domingo, 6 de julho de 2014

Mais de 20,2 mil pessoas do RS são afetadas pela chuva, diz Defesa Civil

6/07/2014 13h43 - Atualizado em 06/07/2014 13h43

Último boletim divulgado neste domingo (6) aponta 20.233 atingidos.

Número de municípios que decretaram situação de emergência é 78.

Do G1 RS

Na Fronteira Oeste, ainda contabiliza maior número de afetados (Foto: Estevão Pires/G1)

Sobe para 20.233 o número de pessoas afetadas pela chuva no Rio Grande do Sul. O último relatório da Defesa Civil do estado divulgado neste domingo (6) aponta que Itaqui, na Fronteira Oeste, continua sendo a cidade mais atingida, com 9.138 pessoas desalojadas e 672 desabrigados. Uruguaiana, na mesma região, é o segundo município com maiores números: 5.750 desalojados e 236 desabrigados.
O número de municípios que decretaram situação de emergência continua o mesmo, 78, enquanto dois declararam calamidade pública. São Borja é a terceira cidade que mais sente os efeitos da água: 2.500 desalojados e 672 desabrigados. Os locais sofrem por conta da cheia do Rio Uruguai.
Em outras localidades, duas pessoas morreram durante ou após os temporais, uma em Jacutinga e outra em Arroio do Tigre. Uma jovem de 23 anos segue desaparecida.
O prognóstico mostra que a chuva deve voltar, principalmente no período da tarde, em função de uma frente fria que avança no estado. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva chega acompanhada de trovoadas e também de ventania. A segunda-feira (7) deve começar com mínima de 7°C na capital e Região Metropolitana. Já na terça-feira (8), a temperatura fica entre 6°C e 18°C e o sol predomina.

'Vontade de chorar', diz idoso que ficou só com cão após chuva no RS

06/07/2014

O animal 'Pope' conseguiu se salvar da cheia do Rio Uruguai em Itaqui.

Conforme Defesa Civil, mais de 20,2 mil pessoas foram atingidas.

Estêvão Pires
Do G1 RS, em Itaqui
Aposentado conta com companhia do cão Pepo após perder casa no RS (Foto: Estêvão Pires/G1)Aposentado conta com companhia do cão Pope após perder casa no RS (Foto: Estêvão Pires/G1)
Apesar dos avisos prévios sobre a cheia do Rio Uruguai, após os temporais no Rio Grande do Sul, algumas pessoas não conseguiram sair a tempo de casa. De acordo com último relatório da Defesa Civil, neste domingo (6), 20.233 pessoas foram atingidas em todo o estado. Em Itaqui, na Fronteira Oeste, mais de um quarto da população precisou deixar sua residência. É o caso do aposentado Leazir Meus da Silva, de 72 anos.
O pouco que sobrou para Silva foi o cãozinho Pope, seu fiel companheiro, vivo após uma enchente que matou diversos animais pela cidade.
“Dá vontade de chorar mesmo. Não imaginava que isso pudesse acontecer, ninguém me avisou nada. Perdi tudo. É muita tristeza. Não queria estar morando aqui”, afirmou ao G1, sem conter as lágrimas.
Ele realiza uma vigília perto de sua casa nesta manhã. Localizada a poucos metros do rio que divide o Brasil e a Argentina, a propriedade do idoso ficou completamente embaixo d'água.
“Ficou tudo lá, não dava mais tempo. Graças a Deus salvei o Pope. Deus me livre. Ele já fugiu duas vezes. Ele é puro de raça, e consegui recuperar”, salientou.
Desde que o nível do rio subiu, o homem decidiu dormir durante o dia e passar as madrugadas sob o toldo de uma lancheria, a uma quadra de sua residência. “É pra evitar os saques”, detalhou.
Animais vagam pelas ruas após temporal no RS (Foto: Estêvão Pires/G1)Animais vagam pelas ruas após temporal no RS
(Foto: Estêvão Pires/G1)
O risco de furtos segue sendo a preocupação em Itaqui, mas a Brigada Militar diz não ter registro de crimes em área alagadas. Durante o dia Silva procura dormir com uma das filhas em uma região mais alta da cidade. A esposa e os três filhos também ganharam abrigo no local.
“Saúde é o mais importante”, ponderou o aposentado, ainda sem perspectivas sobre quando poderá voltar para casa.
Apesar da tristeza, uma boa notícia animou Silva: o Rio Uruguai voltou a baixar desde sábado (5). A última medição realizada nesta manhã indicava um nível 12,98 acima do normal, 22 centímetros a menos dos 13,2 centímetros registrados na sexta-feira (4). Esta é a pior enchente da cidade desde 1983.

O fim da injeção diária: FDA aprova insulina inalável

Adriana Dias Lopes

A insulina inalável promete livrar das picadas até 90 milhões de doentes, 3 milhões no Brasil
A insulina inalável promete livrar das picadas até 90 milhões de doentes, 3 milhões no Brasil (Montagem sobre fotos Thinkstock e divulgação)
Em 27 de junho, o bilionário americano Alfred Mann, de 88 anos, almoçava com a mulher em um restaurante em Las Vegas, onde mora, quando recebeu por telefone a notícia mais importante de sua carreira como físico e empresário na área de saúde: a insulina inalável Afrezza, produto no qual ele investira 2 bilhões de dólares, finalmente recebera o o.k. da FDA, a agência do governo dos Estados Unidos de controle de remédios e alimentos. No dia do anúncio da aprovação, as ações do laboratório MannKind, empresa de sua propriedade, subiram 10%. A boa notícia não era apenas para Mann. A Afrezza representa uma mudança drástica no tratamento do diabetes. Graças à nova insulina, 25% dos diabéticos, um universo de 90 milhões de doentes no mundo, 3 milhões deles no Brasil, podem se livrar das injeções diárias do hormônio, imprescindíveis até agora para o controle da doença. Diz o endocrinologista Freddy Eliaschewitz, diretor do Centro de Pesquisas Clínicas (CPClin), de São Paulo, instituição envolvida nos estudos clínicos com o medicamento: “Este é o maior marco na história do tratamento com insulina nos últimos quarenta anos”. A data refere-se ao lançamento, na década de 70, do hormônio feito com material genético humano, o que livrou os doentes dos efeitos colaterais severos causados pelas insulinas anteriores, produzidas a partir de animais, principalmente porcos.
by Veja

Conheça a história de superação de Obie, o daschund obeso que pesava 35 quilos e conseguiu perder 22 deles



05/07/2014 por Carolina Giovanelli 
Obie, de 8 anos, é um dos cachorros mais sortudos do mundo. Quando foi encontrado, o daschund pesava impressionantes 35 quilos, mais que o dobro do peso recomendado para essa raça. A veterinária americana Nora Vanatta foi resgatá-lo após denúncias na internet. Os donos anteriores do pet, idosos e doentes, ofereciam comida a ele como uma maneira de demonstrar amor.
Após uma dieta rígida e uma rotina de exercícios ao ar livre, na esteira e na água, Obie perdeu 22 quilos, mais de metade de seu peso, durante o período de um ano. Ele era tão gordo, que precisava usar uma proteção ao redor de sua cintura para que a barriga não arrastasse no chão e machucasse sua pele.
Em 2013, após emagrecer, ele passou por uma cirurgia para eliminar a pele excedente. Agora, Obie vive feliz, com dois irmãos caninos. Tem uma página no Facebook com mais de 300 000 seguidores, a Obie Dog Journey, e até estampa calendários temáticos. Confira algumas fotos da transformação:
1 . Suas patinhas quase não alcançavam o chão
1377631_528893220521212_1737493662_n2. Ele usava uma proteção para evitar que sua barriga roçasse no piso
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3. Ô, dó
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4. Obie e sua nova dona, a veterinária Nora Vanatta
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5. Visão traseira
slide_249635_1497231_free6. Língua de fora: qualquer exercício cansava-o facilmente
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7. Após perder peso e antes da cirurgia para retirada de pele excedente
393073_457239691019899_1319185209_n8. Obie 22 quilos mais magro, tcharam!
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by Veja SP

9 adolescentes que já são empreendedores de sucesso


Não há idade para atingir o sucesso. Confira a história de jovens que enxergaram oportunidades de negócio e hoje faturam alto



Uma das frases mais repetidas no mundo corporativo diz que "não há idade para começar a empreender". De fato, a expressão não é das mais criativas, mas é verdadeira: até por isso, há uma série de jovens, no Brasil e no exterior, faturando alto desde cedo.
Confira a história de oito empresas – e nove empreendedores – que, apesar das dificuldades e da falta de experiência, atingiram o sucesso profissional. Há até adolescentes multimilionários. Confira: 
1) US$ 250 milhões aos 18 anos
A americana Isabella Weems, conhecida como Bella, começou a empreender porque queria comprar um carro. Para isso, em 2010, ela criou a Origami Owl, uma plataforma online de joias. O investimento inicial na Origami Owl foi de US$ 350, dinheiro ganho por Bella em trabalhos como babá. Ela começou a fazer joias e contou com a ajuda de família e amigos para vendê-las para conhecidos. No ano seguinte, já na internet, a Origami Owl começou a trabalhar com consultores, que compram as joias online e as revendem.
Em 2012, a Origami Owl faturou US$ 25 milhões. Para o ano seguinte, Bella estipulou uma meta: chegar a US$ 250 milhões. A Origami Owl ainda não divulgou dados sobre o desempenho no ano passado, mas é possível dizer que ela superou – e muito – o sonho de ter um automóvel.
Saiba mais sobre a história de Bella aqui.
2) "Empreender é brincar"
O representante brasileiro dessa lista é o alagoano Davi Braga, de 13 anos. Davizinho, como é chamado, é filho de João Kepler, investidor-anjo bastante conhecido no mundo das empresas de tecnologia. No caso de Davi, parece que a paixão pelo empreendedorismo foi contagiosa: ele é um dos cofundadores da List-It, um sistema de compra de material escolar.
Quem vê a história de Davi pode imaginar que ele não esteja aproveitando sua infância, já que começou nos negócios tão cedo. Mas para o menino, empreender é uma brincadeira tão divertida quanto jogar videogame ou bola. “Eu consigo fazer tudo com equilíbrio: estudar, brincar e empreender”, afirma. “Empreender é como brincar, é diversão.”
O objetivo é lançar o site do List-It oficialmente no ano que vem. Atualmente Davi está à procura de lojas parceiras da plataforma. Confira mais informações sobre Davi e sua empresa neste link. Também vale dar uma olhada na desenvoltura do menino em um pitch, realizado na Demo Brasil Nordeste, no começo do ano.
3) Paixão que vira negócio
As americanas Emily Matson, 18 anos, e Julianne Goldmark, 17, ainda estavam no colégio quando transformaram uma paixão por acessórios de cabelo em uma marca que faturou US$ 5 milhões em 2012. Apaixonadas por laços e elásticos de cabelo mostrados na série Gossip Girl, as meninas queriam comprar produtos semelhantes, mas encontraram com preços que consideraram muito altos.
Elas decidiram, então, comprar materiais e criar seus próprios acessórios. Um mês depois, as duas receberam uma ligação da revista Marie Claire e os acessórios da marca Emi-Jay se tornaram queridinhos da revistas de moda e beleza. Os acessórios custam entre US$ 5 e US$ 20. Em 2012, a empresa vendeu cinco milhões de unidades e dobrou esse número em 2013. O faturamento do ano passado ainda não foi declarado. Neste link, você encontra mais informações sobre Emily e Julianne.
4) Mercado de um bilhão de pessoas
O indiano Angad Daryani construiu seu primeiro robô com oito anos. Aos 13, ele já estava montando sua própria versão, com código-fonte aberto, da impressora 3D RepRap. Agora com 15 anos, ele criou a SharkBot, uma versão modificada da RepRap, que será a primeira impressora 3D caseira a ser comercializada na Índia – ou seja, Daryani tem um mercado de mais de um bilhão de pessoas.
O garoto acredita que a impressora será mais rápida e mais robusta impressora 3D do mundo, e poderá imprimir qualquer material, exceto metal. Um de seus protótipos já está sendo usado no Instituto Indiano de Tecnologia, em Mumbai. Saiba mais sobre Daryani aqui.
5) Dinheiro em rodinhas
O norte-americano Nicholas Pinto, de 14 anos, sempre gostou de andar de patinete. No entanto, ele tinha um problema: as rodinhas do seu brinquedo sempre quebravam. Enxergando no problema uma oportunidade, ele  resolveu criar modelos mais resistentes de roda. A ideia se transformou na LB Scoots, empresa criada em que faturou US$ 100 mil (R$ 225 mil) em 2012. A LB Scoots ainda não divulgou o faturamento registrado em 2013.
Saiba mais sobre a LB e Nicholas Pinto neste link.
6) Uma ajuda para a irmã
A estudante americana Megan Grassel não encontrava sutiãs bonitinhos e apropriados para sua irmã mais nova, de 13 anos. Quando ela experimentava as peças, nenhuma servia bem e todas tinham muito apelo sexual. Então, ao invés de apenas ficar reclamando, ela criou sua própria marca, a Yellowberry, no ano passado.
A empresa de Megan, que faz sutiãs bonitinhos e confortáveis para meninas entre 11 e 15 anos, levantou US$ 41 mil em uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter. Com o sucesso da campanha, que pedia US$ 25 mil, a primeira coleção foi toda vendida em poucos dias. Mais informações sobre a Yellowberry aqui.
7) Vendeu negócio e ganhou emprego do comprador
Nascido na Austrália e radicado no Reino Unido, Nick D'Aloisio, 18 anos, lançou no fim de 2011 o Summly, um dos organizadores de notícias mais famosos do mundo. Em março de 2013, vendeu a plataforma para o Yahoo!, por US$ 30 milhões. Hoje, D'Aloisio é funcionário integral do Yahoo!.
8) Lucro para pagar a faculdade
Aos 15 anos, Madison Robinson tem seu próprio negócio – uma empresa que fabrica chinelos para crianças – e já faturou seu primeiro US$ 1 milhão. Sua empresa, a FishFlops, foi criada em 2006, quando Madison tinha apenas oito anos de idade. Os chinelos, cujos desenhos são feitos pela própria garota, são inspirados em duas das suas paixões: pescar e nadar.
Além de chinelos, Madison vende camisetas e livros infantis que ela mesma escreve. Por orientação do pai, o lucro da empresa está sendo economizado para pagar a faculdade da menina. Saiba mais sobre Madison neste link.

Margaret Thatcher - Uma língua felina

HISTÓRIA - 10/02/2012 


Conheça algumas das melhores frases da Dama de Ferro

JOSÉ FUCS
NO AUGE Margaret Thatcher, em retrato de 1979, logo após se tornar primeira-ministra.  Segundo Mitterrand, “olhos de Calígula e lábios de Marilyn Monroe” (Foto: Granger/Other Images)

“Toda mulher que saiba cuidar do lar poderá entender os problemas de um país”
“Eu não devo nada ao feminismo”

“A missão do político não é agradar todo mundo”

“Não há liberdade sem liberdade econômica”

“Deixe-me dizer em que acredito: no direito do homem de trabalhar como quiser, de gastar o que ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não como seu dono. Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem todas as outras”


“Quando todos os objetivos do governo incluem a busca da igualdade – além da igualdade perante a lei – o governo faz uma ameaça à liberdade.”

“Não existe essa coisa de sociedade. O que há são indivíduos”

“Nós derrotamos os alemães duas vezes, e agora eles voltaram”

“Nós não conseguimos reduzir as fronteiras do Estado na Grã Bretanha para agora vê-las impostas novamente, em nível europeu, por um superestado com sede em Bruxelas”

“A moeda comum europeia está destinada ao fracasso, política e socialmente, apesar de o tempo, a ocasião e as consequências disso ainda serem incertas”

5 profissionais que não podem faltar na sua empresa

Eles são necessários para compor um time variado e forte para os problemas do dia a dia


A figura do mentor pode ser importante para o desenvolvimento da startup (Foto: Elena Olivo)
Quando uma empresa tem uma equipe pequena, aumenta a importância de fazer um bom mix de profissionais, com diferentes competências para ajudar o negócio a crescer. Afinal, sem as pessoas certas, nem a melhor das estratégias planejadas vingará.
Para ajudar a compor um time variado, especialistas indicam os profissionais que não podem faltar em nenhuma empresa.
1 – O mentor
Como muitas empresas iniciantes não têm um programa formal de treinamento, o ideal é identificar profissionais com aptidão para desenvolver o talento dos funcionários mais jovens. Quem gosta de ensinar deve ser incentivado a compartilhar seu conhecimento com os outros. Esses “professores” da empresa devem ir além de passar aos outros suas habilidades técnicas. A ideia é que ajudem também a propagar a cultura da empresa e seus processos. É essa educação que ajudará a formar a próxima geração de líderes do negócio – e pode facilitar, no futuro, o planejamento da sucessão do fundador.
2 – O curioso
Nem todo mundo nasce para liderar. Também é essencial ter em seu quadro alguns funcionários apaixonados pelo negócio e sedentos por conhecimento. Eles não se satisfazem em apenas saber o suficiente para cumprir suas tarefas. Querem continuar aprendendo – na empresa ou fazendo cursos. A atitude é extremamente saudável, pois inspira outros profissionais a investir em sua educação. Além disso, são os curiosos que mantêm a equipe atualizada sobre as tendências e os avanços tecnológicos.
3 – O faz-tudo
Nos primeiros anos da empresa, seu fundador acumula diversos cargos: de CEO a gerente de recursos humanos – se bobear, até o de secretária. Por isso é bom ter mais profissionais multifacetados na equipe. Pessoas que transitam em diferentes setores da empresa são muito valiosos para ajudar a desafogar a agenda dos empreendedores. Assim, sobra mais tempo para se dedicar ao planejamento de estratégias.
4 – O otimista
Problemas e contratempos fazem parte do dia a dia de qualquer negócio. Mas, se eles se prolongarem, um clima de desânimo pode tende a contaminar toda a equipe. Por isso é imperativo contar com algumas pessoas que conseguem ver a luz no fim do túnel até nas situações mais tenebrosas. Seu vigor tem efeito positivo no ânimo de seus colegas, o que ajuda a manter a produtividade e não deixar a peteca cair.
5 – O desafiador
Ter funcionários que apoiam todas as decisões dos gestores não é nada ruim, mas também é bom contar com alguns que desafiem o status quo e até as direções que a empresa está tomando – e falem abertamente sobre isso. Nem toda ideia é brilhante, então é preciso cultivar uma atmosfera de debate saudável para se certificar de que o negócio tem ideias e estratégias fortes.
by http://revistapegn.globo.com/

Empreendedores criam clube de assinatura de especiarias

Em operação desde março, o Smart Spice Club trabalha com mais de 2 mil temperos de todas as partes do mundo

Por Adriana Fonseca - 01/07/2014

O assinante também tem acesso a receitas exclusivas elaboradas pelo chef Cássio Prados de acordo com os kits do mês (Foto: Divulgação)
Sócios da agência de marketing digital Firma, Vitor Curi Horvath e Guilherme Corbo estão investindo em uma nova empreitada. Em março deste ano, a dupla deu início às operações do Smart Spice Club, um clube de assinaturas de temperos.
Ao se cadastrar, o usuário escolhe entre duas opções de planos e recebe em casa, mensalmente, especiarias de diferentes partes do mundo selecionadas pela equipe da startup – são mais de 2 mil no catálogo. Além dos temperos, o assinante tem acesso a receitas exclusivas elaboradas pelo chef Cássio Prados de acordo com os kits do mês.
“Nosso objetivo era bater 30 assinantes no primeiro mês, mas tivemos a agradável surpresa de contar com 29 assinantes no primeiro dia”, afirma Horvath. A meta dos empreendedores, que investiram cerca de R$ 60 mil no Smart Spice Club, é fechar 2014 com mil assinantes.
 
“Temos também metas bastante ambiciosas, mas factíveis, de número de parceiros e benefícios gerados para esses assinantes, pois sabemos que o principal valor do clube está no que ele proporciona”, diz Horvath. “Queremos que o Smart Spice Club seja muito mais que um simples plano de assinaturas de especiarias. Através de uma rede de empresas conveniadas, ambicionamos oferecer descontos ou benefícios exclusivos em restaurantes, shows, workshops ministrados pelo nosso chef, eventos de experiências e muito mais.”

O "Mundo Real" vai acabar em 2015

Palmer Luckey, um garoto com pouco mais de 20 anos, criou uma tecnologia que pode mudar o mundo

Por Jack London - 28/06/2014

Palmer Luckey: jovem pode ser considerado, em pouco tempo, um grande revolucionário (Foto: Wiki Commons)
Você já ouviu falar em Oculus Rift?  E em Palmer Luckey ?
Uma das maiores revistas internacionais da área de tecnologia, em edição recente, garante, numa reportagem de capa, que o moleque Luckey está perto de mudar os mercados de jogos, filmes, TV, musica, design, medicina, sexo, esportes, artes, turismo, redes sociais, educação e até mesmo a própria realidade, esta “velha anciã” que já não nos é suficiente.
Capas de revistas costumam acertar muito mais que errar. Mas nunca vi uma frase tão longa numa capa, e tão contundente. Mudar a realidade? Mudar o sexo? Mudar praticamente todas as atividades humanas?
Um pequeno detalhe: Palmer Luckey  (que parece nome de personagem de série de TV) tem 21 anos e trabalha em seu projeto desde os 18, na garagem da casa de seus pais em Long Beach, na Califórnia (Estados Unidos). O tal projeto chama-se Oculus Rift, um equipamento parecido com uma máscara de mergulho incrementada. O seu objetivo é desfazer qualquer diferença entre a realidade do cotidiano físico-emocional  e a realidade virtual.
Oculus Rift: gagdet promete revolucionar games (Foto: Divulgação)
Trata-se de chegar a um ponto final numa busca que já tem mais de dois séculos. Desde Julio Verne até os autores de sci fi de hoje em dia, cientistas, visionários, escritores e filósofos procuram este caminho: um mundo digital tão envolvente, que neurologicamente não somos capazes de separá-lo do mundo fora de nós.
Acompanhe alguns dos comentários de especialistas sobre o Oculus Rift:
- Isto será maior do que qualquer um esperava.
- Esta é a primeira vez que um projeto foi bem sucedido em estimular partes do sistema visual humano diretamente, e de maneira permanente.
- Ele é seguramente um ponto de inflexão, e o projeto já é viável hoje. O mundo está na beira deuma grande mudança: Apple II, Netscape, Google, IPhone e agora o Oculus Rift.
E como funciona a “coisa”?  Trata-se de uma mistura de um sistema estereoscópico 3D,  360 graus de visibilidade, som surrounding diretamente conectado aos seus ouvidos, e um software que atinge diretamente seu córtex cerebral.
Você pode estar deitado numa praia, com um Sol escaldante na cabeça. Mas se estiver usando o Oculus, poderá viver uma experiência “real” de estar esquiando no inverno suíço. Você sentirá frio e a sensação de estar encasacado, com o vento a lhe castigar os ossos.
Pensou em Matrix? É muito mais, você pode viver numa comunidade carente num canto qualquer do mundo e viver diariamente em Nova Iorque ou Paris.
O produto está nos seus testes finais e seu lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2015. A Sony já anunciou que vai tentar criar um produto semelhante, e lançou um projeto que chama de Projeto Morpheus.
Adivinhe quem já comprou um pedaço da empresa que desenvolve o Oculus Rift?  Sim, claro, ele, o Zuka, o intrépido Mark Zuckerberg, que tirou do bolso dois bilhões de dólares, sem pestanejar, depois de experimentar o produto por uma hora.
- Este é o futuro, diz Zuckerberg. É como ir (com o Oculus) além da ideia de imersão e alcançar uma verdadeira presença humana, de cada indivíduo, num mundo virtual. Você anda, fala, come, senta, levanta, grita de dor, tem prazer e chora, deixando o plano do real - no qual a atual Internet se insere- para os velhos filósofos e psicanalistas.
Já vimos outras manchetes estupefacientes em capas de jornais e revistas, e muitas vezes  a realidade dobrou, triturou e moeu os sonhos.
Você vai mudar a maneira de seu cérebro funcionar, de seus olhos e ouvidos serem usados e, sobretudo, mudar sua vida, seu trabalho, suas relações pessoais, seu estar no mundo.
Se for isto tudo mesmo, o Oculus Rift será muito mais do que poderíamos imaginar para o futuro próximo.
Anote aí: Palmer Luckey, um rosto quadrado e um pouco rechonchudo, que só trabalha de sandálias, e seus sócios, Nate Mitchell e Brendan Iribe, podem estar fazendo história.
Será? Pelo sim ou pelo não, procure saber mais sobre o produto agora, amanhã pode ser tarde.

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