sábado, 16 de junho de 2012

Ministério Público quer garantir legalidade de escutas telefônicas para incriminar grupo de Cachoeira



Brasília – Enquanto a Justiça dá uma série de decisões favoráveis ao suposto grupo criminoso chefiado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o Ministério Público Federal (MPF) vem estudando estratégias para impedir que a Operação Monte Carlo perca fôlego. Hoje o principal foco dos acusadores é garantir na Justiça a legalidade das escutas telefônicas colhidas durante a operação da Polícia Federal, que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste. 

O MPF considera que a validade das interceptações telefônicas é até mais importante que manter os suspeitos na cadeia neste momento, pois a anulação dessas provas esvaziaria a Monte Carlo, minando inquéritos e ações penais contra o grupo de Cachoeira. Além disso, as prisões são temporárias e seriam mesmo revogadas em algum momento. 

Para convencer magistrados sobre a legalidade das escutas, os procuradores Daniel Salgado e Léa de Oliveira (GO) e Carlos Vilhena (DF) editaram um memorial com 30 páginas de informações sobre o caso. O documento foi encaminhado nesta sexta-feira (15) ao desembargador federal Cândido Ribeiro e ao juiz convocado Marcos Augusto de Sousa, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1). Na próxima semana, ambos devem dar votos decisivos no habeas corpus que pede a nulidade das interceptações telefônicas da Operação Monte Carlo.

O pedido para descartar as escutas já foi aceito pelo relator do processo, desembargador Fernando Tourinho Neto. Segundo os advogados de Cachoeira, as escutas são ilegais porque vieram de denúncia anônima e porque as decisões do juiz de Valparaíso de Goiás, que autorizaram a medida, não estão bem fundamentadas. 

Os procuradores do caso rebatem os argumentos, destacando que as denúncias anônimas foram comprovadas em investigações anteriores à quebra de sigilo telefônico. Também alegam que a opção do juiz por decisões enxutas não implica em falta de justificativa, citando vários precedentes de tribunais superiores. O memorial ainda tenta convencer os desembargadores da importância de manter a prisão de Cachoeira, considerado o “capo [chefe] do grupo criminoso organizado”. 

O MPF não decidiu como batalhar pela retomada das prisões preventivas de Cachoeira e de pessoas ligadas a ele, pois estuda os argumentos das liminares que chegam aos poucos. Os procuradores do caso também não recorreram contra a decisão que suspendeu a audiência de Cachoeira e de outros réus na Justiça Federal em Goiás, marcadas para o final de maio passado. Eles acreditam que a medida seria inócua, caso a legalidade das escutas não fosse mantida. 

Caso o TRF1 decida anular as escutas, o Ministério Público pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para decidir a questão. 

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Edição: Andréa Quintiere

O argentino Leandro Erlich criou uma piscina falsa para o Museu de Arte Contemporânea do Século 21, em Kanazawa, Japão. A instalação é apenas uma ilusão de ótica, onde a piscina parece cheia, mas de fato, só possui uma camada de água com apenas 10cm, suspensa por um vidro. Legal, né


Simples assim. by Deise


Vamos combinar, que Maluf e Erundina é apelação. Para nao dizermos bizarro. Só posso concluir que estamos, o povo, mais forte do que nunca. A ponto de causarmos demência nos dirigentes politicos. A idéia, graças a Deus,mais uma de girico, a gente sabe de quem partiu. Esta é a pior consequencia da quimioterapia: ela nao pode destruir as células defeituosas, sem destruir as saudáveis. Comeu o "célebro". by Deise





No início desse mês Fernando Haddad, se reuniu com a militância do partido para discutir as diretrizes de seu programa de governo e apresentou o slogan de sua campanha: “O homem novo para um tempo novo. Haddad prefeito”. As peças publicitárias expostas no local mostram que o marketing da campanha será todo centrado na imagem do “novo” na eleição.
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Dias antes, no programa de Ratinho, Lula, o inventor dessa candidatura polêmica, afirmou, que Haddad era “uma cara nova” na política e disse que os projetos implementados quando foi ministro da Educação eram “motivo de orgulho” para ele. Ao lado de Lula, o petista declarou que os paulistanos votarão “no novo porque querem mudanças”.

Depois de todas essas “belezuras novidadeiras”, explodiu uma bomba que ninguém esperava; Haddad receberá o grande apoio de dois políticos jurássicos, sendo que eu um destes é e ladrão internacional.

Passaram a apoiar oficialmente Haddad, a ex-prefeita Luiza Erundina, e nada mais nada menos, que o larápio Paulo Salim Maluf.
Essa que é uma mudança para o novo , não é mesmo?

Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanmartini

A sociedade do ovacionismo



Você já deve ter ouvido a expressão, “Ave, César!”, ou a mais comum e conhecida “Ave, Maria!”. Tais expressões são o sinônimo daquilo que se que eu decidi chamar de ovacionismo. O termo vem do latim e seu significado de acordo com o dicionário Michaelis é “Fazer ovação a; aclamar em público; aplaudir solenemente.” (fonte: Dicionário Michaelis). 

No Brasil, ao que parece mais do que em qualquer outro lugar do mundo, existem uma tendência a ser dar valor ao que não tem tanto valor, ao que não tem mérito de fato para isso. Falo isso com certa indignação, porque é o que visto ao longo de minha vida. 

São os políticos que ovacionam-se uns aos outros, as pessoas nas redes sociais, pessoas que ocupam cargos de status, mas sem a devida competência. 

Na verdade o ovacionismo à La Brasileira é somente mais um dos vários vícios em nossa sociedade. Poderia fala de vários que já detectei, entre eles: “falta de uma consciência de grupo, falta de uma forte cultura central, embate de idéias, falta de uma cultura de busca de excelência. 

O fato de que alguém ocupar um alto cargo, tem um diploma universitário ou até mesmo uma pós-graduação não quer dizer que essa pessoa seja o melhor, que tenha um alto grau de capacidade para aquilo. 

Exemplos para isso não faltam, quem já não viu um secretário ou até mesmo um ministro que nem formação técnica tem para este ou pra aquele cargo? E nosso caso de quem possui diploma, nem sempre isso quer dizer que o ensino foi de qualidade.

Até quando teremos que suportar os falsos mestres, os pseudo capacitados, pessoas que pensam que aprenderam? 

Até quando o Brasil será o país de pessoas que fingem que estudam nas faculdades particulares, nos cursos técnicos de fundo de quintal ou não, nas escolas particulares com suas altas mensalidades? 

É claro que existem exceções, pessoas que se salvam, mas seria muito mais fácil pro Brasil, pra sociedade, pra mim e pra você que essas pessoas se tocassem. 

Blog do Genizah

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