quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

"Começo a me sentir embrulhada e ficar tapada de nojo a cada denuncia que aparece contra policiais, autoridades, membros do governo, deputados, senadores, assessores .ex presidentes e escuto o tradicional "VAMOS INVESTIGAR".Investigados já foram todos, e muitos condenados. Basta que apareça um HOMEM com as letras inteiras maiúsculas e aplique a lei em cima dos canalhas. No entanto não sei qual a tarefa mais dificil: se é conseguirmos que os criminosos escrotos sejam punidos, ou encontrar um macho no Brasil, que possua culhões". by Deise.


STF analisa denúncia da PGR contra Renan Calheiros



Candidato à presidência do Senado, parlamentar do PMDB é acusado de crime ambiental em Alagoas


BRASÍLIA — Caberá à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir se aceita ou não a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) por crime ambiental em Alagoas. Renan é candidato à presidência do Senado, em eleição marcada para fevereiro.

O procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, em Alagoas, ajuizou em novembro uma ação civil pública contra Renan e contra a Agropecuária Alagoas, que pertence ao senador, acusando-os de causar dano ambiental ao pavimentar com paralelepípedos, sem autorização, uma estrada de 700 metros dentro da estação ecológica Murici, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A estrada liga a Fazenda Alagoas, de propriedade do grupo de Renan, à principal rodovia que corta o estado, a BR-101. Para o Ministério Público, houve “produção de danos ambientais, patrimoniais e morais coletivos” por conta da obra, localizada dentro de uma unidade de conservação federal, para obtenção de lucros.

Nesta sexta-feira, Renan Calheiros disse ao site G1 que já pagou uma multa de R$ 5 mil pelo ocorrido e que considera um equívoco a ação da Procuradoria Geral da República. O candidato a presidente do Senado afirmou ainda que não é responsável pela Agropecuária Alagoas.

— Essa multa já foi paga. Eu não sou responsável pela agropecuária, não sou diretor nem sócio majoritário. Não tem sentido nenhum o pedido da PGR. O Ministério Público sempre é cuidadoso, mas, neste caso, cometeu um equívoco — disse Renan.

Procurados pelo GLOBO, nem o senador nem sua assessoria retornaram. O instituto, segundo o site Congresso em Foco, não foi consultado e não concedeu qualquer licença ou autorização para a obra. A unidade, de seis mil hectares, no município de Flexeiras, a 66 quilômetros de Maceió, conserva áreas de Mata Atlântica.

Renan está adiando o lançamento oficial de sua candidatura a presidente do Senado para evitar ser bombardeado com as denúncias que rechearam os sete pedidos de cassação de seu mandato em 2007, quando teve que renunciar ao cargo de presidente da Casa.

"Só tem arma no Brasil bandido, polícia e militar. Se tiver uma revolução nem nos defender desses caras podemos. Nada no Brasil é feito por acaso. Polícia militar armada até os dentes, polícia civil idem , militares idem. E o povo sem arma. Eu não confio nas polícias tampouco nos militares. Eu quero uma arma na minha casa para me defendder dos bandidos pés de chinelos,e das polícias que obedecem órdens dos políticos. Se tiver um levante no Brasil o povo desarmado vai dançar Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/exercito-autoriza-policiais-uso-pessoal-de-armas-mais-potentes-7306049#ixzz2I9DjWnu5 © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização".Shishiro Yamada 16/01/13 - 10:59 comentário em O Globo.


Candidato a presidir Câmara é acusado de enriquecimento ilícito



 

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O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN) Agência Câmara
BRASÍLIA — A sucessão de denúncias contra o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), surgidas no fim de semana, expõe um racha no partido, na avaliação de políticos peemedebistas, e é fruto de “fogo amigo”. Henrique Alves é candidato a presidir a Câmara dos Deputados a partir de fevereiro. As denúncias, na avaliação desses peemedebistas, também agradariam ao PT e ao grupo palaciano, que enxergam na fritura de Henrique Alves a justificativa para romper o acordo de elegê-lo e lançar um nome próprio — Arlindo Chinaglia (PT-SP) é o mais cotado — para suceder a Marco Maia (PT-RS).
A denúncia que mais compromete Henrique Alves, publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo”, revela que parte das emendas parlamentares do líder do PMDB beneficiou Aluizio Dutra de Almeida, tesoureiro do partido no Rio Grande do Norte e assessor do deputado na Câmara desde 1998. Almeida é sócio da Bonacci Engenharia e Comércio, empresa contratada para fazer pelo menos três obras no estado nordestino financiadas por emendas do líder do PMDB.
Em 2009, o deputado destinou recursos do Ministério do Turismo para a construção de praça em Campo Grande (RN), no valor de R$ 200 mil. Do Ministério das Cidades, Henrique Alves mandou R$ 192 mil para São Gonçalo do Amarante e R$ 137 mil para Brejinhos, ambos para pavimentação de ruas. Essas obras foram tocadas pela Bonacci. Almeida disse à “Folha” que a empresa participou de licitações e ganhou.
Já a revista "Veja" informou que Henrique Alves alugou carros da empresa Global Transportes, do Distrito Federal, que teria por trás o ex-assessor do PMDB César Cunha. A empresa está registrada no nome da ex-vendedora de tapetes Viviane dos Santos, que disse ter emprestado o nome à tia Kelen Gomes, responsável por emitir as notas para o gabinete do líder do PMDB.
“Aí tem fogo, e é fogo amigo”
Em nota, a assessoria de imprensa do líder informa que, apesar de a Global Transporte estar legalmente constituída e haver apresentado toda a documentação exigida para fornecer o serviço, o deputado determinou “a apuração rigorosa da existência de possíveis irregularidades”.
— Quem era para estar apanhando era Renan (Calheiros, que disputa a presidência do Senado), mas, de repente, o mundo de Henrique é que desabou. Aí tem fogo, e é fogo amigo. Quem ia saber de emendas e locação de carros de Henrique? Geddel e Henrique nunca se bicaram, e ele, como ministro, sabia de todo o trâmite de emendas do PMDB — avalia um dos interlocutores de Henrique Alves, relacionando as denúncias à guerra que se trava no partido pela liderança, envolvendo o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com apoio do grupo de Geddel Vieira Lima.
— O PMDB está unido no mesmo propósito e não faria fogo amigo contra o Henrique. O mais provável é que seja fogo contra o PMDB. Talvez de quem não quer o PMDB no comando das duas Casas — afirmou Eduardo Cunha, jogando a suspeita para o PT, onde setores do partido nunca esconderam uma articulação para lançar Chinaglia.
O jornal “O Estado de S.Paulo” também divulgou que Henrique Alves estaria protelando, com recursos, investigação em curso no Ministério Público Federal que apura denúncia de enriquecimento ilícito numa ação de improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público, o deputado manteve ilegalmente dinheiro fora do país. O jornal informa que há dois meses Henrique Alves recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e conseguiu postergar uma decisão sobre a quebra de seus sigilos bancário e fiscal e de suas empresas. O processo corre em segredo de Justiça na 16ª Vara Federal, em Brasília.
No processo de separação judicial do deputado, sua ex-mulher Mônica Infante de Azambuja o acusou de manter US$ 15 milhões no exterior. Em 2002, quando essa acusação foi publicada, Henrique Alves perdeu o cargo de vice na chapa do tucano José Serra, que perdeu a eleição presidencial para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.
— Há um embate interno no PMDB, e as denúncias envolvem pessoas de dentro da liderança do partido. Eu venho justamente para mudar essas práticas. Quem está no dia a dia com ele é quem sabe disso tudo — diz Júlio Delgado, candidato do PSB contra Henrique Alves.
Temer-Alves x Geddel-Cunha
Na essência, o motivo da divisão que colocou de um lado o vice-presidente Michel Temer e Henrique Eduardo Alves e, do outro, Geddel e Eduardo Cunha é uma divergência sobre o tipo de relação que a bancada do partido na Câmara deve manter com o governo da presidente Dilma Rousseff. Cunha e Geddel tentam ganhar espaço entre a grande maioria de deputados insatisfeitos, que perderam cargos e verbas federais desde o fim do governo Lula.
Após Henrique Alves avisar Eduardo Cunha, em uma dura conversa na liderança do PMDB da Câmara, de que não iria apoiá-lo na disputa pelo posto de líder — pois havia restrições do Planalto a seu nome —, o deputado fluminense aproximou-se dos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima. Ao longo dos dois primeiros anos da atual legislatura, Henrique Alves, que tinha Cunha como aliado, afirmou reiteradas vezes que os Vieira Lima eram os maiores críticos internos de sua gestão na liderança.
Eduardo Cunha e seu grupo não perdoam Henrique Alves pelo apoio nada velado a Sandro Mabel (GO), considerado cristão novo no partido. Já haveria um acordo: se o outro candidato Osmar Terra (RS) for para o segundo turno, Eduardo Cunha o apoia, e vice-versa, para derrotar Henrique Eduardo Alves.
— O problema de Henrique é político. Ele se isolou de quem sempre foi dele. Ele, Eduardo Cunha e Michel viveram nestes três anos em regime de comunhão de bens e, de repente, ele cospe no prato em que comeu? E o problema não é discutir se as denúncias são plantação, é discutir o mérito das denúncias — diz um dos interlocutores do grupo de Eduardo Cunha.

Filho de Renan diz ser dono de rádio registrada em nome de funcionário do pai


Deputado Renan Filho Terceiro / Renato Araújo/Câmara dos Deputados/18-10-2012
BRASÍLIA — O filho do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o deputado federal Renan Filho (PMDB-AL), diz ser sócio de uma rádio que, oficialmente, nos registros do Ministério das Comunicações, nunca o teve como cotista e está em nome de um funcionário do gabinete de seu pai, Carlos Ricardo Nascimento Santa Ritta. Além disso, o parlamentar se apresenta como cotista da Rádio Correio de Alagoas. No entanto, essa emissora não existe no cadastro do ministério, que está atualizado até 14 de janeiro deste ano e cujo conteúdo foi confirmado pela assessoria da pasta. O deputado informou, por meio de sua assessoria, que todas suas emissoras estão registradas em seu Imposto de Renda.
Em 2007, no auge da crise no Senado, quando corria o risco de perder o mandato, o senador Renan Calheiros veio a público negar que utilizasse laranjas para esconder uma suposta sociedade em rádios em Alagoas. Porém, passados cinco anos, a situação continua a mesma: o Sistema Alagoano de Radiodifusão, que aparece na declaração de bens entregue por Renan Filho à Justiça Eleitoral em 2010, está registrado oficialmente em nome de Santa Ritta e de José Carlos Pacheco Paes.
Em 2008, quando concorreu à reeleição à prefeitura de Murici, o filho do senador informou que detinha apenas 40 mil cotas, no valor de R$ 40 mil, do Sistema Costa Dourada de Radiodifusão. Em dois anos, passou a ser sócio, juntamente com o primo do senador, Ildefonso Tito Uchoa, de mais duas rádios com retransmissoras em cidades do interior — além do Sistema Alagoano, no qual possui participação de R$ 25 mil, há também a Rádio Correio de Alagoas Ltda, com R$ 49.709.
Santa Ritta está no Senado desde 2008
O assistente técnico Carlos Ricardo Nascimento Santa Ritta está no Senado desde 22 de outubro de 2008. Santa Ritta, na verdade, voltou ao posto que já ocupava depois de ser derrotado para a prefeitura de Jequiá da Praia (AL). Embora ele apareça como sócio do Sistema Alagoano de Rádio, Santa Ritta não informou à Justiça Eleitoral esse vínculo.
O Sistema de Acompanhamento de Controle Societário informou que Renan Filho e Tito Uchoa são sócios na Costa Dourada nos municípios de Coqueiro Seco, Delmiro Gouveia e Matriz de Camaragibe. Outra retransmissora, em Maragogi, está em nome do ex-secretário de Educação de Maceió Nilton Tadeu Lira Neto (PSD) e de um funcionário da prefeitura de Ibateguara, Francisco Lopes Alves Pinto.
De acordo com o Ministério das Comunicações, Renan Filho e Tito Uchoa pagaram R$ 788.232 pelas concessões. Ainda falta uma parcela, de R$ 110.561, a ser paga em 16 de março deste ano. O ministério informou que não é possível saber o valor da comercialização depois que a concessão foi outorgada.
Em julho de 2011, um site de Maceió noticiou que passaria a transmitir com exclusividade toda a programação da Rádio Correio, de Renan Filho e Tito Uchoa, aquela que não consta nos registros do Ministério das Comunicações. O primo de Renan, classificado como diretor-geral da emissora, adiantava que a potência da rádio iria dobrar e que seria possível ouvi-la não apenas em Alagoas, mas em estados vizinhos. Para o Ministério das Comunicações, a única emissora do grupo que ainda não está no ar fica em Delmiro Gouveia.
Deputado: cotas são anteriores ao mandato
O deputado Renan Filho informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que todas as rádios dele estão declaradas no Imposto de Renda — não disse quais. De acordo com a assessoria, Renan Filho não é fundador das rádios, mas tornou-se sócio delas depois. Ele também não especificou quando. O parlamentar disse que já entrou com um processo no Ministério das Comunicações para regularizar a sociedade, mas o processo não andou. O deputado afirmou, ainda, que comprou as cotas das rádios “muito antes” de ser deputado.
O GLOBO procurou falar com o senador Renan Calheiros, mas sua assessoria disse que não fazia contato com ele havia alguns dias e sugeriu que o jornal tentasse contato por celular, o que não foi possível. Carlos Ricardo Nascimento Santa Ritta, funcionário de Renan que aparece como sócio do Sistema Alagoano, atendeu a um telefonema do GLOBO, mas, ao ser informado do que se tratava, a ligação caiu e não foi possível novo contato.
Assessor do gabinete conseguiu quatro concessões em Alagoas
Carlos Ricardo Nascimento Santa Ritta, funcionário de Renan Calheiros (PMDB-AL) no Senado, adquiriu as quatro concessões de rádio nas cidades de Água Branca, Joaquim Gomes, Murici e Porto Real do Colégio, em 2007. Na época, a empresa vencedora da licitação era a JR Radiodifusão, que tinha o servidor como sócio. Depois, passou a integrar o Sistema Alagoano de Radiodifusão.
A JR ofereceu R$ 1,005 milhão pela outorga. A empresa, no entanto, havia sido criada anteriormente e era uma sociedade entre Renan e o deputado João Lyra (PSD-GO). Os dois depois brigaram e, por causa desse rompimento, os negócios do senador vieram a público.
Lyra colocou na sociedade o corretor de imóveis José Carlos Pacheco Paes, e Renan, por sua vez, colocou Santa Ritta. Depois, o assessor do senador deu lugar ao filho do parlamentar, Renan Filho, e Paes cedeu sua parte na sociedade para o primo de Renan, Tito Uchoa.
Quando a oposição tomou conhecimento desses fatos, tentou derrubar Renan no Senado. Na época, o senador já se via em maus lençóis por causa da relação que manteve com a jornalista Mônica Velloso, da qual resultou uma filha, reconhecida por ele. O pagamento da pensão alimentícia, segundo denúncias, era feito por um lobista ligado a uma construtora — o que o senador negou, argumentando que tinha bens e recursos suficientes para honrar o pagamento.
Mas a revelação de que ele poderia ter omitido rendimentos de sua declaração de bens e utilizado laranjas para esconder patrimônio pôs mais lenha na fogueira.
Renan negou que se valesse de tais práticas. No final, teve de renunciar à presidência do Senado para preservar o mandato. Reeleito para mais oito anos, agora é o candidato favorito a presidir novamente a Casa.
by o Globo

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