terça-feira, 12 de novembro de 2013

Alguem que faz parte do "chamado" "programa social" do governo federal, QUER CARTEIRA DE MOTORISTA PARA QUE??? Só se for para ROUBAR O CARRO, do vizinho que NAO É VAGABUNDO E PREGUIÇOSO, e com seu TRABALHO E ESFORÇO COMPROU UM CARRO ZERO E DO ANO!!!! Takipariu! by Deise

Habilitação grátis Rio Grande do Sul

Se você está procurando informações sobre acarteira de habilitação grátis no Rio Grande do Sul, saiba que o projeto “CNH Social” foi lançado no dia 5 de Novembro e vai ajudar 7 mil pessoas no estado a conseguir sua primeira habilitação gratuita ou adicionar uma nova categoria. Esse projeto já faz sucesso em outros estados brasileiros e agora também foi lançado pelo Governo do Estado e pelo Detran-RS.
Portanto se você quer saber como funcionar tudo isso e de que maneira poderá tirar sua carteira de habilitação de graça no estado do Rio Grande do Sul, então aproveite todas as informações logo a seguir para ir em busca da sua tão sonha CNH. Lógico que o projeto não terá capacidade de atender todas as pessoas do estado, porém não custa nada efetuar seu cadastro e contar com a sorte na hora do sorteio :)

As vagas para habilitação grátis no Rio Grande do Sul

Como já foi dito anteriormente, serão 7 mil vagas para quem está procurando uma forma de tirar sua primeira habilitação grátis ou quer adicionar uma nova categoria, então dessa forma as vagas foram organizadas de modo que facilite e ofereça oportunidades para todos os tipos de pessoas.
  • 20% das vagas serão para pessoas que irão obter a primeira habilitação.
  • 20% serão para adição de categoria.
  • 60% serão destinadas a mudança de categoria.
Só lembrando que das vagas destinadas a mudança de categoria, existem também algumas regras básicas que definirão para quem será destinado. O certo é que de todas elas, 20% serão para a categoria “C”, 70% das vagas serão para a categoria “D” e os outros 10% para a categoria “E”. Então fique atento a esses detalhes antes de solicitar sua carteira de habilitação grátis no Rio Grande do Sul.
carteira de habilitação grátis Rio Grande do Sul

Quem tem direito a CNH social RS

Para concorrer a uma das 7 mil vagas para a habilitação grátis no Rio Grande do Sul, o candidato deverá ter pelo menos 18 anos, ter uma renda mensal familiar de até 3 salários mínimos e ser residente no estado a pelo menos 2 anos. Para se cadastrar no projeto “CNH Social” do Rio Grande do Sul também será necessário já ter a inscrição no cadastro único para programas sociais federais, que geralmente é feito pelas prefeituras municipais, pois precisará informar o número do seu cadastro no momento da inscrição.
Não terão direito a carteira de habilitação grátis no Rio Grande do Sul as pessoas que já tiverem iniciando o processo para tirar habilitação no Detran-RS e os candidatos que já tiverem cometido crime na condução de algum veículo ou tiveram a Carteira de motorista cassada ou suspensa.

Cadastro para habilitação grátis no Rio Grande do Sul

As inscrições iniciaram no dia 6 de Novembro (Quarta Feira) e irão até o dia 29 de Novembro, portanto se você quer se cadastrar, saiba que a forma para fazer isso é procurando um dos 274 centros de formações de condutores (Auto Escolas) que são credenciadas ao Detran-RS para efetuar seu cadastro. No momento do cadastro você deverá informar seu número no cadastro único para programas sociais, a categoria desejada e o número da CNH (caso já possua e queira penas mudar de categoria).
Como o programa não poderá beneficiar todos os moradores no estado do Rio Grande do Sul, todo esse processo será feito através de um sorteio que será realizado no dia 11 de Dezembro, onde serão conhecidos todos os aprovados. Para saber se você foi aprovado no projeto “CNH Social” do Rio Grande do Sul, basta visitar o site http://www.detran.rs.gov.br/ após o sorteio e conferir a lista dos aprovados. Para mais informações eu recomendo que você procure o posto do Detran na sua cidade!

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bolsa família

O Bolsa Família é um programa criado pelo Governo Federal com o objetivo de ajudar as famílias mais pobres a garantirem o direito à alimentação e acesso à saúde e educação por meio de um cartão de auxílio financeiro.
De acordo com dados do MDS (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome), mais de 13 milhões de famílias brasileiras são atendidas pelo programa. Para receber os benefícios são necessários alguns requisitos.

Quem pode solicitar?
Para pedir esse benefício é necessário realizar um cadastro da família no Cadastro Único para Programas Sociais na Prefeitura da sua cidade.

A partir daí, é feita uma análise da renda mensal per capita (soma dos salários da família dividida por número de pessoas), que é limitada a R$140 por pessoa. Também é levado em consideração o número de crianças e adolescentes de até 17 anos de idade.

Se a ficha for aprovada, as famílias beneficiadas recebem uma quantia mensal em dinheiro que pode variar conforme as informações do cadastro.

Quais são os valores?
O MDS trabalha com vários tipos de benefícios que mudam de acordo com a característica de cada família e são definidos de acordo com a lei 10.836/04. Entenda cada um.

Benefício Básico: pagamento de R$70 para famílias com renda per capita igual ou inferior a R$70.

Benefício Variável: pagamento de R$32 pela existência na família de crianças de zero a 15 anos, porém, limitado a cinco crianças por família.

Benefício Variável Vinculado ao Adolescente: R$38 pagos pela existência na família de jovens entre 16 e 17 anos, com limite de dois jovens. O benefício é pago até dezembro do ano em que o adolescente completa 18 anos.

Benefício Variável à Nutriz: é concedido às famílias que tenham no máximo cinco crianças entre 0 e 6 meses. São seis parcelas mensais de R$ 32, entregues até o 6º mês de vida da criança.

Benefício Variável à Gestante: concedido às famílias que possuem mulheres com as gestações identificadas até o nono mês. São nove parcelas de R$32. As gestações podem ser identificadas no Sistema Bolsa Família na Saúde.

Benefício para Superação da Extrema Pobreza: é dedicado às famílias que, mesmo após receber os outros benefícios do Bolsa Família, ainda continuam em situação de extrema pobreza, com renda mensal com menos de R$70. Nessa situação, o valor é calculado de acordo com o caso.

Identificação
Cada beneficiário é cadastrado pelo Cadastro Único, que é o sistema que identifica e permite a emissão do Cartão Social Bolsa Família, que é um cartão magnético emitido para o responsável familiar. Ele tem como finalidade fazer o saque do benefício em toda a rede da Caixa Econômica Federal.

Além do saque, esse cartão permite o acesso a outros serviços como o recebimento do seguro desemprego, abono salarial, consulta a extratos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e saques do PIS (Programa de Integração Social).


O sistema do Cadastro Único também funciona como um banco de dados que seleciona e dá acesso às pessoas necessitadas a outros programas do Governo Federal.


Onde recebo o meu benefício?
saque pode ser realizado de duas formas:

1. Por meio de saque com uma senha eletrônica previamente solicitada em qualquer canal de pagamento da CAIXA.

2. Por guia de pagamento em agência bancária. Esse segundo meio é menos usual.


Você pode verificar todo o calendário de pagamento no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.



Serviço
www.mds.gov.br

CNH social será emitida aos primeiros beneficiários somente no primeiro trimestre de 2014

O benefício é para candidatos com renda familiar de até três salários mínimos

facebo05/11/2013 19h51 - Atualizado em 06/11/2013 08h52
Foto: Divulgação
Álvaro Andrade - alvaro.andrade@rdgaucha.com.br - alvaroaandrade
Mais de um ano depois de aprovada, CNH social será emitida aos primeiros beneficiários no primeiro trimestre de 2014. Os interessados em obter a carteira de habilitação gratuita ou ainda trocar de categoria sem custos, podem procurar os Centros de Formação de Condutores em todo Estado, a partir de quarta-feira (06) para fazer o cadastro no programa CNH Social.
O benefício é para candidatos com renda familiar de até três salários mínimos. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, o objetivo é promover a inclusão de pessoas carentes no mercado de trabalho, a partir da obtenção da permissão para dirigir.
As inscrições vão até 29 de novembro. Caso a procura seja superior às sete mil vagas nesta primeira etapa, será realizado sorteio em 11 de dezembro. É preciso morar no Estado há pelo menos dois anos e estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. 15% das vagas serão destinadas à população negra e metade das vagas de mudança de categoria para mulheres.

UPPs e mistificações. Finalmente, a verdade: bandido solto faz… bandidagem!

07/11/2013
 às 16:05


Ai, ai… Se, um dia, lhes restar algum tempinho, coloquem ali na área de busca do blog a sigla UPP acompanhada da expressão “espanta-bandido”, tudo sem aspas — o hífen também é dispensável. E vocês verão o que penso sobre a política de segurança pública do Rio de Janeiro. Não custa lembrar que, na campanha eleitoral de 2010, Dilma Rousseff prometeu transformar o Brasil, no que concerne à segurança, num Rio de Janeiro de dimensões continentais. Graças a Deus, o governo é incompetente até para cumprir as más promessas… Ah, sim: se Dilma jurar que traz para a cidade de São Paulo a orla do Rio, estarei com ela…
Durante anos, fui crítico quase isolado das UPPs. É EVIDENTE QUE JAMAIS ME OPUS AO POLICIAMENTO COMUNITÁRIO, QUE NÃO FOI INVENTADO NO RIO DE JANEIRO, SANTO DEUS! Eu criticava, e critico ainda, é a POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA, de que as UPPs se tornaram uma vitrine. Antes que prossiga, uma nota importante: de junho pra cá, Sérgio Cabral virou uma das Genis do Brasil. Não gosto de seu estilo. Eu o acho meio faroleiro. Já expus aqui os motivos. Nessa fase recente, no entanto, curiosamente, eu me tornei um dos poucos que não procuraram esfolá-lo vivo. Veículos de comunicação que antes o tratavam como o homem sem mácula resolveram cair nos “braços do povo”. Sempre que um grupinho de desocupados decidia pedir a queda de Cabral (depois da praia, é claro, que militância tem limites), lá estava o jornalismo ecoando o lema fascistoide. Ora, “fora Cabral” por quê? Ele foi eleito. Qual era a acusação? Assim, o Cabral que antes era herói (com o que nunca concordei) passou a ser o vilão — e eu critiquei os aspectos autoritários da campanha. Fim da nota.
Segurança pública
Qual é o problema da política de segurança pública do Rio? Como aqui se diz há anos, está nas escolha feitas pelo governador e por José Mariano Beltrame (queriam o homem para a Prêmio Nobel da Paz!!!): NÃO PRENDER BANDIDOS. Na verdade, a chegada das UPPs os espanta, os espalha, e eles vão para “comunidades” (no Rio, falar em “favela” ofende o cartão-postal) aonde o policiamento ainda não chegou.
Não é só isso: nunca foi verdade que a UPP significava o fim do poder do narcotráfico. Durante muito tempo, sustentei isso aqui, diante da gritaria contrária. Aí Beltrame admitiu: o objetivo não era mesmo esse. Ao contrário até: os policiais passaram a conviver com os traficantes — o que se pedia e se pede é que não exerçam ostensivamente o seu poder, o que pega mal… Desfilar com fuzis para cima e para baixo, por exemplo, não dá… Os bandidos compreenderam. Nas áreas em que há UPP (umas 40, acho; há perto de 1.300 “comunidades”), a segurança, com efeito, melhorou. Até porque o narcotráfico passou a colaborar. Mais: com os policiais lá, acaba a guerra de facções, e as milícias deixam de importunar. É o céu. 
Ocorre que bandido não decide trabalhar de carteira assinada só porque a UPP chegou. Boa parte só mudou de endereço. Reportagem de Cecília Ritto na VEJA.com informa que prefeitos de cidades vizinhas à capital fluminense reclamam da migração dos criminosos das favelas “pacificadas” para os municípios que administram. Ora, era o óbvio. Leiam trecho. Volto em seguida:
A política de segurança pública do Rio de Janeiro – principal responsável pela reeleição de Sérgio Cabral, com 66% dos votos, no primeiro turno de 2010 – passa pelo momento de maior descrédito desde o seu início, há cinco anos, com a instalação da primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O caso Amarildo, pelo qual 25 policiais militares da UPP da Rocinha foram indiciados por tortura seguida de morte, foi o sinal derradeiro de que a simples instalação de uma dessas unidades em um morro não coloca ponto final na violência. Em muitos desses locais, criminosos continuam no comando do tráfico e circulando livremente. Os que foram obrigados a fugir não precisaram se esconder muito longe. A preferência é pela Baixada Fluminense, aonde as UPPs ainda não chegaram – e onde a criminalidade cresceu consideravelmente nesse período. Com esses dados em mãos, os prefeitos de doze cidades da região pretendem se unir para exigir que Cabral volte a atenção para a migração desses bandidos.
Em reunião marcada para a noite desta quinta-feira, os governantes locais pretendem elaborar um documento para ser entregue ao estado, pedindo também reforço no policiamento. Em operação policial realizada no início da semana na Baixada Fluminense e Região Metropolitana, por exemplo, mais de 40% dos criminosos presos atuavam na capital. “Queremos que parem com o planejamento da UPP e fortaleçam os batalhões da Baixada. Em São João de Meriti, temos 457 000 habitantes e 258 homens no policiamento. A Rocinha, com 100 000 moradores, tem UPP com 700 PMs. Não sou contra as Unidades de Polícia Pacificadora, mas precisamos de um planejamento melhor”, compara Sandro Matos (PDT), prefeito de São João de Meriti, responsável por convocar o encontro. Ele discutiu há uma semana com o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que nega a fuga de traficantes do Rio para a região.
“A Secretaria de Segurança optou pela UPP. Quando questionamos o problema da migração para a Baixada, o secretário não aceita e não admite o problema. Isso dificulta uma solução”, completou Matos, referindo-se à declaração de Beltrame de que apenas 5% dos presos na cidade são de outros municípios. Segundo o prefeito, esse índice não condiz com a realidade, porque a incidência de roubos aumentou, mas a falta de policiamento faz com que sejam efetuadas poucas prisões. Há cerca de um ano, conta, ele envia e-mails para Cabral sobre a questão. O governador respondeu a todos e disse que encaminharia o problema para o setor de segurança – e nada mais parece ter sido feito. “Nós somos atendidos, mas a questão não se resolve”, lamenta. A reivindicação parte de diversos partidos. O PDT de Matos faz parte da base de Cabral, mas o prefeito já apresentou seu nome à legenda para disputar o governo do estado contra o candidato do PMDB, Luiz Fernando Pezão, em 2014.
(…)
Retomo
Eis aí. A bandidagem migrou, o policiamento é obviamente deficiente, e o secretário não admite que o problema existe. No fim das contas, a “pacificação das comunidades”, tudo bem passado, significa a pacificação da Zona Sul, que é aquele setor do Rio que produz notícias e opiniões influentes, não é mesmo? É CLARO QUE ESSA GENTE MERECE PAZ, COMO TODO MUNDO. O QUE SE CRITICA AQUI É UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA CAOLHA, que pune as populações de cidades vizinhas ao Rio e das favelas que não contam com as tais UPPs.
Encerrando
O caso Amarildo é grave e justifica a mobilização. Mas é importante não perder o foco. A morte e o desaparecimento do pedreiro apontam para práticas ilegais da Polícia Militar, com ou sem UPP. Note-se: se, nessa modalidade de policiamento, dá-se algo assim, imaginem nos nichos menos expostos à opinião pública.
Mas atenção! Não é esse episódio trágico que indica as escolhas erradas de Cabral e Beltrame. Esse absurdo não nasce de uma decisão consciente, tomada pelo governador e pelo secretário. É evidente que, por eles, aquilo jamais teria acontecido, especialmente numa UPP. A deliberação errada é outra: consiste em “ocupar comunidades” sem prender os bandidos, espantando-os para áreas sem policiamento adequado, onde podem, então, aterrorizar a população à vontade. Insisto: se, um dia, o Rio conseguisse 100% de eficiência nessa política (a do espanta-bandido), os estados vizinhos é que pagariam o pato. Aliás, em parte, já pagam. Criminosos fugidos de “comunidades” cariocas já foram presos até no Paraguai…
Quando é que o Rio vai prender seus bandidos em vez de mandá-los passear?
Por Reinaldo Azevedo

Projeto de UPPs segue como está

UPP deve chegar à Maré no primeiro trimestre de 2014
A secretaria de estado de Segurança informouque o projeto para a implantação de 40 Unidades de Polícia Pacificadora até o fim de 2014 está mantido sem nenhuma alteração. A pasta disse ainda que não houve decisão de adiar ou prorrogar a implantação de UPPs.

A unidade da Maré, uma das maiores que o Rio vai ter, tem o início marcado para o primeiro trimestre do ano que vem, como já anunciado.

O governador Sergio Cabra, durante assinatura do decreto de regulamentação da Lei nº 6571, que incentiva a autoregularização de micro e pequenas empresas que apresentarem denúncia espontânea sobre operações sem documento fiscal, falou sobre investimentos em Segurança Pública e a continuidade do projeto das Unidades de Policia Pacificadora.
"Temos a obrigação política de não permitir que esses legados sejam deteriorados. As UPPs vão continuar sendo instaladas e os territórios vão continuar sendo recuperados", afirmou Cabral, que ainda acrescentou que no próximo anos o investimento será de R$ 7 bilhões só com folhas de pagamento de apenas ativos das polícias e de bombeiros militares.

by noticias band

A Polícia Vermelha do Rio Grande do Sul

Sapientiam Autem Non Vincit Malitia - Foto da águia: Donald Mathis
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Denúncia do Major Aviador Cleber Neves JúniorCOMANDO DA AERONÁUTICA
BASE AÉREA DE SANTA MARIAESQUADRÃO DE COMANDO

Parte n.º 037/EC Santa Maria, 01 de agosto de 2001.
Do Comandante
Ao Sr. Comandante da BASM
Assunto: Ocorrência policial
Participo a V. Sa. os fatos ocorridos na noite de domingo, dia 30 de julho de 2001, às 23 h 20 min, dos quais fui vítima de extorsão, abuso de poder e constrangimento ilegal, na presença de familiares e amigos.
1. Ao ser parado por uma Blitz realizada por fiscais do Departamento Municipal de Trânsito de Santa Maria, localizada na Rua Serafim Valandro, altura do nº 1372, fui abordado pelo Agente Municipal de Transito, Sr. André Luiz Gonçalves do Nascimento, RG nº 2055883868, que solicitou-me os documentos pertinentes. Foram-lhe entregues o documento de porte obrigatório, a habilitação e minha identidade militar. De posse destes, o referido Agente passou a fazer uma verificação minuciosa na documentação fornecida e no estado geral do veículo. Após quase dois minutos parado, o Agente me entregou o documento de porte obrigatório ordenando que o mesmo fosse retirado do invólucro plástico transparente, o que foi prontamente atendido sem ressalvas de minha parte.
2. Ao receber o documento de porte obrigatório, o Agente me informou que eu seria autuado por estar com um passageiro sem o cinto de segurança. Fato que gerou grande espanto, inclusive nos passageiros de meu veículo, pois todos estavam usando o referido equipamento de proteção. Nesta ocasião, questionei educadamente sobre quem estaria sem o devido cinto de segurança, até porque iria prontamente chamar a atenção do suposto passageiro no sentido de educá-lo para segurança de sua própria vida. Sempre acreditando que esta seria a principal meta daquela fiscalização. Sem a resposta do Sr André Luiz, o mesmo se dirigiu a outro Agente posicionado a pelo menos oito metros de distância de nossa localização e teve uma breve conversa com o mesmo. Ao retornar, informou que seu colega "achou que tinha visto alguém dentro do carro sem o cinto" e que iria autuar de qualquer maneira. Este fato passou a nítida impressão da total falta de preparo para o serviço, além de grave falha de caráter, na medida em que forjou uma infração tentando justificá-la com a incerteza de outro Agente. Salvo melhor juízo, acredito que a atitude abusiva do Agente, Sr. André Luiz G. do Nascimento, coincide com a tipificação criminal de extorsão.
3. Ainda chocado com o ocorrido, desci do automóvel e perguntei ao Agente quem era o responsável por aquela Blitz, com o intuito de reportar ao mesmo a gravidade da atitude do Agente em tela, ao que fui respondido já de forma desrespeitosa e provocante que "não havia nenhum responsável e que todos eram iguais". Mesmo assim, perguntei novamente ao Agente quem seria o ocupante acusado de estar sem o cinto, com o objetivo de fundamentar meu recurso. Pergunta que foi prontamente ignorada, assim como todas as outras formuladas durante o transcorrer dos fatos.
4. Diante da total falta de respeito e arbitrariedade reinante naquele local, decidi buscar ajuda, ligando de meu Celular para o Delegado de Polícia Civil, Dr. Antônio Firmino de Freitas Neto, com o qual possuo relações funcionais em decorrência de meu cargo, solicitando-lhe orientações face ao desenrolar dos acontecimentos. Neste instante, fui abordado violentamente pelo referido Agente que gritou "...é bom mesmo chamar este Delegado aqui porque vai precisar...". Nesta mesma abordagem, ainda aos gritos, o referido Agente se aproximou de "peito estufado" a apenas alguns centímetros de minha pessoa e em atitude extremamente provocativa, ordenando aos berros que eu abrisse o porta-malas de meu carro para a verificação dos equipamentos obrigatórios, dizendo ainda que não iria fazer a autuação do cinto mas que iria ver "tudo dentro do carro". Com isto, disse ao Agente que ele poderia ver tudo dentro do carro, mas deveria primeiro informar quem estava sem cinto, e que moderasse a voz porque ele não estava tratando com nenhum moleque e sim com um Major da Aeronáutica. Tudo isto acontecendo ao lado de minha esposa, minha filha de quatro anos de idade e um casal de amigos que permaneciam no carro. Ao dizer isto, todos os outros Agentes envolvidos na Blitz correram ao meu encontro e me cercaram como se fossem partir para a agressão. Neste exato instante, dois soldados da Brigada Militar, de nomes Gustavo e Robson, apareceram do lado de dentro do bloqueio, aos quais prontamente me identifiquei, informando-lhes o que estava acontecendo. Durante este relato, o Agente André Luiz se retirou de minha presença, sacando do talão de multas e começou a preencher uma autuação por "desobedecer as ordens do Agente" e "dificultar a fiscalização". Tudo em flagrante delito de abuso de poder e constrangimento ilegal, forjando uma nova situação mentirosa, visto que em nenhum momento lhe foi negado a verificação dos equipamentos obrigatórios. Fato presenciado pelos soldados da Brigada Militar.
5. Como o meu celular ficou sempre ligado, voltei a falar com o Delegado Firmino sobre os procedimentos a respeito da queixa crime que eu iria apresentar contra o Agente na Delegacia de Polícia da Rua Andradas. Novamente o Agente André Luiz arremeteu contra minha pessoa, ainda mais provocativo, interrogando "você está me ameaçando?...". Pergunta a qual não dei crédito, devido ao absurdo da mesma, além da provocação intrínseca . Apenas me virei de lado e continuei minha conversa ao telefone.
6. Por ter ouvido grande parte do diálogo pelo telefone, e por estar em viagem naquele momento, o Delegado Firmino pediu-me para falar primeiramente com o soldado mais antigo da Brigada e depois com o Agente André Luiz. Em relato do Delegado sobre sua conversa com o Agente André Luiz, este teria lhe dito que "realmente seu colega não tinha certeza sobre ter visto ou não alguém sem o cinto e que não poderia voltar atrás sobre a autuação da desobediência por já ter começado a escrevê-la, senão estaria passível de um processo administrativo", ao que foi respondido que seria muito pior um processo criminal devido a inverdade dos fatos.
7. Fato relevante de mencionar foi a falta de um supervisor naquele local, que poderia certamente ter evitado tamanho abuso e arbitrariedade, além do comportamento hostil dos outros Agentes que, com extremo corporativismo, reforçaram as atitudes de seu colega em flagrante delito. Foram ouvidas frases como: "...esses caras da Base são todos folgados...", " ... aqui fora você não é nada! Tu só manda alguma coisa lá dentro!...". Como formavam uma verdadeira turba, não pude identificar os autores.
8. Ressalto o grande constrangimento pelo qual fui acometido em frente à minha família e amigos, pois todos os Agentes envolvidos naquela Blitz deixaram de continuar com seus afazeres de fiscalização e permitiram um grande ajuntamento de transeuntes que puderam assistir ao grande "show" de abuso, arbitrariedade e autoritarismo contra a minha pessoa e a organização a qual pertenço.
9. Ao receber a autuação, solicitei ao Agente sua identidade funcional para fins de conhecimento dos dados necessários ao preenchimento da queixa crime, o que foi negado de forma desrespeitosa, apenas dizendo "todos os dados que você precisa estão escritos aí....". Sendo assim, solicitei ao soldado da Brigada Militar que conseguisse os dados. O que foi fornecido com certa resistência pelo Agente.
10. De posse destes dados, compareci à Delegacia de Polícia e prestei queixa crime contra o Agente Municipal de Trânsito, o Sr. André Luiz Gonçalves do Nascimento, por abuso de poder e constrangimento ilegal quando do exercício de suas atividades.
Anexos:
– Cópia do Boletim de Ocorrência nº14154/2001, de 30 de julho de 2001; e
– Cópia do Auto de Infração de Trânsito nº 26630, de 30 de julho de 2001.
CLEBER NEVES JUNIOR – Major Aviador
Comandante do Esquadrão de Comando
Endereço eletrônico da vitima da polícia vermelha já implantada no Estado do Rio Grande do Sul clebermax@uol.com.br

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