quinta-feira, 15 de setembro de 2011

by Anais Politicos

A melhor coisa para o país seria realmente, se tivessemos uma imprensa isenta. Ao invés disso, temos um bando de pessoas que distorcem, mentem, enganam ou simplesmente colocam nas entrelinhas coisas que melhor lhes servem aos interesses.
Dito isso, observamos esta notícia publicada no Estado do Paraná, de Curitba. Notem o viés ideológico do texto, ao falar que o atual Prefeito de Curitiba recebe o maior salário do país.
Nos escritos a noção exata de que Beto Richa é um santo e Luciano Ducci é um não santo.
E por quê isso? Porque o time dos sonhos da mídia paranaense para a Prefeitura ano que vem, não inclui o atual Prefeito, Ducci. Este lugar está ocupado por Gustavo Fruet, sem partido, mas que saiu do PSDB porque não lhe deram a chance de disputar a cadeira de mandatário da cidade.
E quem não deu? Justamente Beto Richa, que prefere apoiar Ducci, que era seu vice. Só que a mídia não se conforma com isso.
Este blogueiro está longe, muito longe de defender Ducci porque sua administração, assim como a de Beto Richa, não passam de golpes de marketing. A cidade foi transformada em um caos com o único intento de viabilizar obras faraônicas; como é o caso da Linha Verde, um elefante branco de centenas de milhões de dólares que só faz irritar e trazer prejuízo ao cidadão curitibano, pagador de seus impostos.
Então, não defendendo Ducci porque se dependesse deste humilde blogueiro, ele iria pra casa descansar e deixar a população livre de sua má administração, é inevitável constatar que existe uma briga de foice nos bastidores da corrida para a Prefeitura do ano que vem.
Mas vejam o seguinte. Se por acaso estiverem no segundo turno Ducci e qualquer outro que não seja Gustavo Fruet, é óbvio que a imprensa penderá para Ducci. Imagina que a mídia concordará em ter alguém, quem sabe, com pensamento de esquerda ocupando o lugar? De jeito nenhum.
Ou seja, isso é o chamado fogo amigo.
Se o imprensalão faz isso com quem é "amigo", pense no que ela faz com quem nem está do lado de sua patota?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Na antiga Roma, lá pelo século I, viveu um político e filósofo chamado Sêneca,
famoso por suas contundentes colocações e idéias
 acerca da vida cotidiana,
comportamento humano e política.



Certa vez, falando de um colega, Licínio, famoso pelo seu lado corrupto,
 pela facilidade em “fazer acordos”, prometer o que não pode,
 Sêneca respondeu num tom de parábola 
 “(…)Preste atenção no moço: ele te encara nos olhos, ou evita cruzar com seu olhar, demonstrando falsidade?
Ele costuma cumprir o que promete, ou promete, promete, consegue o que quer de você e lhe dá as costas?
Ele defende os mais necessitados por convicção ou para angariar seus votos?
 Defende na prática, ou no seu demagógico discurso populista, que só serve em seu benefício, que muda conforme a situação?
 Ele facilita as coisas na prática, ou cria dificuldades, embaraços, atrasos, para, no final das contas, “vender” facilidades?
 E sua vida particular, é um homem que prima pela lisura, pela honestidade, honestidade em relação aos seus e aos demais, inclusive nos negócios e na família?(…)”
Ia escrever sobre hipocrisia, mas acho que lá da Antiguidade veio a mensagem que eu queria.
Obrigado, Sêneca.

sábado, 10 de setembro de 2011

O Urso mau foi embora. Só por hoje.




Dez viajantes e dois ursos

Dez homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que nenhum deles esperasse, dois enormes ursos surgiram do meio da floresta a frente deles.
Um dos viajantes, egoísta pensando em si mesmo, não pensou duas vezes, correu e se atirou no rio ali perto.
Aos outros, incapazes de enfrentar aquelas enormes feras sozinhos, restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo-se de morto.
Eles já percebiam que os Ursos e outros animais não tocavam em corpos de mortos.
Isso pareceu ser verdadeiro, pois o urso se aproximou deles, cheirou suas cabeças de cima para baixo, e então, aparentemente satisfeito e convencido que eles estavam de fato mortos, foi embora tranquilamente.
O homem que estava no rio então saiu. Curioso com a cena que viu lá de dentro da água, ele perguntou:

“Me pareceu que os Ursos estavam sussurrando alguma coisa em seus ouvidos. Ele lhe disse algo?"
“Ele disse sim!" respondeu os outros, "Disse que não é nada sábio e sensato de nossa parte andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!"

Moral da História:

A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos.”... Novas...

Em Alta

O significado de Amor Fati: estoicismo e o amor ao destino

"Aceite as coisas às quais o destino o prende e ame as pessoas com quem o destino o une, mas faça isso de todo o coração." - Marcu...

Mais Lidas