quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Na antiga Roma, lá pelo século I, viveu um político e filósofo chamado Sêneca,
famoso por suas contundentes colocações e idéias
 acerca da vida cotidiana,
comportamento humano e política.



Certa vez, falando de um colega, Licínio, famoso pelo seu lado corrupto,
 pela facilidade em “fazer acordos”, prometer o que não pode,
 Sêneca respondeu num tom de parábola 
 “(…)Preste atenção no moço: ele te encara nos olhos, ou evita cruzar com seu olhar, demonstrando falsidade?
Ele costuma cumprir o que promete, ou promete, promete, consegue o que quer de você e lhe dá as costas?
Ele defende os mais necessitados por convicção ou para angariar seus votos?
 Defende na prática, ou no seu demagógico discurso populista, que só serve em seu benefício, que muda conforme a situação?
 Ele facilita as coisas na prática, ou cria dificuldades, embaraços, atrasos, para, no final das contas, “vender” facilidades?
 E sua vida particular, é um homem que prima pela lisura, pela honestidade, honestidade em relação aos seus e aos demais, inclusive nos negócios e na família?(…)”
Ia escrever sobre hipocrisia, mas acho que lá da Antiguidade veio a mensagem que eu queria.
Obrigado, Sêneca.

sábado, 10 de setembro de 2011

O Urso mau foi embora. Só por hoje.




Dez viajantes e dois ursos

Dez homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que nenhum deles esperasse, dois enormes ursos surgiram do meio da floresta a frente deles.
Um dos viajantes, egoísta pensando em si mesmo, não pensou duas vezes, correu e se atirou no rio ali perto.
Aos outros, incapazes de enfrentar aquelas enormes feras sozinhos, restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo-se de morto.
Eles já percebiam que os Ursos e outros animais não tocavam em corpos de mortos.
Isso pareceu ser verdadeiro, pois o urso se aproximou deles, cheirou suas cabeças de cima para baixo, e então, aparentemente satisfeito e convencido que eles estavam de fato mortos, foi embora tranquilamente.
O homem que estava no rio então saiu. Curioso com a cena que viu lá de dentro da água, ele perguntou:

“Me pareceu que os Ursos estavam sussurrando alguma coisa em seus ouvidos. Ele lhe disse algo?"
“Ele disse sim!" respondeu os outros, "Disse que não é nada sábio e sensato de nossa parte andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!"

Moral da História:

A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos.”... Novas...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Porque hoje é feriado. E conversa jogada fora me remeteu aos 14 anos de idade. Quando como "declamadora oficial" da Escola na Serra Gaucha, fui eleita. Disse uma poesia no Dia das Maes para toda a sociedade local. Colegio Particular, onde eu fui uma das 60 alunas em regime de internato que ingressou no Imaculada em 1973. Ou fazia parte das que la ja estavam. enfim, declamava em todas as situações, quisesse ou nao. Esta escola me ensinou tudo. E acredito que nem elas achavam, as Irmas, que foram para o ceu e claro, o quao fariam para sempre parte de minha vida. Enfim, pra quem leu este post nada a ver *quem esta interessado nos meus 14 anos???*, umpresente. eu declamei" esta pooesia aos 13 anos. Olha o nivel do presente....



A Arte de Servir


Toda a natureza é um serviço.
Serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva.
Onde haja uma árvore para plantar, planta-a tu;
Onde haja um erro para corrigir, corrige-o tu;
Onde haja um trabalho e todos se esquivam, aceita-o tu.
Sê o que remove a pedra do caminho, o ódio entre os corações e as dificuldades do problema.
Há a alegria de ser puro e a de ser justo;
Mas há sobretudo, a maravilhosa, a imensa alegria de servir.
Que triste seria o mundo se tudo se encontrasse feito.
Se não existisse uma roseira para plantar, uma obra para iniciar!
Não te chamem unicamente os trabalhos fáceis.
É muito mais belo fazer aquilo que os outros recusam.
Mas não caias no erro de que somente há méritos nos grandes trabalhos;
Há pequenos serviços que são bons serviços; adornar uma mesa, fazer uma bandeja, arrumar os livros, pentear uma criança.
Aquele é o que critica; este é o que destrói; sê tu o que serve.
O servir não é faina de seres inferiores. Deus que dá os frutos e a luz, serve. Seu nome é: "Aquele que Serve".
Ele tem os olhos fixos em nossas mãos e nos pergunta cada dia:
A QUEM SERVISTE HOJE?
À árvore?
A teu irmão?
À tua mãe?

Gabriela Mistral poetisa chilena,
 Prêmio Nobel de Literatura.

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