sábado, 12 de janeiro de 2013

Milhares de curdos protestam em Paris após assassinato de 3 ativistas


Três mulheres curdas foram executadas a tiros na capital francesa.
Ativistas curdos alegam que Estado turco está por trás das mortes.

Milhares de pessoas de origem curda protestaram neste sábado (12) em Paris, na França, dois dias depois de três mulheres curdas terem sido executadas a tiros na capital francesa.  Ativistas curdos acusam a ​​Turquia de estar por trás dos assassinatos.
Milhares de pessoas de origem curda protestaram neste sábado (12) em Paris (Foto: Eric Feferberg/AFP)Milhares de pessoas de origem curda protestaram neste sábado (12) em Paris (Foto: Eric Feferberg/AFP)
As mortes por execução ocorridas em um instituto no centro de Paris, na quinta-feira, lançaram dúvidas sobre uma nova iniciativa do governo do primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, de lançar um processo de paz e acabar com 28 anos de insurgência pelo Partido dos Trabalhadores Curdos, que já custou mais de 40 mil vidas.
Três mulheres curdas foram executadas a tiros na capital francesa (Foto: Eric Feferberg/AFP)Três mulheres curdas foram executadas a tiros na capital francesa (Foto: Eric Feferberg/AFP)
Entre as mortas estava Sakine Cansiz, uma das fundadoras do partido, muito conhecida dos nacionalistas curdos e que acreditava-se ser uma importante financiadora europeia do grupo, que tem o norte do Iraque como sede.
Erdogan disse que as mortes podem ser resultado da briga interna no partido ou uma tentativa de acabar com os esforços turcos para encerrar o conflito, que tem complicações para Síria, Irã e Iraque, todos países com minorias curdas.
"As mortes em Paris podem ter sido uma tentativa de sabotar essa iniciativa. Também podem ser acerto de contas entre as camadas do grupo terrorista separatista", afirmou.
Ele rejeitou acusações feitas por rebeldes e ativistas curdos de que membros do Estado turco estavam por trás das mortes, e exigiu que as autoridades francesas prendam as pessoas que estão por trás do ataque e finalmente esclareçam o incidente.
Investigadores franceses não forneceram indicações imediatas de quem pode ser o responsável pelas mortes. Erdogan prometeu levar adiante os esforços para encerrar o conflito.
Desde que o partido de Erdogan chegou ao poder, em 2002, ele expandiu os direitos políticos e culturais para os cerca de 15 milhões de curdos no país, para criar a base que encerraria uma guerra que atrapalhou o progresso econômico e democrático da nação.
Mas políticos e ativistas curdos também acusam Erdogan de aumentar as tensões com prisões e julgamentos de milhares de jornalistas, advogados e outros cidadãos curdos que têm buscado uma solução pacífica para o conflito
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by G1

Passageiros do Metrô de São Paulo enfrentaram instantes de pânico na manhã de ontem, durante um tumulto no túnel...


MP investiga túnel do Metrô, após 11 feridos em tumulto

Passageiros do Metrô de São Paulo enfrentaram instantes de pânico na manhã de ontem, durante um tumulto no túnel de integração entre as Estações Consolação e Paulista, ambas lotadas. Na confusão, pessoas acabaram pisoteadas: 11 usuários precisaram ser levados para prontos-socorros da região, com ferimentos leves. O episódio levou o Ministério Público Estadual (MPE) a abrir inquérito para investigar a segurança da passagem subterrânea, aberta em 2010.

As versões divergem sobre o que provocou a correria, por volta das 7h45. A estrutura integra as Linhas 2-Verde e 4-Amarela.

Alguns relatos indicam que uma pessoa gritou que outra estava armada, alarmando os passageiros. Outros dizem que uma idosa caiu em uma das esteiras rolantes do corredor, que tem 195 metros de extensão e somente 8 de largura, causando alvoroço no local. A veracidade dessas hipóteses não foi confirmada.

A assistente financeira Mariana Bianchini, de 24 anos, testemunhou o corre-corre. Ela conta ter ouvido alguém gritar, sem, no entanto, identificar o que foi dito. "Nessa hora, todo mundo começou a correr na minha direção, a voltar para a Estação Paulista." Ela diz ter se machucado ao trombar com uma das catracas situadas no corredor. "Algumas pessoas começaram a passar mal. Vi mulheres chorando."

Um dos que se desequilibraram foi o técnico em informática Jonatan Ramos, de 25 anos. Ele foi pisoteado, o que levou uma ferida a se abrir no rosto. "Sangrei e minha mochila sumiu."

O excesso de passageiros no túnel apertado é uma realidade diária, nos horários de pico. A publicitária Flávia de Alencastre Hernandez, de 22 anos, trabalha na área, mas tenta não passar por ali. "O caminho é separado por faixas e é muito lotado. As pessoas pisam no pé, empurram."

Com o objetivo de apurar o funcionamento desse túnel - por onde circulavam 98 mil pessoas por dia no fim de 2011, em média -, o promotor de Habitação e Urbanismo Maurício Ribeiro Lopes instaurou um inquérito ontem. "Estou convocando a direção do Metrô e da ViaQuatro (responsável pela Linha 4-Amarela) para prestar esclarecimentos sobre essa ocorrência. Também vou determinar uma perícia quanto à capacidade de suporte dessas instalações."

O Metrô divulgou quantos passageiros usam túnel hoje em dia. A empresa, do governo do Estado, também não disse se ainda estuda criar, como no passado, alternativa ao corredor, com mais saídas para a Av. Paulista.

by Estadão

Morre aposentado atacado por abelhas


Morreu ontem o aposentado Antônio Monteiro, de 92 anos, que foi picado por mais de mil abelhas no início da semana em Bebedouro, no interior de São Paulo. O ataque ocorreu na Avenida da Justiça. O enxame estava em um poste de iluminação pública na frente de um terreno onde um trator fazia a limpeza. Bombeiros que socorreram a vítima acreditam que o barulho do veículo tenha agitado os insetos. Duas pessoas que tentaram ajudar o idoso também foram picadas, mas acabaram liberadas após serem medicadas.

O ataque

Aposentado caminhava pela rua quando foi surpreendido pelos insetos Um idoso de 92 anos sobreviveu a um ataque de abelhas nesta segunda-feira (7) no bairro Santo Antônio em Bebedouro (SP). Segundo o Corpo de Bombeiros, o aposentado levou cerca de mil picadas dos insetos e foi levado para o Hospital Municipal Júlia Pinto Caldeira, onde foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo relato médico, a vítima levou aproximadamente mil picadas por todo o corpo.
by passeiaki.com

Estudo diz que metade da comida produzida no mundo acaba no lixo



São dois bilhões de toneladas de comida que vão para o lixo a cada ano. O suficiente para alimentar toda a população faminta do mundo.

Um estudo divulgado nesta quinta-feira (10) por engenheiros britânicos traz um número ao mesmo tempo assustador e triste, metade dos alimentos produzidos no mundo é jogada fora.
São dois bilhões de toneladas de comida que vão para o lixo a cada ano. O suficiente para alimentar toda a população faminta do mundo.
Nos países em desenvolvimento, o problema está na colheita, na estocagem dos alimentos e na falta de estrutura para transporte. A perda no plantio de arroz em regiões do Vietnã, por exemplo, pode chegar a 80%.
Já nos países ricos, grande parte do desperdício se dá porque o consumidor só quer pagar por alimentos de ótima aparência. 30% dos vegetais plantados no Reino Unido sequer são colhidos, porque não atenderiam ao gosto dos compradores, que exigem frutas e verduras visualmente perfeitas.
As promoções do tipo ‘compre um, leve dois’ também estimulam o desperdício. As pessoas compram mais do que precisam e muita comida acaba no lixo.
Robert Van Otterdijk, da Organização para a Agricultura, da ONU, disse que na Europa e nos Estados Unidos, o desperdício médio dos consumidores por ano é de cem quilos, dez vezes maior do que entre os consumidores dos países mais pobres.
Para a ONU, é preciso transferir tecnologia para os países em desenvolvimento reduzirem a perda na produção, além de conscientizar os consumidores dos países ricos. Estimular comportamentos como o de uma organização não-governamental de Nova Iorque.
Lá são distribuídos dois milhões de refeições por ano.  A maior parte é de doações de restaurantes, supermercados e feiras, comida com prazo de validade quase vencido ou que não atende às exigências dos consumidores.
O que alguns jogariam fora diariamente vira o sustento de milhares de pessoas
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by G1

ONU readmite Bolívia em Convenção Antidrogas com reservas sobre coca



Convenção proibia a mastigação 
de coca, prática ancestral no país.

Segundo a ONU, na Bolívia há 27.200 hectares de coca.

ONU readmitiu a Bolívia esta sexta-feira (11) em sua Convenção de Viena sobre as drogas, com a inclusão da reserva à mastigação de coca, exigida pelo país sul-americano, após vencer o período de objeções a esta solicitação.
"A secretaria-geral aceitou a solicitação hoje, 11 de janeiro de 2012, do instrumento de admissão da Bolívia com sua reserva", destacou um comunicado enviado à AFP em Nova York por um porta-voz da ONU.
"Dos 183 Estados que ratificaram firmaram a convenção, 15 se opuseram a reserva da Bolívia (Estados Unidos, Reino Unido, Suécia, Itália, Canadá, França, Alemanha, Rússia, Holanda, Finlândia, Portugal, Irlanda, Japão e México)", acrescentou o texto.
A convenção voltará a reger para a Bolívia a partir de 10 de fevereiro próximo, destacou o comunicado.
La Paz denunciou em junho de 2011 a Convenção de 1961 sobre drogas e entorpecentes por considerar que este acordo o obrigava a banir a mastigação de coca, uma prática ancestral no país e comum entre indígenas e operários.
Seis meses depois, seu presidente Evo Morales pediu a readmissão do país com seu veto à proibição.
Durante 2012, de acordo com normas da Junta Internacional de Entorpecentes (JIFE) da ONU, os países-membros deste organismo internacional tiveram que se pronunciar sobre o pedido boliviano, prazo que concluiu esta segunda-feira.
É preciso pelo menos um terço dos 183 países-membros da Organização (isto é, 62) para rejeitar a posição do país andino.
Segundo a ONU, na Bolívia há 27.200 hectares de coca. O governo boliviano só reconhece 12.000 hectares.
A Bolívia faz esforços desde a década de 1980 do século passado para reduzir seus cultivos excedentes da folha, enquanto que Evo Morales, líder dos cocaleros, empreende ações oficiais para sua industrialização.
Especialmente, as etnias quechua e aimara utilizam as folhas de coca para mascar que, dizem, mitiga a fome, a sede e o cansaço.
Enquanto aguardavam esta decisão com expectativa, vários sindicatos de cocaleros, aliados do presidente Morales, anunciaram para a próxima segunda-feira um dia 'pijcheo' maciço (mastigação em idioma quechua) em várias cidades do país.
A ONG americana WOLA (Washington Office on Latin America), de promoção dos direitos humanos, a democracia e a justiça social foi uma das primeiras a reagir a notícia da readmissão e celebrou a 'merecida vitória' da Bolívia com relação à folha de coca.
A readmissão "representa a bem sucedida conclusão de um árduo processo no qual a Bolívia tentou reconciliar suas obrigações correspondentes a tratados internacionais, com sua Constituição promulgada em 2009, que o obriga a defender a folha de coca como parte do patrimônio cultural do país", destacou a WOLA em um comunicado.
by G1

São Paulo tem madrugada violenta com chacina e crime da mala


A cidade de São Paulo regitrou mais uma madrugada violenta neste sábado, dia 12. O corpo de uma mulher aparentando...

A cidade de São Paulo regitrou mais uma madrugada violenta neste sábado, dia 12. O corpo de uma mulher aparentando ter 25 anos foi encontrado dentro de uma mala abandonada na região do Itaim Paulista, zona leste de São Paulo.

Segundo a polícia, a vítima é branca, tem os cabelos tingidos de ruivo e seria uma usuária de drogas conhecida na região. A mala foi achada por policiais militares às 3h, na Rua Alarico Cavalcanti Nunes. A identidade da mulher ainda não foi revelada. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). Por enquanto, de acordo com a Polícia Civil, sabe-se apenas que a vítima foi vista pela última vez com o namorado.

Mais mortes. Três homens foram assassinados na frente de um bar em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo testemunhas, os disparos foram efetuados por homens em uma moto. A chacina é registrada no 7º DP. Os nomes das vítimas ainda não foram revelados pela polícia.

by Estadão

OGX lidera altas, Pão de Açúcar movimenta R$ 1,6 bi e Vale cai 2%; veja mais


SÃO PAULO - Mais um dia de queda na BM&FBovespa, que viu o Ibovespa fechar a sessão com recuo de 0,29%, aos 61.497 pontos. A ponta positiva voltou a ser ocupada pela OGX Petróleo (OGXP3), que subiu 3,61% e fechou aos R$ 5,17, acumulando nesse começo de 2013 uma valorização de 18%. Por outro lado, o Pão de Açúcar (PCAR4) liderou as quedas do índice, com recuo de 3,22%, terminando aos R$ 89,00.

De acordo com Henri Evrard, analista da Infinity Asset, a petrolífera de Eike Batista se beneficia diretamente da descoberta de petróleo por parte de outras empresas de petróleo: a Queiroz Galvão (QGEP3) e a Petrobras (PETR3; PETR4). "Além disso, é uma empresa altamente depreciada, que se entregar 30% do que ela tem para entregar, já vai ter uma forte alta", avalia o analista.

A descoberta no campo de Atlanta foi benéfica para a empresa. "Foi muito acima do que se esperava, estavam esperando uma extração de 25 mil barris por dia, mas agora estão pensando contratar uma sonda que suporte 100 mil barris diários", afirma. A QGEP é a operadora, mas a OGX possui 40% de participação e deve se beneficiar da situação.

As descobertas da Petrobras também são positivas, já que a companhia encontrou petróleo muito perto de quatro poços da petrolífera de Eike localizados na Bacia do Espírito Santo. "E o mercado começa a acreditar e a especular que nos poços da OGX também possui petróleo de boa qualidade, impulsionando as ações", finaliza.

Pão de Açúcar despenca com leilão de Abílio e prévia operacional

O Pão de Açúcar teve uma sessão marcada pelo leilão de 13 milhões de ações PCAR4 que pertenciam à Abílio Diniz, que fez com que o papel tivesse volume financeiro de R$ 1,649 bilhão, disparado o maior volume negociado na Bovespa e também bastante acima da média das últimas 21 sessões (R$ 57 milhões).

Além disso, a empresa fechou o quarto trimestre, o mais importante para o varejo, com ritmo de crescimento inferior ao visto nos últimos três meses anteriores. A maior varejista do País registrou avanço de 5,8% nas vendas no conceito mesmas lojas - que considera aquelas em operações há pelo menos 12 meses -, bem abaixo do avanço de 7,1% apurado nos três meses anteriores.

No ano passado como um todo, as vendas líquidas somaram R$ 50,924 bilhões, 9,3% maiores ante 2011. As vendas comparáveis (mesmas lojas) foram 7% superiores em 2012, também em patamar inferior ao do ano anterior, quando houve alta de 8,8%.

Vale cai forte por conta de inflação chinesa

A alta na inflação da China movimentou as ações de mineradoras ao redor do mundo, e por aqui não é diferente. Os papéis preferenciais da Vale (VALE5) se desvalorizaram 2,56%, a R$ 39,53. Na mínima do dia, os ativos caíram 3,23%, a R$ 39,26. Os ordinários (VALE3) recuaram 2,06%, aos R$ 41,27, colaborando para a queda do Ibovespa, já que juntas representam mais de 10% do índice.

As ações da CSN (CSNA3), empresa que também tem uma importante participação na mineração, tiveram perdas de 0,71%, aos R$ 12,62. Na Europa, ações de grandes mineradoras, como Rio Tinto (-1,24%), Anglo American (-1,45%) e BHP Billiton (-1,95%), também fecharam no vermelho na bolsa de Londres.

A alta nos preços na China limita novos estímulos à economia local, o que afeta diretamente as mineradoras - visto que o gigante asiático é o principal consumidor da commodity no mundo. Dados divulgados nesta sexta-feira mostraram que a inflação chinesa chegou ao maior nível em sete meses em dezembro, com alta de 2,5% em comparação com o mesmo período de 2011, acima da expectativa do mercado.

Analistas dizem que as pressões inflacionárias vão se acentuar nos próximos meses devido à base menor de comparação do ano anterior. Mas que o cenário continua, no geral, benigno, mantendo a economia bem posicionada e não sendo necessária uma mudança nas taxas de juros.

Acordo entre BB e BTG impulsiona ação do segundo

Um possível acordo com o Banco do Brasil (BBAS3) agitou as units do BTG Pactual (BBTG11), que tiveram alta de 3,65%, terminando cotados a R$ 32,71. Na máxima do dia, os ativos chegaram a valorização de 4,73%, sendo cotados a R$ 32,99.

Também impressiona o giro financeiro dos papéis de R$ 300,85 milhões, o 2° maior volume da história, perdendo apenas para o primeiro dia de negociação das units na Bovespa, em 26 de abril do ano passado, quando movimentaram R$ 575 milhões. Esse volume é muito superior à média diária dos últimos 21 pregões de R$ 24 milhões. Sem considerar a última sessão - que também registrou um movimento atípico -, a média cai para de R$ 9 milhões.

Segundo informações do períodico diário Relatório Reservado, o banqueiro André Esteves, fundador e presidente do BTG Pactual, estaria estudando uma forma de levar o seu banco de investimento a figurar entre as cinco maiores instituições financeiras privadas antes do final desta década. Para esta missão, o empresário estaria em negociações com o Banco de Brasil para criar um braço atacadista bifronte para concorrer com os grandes do mercado.

Segundo o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos, este acordo tem chances de ocorrer, principalmente pela aproximação de Esteves com o governo, que seria o responsável por costurar essa negociação. O empresário, com isso, criaria um cerco na área financeira do governo. O BTG já é sócio da Caixa Econômica no PanAmericano, agora faltaria tornar-se sócio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Caso concretizada, esta se tornaria a maior e mais ousada das metas: fazer do banco líder na área de mercado de capitais. No segmento de emissão de títulos no exterior, por exemplo, o BB já figurava na ponta do ranking da Anbima em novembro do ano passado. Somando-se seus valores aos do BTG Pactual, a cifra chega a US$ 35 bilhões em operações, US$ 10 bilhões a mais do que o então segundo lugar, JPMorgan Chase.

Ecorodovias sobe após BTG comprar participação

As ações da Ecorodovias (ECOR3) apresentam alta de 5,82%, aos R$ 18,00, após chegarem a subir 6,41%, a R$ 18,102, na máxima do pregão. O movimento acontece após a companhia italiana Impregilo anunciar um acordo com o BTG Pactual para venda de 6,5% da empresa por US$ 255,02 milhões. Com a operação, a Impregilo não possui mais participação na companhia e a BTG possui 10,2%.

Segundo o analista Luis Gustavo Pereira, da Futura Investimentos, a notícia é positiva para a companhia. "A maior participação do BTG na Ecorodovias deve levar a uma boa reestruturação, que já acompanha a empresa há um tempo", disse o analista
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by http://dinheiro.br.msn.com




Vazamento de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O vazamento de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos teve início no final de novembro de 2010 quando o site WikiLeaks e cinco grandes jornais publicaram uma quantidade de documentos oficiais que detalhavam correspondências entre o Departamento de Estado dos Estados Unidos e embaixadas estadunidenses ao redor do mundo. O vazamento dos telegramas é o terceiro em uma série de conjuntos de documentos sigilosos publicados pelo WikiLeaks, precedido pelo vazamento de documentos da Guerra no Afeganistão (em julho) e pelo vazamento de documentos da Guerra do Iraque (em outubro).

Os primeiros 200 de 251.287 documentos foram publicados em 28 de novembro através do WikiLeaks, do espanhol El País, do alemãoDer Spiegel, do francês Le Monde, do britânico The Guardian e do estadunidense The New York Times.[1] Cerca de 130 mil documentos não são sigilosos e nenhum é "top secret"; cerca de 100 mil são "confidenciais" e 15 mil são do mais alto nível "secreto".[2] O vazamento inicial focava-se nas relações diplomáticas dos Estados Unidos e países do Oriente Médio. Os planos do WikiLeaks são de divulgar todos os telegramas em lotes no decorrer de vários meses.[3]


Reações

As reações ao vazamento foram, de certa forma, uniformes: a maioria dos governos ocidentais expressou condenação. Analistas da mídia demonstraram interesse pelo conteúdo e até chegaram a defender o WikiLeaks das críticas. Em resposta ao vazamento, o Secretário de Imprensa da Casa Branca Robert Gibbs disse que "um governo transparente é algo que o Presidente acredita ser importante, mas o roubo e divulgação de informação secreta é um crime."[4]

Em Londres, o porta-voz do WikiLeaks, Kristin Hrafnsson, ex-jornalista televisivo da Islândia, negou que o vazamento de documentos secretos seja uma violação da lei. "Estamos fazendo isso pelo bem do público (...). Não acho que tenhamos violado lei alguma", disse ele, acrescentando que a transparência é a base de qualquer democracia saudável. "Um mundo sem segredos é um mundo melhor", afirmou Hrafnsson.[5]

O governo alemão, porém, já planeja criar uma nova lei de controle da Internet, prevendo multas de vários milhares de euros para punir a divulgação de informações não liberadas. A ministra da justiça, Sabine Leutheusser-Schanarrenberger, lembrou que um controle maior da Internet só seria possível com uma cooperação internacional. [6]

Em 9 de dezembro, Lula, presidente do Brasil, defendeu publicamente Julian Assange num discurso em defesa da liberdade de expressão.[7]
[editar]Represálias e ameaças

Desde o dia 28 de novembro, quando começou o vazamento dos documentos diplomáticos, o WikiLeaks tem sido alvo de ataques sistemáticos, o que obrigou o site a trocar o servidor sueco, Bahnhof, pelos servidores da Amazon.com. Entretanto, por pressão decongressistas americanos,[8] a Amazon acabou por "expulsar" WikiLeaks, o que resultou na interrupção do acesso ao site, por várias horas, no dia 1º de dezembro, até que este voltou a se hospedar no servidor sueco. Pelo Twitter, WikiLeaks sugeriu que "se a Amazonestá tão incomodada com a Primeira Emenda,[9] deveria deixar o negócio de venda de livros".[5]

No dia 30 de novembro, a Interpol, a pedido da Justiça sueca, enviou a 188 países, uma "notificação vermelha" para descobrir o paradeiro de Julian Assange, o fundador da WikiLeaks, visando a sua extradição. [10] Assange, processado por violência sexual na Suécia, refugiou-se no sudoeste da Inglaterra e estaria recebendo ameaças de morte.[11]
[editar]História
[editar]Aquisição dos telegramas

Foi divulgado em junho que o Departamento de Estado e funcionários de embaixadas dos EUA estavam preocupados que Bradley Manning, que havia sido processado por divulgação de documentos sigilosos enquanto estava no Iraque, pudesse ter tido acesso a telegramas diplomáticos. A reportagem da Wired foi rejeitada como sendo inverossímil pelo próprio WikiLeaks. Manning estava sob suspeita de ter enviado tudo o que havia conseguido para o WikiLeaks, que havia decidido publicar o material aos poucos, para obter o maior impacto possível.[12]
[editar]Anúncio

Em 22 de novembro, um anúncio feito pelo WikiLeaks via Twitter dizia que a próxima publicação teria 7 vezes o tamanho dos recém-publicados relatórios de guerra do Iraque.[13] Autoridades estadunidenses e a mídia especularam, na época, que eles poderiam conter telegramas diplomáticos. Antes do vazamento, o governo da Grã-Bretanha havia enviado um aviso aos jornais britânicos, alertando-os de que não os publicassem.

O The Guardian depois revelou ter sido a fonte da cópia dos documentos enviada ao The New York Times, de forma a prevenir a total censura dos documentos.

Em 9 de dezembro os maiores jornais paquistaneses — como o The News International, o The Express Tribune e o Daily Jang — divulgaram que certos telegramas de diplomatas estadunidenses possuíam conteúdo agressivo acerca do governo indiano. Mais tarde, admitiu-se que a história "era dúbia e poderia ter sido inventada", e alguns jornais pediram desculpas aos seus leitores. De fato, nenhum conteúdo agressivo ao governo da Índia apareceu entre os telegramas publicados.[14]

Em 26 de novembro, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, enviou uma carta ao Departamento de Estado dos EUA através de sua advogada, Jennifer Robinson, convidando-os para, de forma privada, identificar possíveis documentos cuja publicação poderia colocar vidas em risco. Harold Koh, conselheiro legal do Departamento, rejeitou a proposta dizendo que não negociaria documentos obtidos ilegalmente. Assange respondeu que, assim sendo, os riscos não pareciam ser tão grandes, e que eles estariam, desta forma, mais preocupados em encobrir os abusos cometidos por eles próprios.[15]
[editar]Conteúdo por região

As informações nos telegramas divulgados pelo WikiLeaks em 28 de novembro de 2010 e dias subsequentes incluem as seguintes:
[editar]Afeganistão
De acordo com um telegrama da embaixada estadunidense em Cabul, o Vice-Presidente do Afeganistão, Ahmad Zia Massoud, foi descoberto carregando US$ 52 milhões em dinheiro que ele "teve permissão de levar sem precisar revelar a origem ou o destino". A descoberta foi feita nos Emirados Árabes Unidos pelas autoridades locais que trabalhavam para o Drug Enforcement Administration.
Hamid Karzai, Presidente do Afeganistão, foi descrito em um telegrama como tendo "uma visão de mundo paranóica".[16]
[editar]Brasil
O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, é descrito como um "oponente" que adota um discurso "contra os estadunidenses".[17]
De acordo com um telegrama da embaixada estadunidense em Brasília, o Brasil abriga suspeitos de terrorismo entre os traficantes de drogas. Altos oficiais brasileiros "rejeitam vigorosamente qualquer insinuação" de que há presença terrorista no Brasil.[18]
Segundo os telegramas, a Polícia Federal e a ABIN monitoram a presença de suspeitos de terrorismo no território nacional, desde pelo menos o ano de 2005. Conforme relatou o ex-embaixador dos Estados Unidos, Clifford Sobel, num telegrama enviado em 8 de janeirode 2008, "a Polícia Federal frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a terrorismo para não chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo". “No ano passado (2007) a Polícia Federal prendeu vários indivíduos envolvidos em atividades suspeitas de financiamento de terrorismo mas baseou essas prisões em acusações de tráfico de drogas ou evasão fiscal". A Polícia Federal e a ABIN sempre compartilham essas informações com as agências estadunidenses, diz o relato. Segundo os telegramas, estes suspeitos de terrorismo se tratam principalmente de imigranteslibaneses ligados ao Hezbollah, além de extremistas sunitas, que se encontram localizados principalmente na Grande São Paulo, naTríplice Fronteira (ou oeste do Paraná) e em outras regiões do sul do país. Em um almoço com o ex-embaixador John Danilovich na residência da embaixada em 2006, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Armando Felix disse que é importante que as operações de contraterrorismo sejam "maquiadas" da maneira apropriada para não afetar negativamente a "orgulhosa" e "bem-sucedida" comunidade árabe no Brasil. Pouco antes, Felix havia agradecido o apoio dos estadunidenses através do Regional Movement Alert System (RMAS), que é um sistema que detecta passaportes inválidos, perdidos ou falsificados. A partir de informações do RMAS, a ABIN e a Polícia Federal estariam monitorando "indivíduos de interesse" no Brasil. Segundo o telegrama que descreve o almoço entre Felix e Danilovich, "além das operações conjuntas com o governo dos Estados Unidos, o governo brasileiro também está pedindo que filhos de árabes, muitos deles empresários de sucesso, vigiem árabes que possam ser influenciados por extremistas ou grupos terroristas". Logo após, Felix afirma que é de total interesse da comunidade árabe no Brasil "manter potenciais extremistas na linha", evitando assim chamar a atenção mundial para os árabes brasileiros. No telegrama enviado em 8 de janeiro de 2008, Clifford Sobel também afirmou que "a sensibilidade ao assunto (por parte do governo brasileiro) resulta devido ao medo da estigmatização da grande comunidade islâmica no Brasil ou de que haja prejuízo para a imagem da região (da Tríplice Fronteira) como destino turístico. Também é uma postura pública que visa evitar associação à guerra ao terror dos EUA, vista como demasiado agressiva". Em outro telegrama de dezembro de 2009, a ministra conselheira da embaixada, Lisa Kubiske, disse que "enquanto o governo nega (o terrorismo), a polícia monitora e colabora em operações de contraterrorismo". Neste telegrama, ela também citou a prisão de um integrante da Al-Qaeda em São Paulo, conhecido como "senhor K", em maio de 2009. Ele foi preso sob a acusação de racismo numa pretensa investigação sobre células nazistas, mas segundo o que está escrito no telegrama, para a Polícia Federal, ele coordenava uma célula de comunicação e recrutamento da Al-Qaeda em São Paulo. Além disso, Lisa Kubiske também elogiou o Ministério das Relações Exteriores por ter admitido que terroristas podem se interessar no Brasil por causa dosJogos Olímpicos de Verão de 2016.[19]
A Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, enviou um telegrama à embaixada estadunidense em Brasília, pedindo informações detalhadas sobre a vida pessoal de diversos membros do alto escalão do governo federal, tendo em vista os interesses estratégicos dos Estados Unidos, principalmente na área ambiental e no comércio bilateral entre os dois países. Além disso, Hillary também agradeceu os diplomatas pelas informações fornecidas sobre o então ministro Carlos Minc e a negociadora do Itamaraty, Vera Machado, além dos candidatos à eleição presidencial de 2010. Logo após, Hillary também pediu informações sobre "divisões dentro do núcleo do governo Lula", em relação às políticas usadas para atenuar os efeitos da crise econômica, em especial aquelas que pudessem afetar o comércio bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos.[20]
Após a primeira reunião realizada entre o presidente Lula e os oficiais estadunidenses, realizada em 21 de novembro de 2002, o subsecretário de estado dos Estados Unidos, Otto Reich, tachou o então deputado federal Aloizio Mercadante de "radical". Além disso, no momento em que Reich falava sobre as violações dos direitos humanos em Cuba (país aliado do Brasil e inimigo dos EUA),José Dirceu (que também estava na reunião) rebateu dizendo que "nós vamos simplesmente ter que concordar em discordar". Logo em seguida, Reich disse: “Nós não temos medo do PT e da sua agenda social”.
No dia 30 de outubro de 2006 (um dia após a reeleição do presidente Lula), o ex-embaixador dos Estados Unidos, Clifford Sobel, fez uma visita ao Palácio do Planalto e logo no dia seguinte, enviou um telegrama ao Departamento de Estado dos Estados Unidos, que terminava com a seguinte mensagem: “Nossos interlocutores do alto escalão estavam de muito bom humor ontem, com palavras gentis para todo o mundo, inclusive para os EUA. Mas sem grandes mudanças no alto escalão e na orientação do Ministério das Relações Exteriores, duvidamos sobre a viabilidade de uma mudança favorável aos EUA e ao mundo desenvolvido, em vez da prioridade sul-sul do primeiro mandato de Lula”.[21]
A embaixada dos Estados Unidos em Brasília tentou persuadir o comandante da FAB, Juniti Saito, além do ministro Nelson Jobim, de forma com que eles tentassem convencer o presidente Lula a optar pela compra dos caças F-18 Super Hornet dos Estados Unidos, ao invés dos Rafale da França, e dos Gripen da Suécia. Além disso, a ministra conselheira da embaixada, Lisa Kubiske, pediu um lobbymais intenso por parte do governo dos Estados Unidos, dizendo que a falta de atuação pessoal, por parte das autoridades estadunidenses, "é uma desvantagem crítica em uma sociedade brasileira na qual os relacionamentos pessoais servem de fundação para os negócios”.[22]
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Armando Felix, foi apontado como o principal interlocutor da embaixada dos Estados Unidos no alto escalão do governo federal, e ao ser perguntado por Clifford Sobel sobre a sua opinião em relação aos benefícios que o Brasil receberia numa cooperação com a OTAN, respondeu que "os brasileiros devem encararar o fato de que ’um preço deve ser pago’ para obter um papel de liderança global. O Brasil deve estar disposto a modernizar e empregar suas forças em operações internacionais e confrontar a perspectiva de ’sacos de corpos’ retornando ao Brasil." Felix também disse que, tanto pessoalmente quanto como militar, ele acreditava que era chegada a hora do Brasil "pagar o preço" e assumir a posição de liderança no cenário global. Além disso, Felix também afirmou que uma cooperação próxima com a OTAN seria vista positivamente pelos militares brasileiros, que segundo o que está escrito no documento, também compartilham a sua visão.[23]
Em um dos telegramas, o embaixador Thomas A. Shannon, Jr. se manisfestou a favor da mudança no Código Florestal Brasileiro, proposta pelo deputado federal Aldo Rebelo, que preconiza a redução da área de reserva legal de 80% para 50% do total, nas propriedades rurais localizadas na Amazônia Legal.[24]
O Ministro da Defesa Nelson Jobim confirmou um antigo rumor de que o presidente da Bolívia, Evo Morales, sofre de um tumor na região nasal.[25]
Atividades de organizações na Amazônia e a proteção das recém-descobertas reservas de petróleo foram classificadas de "paranoia", uma vez que não existem ameaças internacionais a elas.[26]
Os EUA estariam preocupados com a segurança da Copa do Mundo FIFA de 2014 e dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 no Brasil, bem como com a infraestrutura, citando o blecaute no Brasil e Paraguai em 2009.[27]
A ministra-conselheira da embaixada, Lisa Kubiske, aponta oportunidades comerciais e militares para as olimpíadas de 2016, dizendo que "o futuro é hoje". Ela diz que o governo brasileiro admitiu a possibilidade de ameaça terrorista. Ela reclama ainda da falta de planejamento para os eventos, o "jeito tipicamente brasileiro".[27]
Um telegrama de 2005 diz que Dilma Rousseff, então recém-nomeada ministra da Casa Civil, "organizou três assaltos a bancos" e "planejou o lendário assalto conhecido como 'roubo ao cofre do Adhemar'", na época da ditadura militar. Diz ainda que Dilma "gosta de cinema e música clássica, e perdeu peso recentemente", e que ela é vista como "competente" pelas empresas dos EUA, mas é "teimosa, uma negociadora dura e detalhista".[28][29]
Um telegrama da embaixada dos Estados Unidos no Brasil em 2009, assinado na ocasião pelo então embaixador Clifford Sobel, cita vulnerabilidade de Brasília a potenciais ataques terroristas, uma vez que os procedimentos para fechamento do espaço aéreo foram desenvolvidos com foco nas vastas áreas no Norte do País, para combate à ação de aeronaves traficando drogas, e não para coibir potenciais ataques a cidades. [30]
O Brasil tem dois pontos considerados "críticos para a segurança dos EUA":
os cabos submarinos de fibra ótica de grande capacidade que saem de Fortaleza, que foram lançados por volta do ano 2000 e interligam vários países aos EUA;
as reservas de nióbio, metal fundamental para a indústria de armamentos — cerca de 90% das reservas mundiais de nióbio encontram-se no Brasil.[31]
[editar]China
Um oficial chinês revelou que tanto a opinião pública quanto o Governo na China estão "cada vez mais contra" a Coreia do Norte, e que a "influência chinesa na Coreia do Norte foi sempre menor do que se pensava", e que eles não "gostavam" da Coreia do Norte, "eles são só um vizinho". A China poderia estar querendo uma reunificação coreana sob o comando da Coreia do Sul desde que fosse reduzida a presença militar estadunidense, indicando que eles poderiam abrigar cerca de 300 mil nortecoreanos refugiados no caso de guerra na península.[32]
Um informante chinês relatou à embaixada em Pequim que a cúpula do Partido Comunista da China foi responsável por investigar o ataque ao Google em janeiro de 2010, que foi parte de uma grande "campanha coordenada de sabotagem cibernética por agentes do Governo, especialistas em segurança profissionais e vândalos da internet recrutados pelo Governo Chinês, que tinha como alvo os Estados Unidos e seus aliados do ocidente".[33]
[editar]Ver também
Política externa dos Estados Unidos
Departamento de Estado dos Estados Unidos
Lista de missões diplomáticas dos Estados Unidos
Embaixada dos Estados Unidos em Brasília
Relações entre Brasil e Estados Unidos
Atividades da CIA no Brasil
Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA)
Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA)
Sistema Echelon
Tratado UKUSA
Referências

1,796 memos from US embassy in Manila in WikiLeaks 'Cablegate'. ABS CBN News. 29-11-2010.
Leaked Cables Offer Raw Look at U.S. Diplomacy. The New York Times. 28-11-2010.
Australia on Wikileaks 'cablegate'. News.com.au. 29-11-2010.
Press Briefing by Press Secretary Robert Gibbs. Página oficial da Casa Branca. 29-11-2010.
a b EUA apertam cerco contra WikiLeaks e seu fundador.Terra, 1-12-2010.
Correspondentes e colaboradores comentam a repercussão do vazamento do WikiLeaks pelo mundo. O Globo. 1-12-2010.
Lula defende WikiLeaks: 'quem divulga não é culpado'. Globo G1. 9-12-2010.
Amazon expulsa WikiLeaks de seus servidores. iG. 1-12-2010.
A Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidosdefende a liberdade de expressão, de imprensa e de religião, bem como o direito à reunião.
Alerta da Interpol é 'incomum', diz advogado de Julian Assange. iG. 1-12-2010.
Fundador do WikiLeaks está escondido no R.Unido, diz jornal. Terra. 2-12-2010.
State Department Anxious About Possible Leak of Cables to Wikileaks. Wired. 8-6-2010.
WikiLeaks promises leak "seven times bigger than Iraq".TechEye, 22-11-2010.
WikiLeaks fake cables – Pakistani newspapers admit they were hoaxed. Guardian. 10-12-2010.
Letters between Wikileaks and the U.S. Government. The New York Times. 28-11-2010.
Wikileaks: US allies unruffled by embassy cable leaks. CNN. 29-11-2010.
Documentos confidenciais revelam que, para EUA, Itamaraty é adversário. Folha de São Paulo. 30-11-2010.
WikiLeaks: Brazil tried to distance itself from U.S. war on terror. CNN. 30-11-2010.
Brazil - Em segredo, Brasil monitora e prende suspeitos de terrorismo. Wikileaks. 29-11-2010.
Brazil - Clinton pediu informações pessoais sobre integrantes do governo. WikiLeaks. 10-12-2010.
Brazil - O presidente e o embaixador. Wikileaks. 08-12-2010.
Brazil - EUA tentaram usar Saito e Jobim para venda dos caças. Wikileaks. 05-12-2010.
Brazil - Félix : Brasil tem que se acostumar "com sacos de corpos" voltando da guerra. Wikileaks. 15-12-2010.
Brazil - Em telegrama, embaixador é favorável à redução de reserva legal. Wikileaks.
Cable from the American Embassy in Brasília. Folha de São Paulo. 30-11-2010.
Em documentos vazados, EUA criticam plano de defesa brasileiro. G1. 1-12-2010.
a b Em documento, EUA demonstram preocupação com segurança na Copa. G1. 1-12-2010.
Para Estados Unidos, Dilma planejou assaltos durante a ditadura. Folha. 10-12-2010.
WikiLeaks: para EUA, Dilma planejou assaltos durante a ditadura. Terra. 10-12-2010.
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/estado-de-minas/2010/12/13/arquivos-secretos-eua-acreditam-que-brasilia-e
Entenda por que o Brasil é importante para a segurança dos EUA. R7. 11-12-2010.
Wikileaks release 'shows China thinking on Korea'. BBC. 30-11-2010.
Saudi king urged U.S. to attack Iran: WikiLeaks. Reuters. 28-11-2010.
[editar]Ligações externas
Telegramas secretos dos EUA no WikiLeaks.
Telegramas secretos relacionados ao Brasil. (em inglês)
Especial da Folha de São Paulo sobre o caso.
Telegramas secretos relacionados ao Brasil, traduzidos pela Folha de São Paulo.
Especial da Revista Veja sobre o caso.
Especial do Diário de Notícias sobre o caso.
cabledrum.net (em inglês) motor de busca para o WikiLeaks


A nação PERMITIR Demóstenes no MP, Cachoeira na Bahia, Luiz Inácio (o falastrão) M U D O, no ÚNICO momento em que deveria estar abrindo o verbo. Permitir-se a sofrer o abuso, o desmando, a tortura que vivenciamos, e ainda assim NÃO EXIGIR EXPLICAÇÕES DA PRESIDENTE, demonstra que a maioria dos brasileiros, em péssima hora, resolveu VIVENCIAR o Hino Nacional, e permanecer deitado em berço esplÊndido. Considero que o golpe de misericórdia na Constituição Brasileira foi dado com a posse de Genoino seguido da permissão dada à este canalha, de debochar do Povo, tripudiar em cima da maior Corte de Justiça do País e finalizar, insultando a imprensa brasileira. De última. by Deis


"É muito barato matar um jornalista hoje no mundo", alerta Jim Boumelha, presidente da Federação Internacional dos Jornalistas


Os assassinatos por encomenda se tornaram uma ameaça maior à vida de jornalistas do que as guerras.
O alerta é de Jim Boumelha, presidente da Federação Internacional dos Jornalistas (IFJ, na sigla em inglês).
Ele cobra ações dos governos para frear as mortes e acusa as Nações Unidas de não tomarem medidas práticas que ajudem a reforçar a segurança dos profissionais que cobrem conflitos.
Um relatório divulgado pela IFJ no último dia 31 informa que 121 jornalistas foram assassinados em 2012 no exercício da profissão ou em represália por seu trabalho.
O ranking de mortes é liderado por Síria (35 casos) e Somália (18), que vivem conflitos armados.
O Brasil aparece em quinto lugar, com seis mortes --Eduardo Carvalho, do "Última Hora News" (MS); Valério Luiz, da rádio Jornal 820 (GO); o blogueiro Décio Sá (MA); Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, do "Jornal da Praça" (MS); Mário Randolfo Marques Lopes, do "Vassouras na Net" (RJ); e Laécio de Souza, da Sucesso FM (BA).
Está à frente de países que passaram por guerras como Iraque e Afeganistão.
Grigoriy Sisoev/Divulgação
Jim Boumelha, presidente da Federação Internacional dos Jornalistas
Jim Boumelha, presidente da Federação Internacional dos Jornalistas
*
Folha - O relatório da IFJ mostra que 2012 foi um dos anos mais sangrentos para a imprensa, com 121 jornalistas assassinados. O que esse número representa?
Jim Boumelha - É um número terrível, precisamos chamar atenção para ele. Se fossem cem médicos ou cem advogados assassinados em um ano, não se falaria em outra coisa no mundo.
O mais preocupante é que a soma de mortes tem se mantido num patamar muito alto a cada ano que passa.
Os países em guerra civil lideram o ranking de mortes de jornalistas, mas não chegam à metade do total de casos no mundo. Por quê?
As pessoas acham que a maioria das mortes acontece nas coberturas de guerra, mas isso não é verdade.
A maior parte dos assassinatos que nós temos registrado é fruto de perseguição a profissionais que estão fazendo reportagens nos lugares em que costumam trabalhar no seu dia a dia.
É muito barato matar um jornalista. A impunidade é muito grande.
Em vários países, esta tem sido a melhor forma de silenciar um jornal ou interromper uma série de reportagens investigativas.
Na maior parte das vezes, os alvos desses assassinatos por encomenda são jornalistas que não são famosos. Por isso, os crimes acontecem e muita gente nem se lembra dos nomes das vítimas.
É o caso do Brasil, onde os seis mortos em 2012 trabalhavam para sites ou veículos de expressão regional...
Exatamente. E seis assassinatos é um número muito alto para um só país. O Brasil é um caso preocupante.
As famílias dessas vítimas deveriam se unir para forçar o governo a fazer alguma coisa. Não há nada mais forte para pressionar políticos do que as vozes de viúvas e órfãos.
Outro caso que chama a atenção é o do México, que teve dez jornalistas assassinados em 2012. O país está vivendo uma guerra por causa das drogas, e os repórteres que investigam isso estão se tornando alvos do tráfico.
Entre tantas notícias ruins, o relatório traz algum avanço que mereça ser destacado?
Sim. A Rússia, que era um dos países mais perigosos, só registrou duas mortes em todo o ano. Isso reflete um esforço dos órgãos de investigação e da sociedade para combater a impunidade.
Nas coberturas de guerra, é possível fazer alguma coisa para reforçar a segurança dos correspondentes?
Quando você está no fogo cruzado, é impossível eliminar os riscos. Tudo o que se pode fazer é reduzi-los.
Nos últimos anos, as grandes empresas de mídia sofreram muita pressão em seus países e tiveram que tomar medidas para proteger e treinar melhor os seus enviados especiais a zonas de conflito.
O maior problema está entre os jornalistas que cobrem guerras para grupos menores ou como freelancers [sem contrato fixo de trabalho].
Também temos uma preocupação muito grande com as pessoas que atuam nessas regiões como fixers [ajudantes das equipes] ou como intérpretes.
Muitas vezes, são as que mais se arriscam para viabilizar uma reportagem.
Há algo que possa ser feito para frear as mortes na Síria?
Infelizmente, não existe uma fórmula mágica. Tem sido difícil até contabilizar as mortes, porque muitas informações chegam de forma truncada ou contraditória.
Muitas pessoas estão cobrindo o conflito como blogueiros ou nas redes sociais.
O comunicado que foi divulgado junto com o relatório da IFJ acusa a Organização das Nações Unidas de se omitir sobre as mortes de jornalistas em áreas de conflito. Por quê?
As posições da ONU são muito boas no papel.
O Conselho de Segurança já manifestou preocupação com o assunto, chegou a editar uma resolução para frear as mortes, mas nada aconteceu.
Desde que essa resolução foi aprovada, em 2006, já morreram mais de 600 jornalistas.
O fato é que os assassinatos continuam ocorrendo e a ONU não tem feito pressão política sobre os países para reverter o quadro.
Assim que um ano termina, como agora, nós fechamos o relatório de mortes e já temos que começar a contar os novos casos do ano seguinte. O ciclo de violência não termina, permanece constante.

by Folha de São Paulo

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