sábado, 17 de dezembro de 2011

by Brasil - Liberdade e Democracia


Dilma volta a mentir


Meu governo não tem nenhum compromisso com práticas inadequadas, com malfeitos e com a corrupção. É tolerância zero.

Presidente Dilma Rousseff, explicando como seu governo lida com com casos de corrupção.

Se esta afirmação fosse verdadeira, Dilma não estaria movendo mundos e fundos para manter no poder ministros como Negromonte e Pimentel.
Não teria levado tanto tempo para demitir Carlos Lupi.
Já não teria perdido seis ministros por práticas de corrupção.
Já teria investigado o caso de tráfico de influência na Casa Civil da Presidência da República quando ela e depois Erenice Guerra eram ministras chefe.
Dilma Rousseff é conivente com a corrupção. Dilma Rousseff é adepta da mentira. Dilma Rousseff é capaz de qualquer coisa para se manter no poder.
 

É noticia hoje.

  • Morre o ator e diretor de teatro Sergio Brito aos 88 anos e tambem  o carnavalesco Joaozinho 30, aos 78 anos.
  • Teatro e Carnaval Brasileiro de Luto.

  • 17/12/2011 10:43 - reuters.com
    BAGDÁ, 17 Dez (Reuters) - O Iraque enviou uma delegação para se encontrar com os representantes do governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, e seus opositores, em uma tentativa de ajudar a acabar com meses de violência no país vizinho, informou ...
  • 17/12/2011 10:37 - reuters.com
    MOSCOU, 17 Dez (Reuters) - Os comunistas opositores da Rússia escolheram neste sábado o líder veterano Gennady Zyuganov como candidato à presidência, buscando transformar o forte resultado das eleições parlamentares de 4 de dezembro em um desafio ...
  • 17/12/2011 10:22 - reuters.com
    Por Missy Ryan TRÍPOLI, 17 Dez (Reuters) - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, chegou neste sábado à Líbia, onde o ainda fraco governo interino está enfrentando dificuldades para controlar o país dois meses ...
  • 17/12/2011 10:13 - reuters.com
    CAGAYAN DE ORO, Filipinas, 17 Dez (Reuters) - Mais de 250 pessoas morreram e quase o dobro disso desapareceu após um tufão passar no sul das Filipinas e causar enchentes e deslizamentos de terra, obrigando milhares de pessoas a deixarem suas casas.  
  •   

Apropriaçoes e apropriações de um legado

*Cangablog
by Celso Martins*

Um dia após o enterro de Amilton (Mosquito) Alexandre dois episódios ilustram que existem apropriações e apropriações, uma legítima, com respaldo na solidariedade, camaradagem e parceria, outra, com ares de ilegitimidade, tende a cair nos braços de interesses político-eleitorais.

A apropriação legítima está sendo operada com muita competência pelos jornalistas Sérgio Rubim (Canga) e Jerônimo Gomes Rubim, já faz algum tempo, através da ocupação do espaço que Mosquito deixou, ainda vivo, conforme podemos observar nos textos por ele deixados (
Tijoladas do Mosquito continua no ar). Na real os Rubim continuam uma trajetória iniciada antes do surgimento do Tijoladas, com características próprias.

A outra iniciativa, que poderia assumir características de “desobediência civil” e, aí sim, resultar em medidas concretas e eficazes de moralização da coisa pública, nasce aparentemente tutelada. Estaria surgindo no cabresto de interesses outros, desassociados do que poderíamos chamar de “memórias mosquitianas” ou o jeito “mosquitiano” de se manifestar. Trata-se, aqui, caso a iniciativa tome o rumo apontado em manifesto**, de uma apropriação indébita, uma extorsão intelectual, um estupro politizado.


Felizmente, entre os que tomaram a iniciativa do ato desta sexta-feira (16.12, 17 horas, Catedral), existem cabeças iluminadas que podem conduzir a indignação resultante da morte de Mosquito – pela forma e nas circunstâncias em que aconteceu –, no caminho Político sim, mas com P maiúsculo, sem visar votos na próxima eleição. Caso este setor do movimento social de Florianópolis não consiga conduzir este sentimento pelo caminho sadio e desinteressado, teremos nada mais que um comitê de campanha em franca (e antecipada) atividade.


Nunca é demais lembrar: nos dias que antecederam a morte, Mosquito escreveu e telefonou para diversas pessoas pedindo emprego, estava precisando refazer a vida e precisava de um plus para dar o start. Aquele era o momento para os acólitos de hoje "exaltarem a memória" do blogueiro.

*Celso Martins é jornalista e historiador, editor do Portal de Notícias Daqui na Rede e dos blogs Sambaqui na Rede2 e Fragmentos do tempo2. Cobriu pelo jornal O Estado a Novembrada em 1979 em Florianópolis que resultou nas prisões de sete estudantes, entre eles Amilton Alexandre.

**O citado manifesto abre anunciando o mote: “Mandem me prender! Afirmo, como Mosquito afirmou: Dário é corrupto!” E anuncia um “Júri Popular” denominado “Tijolada por Justiça”, informando em seguida a data e local do ato.
 
by Cangablog

MOSQUITO

     by  Geraldo Barbosa

A morte de Amilton Alexandre, o MOSQUITO, não afeta apenas a nós – seus amigos, familiares, admiradores e companheiros de militância – atinge a toda a nossa geração e aos lutadores do povo de Santa Catarina. Ele foi um grande lutador pelas causas mais bonitas e valiosas da humanidade: a liberdade, a justiça social, a democracia para o povo trabalhador, o socialismo.
Eu o conheci na viagem para o Congresso de refundação da UNE (Salvador – BA) em 1979 e ali conheci a saúde civil e a impressionante capacidade de indignação que marcava sua personalidade. Durante a viagem, diante de uma barreira polícial que tentava impedir nossa delegação de chegar ao Congresso da UNE (então proibido pela ditadura) como uma “ventania” do sul aglutinou rapidamente um protesto. Atuamos juntos, em seguida, na campanha para a eleição estudantil na Universidade Federal de Santa Catarina. Ele era candidato ao Diretório do Centro Sócio-Econômico e apoiava a nossa chapa - Unidade - para o DCE (eleita com Adolfo Dias na presidência, eu era um dos vice-presidentes). Este ano de 1979 ficou na nossa memória histórica como o ano mais importante do movimento estudantil em Santa Catarina. Naquele ano, Mosquito teve um importante papel, marcado por sua presença de espírito, na lutas por um novo Restaurante Universitário e pela preservação da UFSC como Universidade pública; contra o projeto do governo Figueiredo que tentava privatizar as Universidades federais. Fomos companheiros na organização da Novembrada e no cárcere da ditadura.
Depois da Novembrada, Mosquito participou com bravura da luta pela revogação da Lei de Segurança Nacional, enfrentando frontalmente o regime militar. Era um companheiro valente e sincero. Ele marcou nossa geração, que se formou na luta política sob e contra a ditadura, como um símbolo vivo da juventude insubmissa.
Nos últimos anos - no seu “Blog” Tijoladas do Mosquito - denunciou corruptos e corruptores, denunciou crimes dos donos do dinheiro, do poder e da mídia. Em cada tijolada ele falava e publicava o que não se permite publicar na imprensa controlada pelos monopólios econômicos. As causas pelas quais lutou e as denuncias verdadeiras que realizou (e pelas quais foi perseguido) tem por herdeiros a luta do povo trabalhador e de todos que se identificam com sua sede de justiça. Não buscava benefícios pessoais; mas praticar, do jeito que podia e sabia fazer, seu compromisso de vida e de luta.
Sua vida é toda ela um testemunho de rebelião criadora, exemplo de integridade, coragem política. Buscava um socialismo humanista. Sua identidade socialista não se dividia; assim como o ser humano não se divide: não se pode ser socialista em política e agir em contradição com o socialismo em questões econômicas, culturais ou morais.
É difícil prestar um depoimento sobre um amigo. Sua amizade franca, alegre e calorosa enriquecia nossas vidas. Trazia consigo alegria de viver e generosidade espontânea; o que se combinava com sua agressividade na luta pelas causas dos explorados e oprimidos. A evocação de seu compromisso com a humanidade permanecerá presente conosco na luta por uma sociedade verdadeiramente humana. Mosquito lutava por uma sociedade de seres humanos livres e iguais; onde a liberdade de cada um será a condição da liberdade de todos e a liberdade de todos condição para a liberdade de cada indivíduo.
Mosquito, obrigado por ter existido.
14 de dezembro de 2011.
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O enterro de Amilton Alexandre

by Moacir Pereira

 

O ex-presidente da OAB-SC, Sadi Lima, o ex-deputado Francisco Kuster, os jornalistas Ademir Arnon(presidente da ACI), Valmor Frietsche (presidente do sindicato ) e Sergio Murilo (ex-presidente da Fenaj), familiares, profissionais de imprensa, militantes políticos e amigos do blogueiro Amilton Alexandre, o Mosquito, estiveram no seu sepultamemto.
Pela manhã, padre Vilson Groh, fez orações de encomenda do corpo.
  • Danilo diz:14 de dezembro de 2011
    Está com a língua presa Moacir?
  • waldemar diz:14 de dezembro de 2011
    De leste a oeste gente morrendo por denunciar as injustiças. Este estado está podre! A nível federal, silêncio absoluto da mídia (PIG) em relação ao livro A Privataria Tucana. Aí o jornalista aparece morto e vão dizer que suicidou-se. A entrevista do jornalista Amaury Ribeiro, ontem na Record News ao jornalista Paulo Henrique Amorim foi bombástica, imagina o livro! Sucesso de vendas e nada na mídia tucana.
  • Matias da Silva Augusto diz:14 de dezembro
  • de 2011
    E AGORA QUEM PODERÁ NOS DEFENDER?
  • waldemar diz:14 de dezembro de 2011
  • Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de “vaca amarela” entre senhores e senhoras respeitáveis. Como ficarão as listas dos mais vendidos, escancaradas por jornais e revistas? Ignorarão o fato de o livro ter esgotado 15 mil exemplares em 48 horas?
    Há uma batata quente na agenda nacional. A mídia e o PSDB ainda não sabem o que fazer com A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr. A cúpula do PT também ignora solenemente o assunto, assim como suas principais lideranças. O presidente da legenda, Rui Falcão, vai mais longe: abriu processo contra o autor da obra, por se sentir atingido em uma história na qual teria passado informações à revista Veja. O objetivo seria alimentar intrigas internas, durante a campanha presidencial de 2010. A frente mídia-PSDB-PT pareceria surreal meses atrás.
    Três parlamentares petistas, no entanto, usaram a tribuna da Câmara, nesta segunda, para falar do livro. São eles Paulo Pimenta (RS), Claudio Puty (PA) e Amaury Teixeira (BA). O delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) começa a colher assinaturas para a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os temas denunciados no livro. Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) indagou: “Nenhum jornalão comentou o procuradíssimo livro A privataria tucana. Reportagens sobre corrupção têm critérios seletivos?”
    O silêncio dos coniventes
    O silêncio maior, evidentemente, fica com os meios de comunicação. Desde o início da semana passada, quando a obra foi para as livrarias, um manto de silêncio se abateu sobre jornais, revistas e TVs, com a honrosa exceção de CartaCapital.
    As grandes empresas de mídia adoram posar de campeãs da liberdade de expressão. Acusam seus adversários – aqueles que se batem por uma regulamentação da atividade de comunicação no Brasil – de desejarem a volta da censura ao Brasil.
    O mutismo sobre o lançamento mais importante do ano deve ser chamado de que? De liberdade de decidir o que ocultar? De excesso de cuidado na edição?
    Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de “vaca amarela” entre senhores e senhoras respeitáveis. Que acordo foi selado entre os grandes meios para que uma das grandes pautas do ano fosse um não tema, um não-fato, algo inexistente para grande parte do público?
    Comissão da verdade
    Privatização é um tema sensível em toda a América Latina. No Brasil, uma pesquisa de 2007, realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo Instituto Ipsos detectou que 62% da população era contra a venda de patrimônio público. Nas eleições de 2006, o assunto foi decisivo para a vitória de Lula (PT) sobre Geraldo Alckmin (PSDB).
    Que a imprensa discorde do conteúdo do livro, apesar da farta documentação, tudo bem. Mas a obra é, em si, um fato jornalístico. Revela as vísceras de um processo que está a merecer também uma comissão da verdade, para que o país tome ciência das reais motivações de um dos maiores processos de transferência patrimonial da História.
    Como ficarão as listas dos mais vendidos, escancaradas por jornais e revistas? Ignorarão o fato de o livro ter esgotado 15 mil exemplares em 48 horas?
    O expediente não é inédito. Há 12 anos, outra investigação sobre o mesmo tema – o clássico O Brasil privatizado, de Aloysio Biondi – alcançou a formidável marca de 170 mil exemplares vendidos. Nenhuma lista publicou o feito. O pretexto: foram vendas diretas, feitas por sindicatos e entidades populares, através de livreiros autônomos. O que valeria na contagem seriam livrarias comerciais.
    E agora? A privataria tucana faz ótima carreira nas grandes livrarias e magazines virtuais.
    Deu no New York Times
    O cartunista Henfil (1944-1988) costumava dizer, nos anos 1970, que só se poderia ter certeza de algo que saísse no New York Times. Notícias sobre prisões, torturas, crise econômica no Brasil não eram estampadas pela mídia local, submetida a rígida censura. Mas dava no NYT. Aliás, esse era o título de seu único longa metragem, Tanga: deu no New York Times, de 1987. Era a história de um ditador caribenho que tomava conhecimento dos fatos do mundo através do único exemplar do jornal enviado ao seu país. As informações eram sonegadas ao restante da população.
    Hoje quem sonega informação no Brasil é a própria grande mídia, numa espécie de censura privada. O título do filme do Henfil poderia ser atualizado para “Deu na internet”. As redes virtuais furaram um bloqueio que parecia inexpugnável. E deixam a mídia bem mal na foto…
    Gilberto Maringoni, jornalista e cartunista, é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de “A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez” (Editora Fundação Perseu Abramo).
  • Talita diz:14 de dezembro de 2011
    É essa a matéria??? Quero saber se vão investigar como assassinato e qual a mobilização pra tal... Esperando...
  • lengo noronha diz:14 de dezembro de 2011
    Nosso amigo resolveu ir por conta própria. Não esperou a tal Providência Divina. Acho que estava cansado demais de tanto esperar mudanças neste nosso mundo dos vivos. Deixou sua marca. Deixou-nos tristes.
  • Paulo Pennaforte diz:14 de dezembro de 2011
    Moacir, é lamentável a RBS estar boicotando notícias sobre a morte do Mosquito. Até se sabe por que, mas isso não é jornalismo isento.
    Ainda bem que os verdadeiros Jornalistas, como você, não se escondem nessa hora.
  • Gil diz:14 de dezembro de 2011
    Como assim encomenda. Vão mandar de presente pra quem?
  • Luiz diz:14 de dezembro de 2011
    O padre pode ter encomendado, mas Deus não aceitou não. Creio que este de imediato despachou para o andar de baixo, onde ele receberá um grande abraço de alguem muito conhecido e especial. Se isso virar nome de rua, todas da Capital deveriam se chamar Cruz e Sousa.
  • Maurício Lacerda diz:14 de dezembro de 2011
  • Lamento a morte do Blogueiro na condição de ser humano, porém, na sua condição de profissional, se encontrava numa posição muito cômoda, de fazer críticas sem responsabilidade alguma.
  • Marcelo Ricardo diz:14 de dezembro de 2011
    Parabéns Moacir, por veicular a notícia.
  • Fabio diz:14 de dezembro de 2011
    Voltamos a ser órfãos da verdade ! Teremos que nos contentar com matérias tendenciosas e interesseiras.
  • Pedro Paulo de Miranda diz:14 de dezembro de 2011
    Boa Noite!
    Estranho, muito estranho.
    Segundo relato, o blogueiro estava teclando com um amigo, de repente não mais que de repente, sai de cena para cometer o cometido, como se fosse um ato corriqueiro e/ou banal, ou seja, vou ali e já volto...
    “Silencia-se o teclado” e a verdade distancia-se um pouco mais de cada um de nós. Como o roteiro da peça de Willian Shakspeare, Hamlet é atual.
    Meus sentimentos à família.
    Obrigado!
  • Pedro Paulo de Miranda diz:14 de dezembro de 2011
    Boa Noite!
    Estranho, muito estranho (s/ ilações).
    Segundo relato, o blogueiro estava teclando com um amigo, de repente não mais que de repente, sai de cena para cometer o cometido, como se fosse um ato corriqueiro e/ou banal, ou seja, vou ali e já volto...
    “Silencia-se o teclado” e a verdade distancia-se um pouco mais de cada um de nós. Como o roteiro da peça de Willian Shakspeare, Hamlet é atual.
    Meus sentimentos à família.
    Obrigado!
  • Jaime diz:14 de dezembro de 2011
    É dever dos amigos do Mosquito, alimentar o blog Tijolada do Mosquito, como um memorial virtual, para deixar claro que não era apenas ele indignado, mas os que visitavam seu blog. O \"enforcamento\" não silenciará o eco dos desmandos e toda sorte de atitudes descompassadas. A parcela da sociadade que pretende ser justa, ou no mínimo, incinformada com o silêncio dos \"paladinos da verdade\", será que tem apenas a voz do Mosquito?
    Lamentamos sua morte, mais do que muitas que são noticiadas diariamente.
  • Aline Pereira diz:14 de dezembro de 2011
    Grande falta fará o Mosquito!
    Insubstituível.
    Quem irá agora agora denunciar as falcatruas dessa politicagem podre bem como outras coisas que acontecem por aí.....
    Corruptos agora estarão com certeza mais aliviados pois não tem ninguém para jogar na cara da sociedade o que acontece nos bastidores. E nós de novo, saímos perdendo....
    e suicidaram o podre mosquito, que entrará para a história pela sua coragem! Viva o Mosquito!
  • Zé do Mangue diz:14 de dezembro de 2011
    Este cidadão deu o exemplo de como se denuncia as piores ações de gestores públicos que só entram na politica para enriquecerem e se promoverem e também se protegerem. Mosquito parabéns pela sua coragem de falar sempre o que todos queriam ouvir e sem meias palavras, que o exemplo dele seja seguido por alguém, por que se uma pessoa nesta terra seguir seus passos, já será valida a sua passagem por esta cidade. Se ele faltava com o respeito com seu jeito de acusar seus alvos e desafetos? Ate pode ser, mas, será que esta corja que assassina toda uma geração de potencial humano em nosso pais, merece o minimo respeito? Acredito que não. Não temos segurança, saúde, transporte, equipamentos públicos, e nem moral para nos sentirmos cidadão dignos de pertencer a esta sociedade, Brasil é um país podre e sem moral. Viva o exemplo do nosso indignado Mosquito!
  • jean diz:14 de dezembro de 2011
    Por Celso Martins
    Publicado originalmente no Sambaqui na Rede
    Amilton Alexandre, o Mosquito, é um grande desbocado, linguarudo e escrachado. Seu blog arremessa tijoladas, xinga, enlameia. Tudo isso lhe rendeu até agora 11 processos, principalmente por danos morais (no Sambaqui na Rede tem a relação de processos da época). É possível que ele se incomode muito, muito mesmo! Afinal, as pessoas atingidas por seus petardos se sentem incomodadas, agredidas, vilipendiadas, destratadas e ofendidas. Daí a reação pela via judicial.
    Mas vamos refletir um pouco. Lá pelo ano 2025, por exemplo, quando esse período histórico for estudado, vão se sobresair os processos, não o que ele disse a respeito dessa ou daquela pessoa. É isso que vai valer. Entre aqueles que acionaram o Mosquito judicialmente estão alguns personagens com passado histórico de luta contra a ditadura, pela redemocratização, como o vereador Márcio de Souza (PT) e o deputado estadual Edson Andrino PMDB). Icuriti Pereira (PMDB) é outra figura que no passado optou pelo incômodo MDB, mas poderia ter buscado as águas tranquilas da antiga Arena, o partido de sustentação da ditadura.
    São figuras as quais respeito muito, tanto pelo passado como por posturas recentes. O Mosquito não acha isso e se insurge provocando, acusando, tirando sarro ou, como se diz nas ruas, cutucando o leão com vara curta. E isso incomoda essa gente. Mas em 2025, qual a leitura que as pessoas vão fazer disso tudo? Vai ser difícil explicar que homens de passado de luta contra a ditadura militar-civil de 1964, tenham tentado calar um blogueiro desbocado. O que o Mosquito anda escrevendo vai se perder, pouco ficará registrado, ou nada. Já os processos não. Eles vão ser os documentos com os quais os historiadores irão se debruçar para estudar o período em que vivemos. Depois de transitado em julgado, os processos vão para o arquivo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Vai valer o que está no papel e não nos bits.
    No futuro, então, as pessoas vão ficar sabendo que lutadores pela redemocratização não suportaram as pressões de um desbocado e tentaram calá-lo pela via judicial. O que dirão disso os netos e bisnetos de Andrino, Márcio e Içuriti? O que dirão os descendentes de Manoel Dias (PDT)? O que pensarão os parentes de Vilson Rosalino da Silveira (PPS), que para fugir às torturas da Operação Barriga Verde de 1975 teve que largar tudo às pressas e se refugiar na França? Eu não ponho a minha mão no fogo pelo Dias, nem pelo verdolengo Gerson Basso (PV), pois não os conheço como conheço os demais, mas me preocupa o que a posteridade vai pensar deles. Talvez que homens que deram o melhor de sí e de sua juventude pela redemocratização, não tiveram equilíbro e bom senso para suportar críticas contundentes, como as desferidas pelo Mosquito.
    É isso que vai acontecer. E quem foi o Mosquito? Bem, o Mosquito esteve envolvido nos protestos contra o ditador João Batista Figueiredo em novembro de 1979, tendo sido preso e processado com base na Lei de Segurança Nacional, junto com outros seis estudantes. E que uma vez restabelecida a democracia no Brasil, acabou sendo processado por danos morais etc. E quem o processou? Aqueles que estavam até bem pouco tempo na mesma trincheira. Mas como? É isso mesmo! Será essa a reação da posteridade às tentativas de fazer calar o boca-grande e linguarudo. Nesse caso o Mosquito será a vítima e os antigos combatentes pela democracia os algozes. Pensem nisso. E reflitam um pouco nas colocações do grande Ulysses Guimarães reproduzidas abaixo.
    ADVERTÊNCIAS DO PASSADO
    “A história do Brasil contemporâneo é uma crônica de autoritarismo, ineficácia governamental, de exclusão e injustiça sociais insuportáveis. Mas é, também, o despertar de um povo, em meio a enganos e decepções, para uma exigência de cidadania, de igualdade e de justiça”. (Programa do PMDB)
    A liberdade de expressão,
    segundo Ulysses Guimarães
    “O poder absoluto, erigido em infalível pela censura, corrompe e fracassa absolutamente.”
    “A liberdade de expressão é apanágio da condição humana e socorre as demais liberdades ameaçadas, feridas ou banidas. É a rainha das liberdades, disse Rui Barbosa.”
    “A grande força da democracia é confessar-se falível de imperfeição e impureza, o que não acontece com os sistemas totalitários, que se autopromovem em perfeitos e oniscientes para que sejam irresponsáveis e onipotentes.”
    “A verdade não desaparece quando é eliminada a opinião dos que divergem. A verdade não mereceria esse nome se morresse quando censurada.”
    “A verdade não tem proprietário exclusivo e infalível.” (22.9.1973)
    “A censura é a inimiga feroz da verdade. É o horror à inteligência, à pesquisa, ao debate, ao diálogo. Decreta a revogação do dogma da falibilidade humana e proclama os proprietários da verdade.” (18.7.1967)
  • Edson Zabot diz:14 de dezembro de 2011
    é uma babaquice ter gente cobrando da rbs a divulgação da morte do blogueiro depois de tudo o que ele escreveu. Aparentemente o mosquito era portador de transtorno bipolar. Precisava de tratamento, mas ninguem o ajudou. Deu no que deu.
  • jean diz:14 de dezembro de 2011
    O Conversa Afiada reproduz texto do Globo:
    Eliana Calmon reafirma que há ‘bandidos de toga’
    SÃO PAULO – A corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, reafirmou na noite desta segunda-feira que há, na magistratura brasileira, “bandidos de toga” e que sua declaração polêmica não foi contestada pelos corregedores de Justiça do país, responsáveis por investigar juízes de primeira instância. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, a ministra afirmou ainda que o problema da magistratura não está na primeira instância, mas nos tribunais.
    - Os juízes de primeiro grau tem a corregedoria. Mesmo ineficientes, as corregedorias tem alguém que está lá para perguntar, para questionar. E existem muitas corregedorias que funcionam muito bem. Dos membros dos tribunais, nada passa pela corregedoria. Os desembargadores não são investigados pela corregedoria. São os próprios magistrados, que sentam ao lado dele, que vão investigar – criticou a ministra.
    Eliana Calmon defendeu a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cuja capacidade de investigar e punir magistrados está sendo questionada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) no Supremo Tribunal Federal.
    - O CNJ, na medida que também é órgão censor, começa a investigar comportamentos. Isso começa a desgostar a magistratura – disse a ministra.
    Para Eliana, os maiores adversários do CNJ são as associações de classe, como a própria AMB:
    - Não declaram, mas são contra. A AMB é a que tem maior resistência – disse ela, que concluiu: – De um modo geral, as associações defendem prerrogativas: vamos deixar a magistratura como sempre foi. São dois séculos assim.
    Sobre a falta de punição aos magistrados, embora existam centenas de denúncias, a ministra respondeu:
    - Vou colocar de outra maneira: o senhor conhece algum colarinho branco preso?
    A ministra explicou a circunstância da declaração sobre os “bandidos de toga” e minimizou a gravidade da acusação:
    - Eu sei que é uma minoria. A grande maioria da magistratura brasileira é de juiz correto, decente, trabalhador. A ideia que se deu é que eu tinha generalizado. Eu não generalizei. Quando eu falei “bandidos de toga” eu quis dizer que alguns magistrados se valem da toga para cometer deslizes – disse ela, que defendeu sua posição: – Os corregedores reconhecem que aquilo que eu disse é o que existe.
  • Guilherme diz:15 de dezembro de 2011
    Talvez a decepção do mosquito com a absolvição do Pavan, uma das figuras mais odiadas por ele, tenha catalisado esta atitude maluca dele. Mosquito tinha lá os defeitos e excessos dele, mas a sociedade também precisa de pessoas com este perfil, para evitar que a leniência impere entre a maioria. Vá com deus Mosquito! Você vai fazer falta!
  • Gustavo diz:15 de dezembro de 2011
    Quanta demagogia desse pessoal em dizer que mosquito ficará para a história.
    Temos muitas grandes figuras esquecidas que fizeram muito mais pela sociedade, na arte, ciência, educação etc que ninguém sequer sabe que existiu.
    Mosquito era na verdade apenas um indignado que resolveu escolher os escândalos como forma de alimentar o descontentamento por nunca ter conseguido se firmar em nenhuma profissão.
    Tá certo que em inúmeras vezes ele relatou a verdade que ninguém se comprometeu em tornar pública, mas em transformá-lo em martir é forçar a barra.
    Se querem admirar alguém busquem com mais inteligência e com certeza encontrarão muitos anônimos que lutam por uma sociedade melhor.
    Denunciar apenas para depois tentar vender anúncios e se promover foi a tentativa dele.
    Aliás, tem político na cidade que nunca foi criticado por ele, mas que foi conveniente ele não apontar defeitos.
    Como ser humano espero que ele possa fazer melhor proveito de sua inteligência na próxima encarnação, pois nessa ele a usou muito pouco.
    Ah e não esqueçam de virar os pratinhos de vaso para baixo e de não jogar pneu por aí.
    Abraço.
  • Luis diz:15 de dezembro de 2011
    Gustavo, menos, menos. Ninguem quer tornar o Mosquito um mártir da jihad anti-corrupção. Apenas pontuar a sua firme e incansável luta solitária contra o câncer que corrói nossas instituições. Se vivessemos num ambiente moralmente superior, não teríamos a necessidade de blogueiros boca-maldita para denunciar tanta sujeira.Se fosse o caso de um ambiente um grau inferior, teríamos a imprensa livre e isenta para fazer o serviço. Mas, se vivemos num estado de calamidade corruptiva, com todas as instituições apodrecendo a olhos vistos, e as redações da mídia sofrendo marcada influência dos interesses econômico-político dos donos das empresas, como saber do que ocorre e nos é sonegado?? Quem nos contaria do sequestro-extorsão de um prefeito(e os motivos...), de um carteiraço de desembargador, de outro envolvido em pedofilia, ou de um procurador vendendo advogacia para um advogado porta-de-corrupto que tem estranho poder sobre o TJ, das farras na ALESC/TC, das maracutaias da construção civil com nossos edis, do uso de pessoas compradas para audiências públicas onde uma construtora propoem o aterro privado da baia norte, e tantas e tantas outras. Será que o Mosquito não merece ser lembrado por nos jogar na cara de forma heróica toda esta sujeira a qual nós hipócritamente nos habituamos???
  • Maicon Rosa diz:15 de dezembro de 2011
    Penso que está sendo dada pouquíssima veiculação da notícia da morte do Mosquito.
    Porque a mídia alternativa \"bombou\" com a notícia?
    Tremei, Senhores, quem não se adaptar ao cidadão dinâmico/consciente vai cair!
    Mosquito, sua \"boca gande\" vai fazer falta. Independentemente dos excessos, uma democracia deve ser formada, também e essencialmente, por gente como você!
  • Zé do Mangue diz:16 de dezembro de 2011
    Gustavo,
    Não seja um hipócrita, o Mosquito foi extremamente útil para esta cidade e não vou nomear todos acontecimentos que não apareceriam se não fosse ele.Sua piadinha no final se refere a dengue, que como a corrupção, mata muita gente neste país.Só que este Mosquito que se foi de forma tão brutal, não se conformava com os corruptos assim como você!

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