sábado, 12 de janeiro de 2013

“Artista” pretende assassinar animais a marteladas no Centro Pompidou, em Paris


Por Rafaela Pietra (da Redação)

Foto: Divulgação
Seguindo os passos de alguns  ”artistas” que se utilizam da crueldade sem limites como forma de expressão de uma falsa arte, o francês Adel Abdessemed pretende assassinar animais a marteladas em um palco. O local escolhido seria o Centro Pompidou, um complexo que abriga museu, biblioteca, teatros e outros equipamentos culturais em Paris e que promove, atualmente, uma exposição retrospetiva de Adel Abdessemed intitulada Je suis inocente, ou Sou Inocente.
A exposição deverá terminar hoje, 7 de janeiro, quando ele pretende levar a cabo a mencionada ação.
A ideia do “artista” é trazer uma vaca, um bezerro, um cavalo, um porco, uma cabra e uma ovelha para um dos museus mais conhecidos de Paris e matá-los a marteladas ao som de heavy metal.
Os defensores de animais já exortam as autoridades da França para impedir o massacre dos animais que o “artista” pretende realizar. Mas está não é a primeira vez que Adel propõe demonstrar crueldade como arte.
Segundo o jornal Voz da Rússia, há alguns anos, sua exposição em São Francisco foi fechada, após protestos e ameaças em massa. Muita gente qualifica suas “obras” como duvidosas sob o ponto de vista artístico e os defensores de animais criticam Abdessemed pela crueldade.
Como um centro de cultura de educação abre suas portas para este tipo de ignorância?
Reunidos, ativistas parisienses já disponibilizam uma petição online para impedir a barbárie.
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Críticas fazem Lula ir a Dilma discutir gestão do governo


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem demonstrado preocupação com o desempenho do governo Dilma Rousseff e seus reflexos sobre o projeto de poder do PT.

Para discutir a situação, marcou uma reunião com a presidente para a segunda quinzena de janeiro.
Na avaliação do petista, segundo interlocutores, Dilma precisa "destravar" sua administração, entre outras razões para segurar sua alta popularidade em um ano desafiador como 2013.
No fim do ano passado, o ex-presidente foi procurado por empresários, banqueiros, políticos e líderes de movimentos sociais.
Além das queixas já tradicionais sobre o "estilo Dilma", desta vez Lula ouviu e concordou ao menos em parte com reclamações diversas: falta de interlocução, excesso de centralização e, para alguns, o intervencionismo da União na economia, este reforçado no ano passado com medidas no setor elétrico.
O estilo "centralizador" e "pouco acessível" da presidente é sempre lembrado nos encontros, e até mesmo servidores da Esplanada já fizeram chegar a Lula apreensão com a falta de autonomia.
Ricardo Stuckert-11.dez.2012/Divulgação/Instituto Lula
O ex-presidente Lula e a presidente Dilma
O ex-presidente Lula e a presidente Dilma
Aos conhecidos, o petista tem repetido seu mantra segundo o qual o terceiro ano do mandatário é o mais crucial. No caso de um candidato à reeleição, ainda mais.
Em novembro, durante encontro no Palácio da Alvorada, Lula já havia falado sobre "soltar o governo", mas de forma muito cuidadosa.
Com efeito, nesta semana Dilma recebeu vários empresários no Planalto.
A nova reunião está prevista para a segunda quinzena de janeiro, provavelmente entre os dias 18 e 20.
Na pauta, um planejamento setorial dos gargalos da economia, incluindo a análise de obras e projetos estratégicos que precisam sair do papel ou ganhar mais ritmo.
Haverá, ainda, a pré-definição de uma agenda de viagens presidenciais para dar visibilidade às ações do governo.
A proposta embute a avaliação, também crítica no PT, de que Dilma saiu pouco do Planalto nos dois primeiros anos e de que este é um governo que não se comunica ou define uma marca.
Enquanto isso, os problemas se avolumam na área econômica e energética, como a dificuldade de cumprir a promessa feita na TV de reduzir a conta de luz com os reservatórios das hidrelétricas em níveis baixos.
Na política, a avaliação de petistas é a de que é preciso se aproximar mais da base de sustentação no Congresso para tentar evitar uma diáspora de partidos rumo a eventuais adversários do PT em 2014. O governador Eduardo Campos (PSB-PE) tem sido um ímã entre aqueles decepcionados com o estilo Dilma.

by Folha de São Paulo

Hacker chantageia Lula em US$ 25 milhões para não divulgar na internet dados comprometedores


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net 

Exclusivo – Luiz Inácio Lula da Silva é vítima de uma milionária chantagem cibernética. Um hacker está cobrando a bagatela de US$ 25 milhões, em troca da não divulgação pública de informações financeiras supostamente comprometedoras do ex-Presidente da República Sindicalista do Brazil. O escândalo está providencialmente abafado por aqui – como de costume. Mas pode vazar na imprensa internacional.

A ordem do chantagista é que os milhões de dólares para o “silêncio” fossem depositados em uma conta bancária na Chechênia – de onde opera uma das mais famosas máfias da Federação Russa. O bandido do mundo virtual fez sua ameaça em uma carta (com dados criptografados). Não se sabe por qual motivo específico, o material com a ameaça endereçada a Lula foi entregue no consulado do Brasil, no Chile.

O criminoso invasor de computadores garante ter em seu poder os códigos de segurança de duas caixas de segurança que Lula teria em dois bancos na França. O hacker também assegura ter outras informações pessoais e sigilosas sobre Lula, seus familiares, além de políticos e empresários parceiros em negócios. O certo é que a temporada de dossiês contra o governo e políticos está mais que escancarada no Brasil.

O pirata chantagista seria o mesmo que divulgou criminosamente, no Twitter, o número do CPF, telefone, empresas e propriedades supostamente em nome de Lula e de outros condenados no processo do Mensalão. Até a chantagem ainda não tornada pública, o hacker alegara que divulgava os dados como um protesto contra a Justiça brasileira, apostando que toda a onda de corrupção denunciada no governo Lula “acabaria em nada”.

Em férias em Angra dos Reis, curtindo as mordomias na mansão do bilionário José Seripieri Júnior (controlador da Qualicorp, a maior gestora de planos de saúde do Brasil), Lula permanece providencialmente calado sobre todos os escândalos que afetam seu nome e reputação. Lula já sabe que é o alvo de um grande esquema ilegal de espionagem para acabar com sua carreira política. Só não consegue identificar, com precisão, quem é o mandante principal dos ataques que vem sofrendo desde que estourou a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

Lula já não sabe como lidar com o desgaste de ser convocado, a qualquer momento, pelo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, para “prestar esclarecimentos” sobre a atuação de sua apadrinhada Rosemary Nóvoa Noronha em grandes esquemas de corrupção e tráfico de influência. Gurgel já tem em seu poder documentos que comprometem Rose e confirmam sua relação de muita intimidade e ligações permanentes com Lula. São vídeos, fotografias e notas fiscais de gastos acima do padrão salarial de uma mera servidora pública que ocupava o cargo de confiança de Secretária da Presidência da República em São Paulo.

O começo de ano com final 13 (o número do PT) parece azarento para Lula – que não conta mais com foro privilegiado ou qualquer tipo de imunidade para se blindar em investigações ou processos de investigação abertos a pedido do Ministério Público Federal.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

by Jorge Serrão. 

"Sonho sonhado sozinho, é só sonho. sonhado junto, vira realidade." by Raul Seixas.


Bispo chileno afirma que Bíblia autoriza matar cachorros de rua






"Está em Gênesis: podemos nos desfazer
dos problemas criados pela natureza"
O bispo chileno Bernardo Bastres (foto) sugeriu que o problema do excesso de cachorros de rua pode ser resolvido com o extermínio deles.

“Deus criou todas as coisas e as colocou à disposição do ser humano, esse é um princípio do Gênese, tudo está ao nosso serviço, e, portanto, também podemos nos desfazer problemas criados pela natureza”, escreveu ele em um artigo que foi publicado no jornal regional Hoy Por Hoy.

O bispo é de Punta Arenas, capital da província de Magallanes, no extremo sul do Chile. A cidade tem cerca de 12 mil cachorros, contra a média de 5,5 mil das demais províncias. Trata-se de “uma praga”, disse o bispo.



No artigo, Bastres informou que no sábado, dia 5, um homem de 73 anos tinha sido atacado por seis cachorros ao sair da igreja e que isso pode ocorrer de novo.

Ele argumentou que algumas cidades europeias têm autonomia para matar os cachorros de ruas quando se tornam um incômodo para a sociedade.

by paulopes.com.br

Vou à praia. Me despeço com este recado, que resume tudo que nós, seres pensantes e ativistas desejamos dizer. Namastê by Deise


Estudante gaúcha vê correção da redação do Enem, diz Justiça





Após ter recurso indeferido, Inep cumpriu decisão judicial nesta quinta-feira.
Notas da redação do exame têm sido questionadas judicialmente

Uma estudante gaúcha conseguiu ter acesso à correção da prova de redação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), informou nesta quinta-feira (10) a Justiça Federal do Rio Grande do Sul. A aluna havia obtido liminar na última sexta-feira (4) na 1ª Vara Federal dePorto Alegre.
Segundo a Justiça Federal, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, havia recorrido, mas teve o pedido de suspensão da liminar indeferido. A autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC) informou o cumprimento da decisão nesta quinta-feira.
A estudante gaúcha se junta a pelo menos outros dois candidatos que conseguiram, via judicial, ver a correção da prova escrita até a tarde de segunda-feira (07). A assessoria de imprensa do MEC foi procurada, mas ainda não informou o número total de alunos que já tiveram acesso à correção da prova em decorrência de decisões judiciais. 
Os detalhes da correção incluem as notas parciais e finais de cada um dos dois corretores que analisaram a prova, além de informar se ela passou por um terceiro corretor – caso a diferença na nota final tenha sido superior a 200 pontos – ou se chegou até a banca examinadora, último recurso administrativo previsto no edital do exame.
Entenda a polêmica em torno da redação do Enem
Desde a divulgação das notas do Enem, usadas como critério de seleção para a admissão em universidades, no dia 28 de dezembro de 2012, o acesso à correção da prova de redação tem sido questionado judicialmente por candidatos que sentiram prejudicados pela correção.
No dia 3 de janeiro, a Justiça Federal no Ceará determinou que o Inep deveria antecipar para todos os candidatos do país o espelho da correção previsto para divulgação apenas em 6 de fevereiro. A Justiça fixou prazo de 48 horas para o cumprimento da decisão e determinou multa diária de R$ 10 mil para o caso de descumprimento.
O MEC apresentou recurso da decisão no dia 4. No dia seguinte, o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região acolheu o recurso. Ele baseou sua decisão no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado anteriormente pela Subprocuradoria Geral da República, pela União e pelo Inep, determinando que, a partir de 2012, os candidatos teriam acesso à correção da redação apenas para fins pedagógicos, sem possibilidade de pedir revisão da nota. 
Na quinta-feira (9), uma estudante de Bagé entrou com ação pedindo vista da prova de redação do Enem na Justiça Federal do Rio Grande do Sul e obteve decisão favorável. A diferença dessa para outras decisões, porém, foi que o juiz que concedeu a liminardeterminou também a suspensão do prazo de inscrição e a divulgação dos resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em todo o país.
Como em outras liminares, o MEC recorreu e conseguiu derrubar parcialmente a decisão nesta quinta-feira no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, embora o relator tenha mantido a determinação para que o Inep dê vistas da prova a autora da ação. Entretanto, um outro estudante de Bagé obteve liminar idêntica nesta quinta-feira, concedida pelo mesmo juiz, o que, na teoria, mantém os prazos do Sisu suspensos. O novo caso será julgado nesta sexta-feira (11).
by G1

Justiça determina acesso à correção de redação do Enem a aluna de BH



Estudante de 20 anos questiona pontuação divulgada pela instituição.
MEC informou que Inep ainda não foi notificado, mas que vai recorrer.


Taissa Magalhães, à direita (Foto: Taissa Magalhães/Arquivo pessoal)Taissa Magalhães, à direita
(Foto: Taissa Magalhães/Arquivo pessoal)
O Tribunal Regional Federal em Brasília concedeu, nesta terça-feira (11), decisão liminar a uma estudante de Belo Horizonte para que ela tenha acesso à correção da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão da juíza substituta Mara Lina Silva do Carmo determina que o Inep forneça acesso à correção e a possibilidade de a aluna questionar na Justiça o resultado, caso não concorde com o exposto. Da decisão, cabe recurso.
De acordo com o advogado da estudante Taissa Magalhães, Paulo Kumaira, é um "absurdo" que a instituição não disponibilize a correção aos candidatos, o que pode colocar em dúvida a confiabilidade do processo seletivo. “Vamos que não dê em nada, e caia minha liminar. Só a discussão e a série de liminares [decisões similares no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro] demonstram que o Inep tem agido em uma irregularidade que salta aos olhos. É um absurdo que os alunos não tenham acesso à correção. Será que essas provas foram efetivamente corrigidas?”, questiona o defensor.
Fiquei surpresa porque  não faz sentido, com as notas que eu venho tendo"
Taissa Magalhães, estudante
Para o advogado, a liminar é importante para criar jurisprudência sobre a questão. “A gente está discutindo a transparência. No próximo concurso, nós, que lutamos pelos direitos dos nossos clientes, que a gente entre [na Justiça] contra o edital, que é totalmente inconstitucional. Você não sabe quem corrigiu, como corrigiu e não pode fazer nada contra”, argumentou. Kumaira explicou que essa decisão não suspende os efeitos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
A estudante, de 20 anos, compartilha da opinião do advogado sobre a transparência do processo. “Eu achei a nota incoerente com os meus resultados ao longo do ano. Desconfio que grande parte das redações não foram corrigidas”, disse aluna. Segundo Taissa, as notas que ela já tirou em outras edições do Enem e até aprovação em vestibulares contradizem a avaliação de sua redação pelo Inep, que foi 560 pontos. “Fiquei em 1º lugar na Faseh [Faculdade de Saúde e Ecologia Humana, em Vespasiano] em Medicina, estava na primeira chamada da Faculdade de Ciência Médicas, e fiz 87% do Enem. Fiz todos os simulados do Bernoulli [3ª escola mais bem colocada no Enem 2011 no Brasil] e nunca tirei menos de 85%. E aí fiz 560 pontos no Enem. Fiquei surpresa porque  não faz sentido, com as notas que eu venho tendo”, disse.

Inep
Taissa tenta o curso de Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em seu terceiro vestibular. Neste domingo (13), vai fazer as provas de segunda etapa de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, no campus da Pampulha, em Belo Horizonte. Ela ainda não escolheu a especialidade para a qual deve seguir carreira, mas pensa em alguma ligada a cirurgia.
A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) disse que ao G1 que o Inep ainda não foi notificado da decisão, mas que vai recorrer assim que a notificação chegar.
A assessoria afirmou que todos os candidatos ao Enem poderão ter vistas pedagógicas da redação no dia 6 de fevereiro. Isso significa que eles poderão ver o espelho do texto e as cinco notas de cada competência, além da média da nota, que é a pontuação já divulgada. As observações dos corretores não serão divulgadas.

Polêmica
Desde a divulgação das notas do Enem, usadas como critério de seleção para a admissão em universidades, no dia 28 de dezembro de 2012, o acesso à correção da prova de redação tem sido questionado judicialmente por candidatos que sentiram prejudicados pela correção. Assim como Taissa, estudantes de outros estados também conseguiram na Justiça o direito de ver a prova. Entretanto, diversas liminares concedidas a alunos foram derrubadas após recursos do Ministério da Educação (MEC).

Nesta sexta-feira (11), por exemplo, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) derrubou uma liminar que suspendia o prazo de inscrição do Sisu, a divulgação do resutado e ainda garantia a um estudante de Bagé (RS) o acesso ao espelho de correção da redação.
No dia 3 de janeiro, a Justiça Federal no Ceará determinou que o Inep deveria antecipar para todos os candidatos do país o espelho da correção previsto para divulgação apenas em 6 de fevereiro. A Justiça fixou prazo de 48 horas para o cumprimento da decisão e determinou multa diária de R$ 10 mil para o caso de descumprimento.
O MEC apresentou recurso da decisão no dia 4. No dia seguinte, o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região acolheu o recurso. Ele baseou sua decisão no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado anteriormente pela Subprocuradoria Geral da República, pela União e pelo Inep, determinando que, a partir de 2012, os candidatos teriam acesso à correção da redação apenas para fins pedagógicos, sem possibilidade de pedir revisão da nota
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by G1

SP lança programa de cotas sociais e raciais para a USP, Unesp e Unicamp



Meta do programa é ter 50% de ingressantes de escolas públicas em 2016.
Proposta do governo paulista precisa ser aprovada pelas universidades.


O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (20) um programa que pretende garantir reserva de 50% das vagas de cada curso e cada turno das universidades estaduais paulistas (entre elas a USP, Unicamp, Unesp), para estudantes procedentes de escolas públicas, a partir de 2016. A proposta precisa ainda ser analisada e aprovada pelos conselhos das universidades.
O Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp) busca atingir a meta ao longo de três anos, a partir de 2014, quando 35% dos alunos ingressantes já deverão ser procedentes de ensino público. No segundo ano, a meta é atingir 43% dos alunos e, em 2016, 50%. Pela proposta, desta parcela para estudantes que fizeram o ensino médio em escola pública, 35% das vagas serão destinadas para jovens negros, pardos e indígenas. Ou seja, em 2016, 17,5% das vagas seriam preenchidas pela cota racial.
 A iniciativa deve ainda ser aprovada pelos conselhos das universidades antes de entrar em vigor. Para o presidente do Conselho de Participação da Comunidade Negra do estado, Marco Alvarenga, a ideia ainda será negociada com as universidades. "É uma proposta, e como proposta ainda pode ser adaptada e alterada para atender ambas as partes", disse.
O programa foi divulgado no Palácio dos Bandeirantes pelo governador Geraldo Alckmin e contou com a presença dos reitores da Universidade de São Paulo (SP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Universidade Estadual Paulista (Unesp). O programa contemplaria ainda a Faculdade de Medicina de Marília (Famema), Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), e as Faculdades de Tecnologia de São Paulo (Fatecs).
"Hoje, estamos dando um passo importante. As universidades já contam com propostas isoladas de inclusão. Inclusive as Fatecs contam com 75% dos seus alunos procedentes de escolas públicas. A ideia é um programa mais abrangente, para todo o estado. Já em 2014, teremos 35% dos alunos do ensino superior público paulista procedentes de escolas pública", disse o governador, Geraldo Alckmin. "A universidade não pode ser só universal em seu conhecimento, mas também em sua abrangência social", acrescentou o governador.
Cursos sequenciais
Para atingir a meta serão adotadas três principais estratégias. A primeira é a criação do Instituto Comunitário de Ensino Superior (ICES), em parceria com a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Segundo o presidente da Univesp, Carlos Vogt, o Ices vai oferecer cursos sequenciais com dois anos de duração que atenderão 40% do total das metas étnico-sociais para as cotas.
"Estamos focando neste curso o aluno que não entraria na universidade. Ele terá as disciplinas que foram iguais abatidas se vier a fazer outro curso superior", disse o governador.
A seleção para o curso, que terá status de nível superior, será pelo desempenho dos candidatos pelo Enem, e não por vestibular. Ao término do primeiro ano, quem tiver 70% de aproveitamento terá ingresso garantido em cursos das Fatecs. Ao concluir o segundo ano, o aluno já terá ingresso garantido tanto em Fatecs quanto em universidades.
A partir de 2014, serão abertas 2 mil vagas no curso para alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo mil delas reservadas a pardos, negros e indígenas.
"O curso garantirá aos alunos um diploma de ensino superior que permitirá exercer atividades profissionais e poderá prestar concurso público", diz Vogt. "A ideia não é de um reforço ou cursinho preparatório, mas uma nova modalidade que se acrescenta às formações de nível superior e cumpre o papel social de políticas públicas para capacitar o nosso jovem", acrescentou ele.
"A universidade não pode ficar longe do seu tempo. Não podemos deixar de lado a inclusão social e, por isso, os reitores das três universidades estaduais estudaram uma iniciativa e apresentaram ao governo", explicou o reitor da USP, João Grandino Rodas.
Fundo especial
Outro ponto do programa é garantir a permanência do estudante dentro do programa. Será criado um fundo especial para apoiar a inclusão social no ensino superior com bolsas mensais de meio salário mínimo (atualmente seria R$ 311) para alunos com renda familiar inferior a 1,5 salários mínimos. Quem tiver o benefício terá sua participação nas atividades avaliadas mensalmente. "A questão do mérito estará presente em todas as etapas", diz Vogt.
"Não adianta dar a oportunidade de entrada nas universidades sem oferecer meios para ele permanecer estudando", explicou o reitor da Unicamp, Fernando Ferreira Costa.
O governo estadual investirá no Pimesp R$ 27 milhões no primeiro ano do plano. O investimento terá incremento anual até chegar a R$ 94,7 milhões no sétimo ano, a partir de quando permanecerão constantes os investimentos, segundo o governador.
A terceira estratégia  é implantar nas instituições de ensino superior um plano de recrutamento de estudantes capacitados para atingir as metas. Algumas universidades e faculdades públicas já contam com iniciativas singulares, como a Unicamp, onde um programa permite que os melhores colocados no Enem nas escolas públicas ingressem diretamente na universidade, sem vestibular
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by G1

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