sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Lula e Sarney: bonito, o amor


História em Imagens

PUBLICADO EM 10 DE DEZEMBRO DE 2010
Em 1987, segundo Lula, José Sarney era “o maior ladrão da Nova República”.
Em 2009, alguns anos depois de descobrir que eram amigos de infância, o presidente promoveu Sarney a Homem Incomum.
Neste fim de 2010, Lula decretou que “é preconceito” qualificar de oligarquia a Famiglia que há 50 anos controla a sesmaria do Maranhão. Os portadores de tal deformação devem procurar um psiquiatra.
Vejam as cenas do vídeo. Todas merecem a frase que o grande Zózimo Barrozo do Amaral usava como legenda nas imagens que cruzavam a fronteira do romântico para afundar na zona do ridículo: “Bonito, o amor”.
“Bonito, o amor”
Estrelando: José Sarney e Lula
Atores coadjuvantes: José Dirceu, Ideli Salvatti, Dilma Rousseff, Aloízio Mercadante, Romero Jucá, Agaciel Maia e Renan Calheiros
Trilha sonora: Chico Buarque

by Augusto Nunes

A Globo que se decida, embora, a ordem os fatores não vai alterar o produto: Walmor Chagas nasceu em Alegrete, ou Porto Alegre? A decadência na qualidade de noticias "tá" de doer. Já estou acostumada a ouvir a Globo News, sem darem o trabalho de mudar a hora do noticiário. Já levei altos sustos...igualmente me irrito profundamente, ao ver Jô soares, sempre que fala de um colega que faleceu, falar em tom de cientista, conhecedor profundo, narrar a historia, e nao demonstrar afeição ou emoção alguma para quem convive com básicamente todos os artistas ha anos. Esta conduta, aliada ao fato de ficar se metendo o tempo todo nas entrevistas, aquele ar de quem é basicamente uma biblioteca ambulante e que não sai do obvio, além das enfadonhas repetiçoes de seus feitos, me fazem desejar que o o tempo da lamparina retorne. A idade não está trazendo ao Jô sapiencia: o silencio é de prata.by Deise


Dos R$ 10 milhões que a prefeitura de Nova Friburgo (RJ) recebeu do governo federal após as chuvas no município em janeiro de 2011, R$ 3 milhões foram desviados, segundo a Procuradoria da República


AFASTADO DO CARGO O prefeito Dermeval Barboza. Ele foi denunciado por lavagem de dinheiro, fraude em licitação e corrupção passiva (Foto: Carlo Wrede/Ag. O Dia)
A chuva torrencial da madrugada de 12 de janeiro de 2011 provocou deslizamentos e inundações matando ao menos 428 pessoas em Nova Friburgo, município da Região Serrana do Rio de Janeiro. Pela manhã, quando a tempestade cessou, grande parte da cidade estava destruída, e os dias seguintes seriam de muito sofrimento para os 180 mil habitantes. Semanas depois, começou um surto de leptospirose, doença provocada pela urina dos ratos que empesteavam residências, escolas e hospitais. A prefeitura havia recebido R$ 10 milhões do governo federal para ações emergenciais e, com parte desses recursos, contratou uma empresa para eliminar as ratazanas e outras pragas. Os roedores, porém, continuariam a disseminar infecções porque os R$ 400 mil pagos à dedetizadora foram desviados em saques na boca do caixa, entre março e junho de 2011. Por sorte, havia uma espécie de “ratoeira” na agência do Banco do Brasil onde as transações ocorreram. As câmeras de segurança filmaram tudo.
 
 As gravações foram requisitadas ainda em 2011 pela Procuradoria da República, que, dois anos depois da tragédia, ainda investiga os desvios das verbas. Muito da roubalheira já veio à tona, mas as filmagens permaneciam inéditas até agora. As imagens foram apresentadas à Justiça Federal no mês passado, como peça da denúncia criminal contra um grupo de 20 pessoas envolvidas na fraude. ÉPOCA obteve, com exclusividade, os vídeos (assista ao lado) que mostram dois empresários, donos da dedetizadora, entrando no banco, andando de um lado para outro, esperando atendimento e, finalmente, enchendo uma mochila e envelopes com maços e maços de dinheiro. Os dois estavam acompanhados ora do principal assessor do gabinete da prefeitura, ora de um amigo de longa data do então prefeito, Dermeval Barboza (eleito pelo PMDB e hoje no PT do B).
“As imagens são muito eloquentes. Era muito dinheiro, um monte, que botavam numa espécie de saco sem parar. É algo muito chocante, se pensarmos nas carências do país e no que a população de Nova Friburgo sofria naquele momento”, disse o procurador regional da República Rogério Soares do Nascimento. Do total de R$ 10 milhões que Nova Friburgo recebeu do Ministério da Integração Nacional, R$ 3 milhões foram desviados sob o comando do então prefeito, Dermeval Barboza, acusa o procurador Nascimento. Além dos saques, as garfadas ocorreram por meio de fraudes nas licitações, em pagamentos por serviços não prestados e superfaturamento nos preços em vários tipos de obra: da limpeza das ruas à reconstrução de prédios públicos.

O esquema que culminou nos saques começou a ser tramado um dia depois de a tragédia ocorrer. Ainda havia pessoas à espera de socorro, em 13 de janeiro de 2011, quando o empresário Adão de Paula e seu filho Alan Cardeck Miranda de Paula, respectivamente dono e gerente da empresa Cheinara Dedetilar Imunização, procuraram o então prefeito e ofereceram seus serviços. A contratação foi fraudulenta, com a apresentação de orçamentos falsos em nome de uma empresa que não participava da concorrência. Além do mais, a Cheinara não tinha licença ambiental para operar e sua sede não foi localizada no endereço informado à prefeitura. Adão de Paula não era uma figura desconhecida do prefeito, pois trabalhara na clínica de repouso Santa Lúcia, da qual Dermeval é sócio cotista. O empresário também não estava longe da política. Na época, ele presidia com seu filho Alan Cardeck o diretório municipal do partido nanico PSDC.
Houve surto de leptospirose,
pois o dinheiro para eliminar
as ratazanas foi desviado  
Em vez de fazer transferências eletrônicas para pagar a empresa de dedetização, como seria o normal na administração pública, o prefeito Dermeval emitiu cheques em valores altos para que fossem descontados no banco. Segundo a Procuradoria, foi uma forma de desviar os recursos, pois fica difícil rastrear a destinação final de dinheiro vivo. Dois meses após a contratação da Cheinara, começaram os saques na conta da prefeitura. Às 13 horas e 11 minutos do dia 18 de março de 2011, quando a cidade ainda vivia clima de luto, Adão de Paula entrou no Banco do Brasil. As imagens mostram, a seu lado, Allan Ferreira, amigo do prefeito e filho do gerente de gabinete da prefeitura, Iran Ferreira. No vídeo, Adão e Allan passam pelos caixas e conversam alguns instantes num canto, antes de se sentarem nas poltronas no centro da agência. Um minuto depois, Alan Cardeck, filho de Adão, se reúne aos dois, trazendo uma mochila preta nas costas.

Não demorou muito para o painel anunciar a senha de atendimento. Adão de Paula e o filho se puseram de pé rapidamente, enquanto Allan Ferreira preferiu ficar sentado discretamente nas cadeiras ao fundo. Oito minutos depois, ele finalmente se levantou, falando ao celular, e se juntou aos dois empresários na boca do caixa. Meia hora depois, a funcionária do banco começou a entregar maços de dinheiro que Alan Cardeck calmamente guardava na mochila. Assim se foram R$ 172.100 dos cofres da prefeitura.

ÉPOCA obteve cópias dos depoimentos prestados à Justiça Federal pelos três envolvidos na operação daquele dia. Allan Ferreira apresentou uma explicação pouco convincente. Disse que Alan Cardeck pediu “uma cobertura” para que os clientes do banco não vissem o saque vultoso. O amigão do então prefeito contou que resolveu ficar parado na boca do caixa ao lado dos dois empresários. Assim, segundo ele, os três usariam o corpo para esconder de eventuais curiosos os maços de dinheiro. A versão de Adão de Paula também foi inusitada. Ele argumentou que foi apenas coincidência o encontro com Allan Ferreira na agência, mas a Justiça Federal rechaçou essa tese do acaso ao determinar o afastamento de Dermeval no fim de 2011. O empresário afirmou ainda que resolveu sacar o grande volume de dinheiro por medo de uma iminente greve dos bancários, mas não soube explicar “a destinação dada aos valores recebidos em espécie”, porque é “homem vindo da roça” e não entende nada da parte financeira de seus negócios. Por meio de seu advogado, os empresários disseram que os serviços contratados foram prestados e negaram os desvios.
Maços de dinheiro dentro da mochila (Foto: Reprodução)
Três meses depois, em 22 de junho, ocorreu novo saque na mesma agência bancária, dessa vez com a presença de Iran Ferreira, gerente de gabinete da prefeitura e pai de Allan Ferreira. Em depoimento à Justiça, Iran se define como “uma espécie de vale-tudo” de Dermeval, pois está “sempre quebrando o galho” e levando “recados”. Às 14 horas e 12 minutos, o assessor entrou no banco dando a impressão de que procurava alguém. Ameaçou ir em direção aos caixas, mas recuou e se sentou numa poltrona próxima à entrada. Passado pouco mais de um minuto, Alan Cardeck, que estava na boca do caixa com Adão de Paula encaminhando o saque, veio ao encontro de Iran. O empresário se apoiou na poltrona da frente, inclinou a cabeça e começou a falar ao ouvido do assessor da prefeitura. Depois, os dois se levantaram e trocaram mais algumas palavras com os rostos quase colados. Iran saiu em seguida, e o empresário voltou ao caixa. Minutos depois, Alan Cardeck começou a colocar maços de dinheiro num envelope. Foram R$ 207 mil naquele dia.
Intimados pela Justiça Federal, o empresário e o assessor disseram que se encontraram também por acaso no banco e que a breve conversa era apenas um inocente convite. Alan Cardeck queria que Iran fosse candidato a vereador pelo PSDC. Não explicou por que precisou cochichar a proposta. O circuito de segurança do BB ainda registrou um saque menor, no valor de R$ 29 mil, em maio de 2011, mas a Procuradoria da República não detalhou as circunstâncias.

Em dezembro passado, a Procuradoria da República denunciou Dermeval, seu amigo, seu assessor e os dois empresários por lavagem de dinheiro. Os vídeos das câmeras de segurança foram anexados ao processo como prova contundente contra os acusados. O ex-prefeito responde também por fraude em licitação e corrupção passiva. Se aplicadas as penas máximas, ele pode ser condenado a 27 anos de prisão. Dermeval foi afastado do cargo no fim de 2011, por determinação do juiz federal Eduardo Francisco de Souza. Ele, porém, continuou recebendo salário e lutando na Justiça para voltar à prefeitura, até que as eleições de 2012 sepultaram seu mandato. Nem Dermeval nem seus assessores retornaram as ligações de ÉPOCA para comentar a reportagem.
TRAGÉDIA Enchente em Nova Friburgo em 2011. Na ocasião, as vítimas na Região Serrana do Rio de Janeiro chegaram a 909, num rastro de destruição de prédios, estradas e pontes  (Foto: Marcos de Paula/AE)
Os desvios de recursos em Nova Friburgo ajudam a explicar por que todos os anos dezenas de pessoas morrem no Rio de Janeiro e em vários outros Estados do país em decorrência das chuvas. Em Santa Catarina, foram 135 mortes no final de 2008. Na Região Serrana em 2011, as vítimas chegaram a 909, num rastro de destruição de prédios, estradas e pontes. Semanas atrás, uma enchente desabrigou 3 mil pessoas e matou duas em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense. Conhecido por sua alegria, o cantor Zeca Pagodinho percorria desconsolado as ruas para socorrer as vítimas no Distrito de Xerém, onde tem uma casa.

O governo federal tem dinheiro em caixa para obras de prevenção aos desastres, mas investe pouco. Em 2012, gastou 35% de uma verba de R$ 5,7 bilhões. Quando ocorrem as tragédias, quantias milionárias são liberadas para os municípios em caráter de emergência. De afogadilho, fica difícil fiscalizar a correta aplicação dos recursos e evitar desvios. É uma fórmula nefasta que combina descaso, incompetência e a mais sórdida e rasteira forma de corrupção envolvendo autoridades públicas que deviam zelar pela vida dos cidadãos.
Os vídeos que vieram a público agora, além de indignar, ensejam uma reflexão importante, principalmente neste mês de janeiro, época do ano em que as chuvas costumam destruir cidades. Não resta dúvida de que haverá novas vítimas e que o dinheiro continuará a ser desviado. O governo federal precisa usar de planejamento ao investir na prevenção a catástrofes, repassando o dinheiro em etapas para as prefeituras e com fiscalização rígida. O modelo atual, de liberações emergenciais, é um prato cheio para prefeitos corruptos. No caso de Nova Friburgo, só as ratazanas agradecem a leniência do Poder Público.
by Época

E criar um partido politico?



por cristof » 04 nov 2012 03:10


Pensem com logica. Como se cria um partido sem partidarios? E pelo que percebi acham que o problema e os partidos defenderem os seus interesses. E o que forem criar vai defender o que? Para que haja alteracao no regime que temos os eleitores tem que estar bem informados para que possam votar bem.

Convido todos os que tem vontade de contribuir para melhorar que divulguemos boa informacao nos nossos blogs, facebook e conhecimentos em colaboracao entre todos para que nao se contnue a votar como quem reza a santa ou apoia o clube do coracao onde o papa o inscreveu logo que nasceu. contem comigo contactem que eu colaboro com quem queira informar/formar cidadaos conscientes. mais partidos ja temos uns quinze penso que ja sao demais cristof

Re: E criar um partido politico?

por Vitor Hugo » 16 nov 2012 17:22

Estou praticamente a 100% de acordo, pois o Polvo é gigantesco!
O que urgentemente necessitamos são soluçoes como as vossas.
Eis o que penso e acredito profundamente embora incompleto,
1- liquidar oGoverno e partidos
2- Escrever uma nova Constituição cidadã laïca INTOCAVEL, temida para quem Representará e não governará o POVO com risco de graves sancções.
3- O POVO terá que participar em TUDO o que diz respeito ao Paìs via referendo para toda questão, seja ela qual for.
4- A independencia monetária, alimentar e energética são capitais para a estabilidade Nacional e do POVO.
5-O banco central nacional DEVE emprestar dinheiro raoavelmente sem interesse a todo cidadão.
6- Qualquer tipo de pressão deve ser punida severamente por uma transparencia total e nunca negociavel.
7- O debate publico aberto a todo o tipo de ideias sem qualquer censura.
8- Limitar o salario mais alto a cinqo vezes mais que o minimo.
9- Educação e Trabalho garantido para todos via o Estado.
10- Na justiça, jury exclusivamente civil.
Não está completo pois sozinho é um pouco complicado
Mas, penso que no fundo voces percebem onde quero chegar.
Saudações a todos e nao hesitem a contactar-me.

Viva Portugal e viva os Portuguêses. Vitor Hugo

Re: E criar um partido politico?

por cristof » 16 nov 2012 20:02

Como ja temos partidos ate demais e os que criamos se tornaram tao autosuficientes que nao precisam de dar resposta aos repetidos pedidos dos cidadaos para que reduzam o tamanho das A. Republica = despesa, reduzam numero de camaras = despesa, reduzam gastos com financiamento publico dos partidos = despesa; proponho que os voluntarios criem um comite permanente a porta da Assemebleia da Republica em Lisboa e Av Aliados no Porto com livro de assinaturas para quem queira aderir e cartazes com estas exigencias de reducao de despesas =deputados/partidos. Comoos cidadaos estao impedidos pelos burocratas partidarios de se candidatar livremente vamos nos (os anonimos) mostrar que sabemos unir-nos em defesa do que achamos correcto. A minha prioridade sera o caracter pacifico e linguagem cordata das propostas/exigencias.

Podemos usar o Tugaleaks para contacto enquanto nao se encontrar melhor opcao.Se voluntarios de outras cidades quizerem aderir tambem o poderao fazer nas suas terras. Eu estou disposto a dar um dia por mes em Lisboa ou caso se organize um em Cascais na praca do Municipio. cristof

Partido X – Partido do Futuro

por azex1963 » 09 jan 2013 22:05

Este é o caminho a seguir:

http://www.publico.pt/mundo/noticia/partido-x--partido-do-futuro-quer-democracia-e-ponto-em-espanha-1579893?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoMundo+%28Publico.pt+-+Mundo%29

"Começaram por querer “Democracia Real Já”. Agora, alguns querem “Democracia e Ponto”. É com esta frase que os membros de um novo partido espanhol que hoje foi apresentado na Internet, seguidores do 15-M e defensores de cultura e software livres, resumem o seu programa.

Chama-se Partido X – Partido do Futuro e não é o partido dos Indignados e do 15-M, o movimento de contestação que nasceu em Espanha com o acampamento de milhares nas Portas do Sol de Madrid, em Maio de 2011. É o partido que alguns activistas do movimento quiseram fazer, aliados a movimentos que defendem o software livre, e pode ser conhecido no site partidodelfuturo.net, lançado nesta terça-feira de manhã com alguns atrasos e pedidos de desculpa.

O Partido X – Partido do Futuro, “é um método ao serviço de todos que toma a forma de partido para levar a cabo a mudança”, explica-se na página de Facebook. É um partido em duas partes, “um dispositivo de trabalho, comunicação e acção, e um partido latente registado no Ministério do Interior”.

“O Partido X – o Partido do Futuro é o partido que já ganhou no futuro. O Partido X é uma incógnita. É o partido que ganha porque aplica o programa que permite instaurar uma verdadeira democracia com a qual as pessoas possam defender os seus interesses. O Partido X entra no Parlamento, abre as suas portas e devolve directamente o poder soberano através do cumprimento de todos os pontos do seu programa: a Democracia e Ponto”, anuncia-se no site.

No vídeo de apresentação há um homem e uma mulher que vão explicando o programa numa “conferência de imprensa a partir do futuro para anunciar o vosso passado”: os objectivos do partido são, enumeram, “ganhar tudo” – “referendos”, “direito a voto real e permanente”, “legislação elaborada diante de todos e com as colaborações dos que sabem de cada tema”… Para quê? “Para decidir e impedir que a terrível crise que estamos a viver não seja paga por vocês, por nós, mas pelos especuladores que a provocaram.”

“Se os políticos são o problema, nós seremos o grande problema dos políticos”, avisa-se. Sempre na lógica de contar o passado a partir do futuro, dizem-nos que entraram no Parlamento e os "despediram a todos". “Nem deputados nem senhorios. Empregados públicos ao serviço do bem comum”, é assim que os políticos deveriam ser.

Isto não é uma piada nem é o 15-M

A dada altura, os porta-vozes explicam não ser porta-vozes de nada. “Eu sou uma professora desempregada […] e, na realidade, o que pediam no anúncio eram actores e actrizes diferentes […]. Não creio que tenham problemas em encontrar, somos tantos no desemprego.”

“Por aí, no presente, estão a viver um grande movimento de mudança, chamaram-se 15-M. Tem razões, atitude, as propostas para mudar o rumo da sociedade, mas choca sempre com um tecto de vidro: o do poder”, diz um dos “porta-vozes. “O 15-M não quer ser um partido. Nem quer nem pode ser representado porque é muitas coisas diferentes”, afirmam.

Enquanto o 15-M “faz o seu trabalho era preciso alguém para desalojar os políticos do espaço eleitoral em que estavam entrincheirados”, e é aqui que entra o Partido X.

“No futuro”, “não se está nada mal”: “a elite política foi substituída”, “os banqueiros que roubaram foram presos”… “Isto não é uma piada. É uma promessa”, garantem. “A melhor maneira de garantir um bom futuro é criá-lo."

Formas de intervenção e propostas que já existem

A Internet é a ferramenta de trabalho natural de um partido que diz ser em grande parte “um dispositivo de comunicação e acção”.

A partir daí, a ideia é experimentar em Espanha formas de intervenção cidadã na gestão política como foi a redacção da Constituição islandesa ou os gabinetes digitais da capital da Islândia, Reiquejavique, ou Porto Alegre, em Rio Grande do Sul. No fundo, levar à prática muitas das propostas do 15-M, como a participação directa dos cidadãos na elaboração de leis e a transparência dos processos políticos.

As Iniciativas de Legislação Popular, como a proposta de uma nova lei das hipotecas que o movimento anti-despejos se preparara para conseguir ver discutida no Parlamento de Madrid (depois de reunir mais de 600 mil assinaturas) são outro método possível de intervenção.

Mais importante do que as pessoas – para já, não há porta-vozes nem líderes oficiais, como também o 15-M recusou ter – são as propostas, e o Partido X incorpora no seu programa as propostas sobre habitação da Plataforma de Afectados pelas Hipotecas ou a proposta de alternativa à privatização de hospitais e centros de saúde feita pelo Comité Profissional de Saúde de Madrid.

Se for a votos – não é ainda certo que o faça nas próximas eleições – acabar-se-á o anonimato e os impulsionadores da nova formação irão então dar-se conhecer."

Ver também http://es.wikipedia.org/wiki/Partido_X,_Partido_del_Futuro azex1963


Re: E criar um partido politico?

por cristof » 10 jan 2013 09:52

Gosto do pouco que li. Inspirado neste movimento colaboro num identico em Portugal, A web permite ser eficiente sem deslocacoes e com acesso e resposta pronta, Venham dai as adesoes e vamos para a frente. As posicoes dos patroes da opiniao do povo ja cheiram mal. cristof@sapo.pt cristof


by http://forum.tugaleaks.com

Governo ignora decisão do Supremo e repassa a estados parcela de FPE


Vocês devem se lembrar do tema, que a alguns pode parecer quase etéreo, mas que é central para a tal governabilidade. Já escrevi dois textos a respeito (aqui eaqui). Do que falo? Existe um Fundo de Participação dos Estados. O Supremo considerou inconstitucional a forma como vinha sendo distribuído e deu ao Congresso um prazo de 35 meses para votar um novo modelo. TRINTA E CINCO MESES! Não se votou nada! Mesmo o governo tendo a maior base de apoio do mundo ocidental — e do oriental também… Ninguém se mexeu.
Muito bem. Agora, com base num parecer do TCU, ao arrepio do que decidiu o Supremo, o governo repassou a parcela do FPE. Postas as coisas de outro modo e como devem ser postas: o governo federal considera que o TCU, que não pertence ao Judiciário, é uma instância superior à corte máxima de Justiça e manda o Supremo plantar batatas. Entenderam?
Leiam trecho de reportagem de João Villaverde, da Agência Estado. Volto ao tema e a seu alcance no próximo post.
*
O governo fez, nesta quinta-feira à noite, o repasse da segunda parcela dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), dividido com todos os 27 Estados a cada dez dias, desde 1966. O STF considera os critérios de rateio do fundo ilegais, mas o governo se baseia em parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), que libera o repasse. O repasse pode dar início a uma nova polêmica entre governo e STF.
O primeiro repasse do ano, feito no dia 10 de janeiro, recebeu o sinal verde do presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, uma vez que o dinheiro repassado fora arrecadado pela União ainda em 2012. O FPE é formado com 21,5% dos recursos arrecadados com o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Decisão de fevereiro de 2010 do STF considerou os critérios de rateio do FPE inconstitucionais, e, naquela ocasião, concedeu prazo de 35 meses ao Congresso Nacional para criar novas regras. Esse prazo venceu em 31 de dezembro e nenhuma nova lei foi aprovada pelo Legislativo.
Para evitar uma crise nos Estados — ao menos seis deles (Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Piauí e Tocantins) têm no FPE cerca de 70% do orçamento anual —, o governo federal resolveu descumprir a decisão do Supremo, e se basear no parecer do TCU. Nesta quinta-feira, o secretário de Fazenda do Acre, Mâncio Lima, confirmou que o dinheiro já estaria disponível para saque, nesta sexta, no Banco do Brasil (BB), onde o dinheiro, transferido pelo Tesouro Nacional, é mantido.
(…)
by  Reinaldo Azevedo

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