sábado, 22 de junho de 2013

Enquanto se discute a PEC 37, que não altera em nada a vida da gente, estão tramando. Como eu ja disse,a PEC 37 é o boide piranha. Para que enquando os tolos ladram, a caravana petista passa tranquilamente, rumo à uma Ditadura de Esquerda. by Deise

06/06/2013 - 17h05 Comissões - Regulamentação Constitucional - Atualizado em 06/06/2013 - 17h20

Comissão aprova regulamentação para eleição indireta em caso de vacância do cargo de presidente da República


A Comissão Mista de Consolidação de Leis e Dispositivos Constitucionais aprovou nesta quinta-feira (6) proposta que disciplina o artigo 81 da Constituição, que trata da eleição indireta para cargos de presidente e vice-presidente da República, em caso de vacância nos últimos dois anos do período presidencial.
O projeto de lei foi originalmente sugerido pelo senador Pedro Taques (PDT-MT), sub-relator para dispositivos constitucionais pendentes de regulamentação, e passou por alterações antes de ser aprovado. Em 15 artigos, a proposta detalha a forma de convocação da eleição indireta, o registro das candidaturas, os prazos para recursos, a proclamação do resultado e posse dos eleitos e as exceções possíveis para a situação.
Pelo texto, a eleição indireta deve ser convocada pelo Congresso Nacional em até 48 horas da abertura das vagas. As candidaturas devem ser registradas até dez dias após a convocação da eleição e a votação ocorrerá em sessão unicameral, com voto ostensivo e aberto de deputados e senadores. A direção dos trabalhos ficará a cargo da Mesa do Congresso Nacional.
Será eleita a chapa de presidente e vice que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, será feita nova eleição imediatamente após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
O projeto determina ainda que o resultado da apuração será proclamado em sessão solene até 48 horas depois de apurado. Nesta mesma sessão os eleitos serão empossados.
O relator da comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR), incluiu mais uma parágrafo no texto, estabelecendo que, caso a vacância ocorra a menos de 30 dias do término do mandato, será cumprido o artigo 80 da Constituição, que atribui a ocupação dos cargos, sucessivamente, ao presidente da Câmara dos Deputados, ao do Senado Federal e ao do Supremo Tribunal Federal.
Durante a reunião da comissão, a pedido do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), deputados e senadores discutiram ainda melhorias no texto de forma a deixá-lo mais claro e em sintonia com os preceitos constitucionais.
- O trabalho do senador Pedro Taques foi extremamente competente, profissional, construtivo e detalhado, e com essas pequenas correções e parágrafos podemos evoluir para aprovação da proposta – afirmou Jucá.
O presidente da comissão, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), comemorou a primeira aprovação do colegiado, instalada no início de abril.
- Esse artigo da Constituição que trata da vacância do presidente e do vice-presidente da República não estava regulamentado. Existia um vazio na legislação brasileira. Agora será regulamentada a eleição indireta para escolha do presidente e as condições para realização desta eleição – disse o deputado.
Vaccarezza explicou que a proposta será agora encaminhada ao presidente do Senado, que preside a Mesa do Congresso Nacional, que a enviará para apreciação do Plenário da Câmara dos Deputados. Na mesma reunião, a comissão aprovou também a regulamentação da emenda que trata do trabalho doméstico.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

"Debaixo dágua ficaria para sempre, ficaria contente, longe de toda gente, para sempre no fundo do mar. Mas tinha que respirar..."























Debaixo D'agua

                            Arnaldo Antunes


Debaixo dágua tudo era mais bonito
mais azul mais colorido
só faltava respirar

Mas tinha que respirar

Debaixo dágua se formando como um feto
sereno confortável amado completo 
sem chão sem teto sem contato com o ar

Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Debaixo dágua por encanto sem sorriso e sem pranto
sem lamento e sem saber o quanto
esse momento poderia durar

Mas tinha que respirar

Debaixo dágua ficaria para sempre ficaria contente
longe de toda gente para sempre
no fundo do mar

Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia

Debaixo dágua protegido salvo fora de perigo
aliviado sem perdão e sem pecado
sem fome sem frio sem medo sem vontade de voltar

Mas tinha que respirar

Debaixo dágua tudo era mais bonito
mais azul mais colorido
só faltava respirar

Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia

Professor salva policial: factóide que circula nas redes sociais não passa de uma mentira

publicado em 27 de março de 2010 às 20:48


por Conceição Lemes

A foto do manifestante carregando a policial ferida (foi como a Agência Estado a legendou) ganhou os portais, sites e blogs de todo o país, emocionando muita gente, eu inclusive. Hoje à  tarde a Polícia Militar do governo do Estado de São Paulo informou que a soldado chama-se Erika Cristina Moraes de Souza Canavezi. Já o professor é, na verdade, um policial militar à paisana.
A nota da PM diz o seguinte:
Com relação à foto publicada na grande imprensa de uma policial sendo socorrida, a Polícia Militar esclarece que trata-se da Soldado Erika Cristina Moraes de Souza Canavezi, que foi ferida com uma paulada no rosto e que está sendo socorrida por um policial militar a paisana.
A policial foi atendida no Hospital Albert Ainsten medicada, liberada e passa bem.
A Polícia Militar agradece as manifestações de solidariedade.

Enviei então e-mail à assessoria de imprensa da PM, perguntando:

1) O nome do policial militar que socorreu a soldado Erika. Estranhei o fato de a corporação ter divulgado o nome da soldado e não ter feito o mesmo com o colega à paisana. Até por que  foi a própria PM que revelou a situção funcional dele.
2) O que o policial militar à paisana estava fazendo na manifestação dos professores, que foi reprimida com violência. A PM usou spray pimenta, balas de borracha, gás lacrimogêneo e cassetetes contra os manifestantes.

A assessoria de imprensa  informou-me há pouco, por telefone, que “a PM ainda não sabe o nome do policial militar à paisana nem o que fazia na manifestação. Mas que ele foi identificado como sendo da corporação.”

Além disso, prometeu até segunda-feira esclarecer completamente as perguntas que lhes fizemos. Fábio Moraes, secretário-geral da Apeoesp ( Sindicato  dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), estima que 40 mil professores tenham participado da manifestação perto do Palácio dos Bandeirantes na última sexta-feira, 26 de março.


Professor salva policial: factóide que circula nas redes sociais não passa de uma mentira


Esta foto, compartilhada por mais de 10.000 pessoas somente no facebook, e em inúmeras outras redes sociais. Comovendo o Brasil todo não passa de uma grande farsa. Quem compartilha diz que é  a  foto de um professor salvando uma policial nas manifestações em São Paulo. Mas fiquem sabendo que, primeiro, essa foto é muito antiga. É, na verdade, uma foto tirada por Clayton de Souza, ainda em 2010. O homem, na verdade, é um policial à paisana que estava infiltrado na manifestação de professores. A policial é Erika Cristina Moraes de Souza Canavezi que foi ferida durante a operação.
A Polícia de São Paulo, na época se recusou a divulgar o nome do policial e também não quiseram divulgar o que fazia esse policial disfarçado no meio da assembleia de professores.
Vai permanecer para sempre a dúvida: “O que o policial militar à paisana estava fazendo na manifestação dos professores, que foi reprimida com violência. A PM usou spray pimenta, balas de borracha, gás lacrimogêneo e cassetetes contra os manifestantes”. Essa policial pode ter sido ferida por um manifestante que revidou a violência da polícia ou pode ter sido ferida por fogo amigo. Nunca vamos saber a verdade.
A única verdade, é que o que vemos nessa foto não é um professor solidário salvando uma policial, e sim, um colega policial que estava disfarçado e que socorreu outro policial durante ao ataque aos manifestantes que culminou com muitos feridos, inclusive essa policial que foi atendida no pronto-socorro e sofreu apenas ferimentos leves, segundo a nota da PM: aqui.
Alguns podem querer comprovar se a matéria é realmente de 2010; então podem conferir no site da Globo uma matéria de 27 de março de 2010, inclusive onde podem ver essa mesma foto: aqui.  Pode ser lida também em uma postagem da mesma data 27 de março de 201o: aqui.
Para encerrar o assunto pode ler também no próprio site da polícia militar de São Paulo: aqui

Cláudio Bertode
S.O.S Voz

Documentário questiona a forma como o poder público trata os doentes mentais que cometem crimes




A Casa dos Mortos: documentário

CorreioWeb (DF)  Brasil - 19 de abril de 2009


Três destinos estão reservados aos doentes mentais que cometem crimes no Brasil. Ciclos intermináveis de internações, suicídio ou a sobrevivência em prisão perpétua. Jaime, Antonio e Almerindo, cada um com sua sina, contam a realidade macabra dos manicômios judiciários do país. São os protagonistas do documentário A casa dos mortos, que será lançado em Brasília na próxima sexta-feira, durante o festival É Tudo Verdade. O filme de 24 minutos é narrado pela voz imponente de Bubu, um escritor com 12 internações em manicômios, que recita um poema de autoria própria. Ao fim de cada estrofe, a explicação sobre onde ocorrem "mortes sem batidas de sinos", "overdoses usuais e ditas legais" e "vidas sem câmbio lá fora". "É que aqui é a casa dos mortos!", esclarece Bubu.

Mortos fisicamente pelas condições desumanas a que são submetidos, ou defuntos sociais, quando conseguem sobreviver lá dentro mas perdem qualquer vínculo com o mundo exterior, cerca de 4.500 pessoas estão abrigadas nos manicômios judiciários no país. Muitas como Almerindo, há mais de 30 anos no Hospital de Custódia e Tratamento (HCTP) de Salvador (BA), por ter atirado uma pedra numa pessoa e roubado a bicicleta dela, em seguida recuperada.

A antropóloga Debora Diniz, diretora do documentário, ressalta o objetivo esclarecedor da fita. "Queremos mostrar que essa realidade existe e que se configura numa violência aos direitos humanos dessas pessoas. Da forma como fizemos, mostrando o manicômio judiciário sob a ótica do interno, retratamos quase que o mundo real", explica.

Os manicômios judiciários são, na avaliação de Debora, o grande desafio da reforma psiquiátrica brasileira, que completa oito anos em 2009. Uma das grandes polêmicas da área é quem deve se responsabilizar pelos doentes mentais infratores. "Cria-se esse limbo. A área da saúde não quer se meter porque o problema é de segurança pública, que não consegue oferecer o mínimo de tratamento adequado para esses pacientes", afirma Carmen Silvia de Moraes Barros, coordenadora do núcleo de situação carcerária da Defensoria Pública de São Paulo.

Em muitos manicômios judiciários do país, relata a defensora, não há nem sinais de um hospital - embora eles devessem funcionar como tal. "Em Taubaté, por exemplo, são celas, com portas de ferro e janelinhas que abrem."

Na avaliação de Debora, transferir a responsabilidade do tratamento à área da saúde é uma das tentativas interessantes para mudar a realidade dos manicômios judiciários. "Seria a transmissão do mundo da medicalização para o mundo social. O Almerindo vive há 30 anos sem decidir o que tomar no café. Então, o quadro é muito grave. E disso surge uma pergunta: onde colocar o Almerindo?", questiona a antropóloga.

A falta de tratamento adequado, de terapias, atividades de cunho social e trabalho de incentivo à reaproximação familiar levam, inevitavelmente, à instituição não oficial de algo proibido pela Constituição. "A prisão perpétua acaba ocorrendo nesse cenário", destaca Debora.

Após a exibição de A casa dos mortos, haverá debate sobre o assunto com Debora e a diretora de produção do documentário, Fabiana Paranhos.



Poema A casa dos mortos, de Bubu

A casa dos mortos das mortes sem batidas de sino.
- Cena 1 deste filme-documentário do mesmo destino de sempre;é que aqui é a casa dos mortos!

***

A casa dos mortos

das overdoses usuais e ditas legais.
- Cena 2 deste filme-documentário
do mesmo destino de sempre;
é que aqui é a casa dos mortos!

***

A casa dos mortos

das vidas sem câmbios lá fora.
- Cena 3 deste filme-documentário
do mesmo destino de sempre;
é que aqui é a casa dos mortos!

***

Prá começo de conversa, são 3 cenas,
são 3 cenas anteriores e posteriores
às minhas 12 passagens
pelas casas dos mortos,
que são os manicômios;
- tenho - digamos assim ! -
surtos de loucura existencial brejinhótica,
relativos à minha cidade natal,
Oliveira dos Brejinhos - Bahia - Brasil;

voltando às cenas:
... cenas que, por si sós,
deveriam envergonhar os ditames legais
das processualísticas penais e manicomiais;
mas, aqui é a realidade manicomial!

***

Pois, bem: são 3 cenas,
são três cenas repetidas e repetitivas
de um ritual satânico-sacro
com poucos equivalentes comparados de terror,
cujo estoque self-made in world
é o medicamentoso entupir de remédios,
o qual se esquece de que
A Era Prozac
das pílulas da felicidade
não produz A Era da Felicidade
da nossa almática essência de liberdade;
mas, aqui é a realidade manicomial!

***

E, ainda sobre as 3 cenas:
são 3 cenas de um mesmo filme-documentário:
Cena 1, das mortes sem batidas de sino;
Cena 2, das overdoses usuais e ditas legais;
Cena 3, das vidas sem câmbios lá fora
- que se reescrevam, então,
Os Infernos de Dante Alighieri;
mas, aqui é a realidade manicomial!

***

Reporto-me às palavras de um doutor inconteste,
um doutor que rompeu o silêncio,
o jornalista Jânio de Freitas,
do jornal A Folha de São Paulo:
"A psiquiatria é a mais atrasada das ciências"
- Parafraseio Jânio de Freitas
porque a casa dos mortos,
que é a metáfora arquitetônica
pela qual designo a psiquiatria,
pede que se fale
contra si mesma!

***

E, por falar, também, em lucidez,
sou lúcido e translúcido:
a colunista-articulista Danuza Leão,
no jornal baiano A Tarde, explica:
"Lucidez é reconhecer
a sua própria realidade,
mesmo que isso lhe traga sofrimentos."
Mas, qual, ó Bubu!:
isto aqui é a casa dos mortos,
e, na casa dos mortos,
quem tem um olho é rei,
porque esta é a máxima e a práxis
da casa dos mortos.

***
Hospital São Vicente de Paulo /
Taguatinga - Distrito Federal - Brasil, abril de 1995:
o laudo a meu respeito (eu Bubu)
é categórico e afirma sinteticamente:
"O senhor Bubu é perfeita e plenamente lúcido!".
Mas, é que lá a psiquiatria é Psiquiatria Federal,
com P maiúsculo,
de propriedade patenteada
e de panteão da civilização;
enquanto que, aqui na Bahia,
a psiquiatria é psiquiatria estadual,
com p minúsculo,
de pôrra-louquice
e de prostíbulo do conceito clínico
(não custa nada afirmar:
eu Bubu fui absolvido
pela Psiquiatria Federal,
e eu Bubu fui condenado
pela psiquiatria estadual
- eis o mote da minha história!)

***
Isto é um veredicto!
- tomara que fosse um ultimatumà casa dos mortos!

Várias culturas, várias maneiras de contar uma história

Gente, estava à procura de um vídeo que contasse a versão original da historinha infantil "Os Três Porquinhos", a fim de poder fazer uma crítica a ela, e encontrei esses, entre vários outros vídeos cômicos no YouTube. Resolvi postá-los e deixei a minha crítica para depois, se bem que essas releituras já estão permeadas de crítica à própria história infantil  e demais "personagens" da nossa realidade. Vale conferir pela criatividade e qualidade dos mesmos. Achei muito interessante!


Os Três Porquinhos versão Lula


Os Três Porquinhos versão Sílvio Santos


Os Três Porquinhos versão blogueiro


Os Três Porquinhos versão Cristina Kirschner


Os Três Porquinhos versão Fidel



by Tânia Marques

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