quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

"Capas atribuídas a VEJA tentam confundir o leitor". Me desculpem, mas só acredita nisso, os menos favorecidos de inteligencia. Eu divulguei esta foto, mas tendo plena consciência, que NAO era uma capa real. E sim uma montagem, feita por usuários da rede. Não acredito que alguem acreditou, que fosse nao apenas uma capa real, MAS QUE AS NOTICIAS MARAVILHOSAS, fossem verdadeiras. Ai eu entendo o porque o País estar uma bichorna: a humanidade esta sofrendo de desaparecimentode neurônios. A maioria tem dois, o tico e o teco, e um deles, deve estar em coma. by Deise


Capas atribuídas a VEJA tentam confundir o leitor

Quem divulga imagens que simulam a revista quer brincar, elogiar, criticar – ou, eventualmente, confundir. No último caso, a escolha é infeliz. Para dirimir dúvidas, o leitor deve recorrer a endereços oficiais de VEJA na rede

Capas falsas de VEJA
Capas falsas: episódios são reconhecimento tácito da presença da revista na vida brasileira (Arte/VEJA)
VEJA já entrevistou Darth Vader, o senhor das trevas da saga Guerra nas Estrelas? É desnecessário dizer que não. Mas circula pela internet a imagem de uma capa da revista com a tal entrevista: "O rei do pedaço – Conheça a fascinante trajetória de Darth Vader e saiba porque (sic) ele é o mais preparado para suceder o imperador." São divertidas a falsa edição e seu tropeço gramatical. Outras "capas" que correm a rede foram criadas a partir de edições autênticas de VEJA. São paródias (ácidas, por vezes) que atraem atenção a ponto de se tornarem memes, replicados centenas de vezes. Em outubro de 2012, a revista publicou uma reportagem acerca de descobertas médicas sobre os malefícios da maconha, estampando na capa uma folha de cannabis. Os clones substituíram a erva por cheeseburguer, chocolate e até pela mistura de leite com manga, transferindo para esses alimentos os alertas acerca da maconha. O pastiche invade uma zona nebulosa, contudo, quando a "capa" tenta vender como informação jornalística uma invenção emoldurada pelo lay-out de VEJA.
Na última semana, circulou pela rede uma "capa" que estampa uma foto em que o ex-presidente Lula leva um lenço ao rosto, como se tivesse sido golpeado. O texto da chamada principal: "Interpol descobre – Desvio de mais de US (sic) 500 bilhões em paraíso fiscal em nome de 18 integrantes do PT." O leitor que não percebesse o erro na representação da moeda americana ("US" em lugar de "US$") poderia ser enganado pela imagem que em quase tudo se parece com uma capa autêntica: o logotipo da Editora Abril, que publica a revista, o destaque para outros assuntos no topo da página, a chamada principal revelando mais uma falcatrua envolvendo políticos. Muita gente, nas ruas e nas redes, se indagou: seria verídica a informação? Não, não se trata de uma reportagem de VEJA.
Não é a primeira vez que o Photoshop é mal-usado. Uma edição de VEJA que circulou em setembro de 2012 destacou na capa reportagem que revelava que o publicitário Marcos Valério, o operador condenado do mensalão, confidenciou a interlocutores detalhes do esquema de desvio de verbas públicas para compra de parlamentares. A imagem: uma foto avermelhada de Valério. Dias depois, circulou – na internet, mas também numa versão impressa entregue clandestinamente a jornalistas e blogueiros de São Paulo – uma "capa" semelhante, tendo Lula como personagem. O texto dizia: "Ih, Lula – O Ki-suco ferveu." A chamada absurda entregava o jogo. Ainda assim, é possível que muita gente tenha se assustado.
Muitas capas de VEJA se tornaram registros históricos. É o caso, entre várias outras, da edição que tratou da promulgação do AI-5, em dezembro de 1968, ilustrada pela foto do general Costa e Silva em um Congresso literalmente esvaziado. É também o caso da revista que resumiu o afastamento de Fernando Collor de Mello da Presidência, em outubro de 1992, com uma palavra: “CAIU!” (assim, em letras maiúsculas seguidas de exclamação). Os episódios de imagens que simulam capas são, portanto, um reconhecimento tácito da presença da revista na vida brasileira. Quem replica a capa de VEJA tem um ou vários objetivos: brincar, opinar, elogiar, criticar – além de, eventualmente, confundir. No último caso, é uma escolha infeliz.
Para dirimir dúvidas, o leitor deve recorrer aos endereços oficiais de VEJA na rede, como o siteou seu perfil no Facebook: ali, estão as informações autênticas.

Vai um salario ai?


Como seria bom se nós, pobres e mortais, tivéssemos uma regalia como a dos vereadores do Rio e de Belo Horizonte

Como seria bom se nós, pobres e mortais, tivéssemos também uma regalia como a dos vereadores do Rio e de Belo Horizonte. O mundo seria tão mais azul, tão mais justo, tão mais… Ou não!

Mas aprendam de uma vez por todas que isso não é para qualquer um. Afinal, ganhar 14º e 15º salários deve ser mesmo para quem realmente precisa. Deve ser uma espécie de auxílio aos mais necessitados. Até porque cansamos de ouvir vereador e deputado reclamando de seus salários. Aí depois vêm essas pessoas — como eu — e criticam o governo como um todo, dizendo que ele não olha pelos seus, que ele não ajuda quem precisa. Estou envergonhado.

E digo mais: devido ao alto custo de vida aqui no Rio de Janeiro, onde bons restaurantes chegam a cobrar R$ 7,50 por uma lata de refrigerante, onde a gasolina é cara e o seguro do carro é caro, acho que devemos sair às ruas e pedir que nossos vereadores ganhem um 16º e 17º salários, e por que não um 18º salário? Afinal, eles têm feito tanto pelo Rio. Eles têm tantos projetos sérios, como, por exemplo, o proposto pelo vereador José Everaldo, que iria alterar uma lei já existente (5146/2010), incluindo ao Calendário Oficial do Município do Rio de Janeiro o evento “Banho de Mar à Fantasia”, por achar que isso fortaleceria a manifestação popular. Nota-se que é uma pessoa séria, preocupada com o povo e com sua cultura.

Acho até que os vereadores do resto do país também devem receber esse benefício. Se não for pela necessidade — o que eu duvido. Afinal, é um salário medíocre para tudo o que eles trabalham –, pela “obra” que fazem e por suas ideias. Afinal, quando é que vamos ter projetos como proibir a morte das pessoas na cidade (Catanduva – SP), ou a Lei do Silêncio para animais depois das 22h, da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ou ainda um que vem de Salvador, na Bahia, onde a venda de refrigerantes de 1 litro seria obrigatória em todos os restaurantes porque os mais pobres não comeriam fora justamente por causa do preço das latas? Essa a seguir é ótima e vem de Manaus: somente médicos e profissionais da saúde poderiam usar uniformes brancos. Ah, não poderia deixar passar uma que vem de Sobral, no Ceará, onde um vereador propôs a construção de dois prédios nos moldes do World Trade Center para abrigar a sede da prefeitura e as secretarias. As Torres Gêmeas teriam de oito a dez andares. E esse mesmo vereador propôs a construção do Muro das Lamentações. Olha a preocupação dele em trazer a própria história para a sua cidade. Lindo.

Algo tem que ser feito para preservar essas mentes brilhantes — algumas novas que entraram nessa última eleição (nem todos foram reeleitos) — sempre ativas, e garantir que seus donos queiram sempre continuar como vereadores. Precisamos de pessoas assim zelando pelo nosso bem-estar com bom senso e determinação.

Parafraseando em parte Monteiro Lobato, diria que um município se constrói com homens e vereadores com suas mentes brilhantes. Para que os livros, se eles têm dentro de si a sensibilidade de enxergar além das nossas necessidades e que nem nós mesmos conseguimos enxergar?

Estou emocionado.

Nota do escrevinhador: nenhum desses projetos de lei foi criado por mim. Eles existem. Até porque, eu não teria uma mente tão brilhante assim.

Vai um Zé Dirceu aí?




Por recomendações médicas, Zé Dirceu treina tomar sol fora da cadeia e faz tour gastronômico com amigos (Fonte: Reprodução/Edson Ruiz)

Zé Dirceu deve estar muito estressado. Seu médico recomendou que ele relaxasse e comesse muito. Será que já temendo que a comida da cadeia não seja bem a que ele está acostumado a comer? Ele só não foi para um resort na Bahia, como seu colega de crime, Carlinhos Cachoeira. Dirceu foi para Ilhabela, onde ficou quatro dias a convite de Fernando Morais (que está mesmo escrevendo um livro sobre ele) e Samuel MacDowell. Na segunda-feira, 7, jantou com o maestro João Carlos Martins e amigos, e dois dias depois jantou num tête-à-tête com outro Zé, o Zé Sarney, onde jogaram conversa fora sobre o mensalão.

Até parece que Zé está num regime de engorda para quando for passar uma temporada na cadeia, mas isso ainda vai demorar. Infelizmente.

Mas então… De tanto Zé Dirceu falar e estrebuchar de que é inocente de “marré de si”, vai ter mais gente acreditando nisso. Eu não. Estou imune. Mas já tem gente que, como ele, acha que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, quando disse que o mensalão é mais amplo, deixa dúvidas quanto à participação de Dirceu na quadrilha e no crime. Zé bate o pé e diz que Gurgel confessou — foi esse o termo usado por Zé — que não tem provas contra ele.

Na verdade, como bem disse o colega Merval Pereira, Zé tenta também vender — assim como o pessoal do PT — a ideia de que foi condenado sem provas. Aliás, muitos ainda acreditam que o mensalão não existiu. Só que é uma venda cara. Se formos contabilizar toda a grana que foi desviada… Mas, ok, me desculpem. É verdade: o Zé é inocente. O que foi que eu falei? Será que sem perceber estou me contaminando e vou terminar o texto gritando “Uhuu! Zé Dirceu é inocente. Uhhu! Zé Dirceu eu vou comer seu bolo”?

Só que tudo na vida é uma questão de interpretação. No caso, nem é de texto, como aprendi com minhas professoras de português no colégio. No caso em questão é interpretação da palavra, ou até avançaria um pouco: interpretação da ideia. E por isso mesmo temos o presidente do DEM, José Agripino, interpretando o “a coisa é mais ampla”, dita por Gurgel, como algo ainda maior e que aponta para o ex-presidente Lula, inclusive. Mas aí os professores de interpretação da ideia e da palavra de plantão do PT ou simpatizantes do partido irão dizer que estamos viajando na maionese, que somos loucos e que estamos tentando incutir algo que não existe na cabeça das pessoas. Que estamos forçando uma barra. Será?

Acho que não. Acho que na verdade esse nosso embate não vai acabar nunca. Serão sempre vocês aí dizendo que o mensalão realmente não aconteceu, que Lula, Dirceu, Genoino, quadrilha & cia são os inocentes mais injustiçados da história desse nosso país. Que não é bem assim, que pode até acontecer um desvio aqui, outro ali, mas não como pregam que acontece. E, claro, nós vamos continuar apontando o dedo, gritando, acusando e clamando por justiça e por uma impensada (por vocês) palavra de desculpas e de “é, nos erramos, roubamos e temos agora que pagar pelo que fizemos”.

É quase que como chover no molhado, mas que não irá me intimidar e calar meu grito, não irá diminuir minha indignação, meu olhar e minhas convicções de que será preciso morrer algumas gerações para que um dia alguém possa acordar e ficar em paz sabendo que tem gente séria governando o país. Eu não vou estar aqui para ver isso, tenho certeza, mas alguém lá no futuro — ainda mais agora que o mundo não acabou — terá que ter esse gostinho.

Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.

by - JG

Operação abafa Rose


Diante das ameaças da ex-chefe de gabinete da Presidência Rosemary Noronha, integrantes do PT montam estratégia para acalmá-la e evitar que suas revelações causem mais transtornos para o partido e para o governoJosie Jeronimo de Istoé





Duas semanas depois de sair do conforto do anonimato que lhe permitia operar nos bastidores do poder, a ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha, indiciada na Operação Porto Seguro, ainda é um pesadelo para a cúpula petista. Assustada com a possibilidade de ser abandonada por seus antigos padrinhos, Rose vem emitindo recados nada republicanos para integrantes do governo e do PT. Em conversas com interlocutores, Rose ameaçou contar “tudo o que sabe” e arrastar novos personagens para o epicentro do esquema desvendado pela PF. Diante disso, nos últimos dias foi articulada uma verdadeira operação abafa na tentativa de tentar serenar os ânimos da secretária de temperamento explosivo. O objetivo é evitar que o escândalo gere danos maiores sobretudo para autoridades do governo e para o próprio ex-presidente Lula, com quem Rosemary mantinha uma relação antiga.







SEMPRE ELE

Presidente do Instituto Lula e assessor do ex-presidente, Paulo Okamotto esteve no
apartamento de Rosemary Noronha na terça-feira 4

Para acalmar a ex-secretária da Presidência em São Paulo, foram escalados personagens de peso da cúpula petista. Entre eles, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e o ex-ministro Luiz Dulci. Até o ex-presidente Lula entrou no circuito e conversou com Rose, conforme antecipou na última semana a colunista Mônica Bérgamo. No Congresso, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foram destacados para fazer o meio-campo com os parlamentares e impedir no nascedouro a instalação de uma CPI. No campo jurídico, o requisitado advogado Celso Vilardi, parceiro do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos em casos de grande repercussão, assumiu o caso.



A operação abafa foi montada no Instituto Lula, que se transformou numa espécie de gabinete de crise desde a eclosão do escândalo envolvendo Rosemary com a fraude de pareceres em órgãos públicos. Conforme apurou ISTOÉ, Okamotto foi ao apartamento de Rose, no bairro da Bela Vista, na terça-feira 4. Assim que a encontrou, Okamotto percebeu que a situação era pior do que ele imaginava. A ex-secretária da Presidência parecia transtornada. Com os cabelos desgrenhados e alterando o tom de voz, nem de longe lembrava a Rose vaidosa, flagrada na investigação da Polícia Federal trocando influência política por cirurgias plásticas. Com seu jeito zen, Okamotto disse a Rose que estava falando em nome do ex-presidente Lula e que ela não ficaria desamparada. “Calma, Rose. Segura firme. Não vamos te abandonar”. No mesmo dia, Okamotto também teve que ouvir as lamúrias do marido de Rose, João Vasconcelos, e de sua filha Mirella Nóvoa de Noronha. Eles reclamaram que o escândalo destruiu suas vidas. O diretor do Instituto Lula, o ex-ministro Luiz Dulci, também tentou convencer Rosemary a não explodir. A conversa ocorreu pelo telefone. As investidas aparentemente lograram êxito, ao menos por enquanto. Até o fim da semana, Rosemary havia adiado os planos de jogar gasolina em uma fogueira que o PT tenta apagar pelas beiradas.




Em outra ponta, o PT também conseguiu anular a influência que o advogado José Luiz Bueno de Aguiar tinha sobre Rose. No início do escândalo, Bueno divulgou nota em nome da ex-chefe de gabinete sobre as 24 viagens que ela fez ao Exterior em companhia do presidente Lula. O PT não gostou da manifestação e interpretou o gesto do advogado como autopromoção. Por isso, articulou rápido a troca do defensor. O nome de Márcio Thomaz Bastos chegou a ser cogitado, mas o ex-ministro da Justiça ponderou junto à cúpula do PT que a associação de seu nome ao de Rosemary poderia atrapalhar mais do que ajudar, pois ele é conhecido como conselheiro de Lula. Assim, a escolha pendeu para Vilardi, que caiu nas graças do partido após livrar o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de uma pena de dois dígitos no julgamento do mensalão. Delúbio foi condenado a oito anos e 11 meses. Os petistas temiam que o ex-tesoureiro tivesse a maior punição entre os réus do núcleo político.





Vilardi não adianta detalhes da estratégia de defesa, mas diz que a primeira orientação dada a sua cliente foi o silêncio. “Assumi o caso agora. Ela não saiu do País. Está em São Paulo, vivendo normalmente. Nesse momento, não pode nem pensar em falar nada.” Não falar e aparecer o mínimo possível foram os conselhos do advogado a Rose. Fechada no apartamento do bairro da Bela Vista, onde mora, Rose agora vive longe da vida de mimos e bajulações que tinha à frente do gabinete da Presidência. Com o rosto estampado em jornais, revistas e televisão, a ex-chefe de gabinete já não sai às ruas sem ser incomodada e cumpre uma espécie de prisão domiciliar voluntária desde que as investigações da Polícia Federal a apontaram como operadora de um esquema de corrupção e tráfico de influência. Nem os vizinhos e porteiros do prédio a deixam em paz. Em busca de um semianonimato, ela fechou o apartamento. Desde a quarta-feira 5, sumiu dos olhos dos moradores do bairro da Bela Vista.

Convencido de que, ao menos por ora, conseguiu acalmar os nervos de Rose, o governo passou a se dedicar ao Congresso. A primeira estratégia foi chamar os inimigos para um pacto de cavalheiros e evitar uma CPI. O próprio Lula procurou o alto comando do PSDB e apelou para o bom-senso. Na conversa, segundo parlamentares do PSDB ouvidos pela IstoÉ, o ex-presidente afirmou que a oposição faz seu papel ao questionar as denúncias de corrupção no governo, mas defendeu a importância de manter a Operação Porto Seguro no âmbito das instituições democráticas, evitando ataques à vida pessoal dos envolvidos. Os tucanos concordaram e confessaram a Lula que não se sentiriam confortáveis apelando para detalhes da vida íntima de ninguém. Os oposicionistas avisaram, no entanto, que não pouparão o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, nem qualquer um dos gestores flagrados na investigação.



Escaldado, o governo mobilizou os parlamentares aliados no Congresso. No Senado, o líder do governo Eduardo Braga (PMDB-AM) comandou a tropa de choque na audiência pública realizada na quarta-feira 5, para ouvir o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, e o ministro Adams. PT e PMDB se uniram para esvaziar a reunião e deixar a oposição falando sozinha. Durante quase quatro horas de sessão, da ala governista apenas os senadores José Pimentel (PT-CE) e Eduardo Braga se dirigiram a Cardozo e Adams. Eles usaram o tempo, porém, para elogiar as instituições brasileiras, que, segundo eles, investigam “doa a quem doer” irregularidades na administração pública. Na mesma quarta-feira 5, Lindbergh Farias (PT-RJ) foi encarregado pela cúpula do PT de articular as bancadas para barrar requerimentos que possam convocar Rosemary a prestar esclarecimentos no Congresso. Na Câmara, a missão de puxar o freio e chamar os deputados da base para a operação abafa foi dada a Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O PT disse a Alves que a atuação no escândalo Rosemary será o teste final de lealdade que o governo precisa para entregar ao PMDB a presidência das duas Casas no próximo ano. Em fevereiro, o deputado peemedebista será o candidato apoiado pelo PT para comandar a Câmara. O PMDB topou a missão de entrar na operação de blindagem a Rosemary, mas avisa que cobrará a fatura na reforma ministerial prevista para o próximo ano.

Fotos: Pedro Ladeira/Frame; Magdalena Gutierrez/Valor; JosÈ Varella/CB/D.A Press; Adriano Machado/ag. istoé

O PT organiza hoje em Brasília jantar para arrecadar dinheiro para os petistas condenados no mensalão. Convites variam de R$ 100 a R$ 1 mil


Por R$ 1.000, é possível jantar

 ajudando Dirceu e Genoino

O PT organiza hoje em Brasília jantar para arrecadar dinheiro para os petistas condenados no mensalão. Convites variam de R$ 100 a R$ 1 mil


São Paulo – Pagando valores entre 100 e mil reais, será possível participar hoje, às 20h, de um jantar em uma conceituada galeteria em Brasília, famosa pela qualidade dos frangos servidos. O dinheiro, claro, não vai custear só a comida: é a primeira inserção pública do PTpara ajudar políticos do partido a pagar as multas a qual foram condenados no processo domensalão. Juntos, José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soaresdeverão pagar 1,8 milhão de reais

Até ontem, 110 dos 170 convites já haviam sido vendidos. A iniciativa do jantar de arrecadação - chamado no convite de Jantar 470, em referência ao número do processo no Supremo Tribunal Federal, ação penal 470 - é da Juventude do Partido dos Trabalhadores de Brasília.
"A ideia surgiu da nossa insatisfação do resultado do julgamento”, disse o organizador do evento, Pedro Henrichs. ”Nós não aceitamos que os nossos companheiros tirem um centavo do bolso", defende o petista.
Segundo o site do PT, os deputados federais Geraldo Magela e Erika Kokay marcaram presença. Ricardo Berzoini, ex-presidente da legenda, também deve comparecer.
Ontem, em visita ao Palácio do Planalto, o governador de Sergipe, Marcelo Deda, afirmou que não vai poder ir ao jantar, mas que vai contribuir com a arrecadação.
“Eu, se procurado, contribuirei nos limites da minha solidariedade, com aqueles que são meus amigos”, disse o governador.
O PT de Brasília pede contribuições na conta do partido. Para identificar quais depósitos foram feitos especificamente para ajudar os réus condenados, a legenda pede que se doe o valor sempre acrescentado de R$ 0,47, outra referência ao 470.
Assim, quem quiser doar 200 reais, para indicar que está fazendo o depósito para DIrceu, Genoino, Delúbio e Paulo Cunha, deve transferir R$ 200,47. 


by - Exame

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

" Apesar do êxodo de usuários para o Facebook, o Orkut ainda não está com os dias contados no Brasil. Para Fábio José Silva Coelho, diretor-geral do Google no País - empresa proprietária do Orkut -, a migração das pessoas para redes sociais mais "modernas" é esperada, mas a plataforma deverá continuar a receber investimentos enquanto houverem usuários".




Apesar do êxodo de usuários para o Facebook, o Orkut ainda não está com os dias contados no Brasil. Para Fábio José Silva Coelho, diretor-geral do Google no País - empresa proprietária do Orkut -, a migração das pessoas para redes sociais mais "modernas" é esperada, mas a plataforma deverá continuar a receber investimentos enquanto houverem usuários.

"Os usuários é quem mandam. A gente entende que há uma migração para outras redes sociais mais modernas, mais com a cara de 2013, mas são os usuários quem vão determinar os rumos do Orkut", disse Coelho, durante a apresentação do novo escritório do Google em São Paulo, na noite desta terça-feira.

Em 2011, O Facebook superou o Orkut em usuários únicos no Brasil e, desde então, a rede social nunca mais recuperou seu favoritismo entre os brasileiros. Mas apesar da manutenção do Orkut, o Google aposta hoje em outra rede social: o Google Plus, cujo diferencial é a integração das demais plataformas do Google, como o Gmail e o Youtube, mas cujo crescimento ainda é gradual.
Crescimento
Embora não detalhe os rumos da rede, o Google comemora o crescimento, que em 2012 atingiu a marca de 100 bilhões de buscas por mês no mundo. Outra razão para celebrar foi a expansão dos aplicativos móveis, que no ano passado atingiu a marca de 1,3 milhões de novas ativações do sistema Android por dia, além der 25 bilhões de downloads de aplicativos desenvolvidos pelo Google para o sistema.
"Nosso caminho em direção à mobilidade não tem volta", disse Coelho, sinalizando onde estará voltada as apostas e expectativas da empresa em 2013.


Fonte: terra

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