segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Fidel Castro contratou ex-nazis para o exército cubano


Publicado às 12.31


Fidel Castro contratou antigos soldados nazis das SS para treinarem militares cubanos, em 1962. A conclusão foi retirada de documentos agora revelados pelos serviços secretos alemães.
foto ARQUIVO
Fidel Castro contratou ex-nazis para o exército cubano
Fidel Castro e Nikita Kruschev
Os documentos reportam às operações do ditador cubano durante outubro de 1962, durante a crise dos mísseis que quase culminou num conflito nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética, na sequência da instalação de armas nucleares russas em Cuba.
A informação foi inicialmente publicada pelo jornal alemãoDie Welt , que explica também a tentativa de Fidel Castro de comprar armamento belga através de intermediários da extrema-direita alemã.
Os serviços secretos alemães dão como certa a presença em Cuba de pelo menos dois dos quatros membros das SS convidados pelo regime de Fidel Castro. "É evidente que o exército revolucionário cubano não temia o contágio por pessoas ligadas ao nazismo, desde que esse contacto servisse os seus próprios objetivos", explicou Bodo Hechelhammer, diretor do Gabinete de Investigação Histórica dos serviços secretos alemães, o Bundesnachrichtendienst (BND).
Os ex-soldados das SS foram para Cuba ganhar salários quatro vezes superiores ao que um alemão médio auferia naquela época.
Na mesma altura, Fidel Castro terá usado dois traficantes de armas da extrema-direita alemã, Otto Ernst Remer e Ernst Wilhelm Springer, para comprar quatro mil armas de fabrico belga.
A investigação do BND conclui que Fidel Castro desejava libertar-se da dependência da compra de armamento soviético, o que implicava explorar outros mercados de armas.
Estava-se o auge da guerra fria, e o mundo vivia a "crise dos mísseis" depois de os Estados Unidos terem descoberto que os soviéticos tinham instalado armas nucleares em Cuba que ameaçavam diretamente o território norte-americano.
Durante semanas de grande tensão entre as duas superpotências, o regime soviético, liderado por Nikita Khruschev, aceitou retirar os mísseis. Em troca, o presidente norte-americano John F. Kennedy deu garantias de que não invadiria a ilha de Cuba.

                                           by http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2829194

domingo, 14 de outubro de 2012

JORNALISTA, SIM. QUEREM ENCARAR?




Epa, epa, que não estamos gostando nadica de nada desses arroubos juvenis que estão acometendo os líderes petistas agora condenados pelos magistrados da mais Alta Corte de um país; por um acaso, o nosso país. Vamos discutir quem é "urubu", "torturador", ou se "jornalista bom é jornalista morto"?

Antes, até para saber onde estamos pisando de verdade, os riscos que corremos, precisaria fazer uma pergunta a esses líderes petistas que um dia respeitamos - eu respeitei - mas que jogam sem dó suas próprias histórias no lixo, alterados, com seus olhos cheios de sangue e ódio: como é que vocês pretendem reagir? Como vão fazer cumprir a ordem dada pelo subchefe Zé Dirceu, o número 2? Vão continuar pagando alguns outros jornalistas treinados para mandar, jogá-los uns contra os outros, até que realmente ocorra um confronto pessoal? E quanto à Justiça? Como é que se "reage" à maior instância da democracia? Podemos saber?
Dito isso, sou da paz. Não tenho lado, que esse tempo já foi. Só tenho questões, muitas. Mania de jornalista, entende?
Assim, antes que amigos ainda ligados ao PT - sim, os tenho - reajam, abro logo outro flanco, o mais rápido possível. Para dar um cascudo também no tal coronel tucano que andou tentando intimidar um repórter da Folha, pelo que consta. Aproveito para perguntar ao governador Alckmin qual teria sido o "crime" presenciado pelo atual secretário de Segurança, que é mantido no posto acima de tudo e de todos? Como assim processar o Fabio Pannunzio pela emissão de opiniões dele, no blog dele, pessoal, sem patrão, coisa de horas vagas? 
Como assim tentar calar os blogs que, vários jornalistas, mantemos, com dificuldade, ou para desopilar o fígado ou para mostrar que pensamos além dos quadradinhos da tevê e das letras diagramadas nos jornais? Neles, a gente paga para trabalhar e se dedicar, cultivar os leitores. Não temos anúncios. Não lutamos contra o Poder. Apenas o criticamos. Isso é um direito. Aliás, um dever - o que esperam de nós, o que sempre fizemos quando éramos mais respeitados. Não sei se ainda acontece, mas quando consegui o registro profissional havia um juramento - não calar diante de ameaças a qualquer pessoa.
É guerra? Já não bastam bandidos atirando em helicópteros de reportagem? Traficantes matando cinegrafista nos morros? Fazendo churrasquinho de repórter, como fizeram com Tim Lopes? As emboscadas aos jornalistas nas esquinas da vida, que crivam de balas seus corpos? As mortes encomendadas e pagas a pistoleiros. Só neste ano foram oito mortes. O que nos pôs no topo da lista mundial, quarto lugar, com mais mortes de jornalistas do que nas guerras do Iraque e Afeganistão. Uma vergonha.
Precisa vir com gracinha tipo "jornalista bom é jornalista morto"? - depois dizendo que era "piada", "modo de dizer", "bom humor"? Foi o que fez um advogado, o do Delúbio. E você, Genoíno, como pode estar assim tão fora de si, tão desesperado, para chamar jornalistas de urubus? De torturadores? Você bem sabe o que é um torturador de verdade! Sabe o horror, o conheceu bem de perto. Não se xinga de torturador, se este não o for, nem o nosso pior inimigo. 
Fica difícil agora defender você, Genoíno, por quem até há pouco jornalistas rendiam grandes amores; o procurávamos como fonte para tudo, e você respondia sempre gentil e sorridente. O que mudou? Mudamos nós, os jornalistas? Ou mudou você, que todo mundo sabe mesmo que é modesto, que não pegou dinheiro para gastar com luxinhos? Genoíno, está tão cheio de rancor, triste porque caiu numa teia partidária que talvez nem tenha visto ser armada? A gente não tem culpa dessa sua roubada. Fala isso também para a sua filha, que achei bem bonito quando ela buscou comover. Por meu pai, faria até mais. Mas, por favor, não a deixe pensando que foram jornalistas que o levaram a assinar aqueles documentos, fazer aqueles repasses, organizar as reuniões partidárias.
Deixe-a apenas fazer o senador Suplicy chorar. Nosso showman.
Parem vocês todos de ameaçar destruir a "mídia", palavra que agora quer dizer tudo o que faz cosquinha ou passa rasante a quem só quer mandar, não ouvir.
Não tentem matar- nos nem com balas, nem com palavras, nem tentando arrancar de nossas cabeças pensamentos ou posições políticas antagônicas. Esqueçam, porque nunca nos controlarão a todos.
Morre um jornalista, nasce outro. Fecha um jornal, abre outro. A internet é infinita.
E a imprensa, imortal.

by  Marli Gonçalves

Nota minha: Fecho em genero, grau e numero.
by Deise 

Amazônia em Perigo: Salvêmo-la!


Manifesto no Alerta Total – www.alertatotal.net  

Por CEBRES

A – O Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos – CEBRES, Sociedade Civil de Direito Privado, de caráter cultural, sem fins lucrativos; fundado em 23 de julho de 1981, dedicado a estudos e pesquisas sobre a problemática político-estratégica, nacional e internacional; profundamente preocupado com os Rumos da Política Governamental, nas últimas décadas,

DIRIGE-SE:

1 – Aos Integrantes dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo (Federal, Estadual, Municipal) da República Federativa do Brasil;

2 – Às Classes Empresariais, Instituições Religiosas, Associações, Sindicatos;

3 – Às Instituições Universitárias, Acadêmicas, Estudantis;

4 – Às Forças Armadas, em toda a sua Organização Piramidal; para alertá-los, sobre Fatos, Decisões, Concessões, Constatações, de extrema gravidade, no Cenário Político-Estratégico da Amazônia brasileira, neste início de século XXI.

B – Algumas Medidas e Providências, de “Iniciativa...” do Governo Federal, ao arrepio e infringindo cláusulas pétreas do Estatuto Constitucional:

1 – Portaria 580, de 15.11.91, editada pelo Ministério da Justiça, inconstitucional, sem audiência à Comissão de Defesa Nacional do Congresso Nacional ao então Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA) e Ministérios Militares, e aos Governos, do Amazonas e de Roraima, e respectivas Assembléias Legislativas

- Imensa Área (9.400.000 hectares), descaracterizando a Faixa de Fronteira com a Venezuela; que também reservara, por Decreto, Área de 1.200.000 hectares. Ambas, para demarcação de áreas yanomamis (alguns milhares de índios).

- Área a configurar, aspira o Primeiro Mundo, um futuro Estado Nacional Yanomami, de uns 10.600.000 hectares! Extremamente rica, em recursos minerais e biodiversidade.

- Tudo, atendendo a exigência do Governo dos EUA, em junho de 1991, quando lá estivera o Presidente Collor.

- Portaria, pois, além de inconstitucional, inaceitável, ofensiva à Soberania, ao Patrimônio Territorial-Cívico e à Unidade Cultural das Comunidades Indígenas!

2 – Lei nº 11.284, de 02.Mar.06

- Dispõe sobre gestão de florestas públicas.

- Implica em Concessão de Imensas Áreas, inclusive para estrangeiros.

3 – Acordo de Alcântara (Maranhão), quase ultimado, ainda insepulto, no portal da Amazônia; pasmem todos: proposto pelo Governo brasileiro aos EUA!

- Uma espécie de “Guantânamo” tecnológico, tropical, dos EUA, de excepcional valor para o domínio do Espaço.

4 – Áreas da Região Amazônica, cedidas a ONGs, não sendo permitido acesso de autoridadess brasileiras.

C – Para estarrecimento de todos nós, as Ações foram propostas e consentidas pelo Governo brasileiro, portanto, “de dentro para fora”; embora exigidas “de fora para dentro”.

1 – Estamos cumprindo “determinações” das Potências do Primeiro Mundo, no sentido de:

- Amazônia: Patrimônio da Humanidade, “Pulmão do Mundo”?

- Soberania Limitada e Restrita para a Amazônia?

- A Amazônia não é dos brasileiros, mas de todos nós?

- Declarações colonialistas de líderes mundiais, como: Tatcher, John Major (Inglaterra); Al Gore, Kissinger e Gen Cmt Cmdo Sul (EUA); Gorbachev (URSS); Min Lamy (OIC) e Mitterrand (França); pregando a Internacionalização da Amazônia, sem nenhuma contestação do Governo brasileiro?

2 – Atividades, irregulares e prejudiciais ao País, de ONGs, “Missões” de várias denominações e procedência, como:

- USAID (United States Agency for International Development);

- Fundação WWF (World Wild Fondation), apoiada pela Inglaterra;

- Fundação FINRAT (Former International Reserve of Amazon Forest) pregando a internacionalização da Amazônia Total, com mapa delimitando a área;

- Grupos Missionários (“SIL – Summer Institute of Linguistics”), subsidiados pela Fundação Rockfeller;

- “Green Peace”,atuando de forma ostensiva;

- Muitas delas, selecionam índios para freqüentar Universidades (Suíça, Holanda, EUA, Bélgica); preparando líderes para a “independência” de seus “territórios” (com apoio dos países “protetores”).

3 – Agravando o Cenário, comportamento de Órgãos Federais e outras Instituições, conseguindo verbas para Ações Prejudiciais aos Interesses Nacionais, como:

- Ministérios e FUNAI, homologando o funcionamento de ONGs ou Missões; onde, em algumas, as tribos indígenas não falam o português, mas línguas estrangeiras;

- Organizações nacionais, como CIMI (Conselho Indigenista Missionário das Igrejas) e IBAMA, FUNAI, Ministério do Meio Ambiente e outros Órgãos, atuando junto a autoridades e políticos.

4 – Mais preocupante: o Direito Internacional, contendo jurisprudência sobre os “Territórios sem Governo Próprio”, passíveis de tutela da ONU e futura nação independente, respeitadas sua “autodeterminação”, para promover o “bem estar e o progresso econômico e social...”.

- Os artigos 231 e 232, da Constituição Federal (1988), sobre o índio.

- Os Governos Collor, Fernando Henrique e Lula “aceitaram” demarcar as duas maiores Reservas Indígenas na Amazônia (Yanomami e Raposa Serra-do-Sol), fronteiras com Venezuela e Guiana, respectivamente; descaracterizando a Faixa de Fronteira. Por que? Para que? Para edificar “Nação”, “Estado Indígena”?

- O Governo Lula, pretendendo criar “neo capitanias hereditárias”, concedendo terras. Só que na Colônia, os “donatários” eram portugueses; agora, os “colonos”, que “doam” aos “donatários”(do Primeiro Mundo), ... são... brasileiros!

D – Diante de Cenário tão grave e Comprometedor da Soberania e da Integridade Territorial-Cultural da Amazônia brasileira;

1 – Perguntamos: Até quando continuará a Nação brasileira assistindo, indiferente, a tamanho Risco de Perda da Soberania e do Espaço Territorial tetra-dimensional, de mais de 50% da Grande Área Estratégica mais rica, do Brasil e do Mundo, na concentração de Recursos Minerais e Biodiversidade?

2 – Em conseqüência, Políticas e Estratégias para conjurar tal Cenário: a – Repudiar – Sociedade e Instituições, públicas e privadas – essa Farsa da “demarcação” Terras Indígenas e Áreas de Preservação de milhões de hectares;

b – Pressionar, de todas as formas, o Congresso Nacional, para Anular a Legislação que criou as Reservas Yanomamis e Raposa Serra-do-Sol e as “neocapitanias hereditárias”;

c – Controlar e Fiscalizar, com todo o rigor, o Uso e o Abuso da Exploração de Terras, por estrangeiros ou nacionais, das imensas Reservas Minerais, a Biodiversidade, e de Água, da Amazônia.

3 – Simultaneamente (Ações a Realizar):

a – Legalizar e Implementar o Projeto Calha Norte, por todos os Ministérios, vivificando, inclusive, a Faixa de Fronteira;

b – Renovar e Ampliar o Projeto Rondom;

c – Impedir Instalações estrangeiras ou Reservas indígenas, a menos de 150 Km a Fronteira;

d – Formular e Implementar, ademais, Políticas e Estratégias (Nacional e Governamental) para a Amazônia, privilegiando Apelo à Vontade, à Auto-Estima, à Determinação de toda a Sociedade – para dar um Basta! A essa vergonhosa Capitulação, “sorridente e passiva”, de Segmentos “apátridas”, diante das Potências do Primeiro Mundo.

e – Expulsar as ONGs e as Missões Religiosas, cuja atuação atente contra os Interesses Nacionais.

E – Enfim:

1 – A Amazônia Brasileira está Invadida! Com a Conivência, a Omissão, a Tolerância e, até, com a Ação Absolutamente Criminosa, de Homens, Órgãos e Poderes da República. Autênticos Apátridas, despreocupados com os Destinos em Grande desta Bendita Terra do Cruzeiro do Sul, que tudo tem para ser, querendo – e o será, se Deus quiser - Não mais a Terra da Promissão, mas Celeiro do Brasil Futuro! Custe o que Custar!

2 – Esta terra (Amazônia) (ainda) tem Dono? (Ainda) Vamos Defendê-la? Quando? Como? Enquanto há tempo, enquanto é possível?

3 – Esta a Razão do Presente Manifesto, oferecido à Nação, à Sociedade, aos Poderes da República; fluente do III Seminário CEBRES-ESG, realizado nos dias 02/03/04 Abr 07; do qual será editado um livro; com essas e outras numerosas questões, do extremamente complexo e grave Cenário da Amazônia Brasileira. Rio de Janeiro, 14 de junho de 2007.

Maj Brig do Ar OSWALDO TERRA DE FARIA Presidente do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos – CEBRES; Cel AMERINO RAPOSO FILHO (1º Vice-Presidente); Dr ANTONIOLAVO BRION 2º Vice-Presidente; Gen Bda DURVAL ANTUNES M. P. DE ANDRADE NERY Coordenador de Estudos e Pesquisas.

                                                                                                                                           by Alerta Total

Querem Jogar o ORVIL na Fogueira


A terrorista Ana Bursztyn, apoiada pela OAB/RJ, está entrando na Justiça com uma ação para impedir a publicação e divulgação do livro ORVIL, de 963 páginas, recentemente publicado pela Editora Schoba, Salto, SP, e cujo lançamento foi feito recentemente, dia 20 de novembro no Clube Militar, com enorme repercussão principalmente no meio militar.
O ORVIL, que está na Internet pelo menos há 30 anos, detalha enorme número, ou quase todos, dos episódios mais importantes da luta armada e foi elaborado pelo Centro de Inteligência do Exército (CIEx) por ordem do General Leonidas Pires Gonçalves quando era Ministro.
No ORVIL, páginas 484 e 500, constam as principais atividades subversivas da pretendente de garrotear a verdade. Vamos pegar em armas, como ela fez, para difundir a verdade, dona MaoTseTyn?


Mil novecentos e setenta

Este foi um ano politicamente mais tranquilo. Vivia-se sob a vigência do AI-5, e os políticos, sabidamente, tinham pouca interferência nas decisões governamentais. Todavia, dentro dos princípios enunciados pelo Presidente da República, com a dupla missão de preservar a Revolução e de promover a volta do País à plenitude democrática, aos políticos cabia ampliar, com atitudes e comportamento, o raio de sua autonomia. No exercício de suas atribuições, deveriam desenvolver sua própria área de liberdade. Só assim a dupla função do Presidente poderia obter êxito. O novo governo criara condições para o desarmamento dos espíritos, proposto e iniciado pelo Presidente da República, mas as circunstâncias conduziam a cuidados de ambas as partes, fazendo com que a evolução do processo político fosse tímida e lenta. O Presidente desejava que o comportamento, as atitudes e os elos políticos fossem altivos, mas não abria mão dos instrumentos que a Revolução outorgara-lhe para conduzir o processo, embora não os utilizasse. Os políticos queriam ampliar sua área de liberdade, mas, simplesmente, esperavam pela revogação do AI-5. Ocorre que as decisões do Governo não são assentadas apenas em intenções, e vivíamos numa realidade que não indicava a conveniência da revogação imediata daquelas medidas acautelatórias.

No Exterior, o País sofria os efeitos de uma guerra psicológica – e é preciso que se tenha sempre em mente – conduzida por subversivos fugidos ou banidos do Brasil, frustrados com sua importância, e que contavam com o apoio de organizações de frente e de facilidade do Movimento Comunista Internacional. Ela se desenvolvia através de uma campanha sistemática, cuja principal arma, a propaganda, visava a gerar emoções e, com elas, influenciar opiniões, naturalmente, em apoio aos objetivos de seus promotores ou orientadores. Gastava-se, nesse trabalho, milhões de dólares, que brotavam como se fosse por encanto, para manter uma estrutura internacional que, de quebra, dava emprego a dezenas de subversivos que deixavam o País.
Como diz o editorial, já citado neste capítulo, do jornal “O Estado de S. Paulo”, “à custa de sistemática repetição da aleivosia, mesmo conceituados jornais e revistas caem nas redes da trama”. Internamente, isto ocorria no País.

Verificavam-se opiniões que, sem estarem inseridas nessa campanha externa, mostravam-se por elas influenciadas. Neste ano, inclusive, um experimentado cronista político passava a defender a inexistência da guerra revolucionária entre nós.
Seu argumento, simplista, era de que aqui não havia nenhum “Vietnã”. Ora, a guerra, revolucionária ou não, é fenômeno evolutivo, que tem suas fases de progressão, seus passos e suas gradações. Felizmente, graças às providências do Governo e à atuação dos órgãos de segurança, o povo brasileiro não chegou a conhecer esses infortúnios em suas fases mais avançadas, como no Vietnã, no Camboja, no Iêmen, na Colômbia, onde sua gente sofrida suporta, há tanto tempo e não se sabe até quando, as nefastas e impatrióticas ações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), etc.
Internamente, as ações das organizações subversivas mostravam, exatamente, a evolução do processo revolucionário. Enfrentava o País, talvez, o ano de maior intensidade dessa luta. Embora fossem evidentes os progressos dos órgãos de segurança, com novas prisões, “estouros de aparelhos” e enfrentamentos com os subversivos, o terrorismo estava longe de ser neutralizado. Uma organização subversiva, a REDE, havia sido desmantelada pela ação desses órgãos.

Outras duas organizações, o PRT e a FBT, desapareciam, mais por suas próprias ineficiências do que pela atuação dos órgãos de segurança. Eram organizações que nasceram como fruto de personalismos, e que nunca foram capazes de se estruturarem ou sequer de definirem uma linha política coerente. No entanto, da mesma forma que essas organizações desapareciam, outras surgiam. Eram consequência das constantes dissidências, como aconteceu, ao longo daquele ano, com o aparecimento do Movimento Revolucionário Marxista (MRM), oriundo de um “racha” na Ala Vermelha, da Organização de Combate Marxista-Leninista-Política Operária (OCML-PO) e do Movimento Comunista Revolucionário (MCR), frutos dos sucessivos “rachas” no Partido Operário Comunista (POC).
Embora as prisões afetassem certos setores ou regionais de algumas organizações, elas continuavam a atuar com intensidade, sendo que algumas recebiam, inclusive, reforços do exterior, como foi o caso da ALN, que naquele ano acolheu seus militantes do chamado “II Exército de cubanos”.

Evidenciava-se, claramente, um incremento na radicalização e na violência, que, naturalmente, não seria unilateral resistência à prisão, que causou várias mortes, de ambos os lados. Houve assassinatos frios, como no caso do Tenente Levino ou do Sargento Walter, quando o assassino, algemado, não tinha sequer qualquer chance de fuga. Igualmente, revela-se essa violência na morte covarde do vigilante do Banco Nacional de Minas Gerais, Vagner Vitório, roubado quando ainda agonizava à porta do seu emprego; ou na do investigador da loja Mappin, assassinado por Ana Bursztyn, por motivo de somenos importância; ou, ainda, o assassinato cruel e sem qualquer sentido do modesto comerciante José Armando, de São Benedito, no interior do Ceará. A violência atingia, também, os próprios militantes, como atestam os “justiçamentos” de Ary Rocha Miranda e de Geraldo Ferreira Damasceno; os suicídios e as inúmeras tentativas de suicídio, resultantes de normas de segurança orientadas por um incompreensível fanatismo.

Além do incremento das ações armadas nas cidades, que cresceram no segundo semestre desse ano, vários trabalhos estavam sendo realizados no campo: na região de Imperatriz e no Vale do Pindaré, no Maranhão; no Vale do Cariri, no sul do Ceará; na região do Araguaia, no sudeste do Pará e norte de Goiás; na zona da Mata, em Pernambuco; na área de Bom Jesus da Lapa, na Chapada Diamantina, na Bahia; etc. Dessas ações, a que preocupou mais as autoridades militares foi a que talvez tivesse menor importância, pois, embora localizada numa área vital para o País, tratava-se apenas de uma área de treinamento militar, findo quando descoberta a área do Vale do Rio Ribeira do Iguape, no litoral sul de São Paulo. Aí, como ocorreria em outras oportunidades, no afã de eliminar no nascedouro um possível foco guerrilheiro, os chefes militares agiram açodadamente, olvidando-se de um ensinamento comezinho e milenar – a necessidade de informações precisas para a decisão racional. No entanto, a rapidez das decisões que levaram ao emprego de várias unidades, inclusive, das forças auxiliares, e ao apoio de outras forças singulares, num final de semana, vencendo a inércia comum numa estrutura hierarquizada, da dimensão das nossas Forças Armadas, foi um aspecto altamente positivo desse episódio. O desencadeamento imediato das operações demonstrou que havia uma preocupação geral, entre os chefes militares, de impedir, a todo custo, que prosperasse, no País, qualquer tentativa de se criar um novo “Vietnã”.

Se algum reparo pode-se colocar nessa parte inicial das operações, seria, exatamente, por contraditório que pareça, o de ter-se mobilizado e deslocado forças de certo vulto, sem que se tivesse informações adequadas sobre a área, principalmente, sobre as forças em presença, o que poderia tê-las levado a indesejáveis reveses ou, no mínimo, fazê-las cair no vazio, afetando seu moral.
Paradoxalmente, no caso do Vale do Ribeira, se fosse desencadeada, preliminarmente, como seria de boa técnica, uma operação de informações, é provável que nenhum “guerrilheiro” tivesse sido preso. O treinamento a que os terroristas se propuseram havia terminado em meados de abril e sua retirada da área foi retardada unicamente em razão da participação de Lamarca na reunião do CN/VP, em Peruíbe, realizada nesse período. Era iminente a sua retirada da área, chegassem ou não as tropas. Em contrapartida, a realização da operação de informações não daria margem para que a organização comunista desse líder subversivo tentasse transformá-lo, de um ex-militar comum – abaixo da média –, em um mito. É essa margem de incerteza sobre o que é mais vantajoso em determinada circunstância, ou o que é mais correto executar em certa ocasião, que transforma o combate num jogo e a guerra no domínio do acaso, do imprevisto, fazendo com que o tempo e o espaço sejam elementos sem presente, importantes nas decisões. São esses fatores subjetivos que conduziram Clausewitz a dizer, na guerra, “mais do que em qualquer outro domínio, é necessária uma inteligência sutil e penetrante para discernir e apreciar a verdade de cada momento”. A fuga ou a retirada antecipada dos guerrilheiros era, nas circunstâncias, de somenos importância. O emprego da força, nessas condições, porém, poderia afetar-lhe o moral, fator que se torna relevante nesse tipo de operações.

Além desses aspectos, neste caso, desde a tentativa inicial de prisão dos supostos proprietários da área até a perda da viatura militar com a qual os subversivos restantes fugiram da região, sucedeu-se uma série de erros elementares, envolvendo fundamentos do combate, de tal modo que o episódio se tornou um repositório de ensinamentos a serem estudados e apreendidos.
O erro mais significativo foi, sem dúvida, o do encontro com os “guerrilheiros” no Sítio Alvorada, onde a falha destes foi tão grosseira que, se houvesse a preparação de uma emboscada, a Operação poderia ter tido ali o seu término, com êxito quase total.

Em 1970, o Governo enfrentaria, ainda, situações delicadas, descontente com o que as organizações subversivas denominaram de “grandes ações”, representadas pelos sequestros de diplomatas e de aeronaves, em busca da repercussão internacional. Nada menos de três sequestros seriam realizados nesse ano: o do cônsul do Japão, em São Paulo, e dos embaixadores da República Federal da Alemanha e da Suíça. O governo brasileiro, nesses episódios, fixou uma conduta independente das pseudorreações internas e internacionais. Negociou com os terroristas, que, com sua ação, envolveram ou ameaçaram pessoas alheias aos problemas internos, mesmo os que se mostravam simpáticos aos sequestradores, mas cuja segurança era uma responsabilidade sua. O Governo estava ciente de que esta era uma ação a que estavam sujeitos os países do mundo livre, independentemente do tipo de regime – do plenamente democrático ao autoritário – mas não os países totalitários. De fato, até hoje, não ocorreu e nem ocorrerá sequestro em nenhum país comunista ou ação que envolva seus representantes diplomáticos, por ser evidente a conivência e a identidade ideológica desses países com a atuação terrorista. Do mesmo modo que não ouviremos falar de Comitês de Solidariedade aos povos do Afeganistão, da Etiópia, do Camboja, da Checoslováquia, dentre outros do mundo.

Mesmo depois do sequestro do cônsul brasileiro em Montevidéu e da negativa do governo uruguaio em negociar com os terroristas, o governo brasileiro não mudou sua conduta. Negou-se, é verdade, a cumprir exigências descabidas ou propagandísticas dos terroristas, como viagens gratuitas em trens suburbanos, por julgar que a impunidade de assassinos e assaltantes já era um preço suficientemente alto a pagar. E os terroristas, que blefavam, recuavam. Embora houvesse setores que se mostrassem céticos quanto aos resultados até então alcançados com essa política, poistal atitude sequer resultou numa melhoria da imagem do governo brasileiro no exterior, este continuou irredutível. Para ele, esse posicionamento honrava, sobretudo, os compromissos do País com a comunicação internacional e ajustava-se aos sentimentos humanitários da população brasileira.
Esse respeito aos direitos humanos, sem aspas, sem dúvida, tinha de tornar mais claro e nítido o caminho que o governo brasileiro trilhava, mesmo que não o admitissem.

Além desses três, vários sequestros foram planejados, e alguns, embora frustrados, foram tentados. Destes, a tentativa de que foi vítima Curtis Cutter, cônsul norte-americano em Porto Alegre, narrado no item 23 deste capítulo, dá uma amostra cabal da moral comunista que orientava a guerra psicológica de que o País era alvo. Para os comunistas, sob o pretexto de que “os fins justificam os meios”, as barreiras éticas inexistem. “A moralidade comunista” – como acentuou Lênin – “é subordinada aos interesses da luta proletária de classes”. Sob essa moral se pode exagerar, enganar e, como no caso em pauta, mentir. Nessas condições, a propaganda torna-se uma arma perigosa e poderosíssima.
Talvez, tanto quanto a própria incapacidade que se ia delineando de alcançar seus objetivos, atormentasse as esquerdas as realizações do Governo. A Revolução ia mudando a imagem de ineficiência do País: “Até um homem como o ex-presidente Juscelino Kubitschek, proscrito pelo regime político, dá seu testemunho de que se firma de nosso País uma ‘nova imagem’, a qual permite a empresários europeus ver o Brasil como a grande nação do final deste século”, diz o jornalista Carlos Castello Branco, em uma crônica política, no início de outubro desse ano. O mesmo insuspeito cronista diz: “O Governo Médici vai consolidando uma imagem de eficiência que se começou a construir no País a partir de março de 1964. Eficiência no diagnóstico dos males financeiros e econômicos e eficiência na execução de soluções objetivas e realizadas para as questões mais importantes relacionadas com o desenvolvimento material”.

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Para isso, o Governo perseguia suas metas com determinação em todos os campos, o que lhe proporcionava um alto índice de popularidade.
Seria o mesmo jornalista, antes citado, que diria, no final desse ano: “Não há dúvida de que, nas atuais circunstâncias, caso o Presidente Médici se submetesse a um referendo popular, teria seu mandato legitimado”.

E era ainda a imprensa da época que registrava o clima de otimismo que existia: “A visão pragmática que está na base da política de desenvolvimento é hoje notoriamente triunfante nesta terceira etapa do processo revolucionário. 1970 nos devolveu, salvo correções, ao clima de 1960, e é sob esse impacto que iniciaremos a ‘década grandeza’. A liderança do General Médici se exerce nitidamente nesse sentido, e ela marcou com decisão o episódio eleitoral de que emergimos, tanto mais quanto a outra vertente estava com suas fontes estancadas. Hoje, como há dez anos, voltamos a acreditar que o Brasil queimará etapas na sua luta contra a pobreza”. (nota de rodapé nº 114): (dissemos insuspeito, ao nos referirmos ao jornalista Castello Branco, porque combateu com veemência o regime autoritário, ainda que, às vezes, com argumentos bastante discutíveis. Mas, exatamente por essa sua posição, as citações da imprensa nesse ano referem-se praticamente a seus artigos e estão contidos no Vol. III de “Os militares no Poder”, pág. 646, 692/693, 722 e 736).

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Recorde-se que o Presidente Médici não hesitou, neste ano, em afastar o Ministro da Indústria e do Comércio, que não se entrosara com os demais setores da alta administração do País. Essa determinação não se verificava apenas na área administrativa. No campo político, o Presidente repelira com um expressivo “vocês estão doidos” a alguns deputados que lhe propuseram o adiamento das eleições, sob o pretexto de se concluir algumas composições internas no partido do Governo.

Ações terroristas em 1970
Assassinatos de Inocentes

CAPÍTULO IX

1. As atividades subversivas
“Já havia quebrado uns cinco deles quando um grupo liderado por um sujeito com cara de japonês veio contra mim, e entramos numa luta corporal”. Preso, Luís elogiou as realizações do governo brasileiro e passou a ser chamado pela imprensa chilena de “minigorila brasileño”.

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As atenções dos órgãos de segurança continuavam focadas para o setor de massas. A ALN continuaria a praticar ações bastante violentas, mesmo depois da divisão que geraria o MOLIPO.
Aproveitando o idealismo dos jovens, sua ousadia e a sua esperança em poder reformar o mundo, as organizações subversivo-terroristas, tendo como suporte experientes militantes comunistas, sempre dispensaram especial atenção ao recrutamento dos jovens.
O recrutamento começava, geralmente, em reuniões sociais, shows, bares, colégios e faculdades. Inicialmente, reuniões informais, sem intenções políticas. A penetração de ideias subversivas era feita no momento em que o jovem sentia os problemas sociais no meio em que vivia.
Depois, os indivíduos que mais se destacavam eram reunidos para discussões em torno de fatos políticos que haviam causado impacto no âmbito internacional ou nacional.
Ainda naquele ano, o ex-deputado Márcio Moreira Alves tentou distribuir, durante as sessões da 59ª Conferência Interparlamentar realizada na Europa, um panfleto altamente ofensivo ao País, ação que não logrou êxito em decorrência de gestões promovidas pela delegação brasileira. O mesmo verificou-se com um deputado comunista da Venezuela que ali acorreu, “em solidariedade ao povo brasileiro”, com uma carta de acusações ao Brasil.

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Internamente, as notícias sobre as atividades terroristas vinham sendo veiculadas pela imprensa, mas, normalmente, restringiam-se a seus atos em si, muitas vezes sem relacioná-las às diferentes organizações subversivas, sem dar uma ideia mais ampla dessas atividades e sem que transparecesse que elas se tornavam, a cada dia, mais violentas e radicais. Reconheciam-se essas atividades como “desvinculadas aspirações políticas que se afirmavam na vida nacional”, sendo, inclusive, a causa principal de perturbação do processo político. A falta dessa visão de conjunto, importante para que a população pudesse “viver” o problema, já se disse, era em grande parte culpa dos órgãos de segurança e, por via indireta, do Governo, a quem cabia essa responsabilidade. As notícias de prisões, de desbaratamento de “aparelhos”, etc., se tornavam uma constante. Mas não se informava ao público sobre as novas organizações que surgiam, sobre a vinda, para o País, de terroristas com curso de guerrilha no exterior, e sobre as tentativas de implantação de focos de guerrilha rural, o que dava a impressão de que a subversão estava praticamente contida. Isso gerava incompreensão pela não correspondente evolução do processo político. Desse modo, qualquer fato de maior repercussão, como ocorreria nesse ano com a morte de Lamarca…

No dia 15 de julho de 1970, a militante Ana Bursztyn aguardava a hora para dirigir-se ao ponto combinado com os companheiros. Como estava adiantada, passou pela loja de departamentos do Mappin, pegando alguns cosméticos.Seu nervosismo atraiu as desconfianças de um fiscal; quando se dirigia ao caixa para pagar, o fiscal pediu para que abrisse a bolsa. Levada à sala do chefe de segurança, Ana Bursztyn apavorou-se quando pediram para revistá-la, sabia que na bolsa estava uma arma, o suficiente para incriminá-la. Ao ser descoberta, tentou fugir, puxou da arma, uma taurus 32, atingindo o chefe de segurança na perna. Ferimento suficiente para causar uma hemorragia e matá-lo. Ana Bursztyn foi presa, no dia seguinte os jornais anunciavam que se havia prendido a guerrilheira ladra.Submetida a intensas e ininterruptas torturas durante oito dias, Ana Bursztyn deixou escapar o endereço do aparelho de Bacuri.

Como conseqüência, Denise, grávida de poucos meses, foi presa. Silenciosamente, à distância, Bacuri, ao lado dos companheiros Carlos Eugênio Paz e Ana Maria Nacinovic, assistiu à prisão da mulher. Mais tarde, tentando evitar que Denise fosse torturada, telefonou para o comandante do II Exército, identificando-se como Bacuri, guerrilheiro da ALN. Avisou ao militar que Denise tinha sido presa pelo DOI-CODI, e que se alguma coisa acontecesse a ela e à criança, iria matar o general-comandante do II Exército. Os militares só deram importância à ameaça, quando Carlos Eugênio voltou a telefonar, dando detalhes da rotina do general, ameaçando ceifar-lhe a vida. Acossados, os militares negociaram com Bacuri a libertação da mulher e do filho. Denise Crispim foi libertada mediante acordo para que se preservasse a vida do general. Foi a última vitória do guerrilheiro Bacuri sobre a ditadura. A partir de então, seria procurado e, se apanhado, sua vida não teria mais valor.
Depois transcreveremos o que ela afirmou nos Tribunais. …se deixarem…

                                                                                             Fonte: Blog do Lício Maciel

‘A face sinistra e abjeta do presidente do PT’, por Alberto Goldman


Seria natural que o presidente de um partido o defendesse quando se vê acuado por acusações. No caso do processo do mensalão, diante das evidências de crimes cometidos, confirmados pelo STF, que atingem altos dirigentes do PT e do governo Lula, e da sua condenação, não se poderia esperar que o presidente do partido, deputado Rui Falcão, não procurasse amenizar o grave episódio que o atinge.
O que não se pode aceitar é que, no afã de fazer a defesa, ele ataque virulentamente o PSDB e figuras respeitáveis como Fernando Henrique, Mario Covas e José Serra, que não têm sobre si nenhum processo criminal, muito menos como aquele que os atuais condenados pelo STF vêm sofrendo. Na entrevista que concedeu, Rui Falcão, presidente do PT, mostrando a sua face mais sinistra e abjeta, chega a refazer as acusações que em 1998 foram feitas no chamado Dossiê Cayman, uma farsa montada por criminosos, já desvendada pela Polícia Federal, que os levou à condenação, mostrando que esses líderes do PSDB eram vítimas de uma ação criminosa. Não eram, nem nunca foram réus.
O desespero do PT diante das condenações de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares por corrupção ativa não justifica que quaisquer outros políticos, pertençam a que partido pertencerem, sejam caluniados.
Transformar vítimas em réus é um crime com que o nazismo já enlutou o mundo.
                                                  by BLOG DE ALBERTO GOLDMAN

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