segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A INSUFICIÊNCIA DA LEI



Nos últimos anos, vem sendo amplamente debatido no meio jurídico o projeto de lei que instituirá o novo Código de Processo Civil brasileiro. A proposta encontra-se em tramitação no Congresso Nacional e, ainda sem data definida para tanto, quando entrar em vigor promoverá significativas modificações nas demandas judiciais dos cidadãos.

Conforme divulgado, dentre as premissas fundamentais que orientaram o trabalho da comissão de especialistas que elaborou o projeto de lei destacam-se a necessidade de abreviar o tempo dos processos judiciais e a implementação de mecanismos destinados a evitar decisões discrepantes sobre a mesma questão jurídica, problema incompreensível ao senso comum do jurisdicionado.

O grande dilema que se impõe no debate sobre as novas leis processuais tendentes a enfrentar a morosidade da Justiça diz respeito às eventuais consequências que, na prática, disso possam resultar.
Ao se abreviarem os procedimentos, aumentam-se os riscos, em contrapartida, de soluções injustas.
Essa afirmação parece demasiadamente simples, mas decorre da realidade cotidiana.

Em muitas controvérsias que se oferecem à decisão do Judiciário, o custo da verdade equivale ao tempo despendido pelos profissionais envolvidos na resolução da questão. E isso nenhuma relação possui  com o valor discutido na causa. Há causas complexas, mas de baixo valor, e há causas simples, embora de elevado valor. A celeridade, qualidade tão estimada na contemporaneidade, revela-se não raras vezes inconciliável com a justiça.

A opção social, contudo, parece estar bem clara.

Uma das mais caras garantias do regime democrático é o fato de suas leis se ajustarem às exigências
dos seus destinatários. À vista disso, constata-se na atualidade uma insatisfação generalizada com o
vigente modelo de processo judicial. O cidadão já não mais suporta indefinições às suas causas, geradas por um procedimento excessivamente demorado, no qual a forma se sobrepõe à finalidade. A justiça, nesse contexto, deve se concretizar pela rápida solução do litígio.

É preciso, por fim, não nutrir ilusões frente às promessas da lei.

Uma nova lei processual será com certeza insuficiente para equacionar toda a problemática decorrente do tempo de tramitação de uma ação judicial se permanecer intacta a atual estruturação judiciária, na qual faltam instalações e equipamentos adequados, além da insuficiência do quantitativo de juízes e serventuários para atendimento das demandas sociais.

by Marcelo Garcia da Cunha
ADVOGADO E MESTRE EM DIREITO PELA PUCR

Nas veredas do Vereza


Buck Jones, (não gostava de seu nome - Amaro - e adotara um nome de guerra de um heroi de estorias em quadrinhos), mas como dizia, Buck, chegara em casa, como de hábito, pela madrugada, e como de hábito, tomara, sem intervalo, três doses generosas de Gim, importado. Sua esposa dormia, já acostumada a rara presença do marido. Buck, estava contente. Assinara um aditivo à uma obra já superfaturada, e tirando os 10% do partido, lhe sobrara algo em torno de $800.000,00 reais em dinheiro vivo; Buck, experiente, não aceitava cheque nem depósito. Pegou na geladeira qualquer coisa congelada, e dez minutos depois de um rápido micro-ondas, frente a uma televisão de 75 polegadas, aconchegara-se a uma "poltrona do papai", e engolia, sem pausas, o que aparentava ser um Strogonof, de pelo menos, dois dias no freezer. O partido estava satisfeito com ele, jamais deixara de pagar o dizimo de suas negociatas, e chegou a ouvir quaquer coisa, como lhe darem um cargo de direção. Mas como explicar a sensação de um profundo tédio, e uma ânsia de vômito que ensaiava subir-lhe garganta acima? Tentou correr para o banheiro, mas o tédio, o Strogonof, já lhe escorriam pela roupa,indo manchar o tapete indiano, que um companheiro trouxera,sem ter que passar pela aduana. A televisão, já fora do ar, tinha, como imagem, os risquinhos tipicos de final de programação. Sem que Buck desse conta, viu-se jovem, cheio de ideais, lutando por um mundo melhor, discursando no final da formatura, com os sorrisos orgulhosos de seus pais e a namorada que viria a ser sua futura esposa..." O que fiz da minha vida?" lembrou-se de um verso de Fernando Pessoa, ele,cento e vinte quilos, arritmia cardiaca, arfando para subir até o segundo andar de sua mansão de mais de dois milhões de dólares. Entrou no chuveiro, vestido como estava. Queria limpar o vômito, o tédio, a alma... Deitou-se nú, ao lado daquela que outrora, fora a Miss do cientifico, e com o tempo engordara quase tanto como Amaro.Olhar fixo no teto,sem perceber as lágimas que escorriam abundantes por seu rosto,pelo travesseiro de plumas...Quem sabe, amanhã, ele não poderia dar um novo rumo à vida? Voltar a ser o Amaro, ético, orgulho de seus falacidos pais...Não pode concuir: uma dor fortissima no braço esquerdo, e tudo escureceu para sempre na vida e no projeto de um novo Amaro...

BUCK NA ESCURIDÃO!

...escuridão...um frio que lhe entrava por todo o corpo...Mas como...corpo? Amaro sentia-se vivo...tateava sem nada enxergar...o frio aumentava, tentou chamar por Clodiete, sua esposa, a voz não saia...pareceu girar na escuridão cada vez mais espessa...Um tempo que não soube precisar e a escuridão foi esmaecendo, permitindo à Amaro, distinguir formas embaçadas, contornos do que lhe pareceu uma caverna. Em meio a penumbra,outras formas assemelhavam-se à figuras humanas sem que no entanto, pudesse distinguir-lhes as feições. Um odor de carne putrefata lhe acompanhava, por mais que imaginasse poder sair daquela, que agora, se tornava mais nitida em sua visão: uma caverna, como que pendurada num abismo. As formas "humanas" cercavam-lhe cada vez mais próximas, sentia que encostavam em seu corpo; tentou empurrá-las - em vão - o odor aumentava, as formas, agora, lhe pressionavam, atravessavam seu corpo: Amaro gritou por socorro, mas a voz ficava presa na garganta...Por que? Amaro estava vivo, mesmo na névoa em que se transformara a escuridão, as sensações, embora terriveis,eram nitidas, insuportávelmente, nitidas... De repente, vozes, ou algo que lembrassem vagamente vozes, começaram a gritar ecoando por toda a caverna pendurada no abismo:- " ASSASSINO! ASSASSINO! ASSASSINO! As "vozes" pareciam ter o poder de fazer Amaro cair no chão,encolher-se em meio a uma massa viscosa, lamacenta,que imediatamente envolveu o corpo de Amaro...

Será que Dilma Rousseff é coerente?


Todos nós nos lembramos da crise de Honduras. O presidente Manuel Zelaia foi afastado pelo congresso e a Suprema Corte de Honduras com base na constituição hondurenha.

Novas eleições foram realizadas naquele país, de acordo com a legislação vigente, dentro do prazo estabelecido por lei, e um novo mandatário foi eleito pelo povo.

Entre o impechment de Zelaia e a nova eleição, o presidente da Câmara de Deputados exerceu a presidência, como manda a lei e a Constituição de Honduras.

Que fez o Brasil? Enfiou o pé pelas mãos. Apoiou o golpe tentado por Zelaia, deu-lhe abrigo e voz na embaixada brasileira e não reconheceu o governo legitimamente eleito pelo povo, e acusou o congresso hondurenho de ter dado um golpe.

Há algum tempo atrás, o Congresso do Paraguai, seguindo a constituição do país, afastou do cargo o presidente Fernando Lugo.

Que fez o Brasil? Não reconheceu o novo governo legítimo do Paraguai (o vice-presidente assumiu como manda a constituição), juntamente com a Argentina e sob protesto do Uruguai, suspendeu o Paraguai do Mercosul e enfiou a Venezuela na aliança por goela abaixo, num flagrante desrespeito aos acordos internacionais e acusando o parlamento paraguaio de ter dado um golpe.

Agora vem a situação da Venezuela. Hugo Chávez está doente, infelizmente tratando de um câncer em Cuba. De acordo com a Constituição da Venezuela, o mandato de Hugo Chávez se encerra no dia 10 de janeiro, data em que o mesmo deveria tomar posse novamente para um novo mandato eletivo. Diz a constituição do país vizinho que se o presidente eleito não puder tomar posse na data marcada, o presidente do Congresso toma posse como presidente e convoca novas eleições em 30 dias.

Ao que tudo indica, Hugo Chávez não terá condições de tomar posse, e o atual vice-presidente, cujo mandato também termina em 10 de janeiro, já afirmou que a posse será adiada com o consentimento do congresso Venezuela que tem maioria chavista.

Será que Dilma também vai acusar o congresso venezuelano de golpe?

Para se manter coerente com a política anteriormente adota por ela mesma, no caso do Paraguai, Dilma deveria suspender a Venezuela do Mercosul e acusar o congresso venezuelano de ter dado um golpe.

Será que ela fará isto? Não acredito. Os nazi-petralhas além de não saberem o que é ética não têm a mínima idéia do que seja coerência.

Para os nazi-petralhas só existe programa de poder, e o povo que se dane!

by Brasil - Liberdade e Democracia

Diretorias de novas estatais são ocupadas por indicação política


As novas estatais surgidas nos últimos dez anos herdaram ao menos um gene de outras empresas públicas controladas pela União: são usadas para a acomodação de interesses políticos.

Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), Ceitec e EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) têm em comum o fato de que suas diretorias administrativas e financeiras, responsáveis pelos processos de contratação de fornecedores, são ocupadas por filiados a partidos políticos, indicados por parlamentares e governadores.
Na Hemobrás, a nova estatal mais veterana, quem comanda a diretoria financeira desde julho de 2011 é Marcos Arraes de Alencar, tio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Alencar foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff, mas por indicação oficial do sobrinho, como representante do governo de Pernambuco --acionista minoritário da estatal.
Outro tio de Campos também está lotado na Hemobrás desde 2011.
Irmão de Marcos, Luiz Cláudio Arraes de Alencar é o assessor especial de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
Questionada a respeito, a Hemobrás não fez nenhum comentário sobre as nomeações.
CIÊNCIA
O PSB também tem influência na Ceitec. Ex-assessor especial de Campos quando o hoje governador chefiava o Ministério da Ciência e Tecnologia, Roberto Vanderlei de Andrade é atualmente o diretor administrativo e financeiro da estatal.
Embora filiado ao PTB pernambucano, chegou ao posto por influência de Campos.
A Ceitec disse, em nota, que "não cabe manifestar-se sobre indicações para seus cargos diretivos".
Na EBSERH, ligada ao Ministério da Educação, o PT é que tem o controle.
O presidente da empresa, José Rebelatto, é filiado ao partido. Chegou ao cargo com o apoio do deputado Newton Lima (PT-SP).
Também é petista o diretor financeiro da EBSERH, Walmir Gomes de Sousa.

by Folha de São Paulo

É noticia hoje


O Globo

Manchete: Ameaça iminente: Estado tem 36 mil pessoas em áreas de alto risco
Estudo revela que há pontos com perigo de deslizamento em 67 dos 92 municípios

Situação é mais critica nas cidades de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Angra dos Reis e Niterói. Ocupação de encostas onde já houve desmoronamento é um dos principais problemas identificados.

O Estado do Rio tem áreas com alto risco de deslizamento de encostas em 67 dos seus 92 municípios e pelo menos 36 mil pessoas vivendo sob perigo iminente. É o que mostra um levantamento do Serviço Geológico do Estado, ligado à Secretaria estadual do Ambiente. Segundo o estudo, para que ocorram tragédias, não é preciso nem mesmo que as chuvas sejam mais intensas que a média histórica. Um dos problemas é que há um grande número de construções em encostas onde já ocorreram desmoronamentos. A situação é mais crítica em Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Angra dos Reis e Niterói, cada uma com mais de 200 pontos de risco. Em Xerém, Duque de Caxias, onde uma enxurrada na quinta-feira deixou mais de mil pessoas desalojadas e desabrigadas, moradores sofrem com a poeira levantada pela lama seca e, com medo de doenças, estão saindo às ruas com máscaras. (Págs. 1 e 7)

Oposição a Chávez apela a militares
Diante da defesa que a cúpula do chavismo vem fazendo de uma extensão do mandato do presidente Chávez, a Mesa da Unidade Democrática conclamou os militares a defender a Constituição da Venezuela, que prevê a posse no dia 10. Os chavistas alegam que a cerimônia é um formalismo, pois Chávez - em estado grave em Cuba — já é presidente. (Págs. 1 e 20)
Rejeição total a novo plano de Assad
Uma nova "proposta de paz" de Bashar al-Assad, da Síria, foi imediatamente rechaçada pela oposição e criticada por governos no exterior. (Págs. 1 e 21)

Atraso emperra projeto espacial
Depois de receber R$ 391,5 milhões da União e conviver com sucessivos atrasos, projeto comercial para lançar satélites a partir do Brasil corre risco de não se viabilizar. Governo busca saída “estratégica’'. (Págs. 1 e 3)
Mantega poderá ser convocado
Parlamentares da oposição vão chamar o ministro Mantega para esclarecer, no Congresso, manobras fiscais do governo para cumprir, em 2012, a meta de superávit. A maquiagem na contabilidade chegou a R$ 200 bi. (Págs. 1 e 17)

Na Copa, internet 4G sob ameaça
Problemas como instalação de 9.500 antenas e demora para conceder licenças ameaçam o início da Quarta Geração da Telefonia Móvel (4G), em abril, nas seis capitais da Copa das Confederações e nas cidades da Copa de 2014. (Págs. 1 e 14)
BRT: reparos feitos às pressas
A prefeitura começou no fim de semana a tapar buracos no BRT Transoeste. O prefeito Eduardo Paes disse que os problemas se devem à má qualidade do serviço e que pode obrigar a empreiteira Sanerio a refazer a pista. A empresa diz que foi obrigada a entregar a obra antes do tempo. (Págs. 1 e 9)

Inscrição do Sisu começam hoje. (Págs. 1 e 6)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: ‘Orçamento paralelo’ do governo federal chega a R$ 200 bilhões
Conta de restos a pagar indica ‘bagunça orçamentária’, segundo especialistas

Despesas do governo roladas de um ano para o outro, chamadas de restos a pagar, devem chegar a R$ 200 bilhões em 2013, segundo estimativa do portal Contas Abertas. Essas sobras cresceram tanto que são tratadas pelos especialistas como um orçamento paralelo do governo federal. Desde 2002, o valor desta conta foi multiplicado por dez. Para o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, o aumento é uma combinação de “dificuldades financeiras para acomodar gastos, inoperância dos ministérios e bagunça orçamentária”. (Págs. 1 e Economia B1)

BCs aliviam exigências para os bancos
Após uma longa disputa, os reguladores do sistema financeiro mundial decidiram dar um alívio para os bancos. Reunidos na Suíça, os representantes dos Bancos Centrais adiaram por quatro anos e afrouxaram as regras para os bancos elevarem suas reservas. As regras, conhecidas como Basiléia III, foram criadas para evitar novas crises financeiras como a de 2008. (Págs. 1 e Economia B4)
Assad rompe silêncio e pede ‘guerra a traidores’
O ditador da Síria, Bashar Assad, rompeu ontem seis meses de silêncio e voltou a falar numa transição negociada com opositores “que não traíram a nação”. Assad propôs uma reforma da Constituição e eleições. Líderes da oposição recusaram o plano. “A iniciativa é excelente e só falta um aspecto crucial: que ele renuncie”, afirmou Kamal Labwani, da Coalização Nacional Síria. (Págs. 1 e Internacional A9)


Diário de prisão detalha relação de Vieira com Rose
Em diário escrito nos sete dias de cárcere, o ex-diretor da ANA Paulo Vieira diz como pretende rebater acusações contra ele e descreve amizade com ex-assessora da Presidência. (Págs. 1 e Nacional A4)
No meio do fogo cruzado
Enéas Pestana, presidente do Grupo Pão de Açúcar, conta como administra a empresa, em meio à disputa travada há um ano e sete meses entre os sócios Jean Charles Naouri, do Casino, e o empresário Abílio Diniz. (Págs. 1 e Negócios)

UFRF descobre elo de Alzheimer e depressão
Cientistas da UFRJ descobriram o mecanismo responsável pela associação entre Alzheimer e depressão. O uso de antidepressivo no início da demência será estudado. (Págs. 1 e Vida A11)
Fim das férias
A presidente Dilma Rousseff circulou pela Baia de Todos os Santos com o governador da Bahia, Jaques Wagner. (Págs. 1 e Nacional A7)

Venezuela deve enfrentar impasse constitucional (Págs. 1 e Internacional A8)

Duque de Caxias demolirá 150 casas em área de risco. (Págs. 1 e Cidades C3)

José Roberto de Toledo: Chavismo, lulismo e El Cid
Ambos lideraram movimentos populares, mas quão duradouros? Por vias diversas, os legados de Chávez e Lula estão à prova. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações: Mais um ano de inflação
A presidente e sua equipe tratarão a alta de preços como assunto secundário, como até agora. (Págs. 1 e A3)

Nicholas D. Kristof: O que muda na China
Favorece o novo líder, Xi Jinping, o fato de seu antecessor não ter correspondido à expectativa. A urgência de mudança é muito grande (págs. 1, Visão Global e A10)
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Correio Braziliense

Manchete: O fim do jeitinho para entrar na universidade
Resolução do Conselho de Educação do DF veta a conclusão antecipada do ensino médio com o objetivo de matricular alunos em faculdades antes do término do curso regular. A prática tornou-se comum em Brasília. Desde 2011, 900 estudantes aprovados no vestibular sem terem concluído o segundo grau ingressaram na Justiça pelo direito de assumirem a vaga. Sindicato das escolas particulares afirma que as instituições privadas também vão seguir a determinação. (Págs. 1 e 17)
A ferrovia que não saiu do papel
Falhas técnicas na elaboração e na execução do projeto, desvios de recursos públicos e abandono marcam a história da Ferrovia Norte-Sul, tema da segunda reportagem da série “O Brasil fora dos trilhos”. Iniciada há 25 anos, a via férrea que ligaria o Maranhão a São Paulo nunca foi concluída. O adiamento interminável da obra preocupa empresários e especialistas, pois a chegada dos trens estimularia o desenvolvimento econômico. (Págs. 1, 7 e 8)
A boa vida do bicheiro
Nas redes sociais, internautas interpretaram como “escárnio” a lua de mel do contraventor Carlinhos Cachoeira e de sua mulher, Andressa Mendonça, num resort de luxo, na Península de Maraú (BA). Apesar dos processos na Justiça, Cachoeira pode viajar dentro do Brasil. (Págs. 1 e 5)
Estão abertas as inscrições para as vagas do Sisu. (Págs. 1 e 6)

Fotolegenda: Desafio à lei seca no Lago Paranoá
Apesar do anúncio de uma punição mais rigorosa, os pilotos de lanchas continuam desrespeitando as leis. Na tarde de ontem, a reportagem do Correio flagrou um homem bebendo cerveja enquanto conduzia uma pequena embarcação. Frequentadores do lago afirmam que é comum avistarem usuários que misturam bebidas alcoólicas e direção. (Págs 1 e 19)
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Valor Econômico

Manchete: Desafio da Petrobrás em 2013 é conter a queda na produção
O grande desafio da Petrobras neste ano é tentar conter a queda na produção de petróleo. Uma produção menor significa maiores dificuldades para transformar os pesados investimentos da companhia em receitas. Segundo cálculos de especialistas, a estatal pode ter registrado no ano passado a terceira queda de produção em seus 59 anos de existência.

A primeira aconteceu em 1990, durante o governo de Fernando Collor, e a segunda em 2004, quando a companhia produziu 3% menos que no ano anterior. Apesar de ter registrado um aumento de 1,5% na produção em novembro, a Petrobras deve encerrar 2012 e passar todo o ano de 2013 sem nenhuma grande alteração nos volume de produção pelo terceiro ano consecutivo. Até novembro, a produção de 2012 estava em 1,968 milhões de barris diários, 2,3% abaixo dos 2,021 milhões de barris registrados em 2011. (Págs. 1 e B1)

Ibama perto de liberar linhões da Região Norte
Os dois maiores empreendimentos de linhas de transmissão em construção no país estão prestes a receber as licenças ambientais de operação, o que permitirá o início de atividade das redes. Até junho, o Ibama vai liberar a licença do chamado “linhão do Madeira”, de quase 2.400 quilômetros, que liga as usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, até Araraquara, em São Paulo. A segunda obra é a linha de transmissão Tucuruí/Macapá/Manaus, de aproximadamente 1.800 km. Os prazos para liberar a operação dos projetos foram confirmados pelo coordenador de infraestrutura de energia elétrica do Ibama, Thomaz Miazaki de Toledo. “Esses dois linhões estão entre as nossas prioridades neste início do ano. Trabalhamos para que os dois projetos recebam a licença de operação ainda neste semestre”, disse. (Págs. 1 e A4)
Candidato a presidente sob suspeita
Favorito para vencer as eleições presidenciais no Paraguai, em abril, o empresário Horacio Cartes, de 56 anos, do Partido Colorado, dedica boa parte de suas entrevistas e de sua propaganda para tentar convencer os eleitores de que não é um narcotraficante, contrabandista, doleiro e nem está envolvido em lavagem de dinheiro.
Cartes filiou-se ao partido apenas em 2009. Seu poder, como dono de um conglomerado de 26 empresas e cartola do clube de futebol campeão de 2012 no Paraguai, o Libertad, se tornou a credencial para sua candidatura. Ele atribui a adversários dentro de seu próprio partido as acusações que o mantém na defensiva. (Págs. 1 e A11)

Investimentos em PE favorecem candidatura de Eduardo Campos
Uma das prováveis bandeiras do governador Eduardo Campos (PSB), se for candidato à Presidência da República em 2014, é o portfólio de investimentos que o Estado de Pernambuco conseguiu atrair durante sua administração. Campos soube aproveitar esse movimento e construiu uma sólida relação com o empresariado, o que poderá lhe render um poder de fogo importante no futuro.

O outro lado dessa moeda é a dificuldade que a situação cria para um rompimento da aliança de seu partido com o governo federal para o lançamento de sua candidatura. Uma parte significativa dos grandes investimentos que desembarcaram em Pernambuco nos últimos anos teve participação petista, sobretudo durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Págs. 1 e A10)

O marketing do fundo garantidor
Cientes do impacto negativo para o segmento dos recentes problemas como o Cruzeiro do Sul, bancos médios e corretoras estão usando um instrumento de marketing inusual: a garantia oferecida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A mensagem que os bancos médios querem passar às pessoas físicas é que o risco de suas instituições pode ser igual ao das grandes, graças ao seguro do FGC, se o investidor aplicar até R$ 70 mil em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). (Págs. 1 e C1)
Tecnologia leva petroleiras cada vez mais fundo
Equipada com uma nova geração de tecnologias digitais, a Noble Bully 1 — um monstro de 30.270 toneladas, do tamanho de dois campos de futebol — pode guiar uma broca de 21,5 polegadas a milhares de metros abaixo da superfície do oceano para o centro de um alvo com um metro quadrado. A nova plataforma de perfuração desenvolvido pela Shell é parte de uma revolução tecnológica que está impulsionando o boom de petróleo e gás da América do Norte, aumentando a independência energética do continente. (Págs. 1 e B3)

Desafio de Maduro é convencer Venezuela que pode levar revolução adiante. (Págs. 1 e A11)

Abilio Diniz diversifica
O ex-controlador do Pão de Açúcar, Abilio Diniz, investiu R$ 155 milhões obtidos na venda de ações para o sócio Casino. Cerca de RS 60 milhões foram aplicados na BRF-Brasil Foods; e o restante dividido entre o setor financeiro e energia alternativa. (Págs. 1 e B4)
Zamin foca negócios no Brasil
O Brasil é a chave nos planos de expansão da mineradora suíça Zamin Ferrous, diz seu fundador, o indiano Pramod Agarwal, que na semana passada comprou a mina Amapá, no norte do país. (Págs. 1 e B7)
Corr Plastik constrói fábrica
A Corr Plastik, produtora de tubos e conexões, de Cabreúva (SP), vai construir uma fábrica no Centro-Oeste, provavelmente em Goiás. A empresa ainda não definiu o município que receberá o investimento. (Págs. 1 e B7)
China comanda o algodão
Maior consumidora de algodão e com estoque de 10 milhões de toneladas da pluma, a China ditará o comportamento do mercado e os preços devem ser cair para ainda mais perto das médias históricas. (Págs. 1 e B10)

BB assume a ponta em CDBs
Em seis anos, o Banco do Brasil pulou da 5ª posição para a liderança no ranking dos maiores emissões de depósitos a prazo, com 23,2% da captação total com Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). (Págs. 1 e C1)

Cresce ganho com emissão de dívida
Emissões de renda fixa foram a alternativa dos bancos de investimentos para compensar parte da queda de receita com ofertas de ações e fusões e aquisições. O ganho com emissões de dívida aumentou 69,7% no ano passado, para US$ 282,09 milhões. (Págs. 1 e C10)

Fundos de inflação lideram ganhos
Apesar da queda dos juros, não foi a renda variável que ocupou o topo da rentabilidade na indústria de fundos em 2012. 0 destaque foram os chamados “renda fixa índices”, com ganho médio de 21,7%. Mas os retornos não devem ser tão expressivos neste ano. (Págs. 1 e D1)
Caçada no ninhal
Antes praticamente restrita a bancos e consultorias, a busca de talentos em escolas de negócios estrangeiras toma-se uma prática cada vez mais comum em empresas de outros segmentos no Brasil, como a TAM e o laboratório Sanofi. (Págs. 1 e D3)
Gustavo Loyola
Não há mais uma idéia clara das prioridades da gestão macroeconômica, o que pode levar à retração do investimento. (Págs. 1 e A13)

Jean-Pierre Lehmann
Mais que o Oriente Médio, o Extremo Oriente pode se tornar o ponto geopolítico mais conturbado do planeta. (Págs. 1 e A13)

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Estado de Minas

Manchete: A Pampulha sem o brilho da Copa
Obras ainda não chegaram a vias importantes da região e estão paralisadas no Mineirinho

Enquando o Mineirão desponta revigorado, pronto para fazer da Pampulha o epicentro das copas das Confederações e do Mundo em Minas Gerais, seu vizinho Mineirinho padece do abandono. Como espécie de “primo pobre”, o ginásio está com as obras de restauração suspensas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o que se vê no seu entorno são máquinas paradas, terra revolvida e lixo.
Em ruas pelos bairros da região, o cenário é parecido, com calçadas esburacadas e asfalto em péssimas condições. Moradores temem piora com o aumento do fluxo de pessoas e veículos durante as competições esportivas. Eles aguardam intervenções capazes de reduzir o impacto dos jogos, que devem atrair 540 mil turistas a BH no ano que vem, segundo a Secretaria de Estado Extradorinária da Copa do Mundo (Secopa). (Pág. 1 e 18)

Escárnio: boa vida de Cachoeira cai na rede
Internautas se indignaram com as fotos do bicheiro Carlinhos Cachoeira, flagrado num resort ao lado da mulher, Andressa. Condenado a 39 anos e oito meses de prisão, mas beneficiado por hábeas corpus, ele curte lua de mel no sul da Bahia. (Págs. 1 e 5)


Expansão dos supermercados do interior
Redes mineiras que atuam fora de Belo Horizonte investirão este ano R$ 270 milhões na abertura de 39 lojas. Em 2012, elas faturaram quase R$ 10 bilhões, cerca de 70% das vendas do setor no estado. (Págs. 1 e 10)

Consumidor: Dá para ganhar dinheiro com viagem ao exterior. (Págs. 1 e 12)

Saúde: Desvendada ação de gene que leva ao alcoolismo. (Págs. 1 e 24)

Faculdade: Mensalidades na capital sobem até 15,72% em um ano
Levantamento em Belo Horizonte constata alta quase duas vezes acima da inflação. (Págs. 1 e 12)

Vestibular: Sistema de seleção unificada está com inscrições abertas
São 129 mil vagas em universidades públicas para candidatos que fizeram o Enem. (Págs. 1 e 19)

Prostituição no caminho dos jogos
A exemplo do que fez a Alemanha, projeto quer legalizar a atividade no Brasil para evitar abusos durante a Copa com a vinda de turistas estrangeiros. (Págs 1 e 7)
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Jornal do Commercio

Manchete: Calçada sem trato vai pesar no bolso
PCR tem projeto para fazer manutenção dos passeios públicos, obrigação dos proprietários, e cobrar pelo serviço com acréscimo no IPTU. População poderá fiscalizar a gestão pela internet. (Págs. 1, 3 e 9)
Concursos com melhores salários (Págs. 1)

Al-Assad se recusa a deixar o poder e oferece diálogo. (Págs. 1 e 5)

Produtividade da Petrobras cai com privilégio ao pré-sal (Págs. 1)

Inscrições para o Sisu começam hoje pela internet (Págs. 1)

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Zero Hora

Manchete: Usuário sofre para acessar internet 3G no Litoral Norte
Teste ZH em quatro praias comprova que metade das operadoras tem conexão ruim. Baixo investimento em rede e aumento de consumidores estão na origem do problema. (Págs. 1, 4 e 5)
Os gastos do seu deputado em viagens
Valor de diárias na Assembléia chegou a R$ 1,1 milhão em 2012, cerca de R$ 300 mil a menos do que no ano anterior. (Págs. 1 e 6)
Após o juro, governo quer baixar tarifas
Alta no preço de serviços, como saques, está na mira do Planalto, que exige mais transparência. (Págs. 1 e 14)
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Brasil Econômico

Manchete: Óleo e gás, infraestrutura e varejo vão alavancar a economia este ano
Depois do resultado modesto de 2012, os economistas apostam em melhor desempenho do PIB, com base nas concessões públicas, na exploração de petróleo e na renda das famílias. Na agricultura, os destaques são café, milho e fertilizantes. (Págs. 1 e P8)
Congresso terá pauta polêmica no fim do recesso
Além da eleição das novas mesas do Senado e da Câmara, estão na fila de votações temas essenciais como os royalties, o Orçamento e o fim do fator previdenciário. (Págs. 1 e P10)
Governo quer ampliar vendas para os Brics
Hoje, a pauta de exportações está concentrada em matérias-primas, mas o objetivo do MDIC é incluir no comércio itens industrializados, de valor agregado, como aviões. (Págs. 1 e P11)
Empresa média vai manter o brilho na bolsa
Com o crescimento no consumo interno, analistas acreditam que, assim como aconteceu em 2012, as “small caps” serão o destaque nos pregões neste ano. (Págs. 1 e P30)

Termelétrica se queixa de limites para expansão
Embora as empresas estejam operando a pleno vapor, executivos do setor dizem que acesso difícil à matéria-prima inibe investimentos em novas usinas. (Págs. 1 e 18)
“O Brasil não pode ser xiita e fechar mercado”
Laércio Cosentino, fundador da Totvs, maior empresa brasileira de softwares, diz que nem toda tecnologia pode ser desenvolvida aqui e cobra investimentos do governo na qualificação de mão de obra. (Págs. 1 e 4)

Air France – KLM mais perto de assumir Alitalia
A companhia franco-holandesa está em negociações “avançadas” para controlar a Alitalia. A Air France-KLM já tem 25% das ações da aérea italiana. (Págs. 1 e 23)

Voltou a andar
Ás vésperas da Couromoda, calçadistas confiam na reposição de estoques no varejo para retomar crescimento. (Págs. 1 e 22)

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