segunda-feira, 30 de abril de 2012
BANHO DE CACHOEIRA
José Ribamar, o Sarney, estava internado. Luiz Inácio, o Lula da Silva, está em franca recuperação. Políticos que já morreram deixaram uma saudade que já não mais existe. Mas, nessas famílias suntuosas, sempre há um membro importante e barganham a liberdade de qualquer canalha que possa vir a conhecer, usufruindo de seus benefícios. O nosso Brasil foi feito em frangalhos. Qual será o melhor exemplo para os nossos filhos no futuro? Será que deixaremos algum? Acaso, ensinarei o filho a ser ladrão e a filha a prostituição? E a nossa ex-guerrilheira? Por acaso, irá descer do muro? Os Demóstenes da vida, das torres do Senado, das barganhas do favoritismo, além de um Congresso apodrecido, vão mostrando a sua cara. A política é tratada à revelia. Não devia! Podemos esperar alguma coisa das administrações públicas do nosso país? Suas almas são relegadas ao infinito, num banho de correnteza, pois o agora, para eles, é tudo o que interessa. É como uma alma lavada num descarrego sem fim, ainda que sejam inúmeros os seus pecados. Mas isso é algo que não se pode perdoar. Porém, eles acham que estão acima do bem e do mal e nós, o povo, debaixo das solas de seus sapatos. Não se lembrarão do peso que carregam nem tampouco das vidas pelas quais são responsáveis. O político marginal a tudo pode, pois ele sempre se lava num "banho de cachoeira", com as máximas que um Senado de homens e mulheres que não prestam lhes oferecem como prêmio em todos os dias de seus mandatos. E a impunidade, essa sempre será a grande vitória dos corruptos. Será também mais um grande tapa na cara da nossa sociedade, mantenedora e merecedora pacífica e conformada com esse estado de coisas.
Márcio de Andrade Gomes
Santa Luzia - MG
Fonte: Super Noticia
Por estas coisas eu persisto. Thanks. by Deise
Saudações, Ian,
O nome é lindo e ao te buscar no facebook após ler um post teu, a confirmação do que o instinto apontou: és inteligente, brilhante.
Amei a tradução de si mesma que existe em teu face, o ''sobre''.
Fui ao teu blog, viajei e li tudo.
Parabéns pela faculdade de manifestar em letras de forma tão lúcida, o que pensamentos significam.
Abraço.
Arquiteta Jane Abel/RS
Delta já recebeu R$ 3 bi de recursos do PAC
A Delta Construções é a empreiteira que mais recebeu recursos
do Orçamento federal para executar projetos do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).
De 2007, ano de criação do programa, até agora, foram perto de
R$ 3 bilhões, segundo levantamento da organização não-governamental Contas
Abertas. A Queiroz Galvão, que fica em segundo lugar, recebeu R$ 1,7 bilhão no
período.
Os dados não levam em conta os serviços que a Delta prestou a
empresas estatais, como a Petrobrás. Nesse universo mais amplo, a empreiteira já
embolsou R$ 4,130 bilhões, segundo informou o governo à Comissão Parlamentar
Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.
'A Delta é pentacampeã do PAC', disse o coordenador do Contas
Abertas, Gil Castelo Branco. A empresa só não foi a líder de recebimentos de
recursos orçamentários do PAC em 2008, quando foi superada pela Queiroz Galvão.
De 2009 para cá, a Delta só recebe menos dinheiro do PAC do que a Caixa
Econômica Federal, responsável pelo programa Minha Casa Minha Vida.
No sábado, o Estado divulgou que, mesmo flagrada em uma série
de irregularidades pela Controladoria-Geral da União (CGU), a Delta deverá
seguir prestando serviços para o governo federal. A empresa é alvo de um
processo administrativo no qual pode ser declarada inidônea e ficar proibida de
firmar novos contratos com o governo. Entretanto, os que estão em andamento
poderão ser mantidos.
Desde o início do escândalo do caso Cachoeira, a Delta anunciou
sua saída de duas obras no Rio: o Maracanã e a Transcarioca. Mas nada ocorreu em
relação a obras federais. A empresa divulgou comunicado afirmando que
'continuará a cumprir os contratos, obrigações e compromissos assumidos com
fornecedores e clientes, com a habitual regularidade'.
by Estadão
Grampo indica elo entre Perillo, Cachoeira e Delta
Diálogos interceptados pela Polícia Federal em julho de 2011,
na Operação Monte Carlo, indicam que o governador de Goiás, Marconi Perillo
(PSDB), teria se comprometido com o contraventor Carlinhos Cachoeira para
contratar a empreiteira Delta, sem licitação, para restaurar rodovias do
Estado.
No diálogo gravado, Wladimir Garcez, ex-presidente da Câmara
Municipal de Goiânia e ex-vereador, lembra a Cachoeira que Marconi fez o acerto
na casa de Edivaldo Cardoso - ex-presidente do Detran de Goiás, exonerado no
início deste mês após a divulgação de sua relação com o contraventor.
Garcez cita o governador ao responder à Cachoeira que o
pagamento pelas obras será feito pelo Detran. 'Tem, uai, o Detran tem verba,
recurso', responde ele. 'Isso é aquilo que o Marconi - você lembra - falou,
inclusive, lá na casa do Edivaldo para nós dois', acrescenta.
Outra conversa grampeada aconteceu no dia 3 de agosto do ano
passado. Nela, o ex-vereador conversa com o então diretor da Delta no
Centro-Oeste, Cláudio Abreu, preso na última quarta-feira. Ambos sinalizam como
corriqueira a iniciativa de Perillo de lotear os contratos da Agência Goiana de
Obras e Transportes (Agetop) com a Delta-Carlinhos, como consta no áudio.
Foi o cunhado do governador e secretário de Articulação
Política de Goiás, Sérgio Cardoso, o responsável por avisar a Wladimir sobre a
'entrega' de dois lotes de um contrato no valor total de R$ 11 milhões para a
construtora. Em nenhum momento, o contraventor, o ex-vereador e Abreu falam
sobre a necessidade de passar pelo processo de licitação.
Cachoeira se mostra irritado ao saber que o pagamento pelo
serviço em um lote será de R$ 1,4 milhão. 'Um milhão e quatrocentos de quê? De
reais?', questiona. O ex-vereador tenta acalmá-lo: 'É, são dois lotes. Dá R$ 2,8
milhões de R$ 11 milhões. O valor total é de R$ 11 milhões', avisa. Em
respostas, Cachoeira indaga sobre a quantia total: 'É para as prefeituras
todas?'. Wladimir diz ser muito dinheiro para pouco trabalho. 'É só recapeamento
e sinalização, Carlinhos', avisa.
O ex-vereador inicia a conversa dizendo que foi Sérgio Cardoso,
o cunhado de Marconi Perillo, quem falou da decisão de liberar dois lotes para a
Delta.
Em diálogo gravado 23 dias depois, Abreu também está irritado
com a parte do contrato cabível à Delta. Diz que a conversa acertada era outra.
'Eu tô p... com você e, Carlinhos, vocês vão fazer eu nem dormir'.
Abreu quer saber de quem são 'os três lotes de Inhumas, na
duplicação para Goiás Velho'. Ao ouvir o nome do empreiteiro Beto Rassi, amigo
de Perillo, entre os contemplados, reage: 'A conversa não é essa não. A conversa
é que o segundo lote é da Delta, o terceiro lote não tem nada. Você não conversa
fiado'.
Defesa. O governador de Goiás está entre suspeitos de
favorecimento pela quadrilha de Cachoeira desde que começaram a vazar
interceptações telefônicas feitas com autorização judicial. Seu advogado,
Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, diz que, por considerar essas
gravações 'ilegais e inconstitucionais', não mais as comentará.
'Mesmo que feitas de forma legal, (as gravações) comportam um
grau de subjetividade de investigação que não coaduna com o Estado democrático
de direito e com a ciência do Direito, que não pode ser especulativa',
argumenta.
Kakay pediu ao Ministério Público, na quinta-feira passada,
que abra um inquérito contra seu cliente. Sua previsão é que a iniciativa
comprovará que seu cliente está sendo prejudicado por 'diálogos distorcidos'.
by Estadão
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