quinta-feira, 19 de julho de 2012

Juristas veem com perplexidade retorno de Demóstenes ao MP


Ao reassumir o cargo de procurador do Ministério Público de Goiás, o ex-senador Demóstenes Torres causou perplexidade entre alguns juristas e representantes da sociedade. A coordenadora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Jovita Rosa, lembrou que ele foi um importante articulador da aprovação da Lei da Ficha Limpa, motivo suficiente para constrangê-lo a assumir o papel de investigador, depois de perder o mandato pelo envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
— Ele foi um dos principais incentivadores na difícil tarefa de fazer a Ficha Limpa virar lei. Se ainda resta algum pingo de dignidade, Demóstenes deveria ser o primeiro a pedir licença da função de procurador — afirmou Jovita.
A coordenadora do MCCE considera que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) tem o dever de adotar medidas que impeçam o exercício da função pelo ex-senador. E lembrou que, no caso do ex-procurador geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, acusado de envolvimento no escândalo do mensalão do DEM, em 2009, o CNMP agiu para tentar impedi-lo de atuar no MP do DF.
— Agora, o CNMP deve agir e reagir a esse tipo de coisa. É inadmissível que alguém que enganou tanta gente, durante tanto tempo, agora exerça a função de investigador.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro, Wadih Damous, avaliou que o processo disciplinar contra Demóstenes no MP será mais técnico que no Senado.
— No Ministério Público haverá uma predominância de questões técnico-jurídicas, mas a situação do senhor Demóstenes é muito complicada lá, porque as imputações contra ele são muito graves. Talvez mais difícil, porque como é que alguém com acusações contra si tão graves como o ex-senador Demóstenes vai exercer exatamente essas funções de investigação, de abertura de inquérito, de persecução criminal? — questionou.

Desembargador é suspeito de privilegiar frigorífico


Investigação da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça aponta “evidências” de que um desembargador e um juiz federal usaram seus cargos para favorecer um frigorífico acusado de sonegação e crimes tributários estimados em R$ 184 milhões.

O desembargador citado é Nery da Costa Júnior, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (sede em SP). Ele é suspeito de interferir no processo para desbloqueio de bens do frigorífico Torlim -decidido em 2011 pelo juiz Gilberto Rodrigues Jordan.

O relatório assinado pela corregedora do CNJ, a ministra Eliana Calmon, deve ser votado no próximo dia 30. Ele diz que o desembargador e o juiz podem “de fato ter agido com violação dos deveres impostos aos magistrados” e “de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções”.

A sindicância do CNJ foi aberta em maio de 2011, depois de o Ministério Público Federal pedir investigação. Ela solicitou informações dos tribunais, ouviu investigados e juntou a apuração da Corregedoria do próprio TRF.

Documentos da sindicância sigilosa obtidos pela Folha revelam relações entre Nery Júnior e Sandro Pissini, dono do escritório de advocacia contratado em 2008 pelo Grupo Torlim para defesa em processo em Ponta Porã (MS).

Pissini foi assessor dele no TRF entre 1999 e 2001. O desembargador já vendeu uma fazenda ao advogado. E, desde 2011, um ex-funcionário do escritório de Pissini é chefe de gabinete de Nery Júnior.

Google Voice já funciona — bem! — para usuários brasileiros


Quem acha que o Skype é a única alternativa para chamadas VOIP pela Internet precisa conhecer o Google Voice, o novo seriço de telefonia por IP da Google. Ele já está funcionando, com algumas restrições, para usuários brasileiros.

O serviço, que concorre diretamente com o Skype, permite fazer ligações para telefone convencionais mediante o pagamento de uma tarifa que, não raro, representa metade do preço pelo seu principal concorrente. O minuto para os Estados Unidos, sem distinção para celulares e linhas fixas, sai por US$ 0,01 — um centavinho de dolar. Com o depósito inicial de US$ 10 dá pra falar mil minutos com alguém nos EUA — o equivalente a mais de 16 horas.

Chamadas para celulares no Brasil são tarifadas com US$ 0,15 — ou R$ 0,30 –, o que as torna vantajosas inclusive para ligações entre diferentes operadoras locais de telefonia móvel ou de fixo para celular.Ligações para telefones fixos no Brasil custam US$ 0,02 para o Rio de Janeiro e São Paulo e US$ 0,03 para as demais localidades. A tabela completa com todas as tarifas internacionais pode ser encontrada aqui.

Mas o cardápio de serviços oferecido ao consumidor brasileiro ainda não está completo. O Google ainda não liberou o One Pho Service, por meio do qual o usuário pode adquirir um número fixo e centralizar as chamadas para vários telefones diferentes.

O Blog testou o Google Voice e aprovou. A qualidade das chamadas é melhor do que a do Skype. Não houve a intercorrência de eco nem interrupção das ligações, como é comum no Skype. Os interlocutores declararam que a qualidade das chamadas era equivalente à proporcionada por um telefone fixo.

Para realizar as chamadas é preciso ter uma conta do Gmail. A interface para o comunicador é acessada do lado direito da página. Ao acionar o dialer você recebe instruções para a aquisição de créditos.

Há um aplicativo gratuito disponível para quem tem smartphone ou tablet. É um utilitário recomendável porque pode auxiliar na redução da conta do telefone. O serviço funciona bem sob redes wifi. Mas pode-se esperar dificuldades para conexões 3G, que têm banda estreita e baixa eficiência no Brasil.

Por outro lado, ha coisas que nao mudam em Elizabethtoow. by Deise

Quem não pode mais ser leviano é V.Sa, caro Ministro da Justiça, “Não sei o que Cardozo” . Em um País onde a corrupção impera, não é estranho que o Ministro da Justiça raramente apareça nos noticiários? Alguem sabe o que pensa o Ministro da Justiça sobre o Mensalão? Ou o Mega esquema “Cachoeira”? Onde estava eu quando o Ministro Cardozo, situou a nação de qual a posição do Ministério, e obviamente da Presidente, sobre estes escândalos que envolve zilhões de pessoas aliada ao próprio governo? (E o Magri caiu, por admitir que “cachorro também é gente” . E cometeu o crime hediondo de usar o carro oficial para levar a cadelinha no veterinário. My Good!) 


Se V.Sa. considera leviano dizer algo que o defunto deixou escrito, saberemos o que afinal? A população inteira sabe o que aconteceu. E V.Sa como ministro considera leviano admitir o que está escrito. Que corregedoria ele acionou? Que medidas protetivas foram tomadas? Tá bom, quem pode manda. Quem não pode obedece. Grande parte da população lhe conheceu hoje Ministro, viu seu rosto hoje depois de seu status no governo. Com certeza, não sabermos seu rosto é fruto de seu trabalho nada atuante. Aliás eu nunca senti tanta a falta dos Ministros na Mídia. Eles nunca têm nada a dizer? A explicar? Quantos brasileiros conhecem o Ministério em vigor? Quem são? Qual nome? Qual a história? A que partido pertencem? 

Não saber seu nome é coisa comum no País, Ministro. Finalmente vimos sua cara, mesmo que novamente em noticias que envolve violência, descaso, negligencia. Que corregedoria ele comunicou? A sua frase ao dizer "não poder ser leviano quanto à execução do Policial Federal", dá a exata dimensão de seu desconhecimento total do que acontece dentro de sua Pasta e de seu País. Mais um papagaio de pirata. V.Sa. demonstrou total desconhecimento do assunto, cuja pasta é seu nome que está à frente. Da mesma forma que tal policial alertou, eu e varias pessoas que conheço que de alguma forma incomoda quem esta no comando, somos ameaçados, processados, coagidos, intimidados e humilhados diariamente. E as autoridades responsáveis se omitem, nos entregando aos algozes. Isso por exercermos nossa profissão ou ao nos posicionarmos como cidadãos. E o nada continua acontecendo com quem abusa, usurpa, consume e destrói. Vamos reinventar a era do “olho por olho, dente por dente”? Não há mais proteção a pedir, alertas a dar ou Justiça a esperar? Ou fazemos nós, ou fazemos nós? E tudo que o Ministro da Justiça tem a dizer é que falar qualquer coisa neste momento seria leviano? Em que momento não seria Ministro? Vou lajudar V.Sa. As ações governamentais é que vem sido levianas. Compreendo seu problema, uma vez que recentemente ao ligar para seu gabinete, tentando ver como um grupo de pessoas ameaçadas, coagidas, abusadas pela Justiça Brasileira, quais os requisitos deveria preencher o grupo para merecer um tempo em sua agenda. Para lhe situar do que ocorre no País que V.Sa. ajuda a governar. Realmente: sua equipe deixa muito a desejar. Se o que vi é o seu melhor, meus pêsames. Passei por cinco pessoas, para saber exatamente isso: como agendar uma hora com o o Ministro. Direito de qualquer cidadão. Eu apenas estava tentando obedecer ao protocolo exigido. Sem benéfices alguma. Sem deixar de passar por pessoas mal educadas, com voz preguiçosa e uma má vontade que ultrapassa o entojamento. Logo, comece trocando toda a sua equipe. Ah, sim desculpe. Esqueci que eu era a operária e os terceirizados, as autoridades. Mas quem paga as mordomias é a plebe. 

Voltando a vaca fria, não seriam o caso da lei começar a responsabilizar por homicídio DOLOSO, os responsáveis, cujas denuncias são sabedores? Se a denuncia chega até eles e nada é feito para proteger, e os assassinatos acabam acontecendo? È a única forma que encontro de e proteger é ir juntando documentos e mandando adiante. Se algo me acontecer, um por um dos nomes das pessoas que são conhecedores dos assuntos por mim relatados virá a tona. Um dia a casa cai. Se comprovo que houve clara intenção de não coibir ou impedir os crimes, são responsáveis sim. Por isso na Justiça, o que não está escrito, não foi dito. Eu digo, escrevo e assino. É o que estou fazendo neste momento, em realação a um perseguição implacável do Estado de Santa Catarina sobre minha pessoa. E o Tribunal de Justiça do estado envia um não, mas três pareceres FALSOS, devolvidos por mim, por TROTE. V.Sa. não sabe disso? Cobre de algum subalterno. A denuncia lhe foi enviada há bem mais de trinta dias. Com isso vou amarrando uma ação na outra. E uma pessoa na outra. E concluo que o crime organizado esta também na sociedade chamada de civil, organizada e livre. No caso denunciado por mim, vai envolvendo desde a meirinha. E recebe o abraço amoroso do Tribunal de Justiça, que supera todos os outros crimes, ao enviar documentação falsa, sem assinatura de quem emitiu parecer e o acolheu. Jamais por tanto insano teor, vou entender ou aceitar que aquele horror foi digitado por um juiz corregedor e relator e acolhido pelo corregedor geral. Até mesmo, caro Ministro, porque teríamos que admitir, segundo o documento, que o corregedor geral do TJSC, não só é desembargador, como vidente. Ele acolhe o parecer, 5 (CINCO) dias antes, dele ser emitido. 

Logo, fica clara aqui, não so omissão, negligencia, descaso , mas a imomoralalidade e ousadia, além de crime cometido por algum funcionário do TJSC, de assinar e emitir documentação falsa em nome dos juízes. No entanto, quando devolvo para o TJ por três vezes, faço BO sobre a documentação falsa e o comunico a casa máxima de justiça e o surto continua, começo a ter duvidas quanto onde começa a ficção e termina a realidade. Ou vice verso. 

Está havendo a intenção de. São agentes facilitado res do crime sim. Independente se esta parte de criminosos possui diploma universitário. Não existe meia grávida Ministro. Logo, não existe meio certo. Está na hora da população começar a cobrar da União o que não nos é assegurado pela constiuioção. Está na hora de começarmos a entupir a União de processos por conivência. Antes que os atuais governantes sequem a fonte e não sobre nada. Vamos garantir a aposentadoria dos filhos pelo menos. Uma vez que os canalhas nos impediram de viver a vida plenamente com eles. Que sejam indenizados como nossa Presidente o foi, por ter escolhido por livre espontânea vontade violar as regras do jogo em 64 (como esta fazendo agora novamente) e pediu indenização pelos danos sofridos. Ela escolheu seu passado. Como escolheu seu Presente. A Presidente cobrou pagamento pela própria ideologia. Chegou a hora de a população processar a Pessoa, não somente o sujeito. Quem sabe com isso algum dos defeitos de caráter do atual governo e do governo Luiz Inácio, sejam estancadas. Se não for a negligencia, que seja a conivência. Ou em ultimo caso a omissão. Pois são estas as três regras básicas que norteia o povo brasileiro ha uma década. Ministro Cardozo, Se V.Sa. Não sabe, existem vários pedidos de proteção a testemunhas por parte de jornalistas.Alguns mesmo dando aviso e nomes, foram assassinados e ninguem foi preso ou indiciado. Se V.Sa. continua não sabendo de nada, foi uma 51, abrir a boca e dizer que nada sabe do que acontece no seu País, (admitamos que V.Sa. não disse nada). Ao invés de ficar irritada, tive que aceitar que alguém ainda consegue admitir, a própria leviandade e irresponsabilidade, de aceitar cargos, do qual pouco entende ou nada conheçam. A imagem que me veio foi de um marceneiro operando um abdômen. Temos que admitir, que falar a verdade e admitir ignorâncias, é um ato heroico no governo Petralha. Só pelo fato do Ministro admitir que nada sabe e nada viu, (novas...) sem ficar com vergonha, já merece aplausos. Ele oPTou em nos deixar "achar" que ele é um ignorante no que diz respeito à seu trabalho. Foi muito melhor do que abrir a boca como muitos fazem, e nos atestar a certeza.

Comento: Idéia, projeção, execução e herança do Deus  Hébrius 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Caminho de Volta




Já estou voltando.
Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta.
Até o ano passado eu ainda estava indo.
Indo morar no apartamento mais
alto do prédio mais alto do bairro mais nobre.
Indo comprar o carro do
ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.
Claro que para isso, durante o caminho de ida,
eu fazia hora extra,
fazia serão, fazia dos fins de semana
eternas segundas-feiras.
Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!
Mas, com quase 40 eu estava chegando lá.
Onde mesmo?
No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que
quando chegasse lá
ia ter uma placa com a palavra FIM. Antes dela,
avistei a placa de
RETORNO e nela mesmo dei meia volta.
Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar,
mas ela é no meio
do mato mesmo), É longe que só a gota serena.
Longe do prédio mais
alto, do bairro mais chique, do carro mais novo,
da hora extra, da
babá quase mãe.
Agora tenho menos dinheiro e mais filho.
Menos marca e mais tempo.
E num é que meus pais (que quando eu morava no
bairro nobre me
visitaram 4 vezes em quatro anos) agora vêm pra cá
todo fim de semana?
E meu filho anda de bicicleta e eu rego as plantas
e meu marido
descobriu que gosta de cozinhar (principalmente
quando os ingredientes
vêm da horta que ele mesmo plantou).
Por aqui, quando chove, a Internet não chega.
Fico torcendo que chova,
porque é quando meu filho, espontaneamente
(por falta do que fazer
mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que
alguém diz
“a internet
voltou!” já é tarde demais porque o livro já está
melhor que o
Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.
Aqui se chama ALDEIA e tal qual uma aldeia indígena,
vira e mexe eu
faço a dança da chuva, o chá com a planta, a
rede de cama.
No São João, assamos milho na fogueira.
Nos domingos converso
com os
vizinhos. Nas segundas vou trabalhar contando
as horas
para voltar.
Aí eu lembro da placa RETORNO e acho que nela
deveria
ter um subtítulo
que diz assim:
RETORNO – ÚLTIMA CHANCE DE
VOCÊ SALVAR SUA VIDA!
Você provavelmente ainda está indo.
Não é culpa sua.
É culpa do
comercial que disse: “Compre um e leve dois”.
Nós, da banda de cá, esperamos sua visita.
Porque sim, mais dia menos
dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

Téta Barbosa

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