sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

“Não houve nenhum derramamento de sangue, apenas tiros para o alto para assustar os invasores, que foram surpreendidos e não tiveram tempo de reagir, haja vista o arsenal de armas que eles carregam, já tendo inclusive, causado muitas mortes no local”


Já estão em Brasília para participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, o tenente coronel Josenildo Jacinto do Nascimento, tenente coronel Ênedy Dias de Araújo e o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Segurança Pública, César Pizzano.

O evento é uma realização da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de autoria dos deputados federais Giovanni Queiroz, Ernandes Amorim e Moreira Mendes, com objetivo principal de discutir e encaminhar providências sobre as denúncias publicadas na Revista IstoÉ, de que existem áreas no Estado de Rondônia sob o domínio da Liga dos Camponeses Pobres – LCP. A audiência acontece nesta quinta-feira (24) no Plenário 6 do anexo II.

Operação Rondônia Legal III chega e integrantes da LCP deixam acampamento


A Operação Rondônia Legal III, iniciada há duas semanas na região de Nova Mamoré contra o desmatamento ilegal, conta com a participação do IBAMA, INCRA, Sedam, Polícia Civil, militares do Exército e da Polícia Militar de Rondônia, com efetivos do Batalhão de Polícia Militar Ambiental e da Companhia de Operações Especiais – COE, sob o comando do sub tenente PM Álvaro Uchak. As equipes estão baseadas no Distrito Rio Branco, município de Campo Novo.

A participação do INCRA tem como objetivo principal assentar os integrantes da LCP – Liga de Camponeses Pobres, o que não está sendo possível, devido os mesmos terem abandonado o acampamento, deixando apenas alguns pertences pessoais, uma demonstração visível de que a luta não seria pelas terras, de acordo com os policiais.

Na versão passada, em uma operação idêntica, o IBAMA apreendeu 2.800 m³ de madeira em tora, capaz de encher 150 caminhões, além de geradores de luz, esteira para movimentar toras na serragem, serras elétricas e tratores.

A região é considerada crítica, haja vista a atuação de madeireiros que insistem em trabalhar de forma ilegal e a invasão de sem terras nas áreas públicas interditadas pela Justiça Federal, como a Reserva Extrativista de Uso Sustentável Jaci-Paraná, o Parque Estadual de Guajará-Mirim (onde uma estrada foi aberta ilegalmente para transporte de madeira e drogas), a Terra Indígena de Karipunas e Floresta Nacional Bom do Futuro, uma das mais afetadas.

A denúncia mentirosa de que um grupo ligado a Liga dos Camponeses Pobres – LCP haviam sofrido um verdadeiro massacre, na área da Catâneo em Jacinópolis, a 400km de Porto Velho, teve grande repercussão em todo o país. “Isso é sensacionalismo. A mídia se equivocou em publicar tal denúncia, inclusive como manchete em todos os jornais, sem averiguar a realidade dos fatos”, ressaltou o sargento PM Edion Goveia, comandante da primeira guarnição a chegar no local, sendo constatado que, ao invés de ´mortos´, o que havia na área eram 17 motos abandonadas, além de documentos e roupas, sendo comprovado ao final, que o conflito foi gerado entre os próprios sem-terras.

“Não houve nenhum derramamento de sangue, apenas tiros para o alto para assustar os invasores, que foram surpreendidos e não tiveram tempo de reagir, haja vista o arsenal de armas que eles carregam, já tendo inclusive, causado muitas mortes no local”, declara a Polícia Militar Ambiental, que está na área há mais de quatro anos, em proteção ao meio ambiente.

Audiência Pública


De acordo com o tenente coronel PM Josenildo Jacinto do Nascimento, comandante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, até o momento não se sabe ao certo qual o objetivo de uma denúncia mentirosa, feita pelos defensores da Liga dos Camponeses Pobres, que teria terminado com a morte de sem-terras no acampamento Conquista da União. “Homens armados apareceram e deram vários disparos para o alto, mas o objetivo era que os invasores desocupassem a área e não matar”, relata o major, questionando se todas as autoridades federais, estaduais e municipais seriam coniventes com tamanha brutalidade, haja vista a integração de mulheres e crianças encapuzadas entre eles. “Se assim fosse, em quem confiar?”, indaga Josenildo às organizações que apóiam a LCP, frisando se caracterizar com a falta de respeito com as autoridades que têm compromisso com o bem-estar e a segurança da sociedade como um todo.

LCP

Isso faz lembrar o estadista chinês Mao TSE Tung, que frisou sobre a vontade revolucionária do povo em defender a insurreição armada como método de tomar o poder em todas as sociedades, e não só nas agrárias.

São várias as Ligas de Camponeses Pobres, atuando em diversos municípios. Inicialmente deve ser assinalado que a Liga dos Camponeses Pobres é o braço armado da Liga Operária Camponesa-LOC (uma cisão da organização Ala Vermelha que, por sua vez, já era uma cisão do Partido Comunista do Brasil) uma organização de linha maoísta. Todas essas organizações tiveram origem nas Comissões Camponesas de Luta (CCL) que começaram a surgir no ano 2000

Em Rondônia, segundo levantamento feito pela agência de inteligência da Policia Militar Ambiental, existem pelo menos nove diferentes grupos de sem-terras, além de outros que não são conhecidos por siglas ou bandeiras. Em meio a esses grupos, a LCP tenta angariar militantes para uma "revolução agrária", com a bandeira de “morte ao latifúndio, promovendo ações violentas contra toda e qualquer pessoa que não colabore ou se manifeste contrário ao movimento”.

A LCP tem em Rondônia, cerca de oito mil militantes acampados em dezessete diferentes acampamentos sob o controle de Jânio Batista do Nascimento “Camarão”, um dos coordenadores da LCP.

Exemplos marcantes aconteceram nos últimos tempos, quando fazendeiros, comerciantes e outras pessoas que não concordaram com o movimento dos sem-terras, foram assassinados brutalmente, como foi o caso de Lourival Carlos de Lima, que teve suas terras invadidas por militantes da LCP.

De acordo com testemunhas, entre os próprios invasores, existem conflitos e mortes. Eliseu Vitório (vulgo Cabeção) foi assassinado e abandonado caído no chão. Sebastian Gisbert Banus (Tião) e Andréia Costa Guimarães (Paulinha), foram mortos com requinte de crueldade, em retaliação as prisões de integrantes da LCP. No crime foram utilizadas escopeta, foice e facão. Donizete Antônio da Silva era gerente de uma fazenda em Jacinópolis, onde havia clima de conflito com integrantes da LCP. Os infratores armaram uma cilada e a vítima foi assassinada com vários tiros de arma de fogo.

Francisco Pereira do Nascimento foi assassinado com perfurações causadas por disparos de escopeta calibre 12. No dia 22 de fevereiro passado, Paulo Roberto Garcia foi assassinado por um elemento conhecido por “Carreirinha”, integrante da LCP. Paulo foi assassinado, acusado de passar informações para a Polícia.

Dair Silva Oliveira e Dirceu Bedones de Souza foram mortos por oito homens fortemente armados e encapuzados. Gilvan Ribeiro Pego, comerciante da região, foi assassinado brutalmente e teve seu comércio totalmente destruído e a família ameaçada, após ter sido rendida.

De acordo com a equipe de Inteligência do BPA, no curto período de um ano cerca de 30 (trinta) pessoas foram brutalmente assassinadas por integrantes da LCP.

“Ao perceberem a aproximação de estranhos ao acampamento, vários elementos são encarregados de acionarem fogos de artifício para alertar a coordenação; Imediatamente todos os integrantes cobrem seus rostos com máscaras, dificultando assim a identificação de cada um. Mulheres, crianças e idosos se aproximam fazendo um cordão de isolamento impedindo a passagem; Agitadores e um falso líder mantém um primeiro contato, tentando persuadir os visitantes a se retirarem do local; Durante toda a ação, cerca de 04 (quatro) elementos ficam responsáveis pela guarda e se necessário procedem evacuação do armamento utilizado pelo acampamento; Elementos com armas curtas se infiltram no meio dos invasores fazendo a seguranças dos mesmos em caso de confronto; Outro grupo de elementos de imediato providenciam a segurança do coordenador do acampamento.

PROPRIEDADES INVADIDAS COM APOIO DA LCP

FAZENDA PRATEADA
FAZENDA CATANEO
FAZENDA 5 ESTRELAS
FAZENDA DO LOURIVAL

Istoé

Esta é a declaração do jornalista da revista IstoÉ, Alan Rodrigues, sobre seu real interesse com essa matéria, ao contrário do que muitos afirmam, ter sido paga pelo Governo. Eis na íntegra, o que o Alan me enviou por email.

Ei Marlene, Tudo bem? Muito obrigado pela atenção.

Bom, vamos por parte:

Como eu cheguei a essa história.

Há muito tempo eu investigo essa organização. Em 12/05/99, eu publiquei uma reportagem em Istoé 1545 - pode ser buscada na internet - com o título: "Era só o que faltava"; a matéria revelava pela primeira vez sobre a "guerrilha brasileira", Na época, os militantes dessa organização estavam dentro de uma outra chamada Liga Operária e Camponesa (LOC) - uma entidade que milita em Belo Horizonte, minha terra natal, onde fui militante de esquerda por muitos anos - É bom você ler a matéria, digite no google Liga operária e camponesa e você saberá do que estou falando. Desde então, pouco vi falar sobre eles, a não ser uma ou outra ocupação em Minas Gerais. No ano passado, eu estava fazendo uma matéria no Pará , quando fiquei sabendo da Organização - eles tinham mudado de nome e atuavam agora como LCP. O fato me chamou atenção.

Quando foi novembro, a polícia fez uma operação por lá batizada de "Operação Paz no Campo" e apreendeu muitas armas e pessoas ligada a eles. Aí eu vi que os caras estavam se fortalecendo e escondidos na LCP, estreitei minha conversas com algumas fontes antigas que sairam da LOC e eles me disseram sobre a atuação da LCP em Rondônia. Foi a partir daí que cheguei até aí.

Na verdade, eu não tinha nenhum contato ai em Porto Velho, comecei a pesquisar na internet e cheguei a um jornalista, se não me engano, chamava-se Sérgio - que até hoje não conheço. Esse rapaz me deu o telefone do Sebastião Conti, que me deu o telefone do major Josenildo. Foi assim, qualquer outra história é mentira. Depois de falar com o Josenildo e ele confirmava toda história sobre a LCP, fui à Minas Gerais para buscar informações da atuação da Organização por lá. Em Belo Horizonte, o promotor de conflitos agrários confirmou tudo que eu já tinha dúvida e dai desencadeou-se a matéria.

Ele me forneceu documentos, fotos da trupe. De Minas fui ao Pará novamente, lá a Polícia tinha acabado de destruir os tentáculos da Liga e só me sobraram documentos e fotos confirmando a história. Daí eu fui para Rondônia, e o resultado você conhece.

Irei contar toda essa história lá em Brasília. É uma mentira essa história de matéria paga. Mesmo porquê, caso eles tenham razão no que falam, por que eles não apresentam as provas que a matéria foi paga. Nós de Istoé só não os processamos porque eles são ilegais (clandestinos) nosso departamento jurídico está estudando o processo, mas eles acham muito difícil processar quem não tem cara.

Não tem problema nenhum você reproduzir o que estou te contando, não trabalho com segredos. O que esses caras querem com essa conversa é desqualificar a matéria, nada mais.

Tenho várias testemunhas que confirmam minhas investigações... não se preocupe, agora faça chegar a jornalista lá do jornal que eles podem processar a Revista se eles tiverem a certeza que a matéria é paga. Eu não me prestaria nunca a um serviço desses.

Saudações
Alan Rodrigues
Revista IstoÉ

via Márcio Carneiro

Feicibuqui e Gramsci quântico: e nós, para onde vamos?


Interessante o pensamento de Gramsci: “Assim, desde que todo partido não é senão uma nomenclatura de classe, é evidente que para o partido que se propõe anular a divisão em classes, a perfeição e a plenitude consistem no não existir mais porque não existirão mais classes e portanto suas expressões. Mas aqui se quer apontar para um momento particular desse processo de desenvolvimento ao momento sucessivo àquele em que um fato pode existir e ao mesmo tempo não existir, no sentido de que a necessidade da sua existência não se tornou ainda “peremptória”, mas depende em “grande parte” da existência de pessoas de extraordinário poder volitivo e de extraordinária vontade. “, como TODO o poder do não-partido depende de INDIVÍDUOS SUPERIORES, que a teoria das classes nega. Quem pode ter “extraordinário poder volitivo e de extraordinária vontade”, um “partido”, uma “vanguarda revolucionária”, um “estado”?

Interessante, também, como a ideia do inconcebível – uma crença pura – é a base do pensamento Gramsciano: ” Mas aqui se quer apontar para um momento particular desse processo de desenvolvimento ao momento sucessivo àquele em que um fato pode existir e ao mesmo tempo não existir”, como se ser proletarista pudesse ser comparado a ser quântico, claro, ceteris paribus, desconsiderando que todas as “partículas” do universo tiveram UM ÚNICO MOMENTO DE INICIAÇÃO, o que não ocorre com NENHUMA “classe” – isso não existe, o Mensaleiro-mor Marx INVENTOU para justificar o besteirol proletarista que ele TINHA de comprovar para validar a existência do comunismo que ELE PREVIA – para, à exemplo do Mensaleiro-mor Marx, inventar uma crença para justificar o que ele queria provar ser o certo.

Para Gramsci, não importava realmente se o Mensaleiro-mor Marx estava certo ou não – as “ideias” dele já eram um sucesso de MERCADO – o que importava realmente é que o Mensaleiro estava errado no MÉTODO de levar a cabo a tal revolução do proletariado – uma espécie de micarê politica com muita politicalha.

E ele tinha uma resposta para o método.

Para implantar o método de Gramsci era preciso desenvolver uma teoria substitutiva à do Mensaleiro-mor Marx, da revolução proletária.

Gramsci propõe a Teoria do Admirável Gado Novo, propondo a criação de um gado novo para ruminar ideias novas e assim, implantar o …. velho.

Como aqui: “Quando um partido se torna “necessário” historicamente? Quando as condições do seu “triunfo”, da sua inevitabilidade estejam ao menos em vias de formação e permitam prever normalmente seu ulterior desenvolvimento. Mas quando se pode dizer, em tais condições, que um partido não pode ser destruído com meios normais? Para responder, é necessário desenvolver um raciocínio: para que exista um partido é necessário que confluam três elementos fundamentais (ou seja, três grupos de elementos)

1) Um elemento difuso, de homens comuns, médios, cuja participação é oferecida pela disciplina e a fidelidade, não pelo espírito criativo e altamente organizativo. Sem estes, o partido não existiria, é verdade, mas também é verdade que o partido tampouco existiria “somente” com estes. Estes são uma força somente porque há aqueles que centralizam, organizam e disciplinam o partido, mas na ausência desta força coesiva o partido se dispersaria e se anularia como algo insignificante e impotente. Não se nega que algum desses elementos possa tornar-se uma força coesiva, mas se fala destes precisamente no momento em que não são esta força coesiva e não estão em condições de ser e se são, isto ocorre num círculo restrito, politicamente ineficiente e sem consequência.

2) O elemento coesivo principal, que centraliza no campo nacional, que torna eficiente e potente um conjunto de forças que deixadas a si contariam zero ou umpouco mais; este elemento é dotado de força altamente coesiva, centralizadora, disciplinadora e também, aliás talvez por isso mesmo, de inventividade (se se entende “inventividade” em uma certa direção , segundo certa linha de força, certa perspectiva e ainda certa premissa): é também verdade que somente deste elemento não se formaria o partido, mas o formaria mais do que se não fosse considerado o primeiro elemento. Fala-se de capitães sem exército, mas na realidade é mais fácil formar um exército do que formar capitães. Tanto é verdade que um exército já existente será destruído se faltarem os capitães, enquanto que a existência de um grupo de capitães, bem formados, concordes entre si, com fins comuns, não tarda a formar um exército mesmo onde não existe.

3) Um elemento médio, que articule o primeiro com o segundo, que os ponha em contato, não só “físico”, mas moral e intelectual. Na realidade, para todo partido existem “proporções definidas” entre esses três elementos e se alcança o máximo de eficiência quando tais “proporções definidas” são realizadas.

Dadas estas considerações, pode-se dizer que um partido não pode ser destruído com meios normais quando, existindo necessariamente o segundo elemento, cujo surgimento está ligado à existência das condições materiais objetivas (e se este segundo elemento não existe, todo raciocínio é vazio), mesmo que seja no estado disperso e vagante, não possam deixar de formar-se os outros dois, ou seja, o primeiro que necessariamente forma o terceiro como sua continuação e meio de exprimir-se.

Ocorre que, para que isso advenha, deve ser formada a convicção férrea de que é necessária uma determinada solução dos problemas vitais. Sem esta convicção, não se formará o segundo elemento, cuja destruição é a mais fácil pelo seu escasso número, mas é necessário que este segundo elemento, se destruído, tenha deixado como herança um fermento a partir do qual regenerar-se.

E onde este fermento subsistirá melhor e poderá melhor formar-se senão no primeiro e no terceiro elemento que, evidentemente, são mais homogêneos com o segundo? A atividade do segundo elemento para constituir este elemento é assim fundamental: o critério de juízo deste segundo elemento será buscar:

1) no que realmente faz;
2) no que prepara, na hipótese de sua destruição. Entre os dois fatos é difícil dizer qual seja o mais importante.

Como na luta se deve sempre prever a derrota, a preparação dos próprios sucessores é um elemento tão importante de tudo quanto se deve fazer para vencer.”

GOVERNANÇA PROLETÁRIA

Antecipando a Governança Corporativa em muitos anos, Gramsci introduz o conceito de GOVERNANÇA PROLETARISTA: “Como na luta se deve sempre prever a derrota, a preparação dos próprios sucessores é um elemento tão importante de tudo quanto se deve fazer para vencer”.

Para Gramsci, escravizado que estava pela ideia da Ditadura do Proletariado, ao invés de ver o futuro à frente, olha para trás para ver o futuro, ao prever a DERROTA, isto é, serem DERROTADOS na luta de classes e serem MORTOS, pois a luta de classe passa pelo EXTERMÍNIO DOS CAPITALISTAS, vide HOLDOMOR, do qual Gramsci era contemporâneo.

No caso de DERROTA, não haveria os sucessores, pois teriam sido exterminados com os demais derrotados.

A não ser que os sucessores estivessem sendo preparados como os cães da Revolução dos Bichos, o que, afinal, é muito mais Gramsciano do que poderia pensar a vã filosofia de …. Gramsci.

A maneira como Gramsci propõe a “criação” do partido político lembra um evento na Copa de 58, quando o Feola reuniu a equipe para explicar como queria que jogassem, e o Garrincha, atrasado como sempre, chegou e Nilton disse-lhe: Mané, o professor está explicando como quer o fôgo.

E Feola explicou como cada um agiria.

Nilton pergunta ao Mané: e aí, gostou?

E Garrincha responde: eu gostei, mas vocês já avisaram os gringos?

Parece-me – mas sou leigo, quem sou eu para discuttir com Gramsci – que não funciona, afinal, porque ninguém sabe, realmente, o quê deve ser feito, embora TODOS possam discorrer horas sobre os porquês devam fazer.

Como o ponto de partido é o extermínio de quem discorda e a outra hipótese é a derrota – o extermínio dos que concordam – não se trata de política, nem antes, nem durante nem depois da tal Ditadura do Proletariado, pois nem a ditadura pode ser imposta nem existe o tal proletariado, pois deverá deixar de existir quando o comunismo, afinal, for implantado.

Mas, como diz Gramsci, se tem de ser e não-ser ao mesmo tempo, então o proletariado nunca deixará de ser proletariado justamente porquê ninguém sabe o que vem depois.

O que lembra a Reunião de Wannsee – A Conferência de Wannsee foi a discussão por um grupo de oficiais nazis acerca da “solução final da questão judaica” (Endlösung der Judenfrage). Teve lugar a 20 de Janeiro de 1942 no palacete (Villa) de Wannsee, com vista para o lago Wann (Wannsee), no sudoeste de Berlim e que levaria ao Holocausto -, quando líderes nazistas se reúnem – se tratava de um encontro de administradores para discutir em nível político, os convidados foram principalmente secretários de estado – para selar o compromisso formal de órgãos do partido nacional-socialista dos trabalhadores alemães – does this ring the bell? – e o representante do Ministério do Exterior conta uma história que lhe foi contada sobre um homem que odiava o pai e amava a mãe. Quando a mãe morreu assistiu a tudo impávido sem largar uma só lágrima. Mas quando o pai morreu, chorou copiosamente.

O braço direito do SS-Obergruppenfuhrer Reinhard Heydrich (Chefe da Polícia Secreta de Segurança (Gestapo) e da SD), o SS-Obersturmbannführer Adolf Eichmann (Secretaria central da segurança (Gestapo)) foi encarregado de redigir a minuta da reunião.

O Ministerialdirektor Friedrich Wilhelm Kritzinger (Chancelaria do Reich) teria contado a história para o Eichmann durante a reunião, quando foi veladamente ameaçado de ser morto se não concordasse formalmente.

Eichmann, quando Interpelado pelo SS-Sturmbannführer Dr. Rudolf Lange (Comandante da SD para a Letónia) – foi convidado por sua experiência no extermínio de judeus alemães na Letônia – explicou a citação, concluindo: e depois do extermínio de todos os judeus do mundo, o que vocês vão fazer?

O homem chorou pela morte do pai porque era a fonte de seu ódio.

Parece-me que há muita semelhança nas ideias, nas posturas politicas e na práxis política dos comunistas, nacionais-socialistas e até de sociais-democratas – na forma como querem, todos, um Estado Forte e Eficaz – e na sociopatia que os une a todos em um sistema de SUPER-FASCISMO.


Gramsci parece-me ocupar uma espécie de lugar da fada-madrinha que vai reparar tudo com uma “varinha de condão”, no caso, os Campos de Concentração que Lênin e Estálin criaram e usaram – até por muitos anos DEPOIS DA SGM – como MÉTODO DE EXTERMÍNICO DOS QUE DISCORDAM – e que passaram para a GESTAPO em abril de 39, em Moscou, para agilizar a logística do extermínio dos judeus.


Comparem os momentos da história da SGM e o que vivemos hoje no .br e verão que não há somente semelhança: é TUDO A MESMA COISA.
Para termos um caminho nosso convidamos a todos para participar emhttp://www.InstitutoFederalista.com/debate/.
É só conversar conosco, não tem comprometimento de filiação partidária …. no strings attached …
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by ViaBsb 
 

Tudo morre para poder ressurigir. Quem sabe, após este fundo de poço que se encontra o Congresso, uma ressaca moral surtisse algum efeito. by Deise


Maldito Gérson e sua Lei . by Deise



Bom, hoje quando eu passava pela ciclo-faixa da rua Rio de Janeiro, havia essa grande bicicleta branca estacionada... Isso mesmo, Estacionaram na ciclofaixa, novidade né? O carro estava desligado, nem parecia que havia uma condutora no interior do veículo, quando bati a foto de frente, e ela percebeu, saiu do carro, aí começa a sequência de erros para tentar justificar outro erro, em menos de 2 minutos essa pessoa ficou descontrolada, enfurecia contra minha pessoa!

1 - Saiu do carro dizendo que era só 1 minutinho, pois estava esperando a filha dela.
respondi; é um minutinho que você está errada e atrapalhou quem precisa usar a via.

2 - Ela me perguntou se eu era fiscal.
r; eu não!

3 - Então você não pode falar nada.
r; posso sim, eu não preciso trabalhar com alguma parte da "justiça" para que a lei seja cumprida. Estou defendendo meus direitos, já que outros não respeitam.

4 - Aé? Já que é para falar de direitos, "EU SOU IDOSA", e vc não respeita idosa!?
r; não é porque é idosa que pode sair fazendo o que quer, existem vagas específicas, sem contar que não precisa ir longe, tem uma vaga ao meu lado. (em frente ao fiat 500)

5 - Insistiu na teoria que idosos podem não respeitar a lei...

6 - Ela me deixou #xatiadu, pois ela me acusou de começar estragando o ano dela!
- Todo inicio de ano, tem pessoas que vem para estragá-lo, e você é uma dessas pessoas.
Já deprimido eu respondi que se tiverem pessoas como ela que não respeitam alguns limites, vou estragar o ano inteiro com um sorriso no rosto.

7 - Por fim ela não quis me ouvir mais, a filha chegou, e a idosa antes de trocar a direção com a filha disse para mim que eu poderia mandar essas fotos para o detran, que eu ia ter trabalho em fazer isso, blá, blá, blá! Desejei uma boa tarde e que olhasse as placas, pois ela poderia estacionar em cima de uma pessoa na próxima vez, e que ciclovia não é lugar de estacionar.
Bom, hoje quando eu passava pela ciclo-faixa da rua Rio de Janeiro, havia essa grande bicicleta branca estacionada... Isso mesmo, Estacionaram na ciclofaixa, novidade né? O carro estava desligado, nem parecia que havia uma condutora no interior do veículo, quando bati a foto de frente, e ela percebeu, saiu do carro, aí começa a sequência de erros para tentar justificar outro erro, em menos de 2 minutos essa pessoa ficou descontrolada, enfurecia contra minha pessoa!
 
1 - Saiu do carro dizendo que era só 1 minutinho, pois estava esperando a filha dela.
 respondi; é um minutinho que você está errada e atrapalhou quem precisa usar a via.
 
2 - Ela me perguntou se eu era fiscal.
 r; eu não!
 
3 - Então você não pode falar nada.
 r; posso sim, eu não preciso trabalhar com alguma parte da "justiça" para que a lei seja cumprida. Estou defendendo meus direitos, já que outros não respeitam.
 
4 - Aé? Já que é para falar de direitos, "EU SOU IDOSA", e vc não respeita idosa!?
 r; não é porque é idosa que pode sair fazendo o que quer, existem vagas específicas, sem contar que não precisa ir longe, tem uma vaga ao meu lado. (em frente ao fiat 500)
 
5 - Insistiu na teoria que idosos podem não respeitar a lei...
 
6 - Ela me deixou #xatiadu, pois ela me acusou de começar estragando o ano dela!
- Todo inicio de ano, tem pessoas que vem para estragá-lo, e você é uma dessas pessoas.
 Já deprimido eu respondi que se tiverem pessoas como ela que não respeitam alguns limites, vou estragar o ano inteiro com um sorriso no rosto.
 
7 - Por fim ela não quis me ouvir mais, a filha chegou, e a idosa antes de trocar a direção com a filha disse para mim que eu poderia mandar essas fotos para o detran, que eu ia ter trabalho em fazer isso, blá, blá, blá! Desejei uma boa tarde e que olhasse as placas, pois ela poderia estacionar em cima de uma pessoa na próxima vez, e que ciclovia não é lugar de estacionar.

Novo secretario de obras envolvido em desvio de verbas do PAC no Acre



Semy Ferraz foi acusado pelo presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá, de que a autarquia estaria desviando verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Verba do PAC daria para estruturar quatro cidades como Rio Branco( AC )
Presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá disse o seguinte: com essas verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). o dinheiro daria para estruturar uma cidade 4 vezes maior que Rio Branco, e mais, ainda captando e tratando a água e o esgoto e foi enfático ao dizer isso são palavras de profissionais e técnicos do próprio SAERB.
Por outro lado, o Sindicato do Urbanitários cobra uma prestação do grupo que está deixando a diretoria da autarquia. Segundo o presidente da entidade, Marcelo Jucá, o gestor não teria cumprido a promessa de melhorar o sistema, apesar de ter contado, inclusive, com a isenção de ICMS na conta de energia elétrica.
“A empresa continua em dívida com a Eletrobrás, e o quadro de funcionários, que antes era maior, foi reduzido de 300 para 100. Nas estações de tratamento, onde deviam estar trabalhando 45 pessoas, estão atuando apenas 15 operadores. "Elas foram construídas com capacidade de produzir muito mais", acentua Marcelo.
Logo depois dessa denúncia, Semy Ferraz deixa cargo
Ferraz deixou o cargo de Diretor SAERB - Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco,dia 07 de janeiro de 2011,logo depois das denúncias de Marcelo Jucá (Presidente do Sindicato Urbanitários)mas, preferiu não comentar os motivos. Em poucas palavras, Semy alegou apenas questões pessoais na época.
Apadrinhamento de empresa de saneamento de Campo Grande e ligações com Ex- Diretores da Sanesul, na qual presidiu na época Zeca do PT
Seria Quíron Serviços de Engenharia, empresa esta localizada na rua Doutor Arthur Jorge, 2523 - Campo Grande - MS. De propriedade de Paulo César Barbosa Pereira, Diretor-Financeiro da Fundação Astrojildo Pereira, instituição que é braço do Partido Popular Socialista na qual Athaide Nery é Presidente Regional aqui no Estado.
Ex-Diretor Comercial e de Operações da SANESUL (1995 a 1998)aonde na mesma época Aurélio Cance Júnior (03/01/1995 a 31/12/1998)presidiu a Sanesul,Aurélio Cance Junior é o responsável em chefiar o esquema Sanasa em Campinas-SP conhecido nacionalmente como "MÁFIA DE CAMPINAS".
Logo abaixo o contrato da Quiron Serviços assinado por Semy Ferraz
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO
SERVIÇO DE ÁGUA E ESGOTO DE RIO BRANCO Dispensa de Licitação N° da Dispensa: 001/2011. Processo n°: 103480112/2010. Partes: CONTRATANTE: Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco, CNPJ n.º 01.634.845/0001-00 CONTRATADA: Quíron Serviços de Engenharia Ltda, CNPJ n.º 05.871.489/0001-90 Objeto: Contratação de pessoa jurídica para prestação dos serviços de manutenção eletromecanica, remanescentes ao contrato n.º 014/2010.
Fundamento Legal: inciso XI do art. 24 da Lei n.º 8.666/93 Dotação Orçamentária: programa de trabalho 17512000420830000; Unidade Orçamentária 12201; Elemento de Despesa 33.90.39.00, Fonte: RPI Valor: R$ 343.513,28 ( trezentos e quarenta e três mil, quinhentos e treze reais e vinte e oito centavos) Autorização em: 14/01/2011, por Angela Carvalho Costa - Diretora Administrativo e Financeiro Ratificação em: 17/01/2011, por Semy Alves Ferraz - Diretor Presidente
Atual Secretário de Obras em Campo Grande
O Portal I9 ja tinha dito dois meses antes que o ex-deputado estadual Semy Ferraz era o mais cotado para assumir a secretaria de Obras, uma das principais pastas da administração se confirmando o prognóstico ontem dia 01 janeiro de 2013.
A indicação dele, no entanto, não agrada parte das lideranças do PT.

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