domingo, 6 de maio de 2012

Uma caixa de óleo de peroba nao bastaria. Um deboche é a palavra certa. by Deise

Perillo articula apuração 'chapa-branca'


Aliados do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), operam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) 'chapa-branca' na Assembleia Legislativa do Estado para investigar os desdobramentos da Operação Monte Carlo. Os deputados negam a intenção de fazer uma apuração mais contida, mas dizem não ver motivos para convocar pessoas próximas a Perillo que foram afastadas do governo após denúncias.
Um exemplo é a ex-chefe de gabinete do governador, Eliane Pinheiro, flagrada em escutas da operação. Segundo a Policia Federal, ela recebia informações sigilosas de operações policiais e repassava aos investigados.
'Eu, por exemplo, não chamaria a Eliane, ex-chefe de gabinete. Ao que consta, ela fez uma ligação ao prefeito de Águas Lindas para avisá-lo de que estaria acontecendo uma operação policial no município', sustentou o deputado Helder Valin (PSDB), líder do governo. Lembrado de que Eliane foi uma das pessoas que ganharam do grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira um rádio Nextel que pensavam ser à prova de grampo, Valin emendou: 'São 60 rádios. Pelo menos a informação que chegou pela imprensa. Nós teríamos que chamar as 60 pessoas que tinham esse rádio?'
Em relação a Edivaldo Cardoso, ex-presidente do Detran que deixou o cargo por suspeita de ligação com Cachoeira, Valin começou a isentá-lo - 'Não vi diretamente alguma coisa que...' -, mas logo mudou o discurso. 'Olha, também não vejo nenhum problema de chamá-lo. Quem não deve não teme.'
O parlamentar, no entanto, fez questão de ressaltar que, como líder do governo, não fará parte da CPI e que, portanto, os nomes a serem convocados não dependem dele.
O deputado negou informação relatada por duas pessoas de que, em reunião com oito deputados da oposição, havia proposto que abrandassem o discurso em troca de que prefeitos de cidades importantes comandadas pelo PT e pelo PMDB não fossem convocados à comissão. 'Não, essa conversa nunca existiu. Conversei em plenário com alguns deputados sobre alguns possíveis procedimentos da CPI, mas foi uma conversa informal, em tom de brincadeira.'

Deboche

O deputado Luis César Bueno (PT) afirma que aliados de Perillo trabalham para tirar da CPI o foco em questões estaduais para levá-lo às prefeituras de oposição, o que fez o petista sustentar que a comissão corre o risco de virar uma 'CPI do deboche'. 'Essa CPI chapa-branca, da forma como está estabelecida, pode ser a CPI do deboche, porque está tentando focar contratos da empresa Delta com as prefeituras e tirar do foco as autoridades constituídas do Estado que estão ligadas ao crime organizado', sustenta. 'Os deputados desta Casa enfatizam muito que vão investigar as prefeituras, principalmente as comandadas pelo PT e pelo PMDB'.
Bueno diz que a vontade da oposição de convocar autoridades estaduais para depor deve ser barrada pela maioria governista. 'Vamos para a CPI para convocar as autoridades do Estado, principalmente as que foram presas ou estão sendo investigadas. Mas como não temos maioria, acreditamos que os nossos requerimentos podem não ser aprovados.' A CPI escolherá relator e presidente nesta semana.

Um esquema que ficará na Historia Brasileira. Pelo numero de envolvidos e cifras cujos zeros é inimaginável o calculo final. Porem nao consigo compreender: Se a PF sabia disso, porque esperou tanto tempo???? Até onde iria isso e porque agora apareceu? Este esquema nao foi montado em minutos. Observemos os numero citados nas informações que chegam a 22 dialógos das mesmas pessoas. Um exagero convenhamos. qual o objetivo? A certeza, da certeza, da certeza, da....?????? Estou entendendo que por anos a PF acompanhou passivamente esta imensa quadrilha ir se formando e aumentado o numero de envolvidos e as cifras se perdendo e não estancou o processo???? Em quanto tempo isso tudo que esta sendo divulgado? Esta quantidade de gravaçoes estava sendo feita e as autoridades policiais sabedoras deixaram isso ficar fora de controle por que????? Não consigo achar lógica para isso.Não consigo entender o Demostenes desfilando no senado e recebendo proventos enquanto o Cachoeira está preso. (Por favor, nao estou pleiteando a soltura do Cachoeira. Muito antes a prisao igualmente de Demóstenes. que para enfeiar ainda mais o quadro é Delegado Federal) Nao consigo entender que criminosos sejam julgados por parlamentares. Se roubaram a nação e a investigação é fruto da PF, por que julgamento atraves de CPMI???? O que a Policia Federal levanta, e prova nao tem validade????? E preciso que seja confirmado as denuncias com gravaçoes, com provas apresentadas pela POLICIA FEDERAL, pelos colegas dos envolvidos???? Porque o Cachoeira está preso o restante não???? Se as gravaçoes o compromentem nao são as mesmas que citam inumeros e infinitos outros nomes e cifras?????Isso é uma pandorga. Um circo. Um espetáculo realmente inesquecivel por toda sua conotação apodrecida e imoral. No entanto nós, os expectadores, não estamos encontrando motivo algum para rir. by Deise

Polícia Federal liga número

 2 da Delta a Cachoeira

A estratégia da construtora Delta de jogar sobre seu ex-diretor Cláudio Abreu toda a responsabilidade pelos desvios identificados na Operação Monte Carlo esbarra no farto material de investigação que a Polícia Federal tem sobre outros integrantes da cúpula da empresa.
O inquérito, que tramita na 11.ª Vara Criminal Federal de Goiás, mostra que Carlos Pacheco, diretor executivo licenciado da Delta - o número dois da construtora -, e Heraldo Puccini Neto, responsável pela empresa na Região Sudeste e considerado foragido da Justiça, mantiveram contato frequente com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros integrantes de sua organização entre março e agosto do ano passado.
A PF também identifica referências ao dono da empresa, Fernando Cavendish - que se licenciou da presidência do conselho da construtora há 10 dias -, em conversas de Cachoeira com Abreu e com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
Nas gravações feitas pela PF, Pacheco é citado em pelo menos 22 diálogos do contraventor e de seus aliados. Dois encontros foram agendados entre ele e Cachoeira, indicam gravações realizadas em junho e julho do ano passado. Em 15 de junho, o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez informa a Cachoeira que está chegando na casa do contraventor 'acompanhado de Cláudio, Heraldo e Pacheco'.
Pacheco também teria se oferecido como sócio de Cachoeira na compra de um terreno. Em 15 de agosto de 2011, Abreu leva um suposto recado do diretor ao contraventor: 'Falei que você tava comprando. Ele tá querendo entrar com você na compra da área'. Cachoeira propõe parcerias na construção de imóveis do Programa Minha Casa, Minha vida: 'Fala lá com o Pacheco, vê se ele tem interesse'.
O contraventor também demonstra intimidade ao falar do número dois da Delta. Em conversa com Abreu no dia 1.º de junho de 2011, Cachoeira manda: 'Amanhã, você dá uma cacetada no Pacheco porque não entrou nada viu? Tudo atrasado, tudo atrasado'. No dia seguinte, Cachoeira pede a Abreu que mande um avião a Brasília para levar Demóstenes ao encontro de Pacheco em Goiânia.

by  O Estado de S. Paulo.

Meus achados. by Deise

        Cairo Trindade é a prova viva de
        que nossos ídolos continuam os mesmos!

Na virada de 1979 para 1980, o Bananão vivia um momento especial.

Naquele verão, os exilados pela ditadura militar estavam voltando ao Brasil, beneficiados pela Lei da Anistia, e a abertura política prometida pelo general Ernesto Geisel estava começando.

No Rio de Janeiro, as praias acolhiam frequentadores atípicos, como o jornalista e ex-guerrilheiro Fernando Gabeira, que ganhou os holofotes da mídia ao ser flagrado usando uma vanguardista sunga de crochê.

Na verdade, a peça era a parte de baixo de um biquíni de sua prima, a apresentadora e jornalista Leda Nagle, em cuja casa Gabeira estava morando.


Vindo da gelada Estocolmo, Fernando Gabeira estava louco para ir à praia e usou a primeira coisa que lhe caiu na mão.

Deu no que deu.

Shows gratuitos nas areias cariocas mostravam a cara do recém-nascido rock nacional, que ganhava impulso com a mudança na linguagem das rádios FM.

Tudo isso em meio a uma inflação em descontrole.

Em fevereiro de 1980, durante o chamado “Verão da Abertura”, a gaúcha Verônica Maieski – acompanhada do namorado – quase foi linchada na praia de Ipanema por banhistas revoltados com o fato de ela estar praticando topless.

Ao tirar a parte de cima do biquíni, Verônica atraiu a curiosidade dos marmanjos de plantão, que passaram a dirigir-lhe ofensas e atirar nela copos cheios de areia e latas de cerveja.


Ela foi expulsa de Ipanema por mais de 100 vagabundos, aos gritos de “joga pedra na Geni, joga bosta na Geni”, aquele refrão grudento da música “Geni e o Zeppelin”, de Chico Buarque.

O caso terminou na delegacia.

Na semana seguinte, um grupo de mulheres protestou na Praia de Ipanema em prol do topless, para que pudessem tomar sol em pé de igualdade com os homens, sem sexualizar os seios.

Até então, as meninas só podiam mostrar os seios em bailes de carnaval.

A iniciativa não durou mais que um verão, devido às pressões da sociedade, mas foi acompanhada pelo Topless Literário, uma manifestação poética nas areias da praia, organizada pelo grupo Gang, braço performático do Movimento de Arte Pornô.


O Movimento de Arte Pornô era formado por um grupo de jovens poetas que faziam livros artesanais e os vendiam de mão em mão, mas que em vez de ter como paradigmas os poetas marginais da geração anterior (Chacal, Geraldinho Carneiro, Cacaso, Chico Alvim, etc) cultuavam os escrachados Catulo, Marcial, Bocage, Gregório de Matos e similares.

Entre 1980 e 1981, a Gang realizou uma série de intervenções em praças, praias e teatros no Rio de Janeiro, incluindo uma série de encontros de poesia às sextas-feiras na Cinelândia.

As vivências e descobertas do grupo eram publicadas na revista Gang, com três edições até setembro de 1981.

Uma dessas edições me foi enviada do Rio de Janeiro pelo poeta JB Gomes (sempre ele!), que achei bastante instrutiva.


Havia até um “Manifesto Pornô (Feito nas Coxas)”, lido pela primeira vez na Feira de Poesia da Cinelândia, no dia 6 de setembro de 1980, e assinado por Cairo Trindade, Eduardo Kac, Tanussi Cardoso, Mano Melo, Claufe e Aclyse de Mattos:

● Antes de dominar a palavra escrita, o homem já desenhava sacanagem nas paredes das cavernas

● Masturbação literária não gera porra nenhuma

● Arte é penetração e gozo

● Trepar, parir e criar fazem parte de um mesmo processo

● O Pornopoema vai pôr no poema

● Os caras do poder baixam o pau com medo de baixar as calças... e acabar levando pau

● A rapaziada tá cagando pra literatura oficial

● Pela suruba literária: um processo concreto da praxis marginal na sacanagem tropical, al, al

● O poema pornô taí pra abrir as pernas e as idéias

● Viva o BUM da poesia, em toda arte, em toda parte

Em 13 de fevereiro de 1982 a Semana de Arte Moderna de 22 estava fazendo 60 anos.

Para comemorar a efeméride, o Movimento de Arte Pornô resolveu fazer a Passeata Pornô no Posto 9, em Ipanema, onde todos os integrantes ficaram pelados e por pouco não foram presos por atentado ao pudor.


Recitando poesias e encabeçando o movimento estava a Gang Pornô, formada por Cairo Trindade (O Príncipe Pornô), Eduardo Kac (O Bufão do Escracho), Teresa Jardim (A Dama da Bandalha), Denise Trindade (A Princesa Pornô e mulher de Cairo), Sandra Terra (Lady Bagaceira), Ana Miranda (A Cigana Sacana), Cíntia Dorneles e as crianças Daniel e Joana Trindade (Os Surubins).


Nessa época, eles realizavam várias performances em locais públicos, e o auge foi a Passeata Pornô no Posto 9.

Mais tarde o grupo se dispersou.

O cartunista Ota era amigo dos integrantes e, sabendo de antemão da passeata-surpresa, produziu e imprimiu em menos de uma semana o gibi Pornô Comics, de 8 páginas, que era justamente sobre a passeata.


Os personagens eram os próprios membros da Gang Pornô.

A tiragem foi de cerca de mil exemplares.

Dois anos depois, em 1984, a história foi republicada na íntegra na Antolorgia de Arte Pornô, lançada pela Editora Codecri.

Comentário do cartunista Oto sobre a presepada:

“Eu já tinha esbarrado com o pessoal da Gang antes nos bares do Rio, mas só foi uns quinze dias antes da passeata que fiquei sabendo que uma das garotas da Gang, a Teresa Jardim, era minha vizinha em Santa Teresa.

Acabei ficando amigo de todo o grupo e decidi fazer o gibi a toque de caixa para homenagear eles.

O gibi foi lançado oficialmente na própria passeata.

O plano deles era fazer uma roda na praia, declamar as poesias e tirar a roupa.


Se a Polícia aparecesse, todo mundo mergulharia no mar e colocaria as sungas e biquínis dentro da água para evitar o flagrante.

Acabou não acontecendo nada.

Um camburão passou de longe, mas nem tiveram coragem de chegar perto.

A Gang acabou se dissolvendo.

Cairo e Denise foram para um lado e Kac para o outro, Teresa foi morar em Friburgo, Sandra Terra foi pra Macaé, e a Ana sumiu.

O que foi feito deles?


Bem, Cairo e Denise continuam casados até hoje e fazendo poesias, Kac está morando em Washington, Teresa continua em Friburgo até hoje e cheia de filhos.

A Ana é secretária de cultura em alguma cidade do Nordeste e a Sandra faleceu.


Os Surubins já estão na casa dos trinta anos.”

Do “verão da Abertura” pra cá, Cairo Trindade estudou Direito e Comunicação, publicou cinco livros de poesia, participou de várias antologias, teve duas peças de teatro encenadas e trabalhou como ator nas peças D. Quixote, Hair, Hoje é Dia de Rock e O Arquiteto e o Imperador da Assíria.

Depois que dissolveu a Gang, ele e Denise começaram a fazer recitais e performances poéticas pelo Brasil afora, com A Dupla do Prazer.

Em 1993, ele montou uma Oficina de Criação Literária, onde leciona cursos de pequena duração para escritores, poetas e roteiristas, num espaço ao ar livre, em sua varanda com vista para o mar, ao lado da estação do metrô, em Copacabana.

Homem dos sete instrumentos, Cairo também dirige a Gang Edições e a Editora Contemporânea, além de ser copydesk e colaborador da Agenda da Tribo, de São Paulo.

Por conta de tudo isso, virei macaca de auditório do Caio Trindade e começamos a trocar figurinhas já se vai um bom par de anos.

E o cara continua militante em tempo integral do acostamento poético, cagando e andando solenemente pro mainstream, como todo rocker que se preza e tem um nome a zelar lazer.

Quer dizer, nossos ídolos continuam os mesmos!

No último Rock in Rio, Cairo Trindade comandou o primeiro happening poético da história do festival, devidamente registrado no YouTube para que os eternos invejosos não possam dizer que tratava-se apenas de mais uma “história de pescador”.

Curtam porque vale a pena:

Afinal, Facebook não é 100% futilidades. by Deise

                  
O Mundo perde 3 espécies por hora,
As atividades humanas estão varrendo do planet...a três espécies animais ou vegetais por hora, e o mundo precisa tomar providências a pior onda de extinções desde a dos dinossauros, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira.

Cientistas e ambientalistas divulgaram levantamentos sobre ameaças a animais e plantas, como a baleia franca, o lince-ibérico, batatas e amendoins selvagens, no Dia Internacional da Diversidade Biológica, 22 de maio.

"A biodiversidade está se perdendo num ritmo inédito", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, numa nota oficial. O aquecimento global está agravando as ameaças já existentes, como o desmatamento, a poluição e o aumento populacional humano.

"A resposta global a esses desafios precisa acontecer muito mais rápido, e com muito mais determinação em todos os níveis -- global, nacional e local", disse ele.
 
Muitos especialistas acham que o mundo não conseguirá cumprir a meta estabelecida pelos líderes mundiais na cúpula de 2002, a de uma "redução significativa" até 2010 do ritmo das extinções.
 
"Estamos realmente passando pela maior onda de extinções desde o desaparecimento dos dinossauros", disse Ahmed Djoghlaf, chefe da Convenção da ONU para a Diversidade Biológica.
 
"As taxas de extinção estão crescendo a um fator de até mil vezes as taxas naturais. A cada hora, três espécies desaparecem. A cada dia, 150 espécies somem. A cada ano, entre 18 mil e 55 mil espécies extinguem-se", disse ele. "A causa: as atividades humanas."
 
Uma lista compilada pela União pela Conservação do Mundo, que agrupa 83 governos, além de cientistas e organizações ambientalistas, possui apenas 784 espécies extintas desde 1500 -- dos dodós das ilhas Maurício ao sapo dourado da Costa Rica.
 
Craig Hilton-Taylor, que gerencia a lista, disse que os números, apesar de discrepantes, podem estar ambos corretos. "Os números da ONU baseiam-se na perda de habitats, na estimativa de quantas espécies viviam lá e que portanto se perderam", disse ele à Reuters. "A nossa é mais empírica. São espécies que sabíamos estar lá mas que não conseguimos mais encontrar."

by Julio CEsar

Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE








 

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