PIMENTEL
Eu acredito que Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e atual ministro do Desenvolvimento, realmente prestou as consultorias que lhe renderam pelo menos R$ 2 milhões em 2009 e 2010.
Eu acredito que tais consultorias, batizadas com expressões genéricas e empoladas, não constituíram mero subterfúgio para um ardiloso esquema de tráfico de influência, ao contrário do que fazem supor as contundentes notícias sobre o caso.
Eu acredito, ainda, que Pimentel não se aproveitou de sua desenvoltura nos meandros do poder público para auferir vultoso benefício privado.
Eu acredito, também, que a empresa ETA Bebidas do Nordeste, que, em princípio, negou ter pagado R$ 130 mil, em 2009, a Pimentel (e depois, estranhamente, voltou atrás), está em processo de liquidação justamente porque não seguiu, passo a passo, as orientações desenvolvimentistas do ministro do Desenvolvimento.
Eu acredito, finalmente, que, na madrugada de 25 de dezembro próximo, Papai Noel descerá pela chaminé da minha casa e deixará um presente em minha meia, já