quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
"Genoino terá gabinete classe A O deputado José Genoino (PT-SP) vai utilizar, após sua posse na Câmara, um dos melhores gabinetes da Casa. Será na ala dos ex-presidentes do Legislativo, segundo a assessoria da Câmara, e fica próximo ao plenário e às salas das comissões permanentes. Os deputados Marco Maia (PT-RS), que deixa a presidência em fevereiro, e Inocêncio Oliveira (PR-PE), serão seus vizinhos de corredor. No corredor do lado oposto fica o gabinete do deputado e ex-presidente João Paulo Cunha (PT-SP), também condenado no julgamento do mensalão."
Líder do PPS critica posse de Genoino
O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), criticou nesta quinta-feira (3) a posse de José Genoino (PT-SP) como deputado. "Ele foi condenado e não há como negar que há um desgaste para o Parlamento brasileiro, que já tem outros três deputados condenados exercendo o mandato" afirmou. Bueno afirma ainda que é preciso uma "solução definitiva" para o caso de Genoino e de outros três deputados condenados no mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). "A Câmara não pode parar ou criar atritos com outro Poder por conta de uma questão já decidida pela mais alta Corte do país", afirmou.
José Genoíno sobre liderança do
irmão: 'Temos autonomia de métodos '
O deputado empossado nesta quinta-feira (3), José Genoíno, disse que ser liderado pelo irmão, José Guimarães, na Câmara dos Deputados, não será um problema. Segundo ele, sua relação é boa com “todos” os deputados da Casa e garantiu que vai manter sua autonomia política – independente do grau de parentesco. “Ele [José Guimarães] é meu irmão, mas temos autonomia de métodos – cada um tem sua personalidade política”, afirmou. Genuino foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 6 anos e 11 meses de prisão acusado de ter participado do esquema de compra de votos no Congresso Nacional: o mensalão. Mesmo diante das acusações, Genoino tomou posse junto com com outros 13 parlamentares sob o argumento de que estava cumprindo seu “compromisso com a democracia”.
PSDB quer lançar Luciano Huck como
governador do Rio de Janeiro em 2014
O PSDB quer lançar o apresentador Luciano Huck como candidato ao governo do Rio de Janeiro em 2014. A informação é do colunista, Ilimar Franco, do jornal O Globo, que diz ainda que Huck é amigo íntimo de Aécio Neves – provável candidato à Presidência da República. O apresentador nunca demonstrou em público nenhuma posição favorável por algum partido político.
O ministro da Ciência e Tecnologia da Venezuela, Jorge Arreaza, escreveu ontem (2) em sua página do Twitter, que a saúde de Hugo Chávez está estável. "A equipe médica nos explica que a condição do presidente Chávez permanece estável dentro de seu quadro delicado", disse ele, que é genro de Chávez. Segundo Arreaza, a família do chefe de Estado foi a Cuba para visitá-lo, após a cirurgia, no dia 11 de dezembro. Hugo Chávez se submeteu ao quarto procedimento para combater a um câncer na região abdominal.
by claudiohumberto
Itamaraty acompanha buscas por universitário desaparecido no Peru
Estudante brasiliense foi visto pela última vez no dia 21 na região de Macchu Picchu, onde trabalhava em um restaurante
Agência Brasil |
A Embaixada do Brasil no Peru e autoridades brasileiras em Cuzco acompanham as buscas pelo estudante de Brasília Arthur Paschoali, de 19 anos. O universitário desapareceu, em Machu Picchu, no último dia 21 quando avisou a amigos que caminharia pela região para fazer fotografias. Paschoali estava em Machu Picchu trabalhando em um restaurante.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou que o cônsul do Brasil em Cuzco e o adido policial da Embaixada do Brasil no Peru acompanham de perto as buscas pelo universitário. Até o começo da tarde de hoje (3) não havia mais detalhes sobre o trabalho.
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Em julho de 2012, a estudante Paula Sibov, de 24 anos, morreu ao cair em um abismo de 200 metros de profundidade, no Vale del Colca, na Cordilheira dos Andes, no Sul do Peru. Ela estava no 4º ano de medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, no interior de São Paulo.
Como fica a Venezuela a partir de 10 de janeiro?
Hugo Chávez deveria tomar posse daqui a uma semana, mas por causa de seu câncer, venezuelanos debatem adiamento da cerimônia
BBC |
A uma semana do prazo para que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tome posse para iniciar um novo mandato, o país se vê mergulhado em um clima de incerteza.
Cresce entre os venezuelanos a impressão de que Chávez – que está internado em Cuba, onde se submeteu a uma quarta cirurgia para tratar de um câncer – não estará pronto para reassumir o comando do país em 10 de janeiro, data estabelecida pela Constituição.
"Esqueçam o 10 de janeiro. O povo já decidiu em 7 de outubro. O presidente da República é Hugo Chávez, e a vontade do povo deve ser respeitada", disse o presidente da Assembleia Nacional e número dois do governista PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), Diosdado Cabello.
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Cabello se referia às eleições presidenciais de outubro, nas quais Chávez foi novamente reeleito, para um mandato até 2019.
No entanto, analistas, políticos governistas e opositores têm interpretações distintas do que deve acontecer se Chávez não estiver apto a tomar posse no dia 10.
Alguns afirmam que é possível adiar a data, outros dizem que é necessário declarar a "ausência temporária" do presidente (o que, segundo a oposição, o país vive de fato). Há ainda os que falam em "ausência absoluta" e na necessidade de convocar novas eleições dentro de 30 dias.
Complicações Segundo Cabello, os chavistas "sabem o que têm de fazer". A oposição espera para ver a ação do governo, e então recorrer aos tribunais, se necessário.
O vice-presidente, Nicolás Maduro, nomeado por Chávez seu herdeiro político caso seja necessário convocar novas eleições, disse que o presidente está em "uma situação complexa".
"Às vezes apresenta ligeira melhora, às vezes permanece estável", disse Maduro em entrevista à Telesur, canal internacional de propriedade do Estado venezuelano.
Na última segunda-feira, na capital cubana, Havana, Maduro falou de "novas complicações" derivadas de uma infecção respiratória adquirida após a quarta cirurgia para tratar do câncer que Chávez enfrenta desde 2011.
O tom pessimista usado pelo vice-presidente naquele dia, ao afirmar que a situação não estava livre de riscos, fez soar na Venezuela o alarme de um possível desenlace fatal iminente.
No entanto, o ministro de Ciência, Jorge Arreaza, que é genro de Chávez, disse no Twitter que o presidente continua em situação estável.
Os rumores na Venezuela são agravados pela falta de informações concretas sobre o real estado de saúde do presidente.
Cenários possíveis Analistas consultados pela BBC dizem que, caso Chávez não compareça à cerimônia de 10 de janeiro, será necessário declarar sua "ausência absoluta" e convocar novas eleições.
Os defensores dessa tese dizem que o mandato de Chávez terminaria sem que fosse formalmente renovado.
Outros afirmam que o artigo 233 da Constituição venezuelana determina que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) é o responsável por declarar a "ausência absoluta" de um presidente, com a aprovação da Assembleia Nacional.
Dizem ainda que, no caso de se optar pelo "abandono de cargo", este deve ser decretado pelo próprio legislativo, o que atualmente parece improvável.
Muitos, especialmente na oposição, apostam na "ausência temporária", que teria de ser suprida pelo presidente da Assembleia Nacional diante do término do mandato dos membros do governo.
O secretário-executivo da coalizão de oposição Mesa de Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, disse a jornalistas que a declaração de "ausência temporária" seria a saída para o imbróglio constitucional em que o país se prepara para entrar.
"Dado que a partir de 10 de janeiro começa um novo período constitucional, o presidente da Assembleia Constitucional deve assumir a presidência da República", disse Aveledo.
Interpretações Diosdado Cabello cita o artigo 231 da Constituição, que prevê que diante de "qualquer motivo imprevisto" o presidente pode tomar posse diante do TSJ.
Para Cabello, nesse caso, a Constituição não menciona data e lugar, algo que juristas consultados pela BBC colocam em dúvida, já que a disposição aparece no mesmo parágrafo que fala de 10 de janeiro.
Também é possível argumentar que uma doença que vem sendo combatida por mais de 18 meses não pode ser considerada um "motivo imprevisto".
Cabello diz que a oposição quer aproveitar o 10 de janeiro para se desfazer politicamente de Chávez. Os antichavistas, porém, parecem não insistir muito no assunto.
Luis Vicente León, presidente do instituto de pesquisas Datanálisis, diz que uma nova eleição no curto prazo convém mais a Maduro, e não tanto à oposição, que acumula duas duras derrotas nos últimos meses.
"Convém a Maduro uma eleição no curto prazo. Assim, será apenas um reflexo. Se demorar, o candidato será ele próprio", escreveu León no Twitter, referindo-se que fato de que Maduro poderia tomar proveito do recente sucesso eleitoral de Chávez.
Além disso, a oposição não tem candidato oficialmente. Tudo aponta para que o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, seja o aspirante natural, mas isso não está definido.
"Isso ainda deve ser decidido. Se houver tempo, haverá primárias. Se não, se decidirá por consenso de 70%", disse à BBC o secretário-executivo adjunto da MUD, Ramón Medina.
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