domingo, 29 de janeiro de 2012

Tribunal transfere para 15 de fevereiro polêmica das promoções18 de janeiro de 2012

by MM

Pleno do Tribunal de Justiça começou a votação sobre o polêmico processo de promoção do juiz militar Getúlio Correa, o primeiro na lista de promoção por antiguidade. O desembargador Lédio Rosa pediu vistas do processo e voltou a solicitar tempo para definir sua posição.
Mas o desembargador Genésio Mazzoni, que se aposentará em breve, decidiu antecipar seu voto, manifestando-se favorável à promoção. Outros 11 desembargadores seguiram na mesma direção. Se Getúlio Correa tiver mais seis votos deverá ser promovido.
A próxima sessão do Pleno seria dia 1º. De fevereiro. Como haverá a solenidade de posse do desembargador Cláudio Dutra na presidência, a questão da promoção dos novos desembargadores ficará para 15 de fevereiro. O Tribunal tem hoje três vagas a preencher

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/01/18/tribunal-transfere-para-15-de-fevereiro-polemica-das-promocoes/?topo=67,2,18,,,e159/feed/
 by MM

TJ promove reestruturação na área da
execução penal na Grande Florianópolis
A política de execução penal na Grande Florianópolis vai receber um choque de gestão. O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Trindade dos Santos, instala nesta segunda-feira, em solenidade marcada para as 11 horas, a nova Vara Regional de Execuções Penais da comarca de São José – a 47ª e última unidade inaugurada em seu período de gestão. Com isso, cerca de 5 mil processos relacionados às penitenciárias de São Pedro de Alcântara e Agrícola de Palhoça, hoje em tramitação na VEP da Capital, serão deslocados para São José, onde passarão a ter melhores condições de acompanhamento.

A vara de Florianópolis, por sua vez, que chegou a trabalhar com mais de 20 mil processos no segundo semestre de 2011, passou por um saneamento realizado por uma força-tarefa nos últimos meses e, abstraído também o acervo agora deslocado, passará a dedicar-se com exclusividade a cerca de 5 mil processos, originários dos sentenciados da Penitenciária Estadual da Trindade e do Presídio da Capital. “A nova vara descentralizará o número de processos de execução penal que tramitam na VEP de Florianópolis”, explica o desembargador Trindade dos Santos.

A medida contempla, também, orientação repassada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsável pela coordenação do Mutirão Carcerário realizado no Estado no ano passado. O juiz Luciano Losekann, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF/CNJ), e a juíza Soraya Brasileiro, que representou o CNJ na execução dos trabalhos do mutirão em 2011, já confirmaram participação na solenidade da próxima segunda-feira, às 11 horas, no Salão do Júri da Comarca de São José. A juíza Tiane Lohn Mariot será a instaladora da nova unidade jurisdicional.

Porque Hoje é domingo. by Deise



Break My Heart


Hilary Duff
Someone always gets their heart stomped to the ground
This is what I see, everytime I look around.
I never thought that this would happen to me.
I never thought I'd end up this way.
And now that you're through with me,
Don't know what to do with me
I guess I'm on my own again
Like I'm some kind of enemy
Never a friend to me
Remember when you used to say
(Things will always be this way)

Why don't you break my heart?
Watch me fall apart
You see, I'm falling apart
Look what you're doing to me

Now I try to get my heart up off the ground
My confidence is gone, happiness cannot be found
So look what you did to me
You got the best of me
And now I'm stuck with all the rest
It will never be the same

Why don't you break my heart?
Watch me fall apart
You see, I'm falling apart
Look what you're doing to me

(Why don't you)
Break my heart
Watch me fall apart
You see, I'm falling apart
Look what you're doing to me

All I ever wanted
Has left me standing here alone
It started with you and ended with me
All I ever needed
I had it with you in my arms
It started with you and ended with me

Break my heart
Watch me fall apart
You see, I'm falling apart
Look what you're doing to me

Why don't you break my heart?
Watch me fall apart
You see, I'm falling apart
Look what you're doing to me
Why don't you break my heart?
Watch me fall apart
You see, I'm falling apart
Look what you're doing to me
Why don't you break my heart,
Break my heart.
 

Fato.


Enviado by MM

by Luiz Fernando Verissimo
    Cronobiograma Feminino
1 aos 5 anos:
A mulher não tem a mínima idéia do que ela seja..
5 aos 10 anos:
Sabe que é diferente dos meninos, mas não entende porquê.
10 aos 15 anos:
Sabe exatamente por que é diferente, e começa a tirar proveito disso.
25 aos 30 anos:
Nessa fase formam 5 grupos distintos:

G1
As que casaram
por dinheiro
G2
As que casaram
por amor
G3
As que não casaram
G4
As que simplesmente casaram
G5
As inteligentes

G1: descobrem que dinheiro não é tudo na vida, sentem falta de uma paixão..
G2: descobrem que paixão não é tudo na vida, sentem falta do dinheiro.
G3: não importa o dinheiro e a paixão, sentem falta mesmo é de um homem .
G4: não entendem por que casaram.
G5: descobrem que ter inteligência não é tudo na vida.

30 aos 35 anos:
Sabe exatamente onde errou
Vai para academia.

35 aos 40 anos:
Procura ajuda espiritual.
.

40 aos 45 anos:
Abandona a ajuda espiritual e procura ajuda médica, com analistas e cirurgiões plásticos.

45 aos 50 anos:
Graças aos cirurgiões sua bunda e barriga voltaram ao normal, seus peitos ficaram melhores do que eram e explode uma paixão pelo seu analista.


Após os 50 anos
FINALMENTE SE DESCOBRE, SE ACEITA E COMEÇA A VIVER !!!!


...Mas, aí vêm a osteoporose e o reumatismo e ferra tudo.

 

domingo, 15 de janeiro de 2012

O preconceito no Armário

O preconceito fica guardado nas gavetas das coisas ditas e ouvidas. Até que sai de forma irracional

by RUTH DE AQUINO
 
 
RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
 
Ele está ali no meio das roupas que vestimos a cada dia. Invisível, sem cheiro. É como se fosse uma caspa que só os outros enxergam. O preconceito fica guardado nas gavetas das coisas ditas e ouvidas, em casa, na escola, no trabalho. Escondemos, por vergonha. Ou, o que é pior, nos recusamos a reconhecer que ele existe. Até o momento em que o preconceito sai do armário de forma irracional.
Foi o que aconteceu na USP com um PM, o sargento André Ferreira. O sargento parecia uma pessoa normal, dialogando com universitários que ocupavam um espaço da universidade. Pedia que se retirassem dali. De repente, viu ao fundo um rapaz negro, com cabelo rasta, de tranças longas. O sargento se transformou num ogro. “E você aí, é estudante? Cadê a carteirinha?”, perguntou. O rapaz respondeu: “Sou. Dou a minha palavra”. Mas não mostrou documento.
O sargento se descontrolou: apontou a arma, puxou-o pelos cabelos e pela roupa, empurrou, agrediu e o enxotou. No fim, Nicolas Menezes Barreto tirou a carteira de estudante da USP do bolso. O vídeo (assista no blog Bombou na Web) é de uma brutalidade que atinge qualquer um que tenha noção de direitos humanos. A Polícia Militar afastou o sargento por despreparo e descontrole emocional.
Mas por que o rapaz negro não mostrou logo o documento que o policial branco exigiu? Insolente, não conhece o seu lugar. É o que muita gente boa diz por aí. Entendo a reação do estudante à atitude ofensiva do PM. Foi uma cena de preconceito racial explícito. O sargento não teria agido assim com um branco. Nicolas sabia disso. Deve ter sido a enésima vez em que enfrentou suspeita pela cor da pele.
Por muito menos, já me recusei a mostrar a carteira de jornalista. Cobri como repórter a temporada de Fórmula 1 em 1990. A cada corrida, eu era abordada por fiscais do autódromo nos bastidores. Os fiscais não pediam a credencial de meus colegas homens. No terceiro país em que isso se repetiu, eu estava acompanhada de um amigo sem a credencial adequada. O fiscal exigiu meu documento. Eu disse: “Não vou mostrar. Vá pedir ao Bernie Ecclestone (o homem forte da F-1)”. Era evidente que, só por eu ser mulher, eles desconfiavam que eu fosse uma maria gasolina da vida. Depois de um tempo, irrita. Esse e outros episódios me revelaram que eu trafegava muitas vezes numa pista masculina.
O preconceito fica guardado nas gavetas das coisas ditas e ouvidas. Até que sai de forma irracional
Sou contra cotas sexuais ou raciais. O mérito determina uma promoção. Mas o último Censo do IBGE me surpreendeu. A educação deveria ter reduzido mais a desigualdade entre os sexos. A mulher tem hoje no Brasil dois anos de escolaridade a mais que o homem, mas ganha em média 30% menos que ele. E, quanto mais instruída é a mulher, maior a diferença entre seu salário e o do homem com a mesma escolaridade. Dos brasileiros que ganham acima de 20 salários mínimos, os homens são mais de 80%. Só um punhado de mulheres chega à direção e a cargos executivos. Existe ou não uma discriminação sutil no mundo que manda?
Os gays sofrem mais. O ator Marcelo Serrado não deseja que sua filha de 7 anos veja um beijo gay na novela das 21 horas. Ele faz o caricato Crô, um dos personagens mais populares de Fina estampa. Serrado acha que homossexuais só devem se beijar na televisão depois das 23 horas. Assassinatos, traições, prostituição, porradas do marido na mulher, isso tudo passa no horário nobre. “Detesto a homofobia, mas as barreiras devem ser quebradas aos poucos”, disse Serrado. “Tenho vários amigos gays, um foi jantar na minha casa na sexta-feira passada.”
Homossexuais influentes lastimaram a declaração de Serrado. “Ele tem o direito de educar sua filha como quiser”, diz Alexandre Vidal Porto, diplomata brasileiro, em Tóquio, com 46 anos e relacionamento estável há nove. “O que acho péssimo é o ator, mesmo não querendo que a filha presencie um beijo gay, declarar que não é homofóbico. Parece aquela senhora que diz não ser racista, mas preferiria que a filha não se casasse com um negro. Ou seja, Marcelo Serrado é um homofóbico no armário. Precisa sair dele.” Vidal Porto é casado em Nova York e seu marido, americano, tem passaporte diplomático e seguro de saúde concedidos pelo Itamaraty: “Como sabemos nos defender – ele é advogado por Yale, e eu por Harvard –, é difícil nos discriminar”.
O beijo é uma manifestação de afeto. Se os telejornais mostram casais gays reais se beijando em casamentos coletivos, por que na ficção a cena seria imprópria a crianças e adolescentes?
Em 1978, o deputado Harvey Milk foi morto por defender os homossexuais. Dez anos antes, em 1968, o Nobel da Paz Martin Luther King foi morto por defender os negros. Há quase um século, em 1913, a inglesa Emily Wilding Davison morreu ao defender o voto das mulheres. O mundo mudou, felizmente. Mas não o bastante.

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