauguração: 03.10.1869
  • Projeto: Eng. Frederico Heydtmann, realizado em 1861
  • Estilo arquitetônico original: neoclássico
  • Estilo arquitetônico atual: eclético (após diversas reformas)
  • Possui a forma de um quadrilátero e foi inaugurado somente com 1 pavimento e 4 torreões (nas esquinas).
  • Adaptando-se ao crescimento da cidade e suas demandas, sofreu várias alterações, dentre as quais a construção, na sua parte interna, de chalés em madeira.
  • Em 1912 foi construído o 2º pavimento para abrigar escritórios comerciais e industriais e repartições públicas.
O Mercado Público passou por incontáveis mutações arquitetônicas e sobreviveu a diversas enchentes, incêndios e ameaças de demolição:
  • Enchente: 1941;
  • Incêndios: 1912 (que destruiu os chalés internos), 1976 e 1979;
  • Foi ameaçado, na Administração Telmo Thompson Flores, de ser demolido para construção de uma avenida.
Em 12 de dezembro de 1979, o Mercado Público foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre (Lei 4.317/77).
Em 1990, a Administração Popular organizou uma equipe multidisciplinar de técnicos para desenvolver o Projeto de Restauração,  no qual ficavam claros os seguintes objetivos:
  • Resgate da qualidade estética da edificação;
  • Otimização de seu potencial de abastecimento;
  • Valorização dos espaços de sociabilidade.
A reforma recuperou a percepção visual das arcadas, resgatou as circulações internas, criou novos espaços de convivência e implantou redes de infra-estrutura compatíveis com o funcionamento do Mercado. Foi construída uma nova cobertura que possibilitou a integração entre o térreo e o 2º Pavimento.
No 2º pavimento, onde antes existiam escritórios e repartições públicas, atualmente está sendo ocupado com diversos estabelecimentos como: restaurantes, lancherias, etc., através de concorrências públicas.
O Mercado, através da restauração, foi dotado de moderna infra-estrutura, qualificando seu espaço interno e externo, como duas escadas rolantes, 2 elevadores, 4 baterias sanitárias para o público, um Memorial, dentre outras melhorias. Também possui sistema de gás encanado, cujo produto é fornecido por uma central de gás externa ao prédio, que lhe confere maior segurança, além de vestiários e refeitório, para permissionários e seus funcionários, 4 câmaras frias (uma para lixo e 3 para produtos perecíveis) e um sistema de refrigeração já concluídos.
O custo da reforma ficou, na época, em R$ 9 milhões, sendo, 88% do orçamento da PMPA, e os demais 12% pelo FUNMERCADO e doações diversas. OFUNMERCADO (Fundo Municipal do Mercado Público) foi criado em 1987, através da Lei 5994/87. É formado com a receita arrecadada das permissões de uso, tendo a finalidade de custear a restauração, reforma, manutenção e animação do prédio.
Equipe responsável pela restauração do Mercado:

COORDENAÇÃO TÉCNICA GERAL

Arquiteto Octacílio Rosa Ribeiro (1991 a 1994)
Arquiteto Teófilo Meditsch (1994 a 1997)
Arquiteta Vera Maria Becker (1991 a 1997)


PROJETO ARQUITETÔNICO DE RESTAURAÇÃO

Arquiteta Doris Oliveira
Arquiteto Evaldo Schumacher
Arquiteto Octacílio Rosa Ribeiro
Arquiteto Teófilo Meditsch
Arquiteta Vera Maria Becker

PREMIAÇÃO
Em novembro de 1997, o “Instituto de Arquitetos do Brasil” e a “Fundação Bienal de São Paulo” conferiram aos autores do projeto, arquitetos Doris Maria de Oliveira, Evaldo Schumacher, Octacílio Rosa Ribeiro, Teófilo Meditsch e Vera Maria Becker  o Prêmio 3ª Bienal Internacional de Arquitetura, pelo trabalho “Mercado Público de Porto Alegre / RS”, categoria Patrimônio Histórico.

PERÍODO DE EXECUÇÃO DA RESTAURAÇÃO
Trabalhos iniciados em 1990 e desenvolvidos ao longo das Administrações dos Prefeitos Olívio Dutra, Tarso Genro e Raul Pont.

REINAUGURAÇÃO

A reinauguração ocorreu no dia 19 de março de 1997.


O Mercado Público no Século XIX, ainda somente com 1 piso.
Em primeiro plano, as docas do porto.


O Mercado em 1909, já com o segundo pavimento.


Um incêndio destrói toda a parte interna do Mercado em 1912.


Mercado Público - 1925


Em 1941, uma enchente assola a cidade de Porto Alegre.
Na foto, ao fundo, o Mercado Público tomado pelas águas.

O centro de Porto Alegre na década de 50.
Em destaque, o Mercado Público.


Década de 70.


Curiosidades

Você sabia...
  • que cerca de 150 mil pessoas circulam todos os dias pelo local e, que, na semana da Feira do Peixe e na semana que antecede o Natal, passa de 250 mil pessoas?

  • que no Mercado Público são utilizadas 380 lâmpadas para sua iluminação, fora ailuminação de cada loja ou banca?
    • que os primeiros trabalhadores do Mercado Público chegam por volta das 5h da manhã?
    • que as duas grandes padarias do Mercado funcionam 24h por dia?


    • que o Mercado, após a reforma que finalizou em 1997, passou a contar com 2 escadas rolantes e 2 elevadores, para facilitar a circulação pelo seu interior?
    • que o Mercado foi a primeira construção em alvenaria a ocupar um quarteirão inteiro em Porto Alegre?
    • que o Mercado possui uma central de refrigeração e uma central de gás localizados fora de seu prédio, na Praça Revolução Farroupilha?
    • que o portão central do Mercado, no Largo Glênio Peres, possui uma placa mostrando a altura das águas durante a enchente de 1941, que alagou Porto Alegre?
    • que o Mercado Público é referência para as religiões afro-umbandistas, por possuir, enterrado no seu centro, o Bará do Mercado?
    • que acontece no Mercado o projeto Vozes do Mercado, uma teatralização na visita guiada por atores às bancas e caminhos do Mercado Público? O espetáculo é gratuito com duração de 50 minutos ... (Leia mais)






    • que o Telecentro do Mercado Público é o mais movimentado da cidade?

      Com um público visitante diário de 400 pessoas, a unidade do Mercado Público lidera em número de freqüência a rede dos telecentros. Funciona como ferramenta para a geração de renda e empregos. A maioria dos usuários utiliza a rede com 12 computadores em busca de uma colocação no mercado de trabalho. Eles pesquisam sites de empresas de recursos humanos, procuram opções de trabalho e produzem currículos.

    • que o músico Neto Fagundes escreveu uma música para o Mercado?
                Eis a letra:

    No Mercado Público a gente come,
    ou leva alguma coisa para comer
    vela de acender para qualquer santo
    manto e guarda-chuva se chover.

    No Mercado Público tem bilhete,
    salada com sorvete na Banca 40,
    pente, flor, tabaco, sal, corrente,
    é o espaço democrático no coração da gente.

    Mercado Público,
    o mercado é público pode entrar,
    nosso mercado tem até trilho,
    é pena que o bonde não passa mais lá.




    Fotos: Gilberto Simon / Divulgação

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