terça-feira, 24 de abril de 2012

Governador de Goiás se diz 'pronto' para falar à CPI do Cachoeira

by G1

Marconi Perillo (PSDB) afirmou que está 'tranquilo' para dar explicações.


Ele afirmou que bicheiro preso pela PF nunca teve influência no governo.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília
Marconi Perillo é diagnosticado com dengue (Foto: Weimer Carvalho/Jornal O Popular)
O governador de Goiás, Marconi Perillo
 (Foto: Weimer Carvalho/Jornal O Popular)
 
O governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmou nesta terça-feira (24) que, se convocado, prestará esclarecimentos à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada para investigar o envolvimento de políticos e empresários com o bicheiro Carlos Augusto Almeida Ramos, apontado como chefe de uma quadrilha de jogo ilegal no estado e preso em fevereiro pela Polícia Federal.

Ex-senador, Perillo disse estar “tranquilo” para comparecer ao Congresso Nacional caso seja convocado para dar explicações. “Eu já foi três vezes membro de parlamento, estou acostumando em relação a isso e estou pronto a esclarecer qualquer dúvida em relação a qualquer assunto. [...] Estou muito tranquilo em relação a isso”, disse.

O governador conversou com jornalistas após participar de uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, em que a presidente Dilma Rousseff anunciou investimentos do governado federal em obras de mobilidade urbana.

Perillo negou que Carlinhos Cachoeira tenha influência dentro do governo goiano e disse que a as licitações que a construtora Delta venceu no estado são “absolutamente legítimas”. Gravações da Polícia Federal indicam o envolvimento da Delta com Cachoeira.
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“Ele [Cachoeira] nunca ousou fazer qualquer solicitação em relação à atividade dele”, disse. “Muito menos não há qualquer ilícito em relação à construtora Delta ou em relação a qualquer outra construtora”, completou Perillo.
O tucano afirmou ainda que não está sendo investigado pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou à prisão de Cachoeira.

“Existem algumas citações irresponsáveis em relação ao meu nome, pessoas querendo vender facilidades. O governo do estado não tem envolvimento em nenhuma dessas investigações que foram feitas na Operação Monte Carlo”, declarou o governador.
 

Relator da CPI do Cachoeira diz que investigará 'doa a quem doer'

by G1


Odair Cunha (PT-MG) foi indicado pela bancada do PT na Câmara.
Deputado afirmou que não é possível controlar alvos de investigação.
Marcelo Parreira e Nathalia Passarinho
O deputado Odair Cunha (PT-MG), indicado para a relatoria da CPI que investigará as ligações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresas, disse nesta terça-feira (24) não ser possível controlar os alvos da investigação que será realizada pela comissão. O nome dele foi indicado mais cedo pela bancada do PT na Câmara, e deve ser oficializado em sessão do Congresso na noite desta terça.
"Nós temos que analisar o que realmente existir de provas, de indícios, e a partir dessas provas ou indícios, produzir uma investigação que pode atingir A ou B. Essa é uma questão que nós não temos controle", afirmou o petista antes de reunião com o líder do PT, Jilmar Tatto. "A partir dos indícios, produziremos uma investigação doa a quem doer", afirmou ainda.

Advogado, Cunha cumpre o terceiro mandato consecutivo como deputado é o vice-líder do governo na Câmara. Cunha é considerado próximo ao Palácio do Planalto, e principalmente da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
O deputado minimiza, no entanto, a relação e diz que não haverá qualquer tipo de blindagem ao governo na CPI. "Não há contradição entre o PT e o governo. Todos os assuntos que têm a ver com o fato determinado na CPI serão analisados por nós com tranquilidade", afirmou.
O deputado não quis adiantar os primeiros passos que tomará na CPI, alegando que a discussão precisa ser feita no âmbito da comissão e com os demais integrantes. Ele não descartou, no entanto, a quebra de sigilo de envolvidos com o bicheiro.
"Nós vamos estabelecer um roteiro de trabalho, vamos analisar o que existe a disposição nossa na CPMI, e a partir daí tomar as medidas adequadas. Pode ser inclusive que a gente chegue a pedir quebra de sigilo, mas é uma coisa que nós vamos analisar ao seu tempo."

Veja  aqui http://denunciasc.blogspot.com.br/2012/04/fiz-alguns-destaques-por-ser-gaucha.html quem não assinou a CPMI

As tensões no Supremo


by Cristiana Lôbo
20/04/12

“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.”

Este é um conhecido trecho de “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, que continua:

“João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história…”

O poeta mineiro não tem nada a ver com a história, mas o ambiente no Supremo Tribunal Federal é o de “Quadrilha” às avessas:

Peluso, que criticou Gilmar, que quase se atracou com Lewandowski, que separou uma briga entre Eros e Joaquim, que chamou Peluso de tirânico…

Este é o ambiente do Supremo Tribunal Federal neste momento em que a opinião pública cobra o julgamento do mensalão. Na Corte, há uma divisão clara sobre o momento ideal para este esperado julgamento. Para um grupo de ministros, o ideal seria deixar para o ano que vem, mas a pressão da opinião pública já contagiou alguns dos ministros que não querem deixar passar.

O presidente do STF, Carlos Ayres Brito, pretende colocar em julgamento no mês de junho. Mas o ministro revisor Ricardo Lewandowski confidenciou que apresentará seu voto em julho para ser submetido aos pares em agosto – depois, portanto, do calendário de Ayres Brito que quer tratar do mais longo processo na Corte antes do mês de setembro, que é quando Cezar Peluso vai cair na aposentadoria compulsória porque completará 70 anos.

A briga de hoje é entre Cezar Peluso e Joaquim Barbosa. Começou com Peluso, numa entrevista coletiva, disparando críticas para todos os lados, inclusive para Barbosa, sobre quem disse ter um “temperamento difícil”. Joaquim respondeu que ”Peluso se acha” e, depois, numa entrevista publicada por “O Globo” nesta sexta-feira, diz que Peluso é “ridículo”, “brega”, “caipira”, “corporativo”, desleal”, “tirano”e “pequeno”.

Ontem pela manhã, estimulados pelo novo presidente do STF, Peluso e Joaquim Barbosa trocaram um frio aperto de mão, mas que serviu de “bandeira branca” entre eles. Assim, todos supunham que a briga estava superada. Só que a entrevista a “O Globo” já estava concedida e só foi publicada nesta sexta-feira, realimentando o embate.

O ponto mais grave da entrevista de Joaquim, no entanto, é quando ele diz que Peluso “não hesitava em violar as normas para impor à força sua vontade”. Segundo frequentadores do STF, esse descontentamento aconteceu depois que Gilmar Mendes fez um “mutirão carcerário”, determinando que juízes decidissem causas pequenas em três dias. Peluso acabou concedendo uma liminar à Associação dos Magistrados suspendendo a determinação e não colocou o assunto em votação – fazendo prevalecer sua decisão.

Reconhecido pelos colegas como um juiz preparado, de raciocínio lógico, Peluso não agradou aos colegas como administrador. Um caso lembrado é exatamente este da liminar concedida à Associação dos Magistrados, em que, para alguns, prevaleceu o corporativismo.

Outra decisão de Peluso questionada pelos colegas foi o fato de não ter colocado em votação matérias importantes nos momentos em que o STF esteve desfalcado de um de seus integrantes. E isso aconteceu praticamente em todo o mandato dele à frente da Corte: de agosto do ano passado até fevereiro, a vaga de Eros Grau ficou aberta; e depois, por mais quatro meses, depois da aposentadoria de Ellen Gracie até a nomeação de Rosa Weber. Só neste primeiro semestre é que assuntos importantes entraram na pauta, como o caso do aborto de anencéfalos.

O caso do mensalão é o que provoca mais conflito no Supremo. Não há consenso sobre o melhor momento para a votação e tampouco possibilidade de avaliação. Nenhum ministro preparou seu voto – nem Joaquim Barbosa, que concluiu seu relatório, não o voto.

Aos poucos, vão surgindo interpretações de que, se o processo ficar para o ano que vem, não haveria grandes perdas – mas forte perda de imagem, diante da pressão da opinião pública para que o caso seja decidido logo. Do ponto de vista jurídico, pois, segundo especialistas, as penas pricipais não iriam prescrever até 2013.

O caso do mensalão chegou ao STF em abril de 2006, e o inquérito foi transformado em ação penal em agosto de 2007. Nesse período, o Supremo decidiu que iria votar o caso, mesmo sendo um processo considerado gigantesco em número de páginas, testemunhas e réus; e decidiu também que ele não seria desmembrado, o que está sendo pedido agora pelo advogado Márcio Thomaz Bastos ex-ministro da Justiça no governo Lula, defensor de diretores do Banco Rural que estão entre os réus.

DNIT disponibiliza no seu portal todos os contratos da Delta com o órgão

Por ordem da presidente Dilma o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) colocou em seu portal na internet o histórico de todos os contratos firmados com a empresa Delta. Os que estão em andamento, os paralisados e os relativos a obras já concluídas.
A ideia da presidente foi a de dar transparência e permitir aos interessados a análise destes contratos e seus aditivos.
A ordem foi dada na noite de sexta-feira, no mesmo dia em que o ex-presidente do Dnit Luiz Antonio Pagot deu entrevista para dizer que saiu do governo por pressão da empreiteira, flagrada em gravações da Polícia Federal que indicam envolvimento da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. (…)
            


by G1
Cristiana Lôbo

Foi por ordem da presidente Dilma que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) colocou em seu portal na internet o histórico de todos os contratos firmados com a empresa Delta. Os que estão em andamento, os paralisados e os relativos a obras já concluídas.
A ideia da presidente foi a de dar transparência e permitir aos interessados a análise destes contratos e seus aditivos.
A ordem foi dada na noite de sexta-feira, no mesmo dia em que o ex-presidente do Dnit Luiz Antonio Pagot deu entrevista para dizer que saiu do governo por pressão da empreiteira, flagrada em gravações da Polícia Federal que indicam envolvimento da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Amanhã, o “Diário Oficial” deve publicar portaria do ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União (CGU), que abre processo para declarar a empresa Delta inidônea – ou seja, para que ela não possa mais participar de licitações para a construção de obras públicas.
Os contratos já existentes passarão por um pente fino. O governo não quer adotar como regra o cancelamento de todos os contratos de uma só vez. Primeiro, para não passar a idéia de que defende o cancelamento de contratos; em segundo, para não correr o risco de ver muitas obras paralisadas ao mesmo tempo – já que a Delta é responsável por várias obras públicas.
Por isso, serão submetidas a análise: algumas deverão ser canceladas e outras que estiverem mais adiantadas, poderão prosseguir – com acompanhamento de perto das condições da empresa para tocar a obra.
  
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Contratos DELTA - Histórico

Contratos DELTA - Histórico
Contratos de Construção / Duplicação / Adequação:

Contratos de Manutenção:

(*) Estes dois arquivos tiveram uma pequena alteração para corrigir erros na publicação.

Atualização: 16h20min - 21/04/2012
Assessoria de Comunicação / DNIT

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