segunda-feira, 18 de junho de 2012

Começa por ai o erro. Nao é de bom tom, procuradores do Povo, se revoltarem e processarem os OUTORGANTES da procuração. aDO, ADO ADO, cada um no se quadrado. Desde quando servidores publicos, processam SEUS PATROES??? Até podem. Mas como todos que se atrevem, são demitidos. É direito garantido no Código Trabalhista: Justa Causa. Logo, quem elegeu, puxe a campanha. E CHUTE-A do Congresso. Alias, eu nem sabia que Cidinha era viva e menos ainda que ela me governava. Para verem a importancia dela na minha vida. Como pode um tipo de alguem assim, perturbar a vida de outros? Se nem lembramos naturalmente dela, é porque nao se sobressai em nada. Quando ouvimos falar na criatura??? Se fizesse um trabalho de destaque se sobressairia. Logo, Cidinha Campos, em meu entendimento é um zero a esquerda. E perder tempo com ela é o mesmo que chover no molhado ou fazer xixi pra baixo. Lugar comum. Nada de surpreendente. Até mesmo porque ela nao é a unica REPRESENTANTE DO POVO, que ousa processãr cidadãos brasileiros. Se a naçao deixou chegar neste ponto, lamentar nao adianta. E hora de agir e revidar.. ERGUE A CABEÇA BRASIL!!!! by Deise


Deputada Cidinha Campos: Eleita pelo povo.
Trabalha contra o povo. Debocha do Povo.





A Deputada Cidinha Campos, conhecida como o baluarte da moralidade da ALERJ, ficou aborrecida porque alguns blogueiros começaram a divulgar na internet as suas atividades praticadas contra o povo que a elegeu.
Semana passsada ela entrou com uma ação na justiça contra o blogueiro Ricardo Gama que vinha fazendo várias denúncias sobre as suas atuações contra o povo do Rio de Janeiro.
Inacreditavelmente, o Tribunal de Justiça do Rio que costuma levar anos para julgar uma ação, levou 17 dias para receber e analisar o pedido da Deputada. Porque essa rapidez toda? Qual a relação desta Deputada com o TJ-RJ ? Como ela conseguiu isso ?

Vejam abaixo a ação e confiram a data




A bronca da Deputada Cidinha Campos é porque o povo descobriu que ela foi uma das que VOTOU EM FAVOR DO AUMENTO DAS BARCAS, contrariando a vontade do povo, para agradar ao Sr. Sérgio Cabral.

Vejam o nome dela na relação abaixo:

Alexandre Correa – PRB
André Ceciliano – PT
André Corrêa – PSD
André Lazaroni – PMDB
Aspásia Camargo – PV
Átila Nunes – PSL
Bebeto – PDT
Bernardo Rossi – PMDB
Bruno Correia – PDT
Cidinha Campos – PDT
Comte Bittencourt – PPS
Coronel Jairo – PSC
Dionísio Lins – PP
Dr. José Luiz Nanci – PPS
Edson Albertassi – PMDB
Geraldo Moreira – PTN
Gerson Bergher – PSDB
Graça Matos – PMDB
Gustavo Tutuca – PSB
Inês Pandeló – PT
Iranildo Campos – PSD
Jânio Mendes – PDT
João Peixoto – PSDC
Luiz Martins – PDT
Márcio Pacheco – PSC
Marcus Vinícius – PTB
Nilton Salomão – PT
Paulo Melo – PMDB
Pedro Fernandes – PMDB
Rafael do Gordo – PSB
Roberto Henriques – PSD
Robson Leite – PT
Rogério Cabral – PSD
Rosângela Gomes – PRB
Rosenverg Reis – PMDB
Sabino – PSC
Samuel Malafaia – PSD
Thiago Pampolha – PSD
Waguinho – PRTB
Zaqueu Teixeira – PT

Um outro Blogueiro de São Paulo DANIEL FRAGA tentou defender o Ricardo Gama e também está sendo processado pela Deputada.


by oputaquepariu.com

domingo, 17 de junho de 2012

Governo carimba documentos como 'secretos' para driblar Lei de Acesso



Ministérios usam exceções para reclassificar papéis que antes tinham livre acesso a consulta 


Para driblar a obrigação de divulgar dados públicos, imposta pela Lei de Acesso à Informação, o governo está reclassificando documentos como sigilosos. Antes de livre consulta, os papéis estão ganhando carimbo de reservados após a entrada em vigor da norma, em 16 de maio, sem justificativa legal, com o propósito de adiar a divulgação por até 25 anos. 

Os ministérios baseiam-se nas exceções previstas no texto legal, apesar de a Lei de Acesso ressaltar que a transparência é regra. Entre os argumentos mais usados está o risco à "segurança da sociedade ou do Estado", à qual os órgãos públicos se apegam até para negar dados de convênios prosaicos, firmados diariamente pela administração. 

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) usou essa justificativa para que o Estado não tivesse acesso a dados de parceria firmada com entidade sem fins lucrativos do Rio de Janeiro, cujo objetivo era a simples realização de palestras e cursos de acessibilidade para facilitar a inclusão de pessoas com deficiência. 
O processo requisitado contém dados da contratação, que custou R$ 1,5 milhão ao erário. A decisão de negá-los partiu da diretora do Departamento de Ações Regionais para Inclusão Social, Renata Maria Gonzatti, que impôs ao processo sigilo de três anos, renovável por mais três - a lei, no entanto, prevê prazo mínimo de cinco. 

Numa resposta lacônica, ela não explica qual seria, no caso, a ameaça à integridade social ou do Estado. Na prática, a medida igualou o convênio aos documentos que tratam de questões relativas à soberania nacional, às relações internacionais ou às atividades de inteligência do Brasil. 
"É uma resposta picareta, tão patentemente absurda que beira ao cinismo", critica Cláudio Weber Abramo, diretor executivo da ONG Transparência Brasil, entidade que participou da elaboração do texto que, após discussões no governo, deu origem à nova legislação. 
Finalidade. Para ele, o abuso do mecanismo de reclassificação contraria o que a lei estabelece e as diretrizes que o próprio Planalto afirma, oficialmente, ter dado aos seus organismos: "Esse tipo de comportamento tem a finalidade de esconder informação e quem esconde tem, geralmente, um motivo para isso. Podemos não saber qual é, mas tem". 

Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) negou acesso ao resultado de uma auditoria já concluída. O documento foi classificado como reservado em 4 de junho deste ano, 20 dias após o Estado ter solicitado cópia da auditoria e prazo final para que o órgão respondesse ao pedido. 
O auditor chefe do órgão, Lúcio Meira de Mesquita, alegou que o resultado da investigação interna é considerada imprescindível à segurança da sociedade e do Estado por comprometer atividades de inteligência. O presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, aceitou o argumento e estipulou em cinco anos o prazo de restrição ao documento, que trata de irregularidades em contratos públicos. 
Estranhamento. Questionada, a Controladoria-Geral da União (CGU), guardiã da Lei de Acesso no governo federal, diz que não pode se pronunciar sobre casos específicos, por ser instância de recursos relativos aos pedidos. Mas, nos bastidores, auditores do órgão, consultados sobre as negativas do MCT e outros órgãos, demonstraram estranhamento. 

A Lei de Acesso completou ontem um mês em vigor. Balanço da CGU mostra que, até a última quinta-feira, mais de 10 mil pedidos foram apresentados. Desse total, 6.964 ou 69% foram respondidos. Em cada dez respostas, uma foi favorável aos pedidos, segundo a estatística. Contudo, nem sempre a informação solicitada é apresentada na integralidade. Em todas as situações em que o atendimento não é satisfatório, o pleiteante pode recorrer em duas instâncias administrativas. 

by  O Estado de S.Paulo

Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio




Eu tomo um remédio para controlar a pressão. 
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. 
Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto. 

O médico mandou cortar o sal. 
Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais. 
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais um Real. 

Sem falar na minha esclerose precoce. 
Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o presidente prometeu? Esquece! 

Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: - nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca? 
Já nem liga mais pra bala perdida...
Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença... 

"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo"

by Luiz Fernando Veríssimo

O email chegou a mim com este titulo: "COVARDIA - será que o Eduardo é agual a VC ??? ". É possivel querida amiga. Devemos ser do mesmo clube. E a veiarada resolveu exercer sua cidadania. Covarde tem as pencas. Especialmente quando estão escondido atrás de siglas e gabinetes presidenciáveis. Era só pedir. As coisas acabam vindo na minha mão. Quando eu menos espero. E mais estou precisando. by Deise


                                             

                                            EDUARDO LOURO DE FREITAS 31/10/41



Vergonha: de denunciante a denunciado 

OS INCOMPETENTES QUANDO SE DÃO CONTA DAS CONSEQUÊNCIAS DE SUAS AÇÕES, ATO CONTÍNUO PASSAM A SE BORRAR NAS CALÇAS DE TANTO MEDO, TEMENDO QUE AS REPRESÁLIAS VENHAM NA MESMA PROPORÇÃO ! 

POR OCASIÃO DE MINHA IDA AO TJSC ÀS 15 HORAS, FOI DESTACADO UM POLICIAL MILITAR PARA ESCOLTAR-ME DURANTE TODO PERÍODO QUE LÁ PERMANECI POR MAIS DE UMA HORA, ACOMPANHANDO-ME INCLUSIVE ATÉ MINHA SAÍDA DO PRÉDIO DO TRIBUNAL.

OBS : SOU UM IDOSO DE 70 ANOS E MEIO , COM DIFICULDADES DE LOCOMOÇÃO

Lembrei deste texto, lido nos anos 90. Na época senti profundamente, respirei fundo ao acabar de ler, possivelmente em uma revista de alguma sala de espera. Me senti impotente na época. Após 16 anos, a sensação é a mesma. E o suspiro maior ainda. by Deise




Eu sei, mas não devia 

Marina Colasanti 


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. 

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(1972) 


Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna


O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.

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