sábado, 31 de março de 2012

Textos que me fazem voltar aos 19 anos....eu tive e tenho mesmo muita sorte. E tive excelentes professores. by Deise

Fábula de Millôr Fernandes

O Abridor de Latas
um conto escrito inteiramente em câmara lenta
de Millôr Fernandes

Quando esta história se inicia já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão com que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 anos cada uma, uma tartaruga velha com 1200 anos, e uma tartaruga bem pequenininha ainda, com apenas 85 anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia eu. E dizia-o muito bem, pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:
-Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia desta vida?
-Formidável - disse a tartaruguinha mais nova 12 anos depois - Vamos fazer um piquenique?
Vinte e cinco anos depois as tartarugas se decidiram a realizar o piquenique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinhas e várias dúzias de refrigerantes, elas partiram. Oitenta anos depois chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um piquenique.
-Ah - disse a tartaruguinha, 8 anos depois - excelente local este!
Sete anos depois todas as tartarugas tinham concordado. Quinze anos se passaram e, rapidamente, elas tinham arrumado tudo para o convescote. Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas.
Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.
-Está bem - concordou a tartaruguinha três anos depois - mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar.
Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão nem nos doces. E a tartaruguinha partiu.
Passaram-se cinquenta anos e a tartaruguinha não apareceu. As outras continuavam esperando. Mais 17 anos e nada. Mais oito anos e nada ainda. Afinal uma das tartarugas murmurou:
-Ela está demorando muito. Vamos comer alguma coisa enquanto ela não vem?
As outras não concordaram, rapidamente, dois anos depois. E esperaram mais 17 anos. Aí outra tartaruga disse:
-Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará.
As outras tartarugas hesitaram um pouco mas, 15 anos depois, acharam que deviam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse:
-Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem.
Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato por detrás delas e a tartaruguinha mais jovem apareceu:
-Ah - murmurou ela - eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora eu não vou mais buscar o abridor, pronto!

FIM (trinta anos depois)
Pense bem! Algumas vezes em nossa vidas as coisas acontecem da mesma forma. Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete.
“Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar!”


O livrro de Millor Fernandes, que continha textos maravilhososo como este, foi o adotado em Portugues (interpretação de texto) durante meu básicona faculdade. Eu amava ir ás aulas. Um pouco de cultura neste que é último sabado de março de 2012. by Deise

A morte da tartaruga
O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. "Cuidado, senão você acorda o seu pai". Mas o menino não se conformava. Pegou a tartaruga no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava outra, mas ele respondeu que não queria, queria aquela, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu animalzinho de estimação.
Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe a tartaruga morta. A mãe disse - "Está aí assim há meia hora, chorando que nem maluco. Não sei mais o que fazer. Já lhe prometi tudo mas ele continua berrando desse jeito". O pai examinou a situação e propôs: - "Olha, Henriquinho. Se a tartaruga está morta, não adianta mesmo você chorar. Deixa ela aí e vem cá com o papai". O garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou garoto no colo e disse: - "Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava muito dela. Mas nós vamos fazer para ela um grande funeral". (Empregou de propósito a palavra difícil). O menino parou imediatamente de chorar. "que é funeral?" O pai lhe explicou que era um enterro. "Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante balas, bombons, doces e voltamos para casa. Depois botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o "Happy Birth-Day-To-You"pra tartaruguinha morta e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal, enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia em que ela morreu. Isso é que é funeral! Vamos fazer isso?" O garotinho estava com outra cara. "Vamos papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar ela". Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal. "Papai, papai, vem cá, ela está viva!" O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. A tartaruga estava andando de novo, normalmente. "Que bom, hein?" - disse - "Ela está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!" "Vamos sim papai" disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande - "Eu mato ela".
Millôr Fernandes.
MORAL: "O importante não é a morte, é o que ela nos tira."

E não era um sábio????? by Deise

Desculpe a meninada, mas fomos nós, da nossa geração, que conquistamos a permissividade. Claro, vocês não têm a menor idéia de como isso era antes. O que se fez, depois de nós, foi apenas atingir a promiscuidade, o ninguém é de ninguém, o não privilegiamento de nenhuma pessoa como ser humano especial (amor). Mas, quando qualquer um vai pra cama com qualquer um, sem nenhum interesse anterior ou posterior (no sentido cronológico!), uma coisa é certa reconquistamos apenas a animalidade. Cachorro faz igualzinho. E não procura psicanalista.

DEM ameaça abrir processo de expulsão de Demóstenes

 
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                                                by RICARDO BRITO

Demóstenes não fala em renunciar, afirma advogado

O advogado do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), Antonio Carlos de Almeida Castro, disse nesta sexta que o senador não fala em renunciar ao mandato parlamentar. Castro, conhecido como Kakay, acabou de retirar, no Supremo Tribunal Federal (STF), o inquérito sobre o envolvimento de Demóstenes com o empresário do ramo dos jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Kakay disse que conversou cinco vezes hoje com Demóstenes, por telefone, e que em nenhum momento Demóstenes falou em renunciar.
'Ele não comentou nada comigo', disse o advogado, referindo-se às crescentes pressões da cúpula do partido para que Demóstenes deixe o DEM, sob o risco de ser expulso da legenda. O PSOL pediu a abertura de um processo que pode levar à cassação do mandato do senador. A situação política de Demóstenes piorou nos últimos dias com a divulgação de grampos telefônicos realizados pela Polícia Federal que mostram a relação entre Demóstenes e Cachoeira.
O advogado disse que agora vai analisar o material entregue pelo STF para estabelecer o caminho jurídico e político de defesa do senador. Kakay disse que só teve acesso aos autos principal do inquérito contra seu cliente. Afirmou que somente no início da noite terá acesso aos 50 DVDs dos apensos da investigação, nos quais estão as escutas telefônicas que envolveriam Demóstenes.

by Deise

Mas tem gente cara de pau.
Vou mandar por sedex litros de óleo de peroba para este canalha.
Pior do que ser Senandor,
é ter sido Delegado Federal.
Nem vergonha na cara estes escrotos tem a minima.
Se tivessem, nunca mais colocavam o pé para fora de casa e morrriam de depressão.
Já passou da  hora do Povo sair as ruas e atirar estrume na cara destes caras quando cruzarem por eles.
Afinal atirar pra cima é tentativa de homicidio, bater é agressão, denunciar estes ratos causa danos morais.
Atirar cocô em alguem nunca foi crime.
Afinal,deve ser a fragrancia preferida deste bando.
Pois vivem a vida enfiado nela.
E mesmo quando atolam de merda, não querem largar o osso.
O cacete.


Cara de pedófilo e velho lambao ele tem. Espero que este sorriso saia logo da cara dele. E que todos estes despreziveis tenham uma filha, neta ou mulher estupradas. Por uma duzia. E na frente deles. Porcos ¨Escrotos e vermes. by Deise

STJ: A BARBÁRIE COM CRIANÇAS DE 12 ANOS


Caros leitores,

Se vocês pensaram que já haviam visto de tudo nesta terra chamada Brasil, ontem o STJ, patrocinou um espetáculo bizarro, grotesco e o pior, já com precedentes na história daquele tribunal em 2009.

O STJ também havia já afirmado em 2009 que não há exploração sexual contra uma criança ou adolescente quando o cliente é ocasional. E confirmou a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que rejeitou acusação de exploração sexual de menores por entender que cliente ou usuário de serviço oferecido por prostituta não se enquadra em crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Eis o fato:

Ao julgar o caso de um homem acusado de estuprar três meninas de 12 anos, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça considerou que ele não cometeu crime porque as meninas já eram prostitutas. “As vítimas (…) já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo. Embora imoral e reprovável a conduta praticada pelo réu, não restaram configurados os tipos penais pelos quais foi denunciado”, afirmava o acórdão.

Felizmente, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, afirmou que o governo vai buscar tomar medidas judiciais cabíveis, para uma ato descabido desses.

São atos como esse, que levam a sociedade a uma ação no sentido de desacreditar de tudo, os poderes de modo geral, estão todos na vala comum.

O Presidente do STJ, Ari Pargendler, (foto acima), aquele que em 2010 patrocinou uma episódio de "carteirada" - demitindo o estagiário do STJ, Marcos Paulo dos Santos, dentro do Banco do Brasil - leia aqui - , declarou o seguinte sobre o caso do estupro das meninas de 12 anos: "juiz não faz leis, ele apenas aplica a lei, e tudo que passa por ali, é uma questão técnica, e a sociedade precisa entender isso."

É sabido por qualquer leigo, que juiz tem que julgar à luz da lei, mas nesse caso especificamente, será que esses juízes não têm filhas, sobrinhas, netas? Como imputar à uma criança de 12 anos, responsabilidades para decidir seus destinos, quando toda legislação que rege a matéria, sempre favoreceu crianças e adolescentes. Ou seja, o fato delas estarem se prostituindo com apenas 12 anos, ao invés de despertar as autoridades para ver o que de fato está acontecendo de errado, os leva a julgar, que pelo fato de se prostituirem, já se emanciparam? Já respondem pelos seu atos? E o "desgraçado" que as estupra é quem está correto na história?

Caro amigos e leitores, de fato, os valores estão todos invertidos nesse país. O dia em que você abrir um jornal e ler que "hospital promove transfusão de sangue, do doente para o médico" - não estranhe, pois aqui tem precedentes.

Todos torcemos para que a ação proposta pela ministra -chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, alcance o objetivo, revertendo mais esse absurdo jurídico, onde as vítimas com apenas 12 anos, viram réus, e seu estuprador sai ileso!!!
 

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