quarta-feira, 3 de abril de 2013

Irmã de extrativista morta no Pará relata ameaças e luta de casal contra exploração de floresta


Em depoimento em júri popular, Laísa Sampaio, irmã Maria do Espírito Santo da Silva, assassinada junto de José Claudio Ribeiro da Silva em maio de 2011, em Nova Ipixuna (582 km de Belém), afirmou que o casal de extrativistas sofria vários tipos de ameaças da região.

O julgamento de três acusados pelo crime começou na manhã desta quarta-feira (3), no Fórum de Marabá (a 685 km de Belém). Os réus são: José Rodrigues Moreira, Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes do Nascimento. Eles estão presos preventivamente desde setembro de 2011.
Laísa disse que o casal vivia em "constate ameaça". "Eles lutavam contra e denunciavam as ilegalidades, a retirada da madeira e os carvoeiros", disse.
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Mortes no campo15 fotos

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3.abr.2013 - Menino acende velas em frente ao fórum de Justiça de Marabá (a 685 km de Belém), onde serão julgados, a partir desta quarta-feira (3), os três acusados pelo assassinato do casal de extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva. O crime, ocorrido no dia 24 de maio de 2011, teve repercussão internacional por ser mais um caso de assassinato de militante ligado à defesa da natureza e relacionado a questões agrárias na região da Amazônia - como a do seringueiro e sindicalista Chico Mendes (morto em 1988) e da missionária americana Dorothy Stang (assassinada em 2005). A previsão é que o julgamento seja encerrado na noite da quinta-feira (4) Leia mais Carlos Madeiro/UOL
Ela afirmou que as primeiras ameaças vieram de fazendeiros, ainda por volta de 2001, depois, de madeireiros da região.
"Mas antes da morte dela soube da outra ameaça, do conflito da terra, e que o senhor José Rodrigues começou a ameaçar. Essas ameaças ocorriam devido à terra que Rodrigues comprou no assentamento. Maria disse que ele chegou a falar com ela, antes de comprar a terra, e ela falou que não comprasse, que lá havia três agricultores, que era terra da União", afirmou.

CASAL DE EXTRATIVISTAS É ASSASSINADO; RELEMBRE O CASO

  • O crime, ocorrido em 2011, ressalta a violência contra militantes de defesa da natureza na região Norte, que já viu o seringueiro e sindicalista Chico Mendes e a missionária americana Dorothy Stang serem mortos por questões agrárias. O casal recebeu ameaças antes de morrer (vídeo acima)
A irmã também disse que o casal "não era querido" por muitos moradores do assentamento onde viviam, "Eles tinham o repúdio de muita gente, de pessoas que vivem do imediatismo. Nem todo mundo tem essa consciência, de respeito pela floresta. Mas não a ponto de matar", disse.
Laísa declarou ainda que o casal costumava denunciar as ilegalidades na posse da terra no assentamento onde viviam, citando uma suposta cartorária de Marabá como a vendedora das terras a José Rodrigues e responsável por cometer as ilegalidades.
"José Claudio e Maria denunciavam a ocupação de pessoas que sem o perfil de ser uma cliente de reforma agrária. Não foi por falta de aviso, de denúncia, que isso ocorreu. O Incra [órgão federal da reforma agrária] foi avisado que havia essa posse de terra ilegal", disse.
A irmã da vítima colocou em dúvida a participação do terceiro réu, Alberto Lopes do Nascimento . Segundo o Ministério Público, ele teria sido contratado para ajudar a matar as vítimas.
"São duas versões. A segunda conheço é a apresentada de que o acompanhante de Lindonjonson no momento do assassinato seria o José Rodrigues, e não o Alberto", disse Laísa.

Primeira testemunha

primeira testemunha de acusação começou a depor perto das 10h. Foi o extrativista e cunhado de Maria do Espírito Santo, José Maria Gomes Sampaio, que afirmou que havia um desentendimento notório entre José Rodrigues, acusado de ser o mandante do crime.
Segundo a testemunha, Rodrigues teria expulsado agricultores assentados do projeto, o que gerou protestos do casal, que lutava contra a ocupação irregular. "Maria contou que estava sendo ameaçada por José Rodrigues. Disseram a ela que era para tomar muito cuidado, que ele ia vingar deles dois", afirmou.
A testemunha disse ainda que, além das ameaças de Rodrigues, em 2005 o casal tinha sido ameaçado por madeireiros. "Eles incomodavam quem tinha ocupação irregular no local", disse.
by Do UOL, em Marabá

Ônibus caiu de um viaduto deixando 7 mortos e 11 feridos no Rio de Janeiro.


03/04/2013 11h00 - Atualizado em 03/04/2013 12h49


Vítima diz que passageiro chutou 



motorista antes de acidente no Rio


Estudante, que está internada, disse que rapaz chutou o rosto de André.
Mulher do motorista diz que ele não lembra do acidente.

Isabela MarinhoDo G1 Rio

by G1
A estudante Amanda Santana e a mãe Conceição (Foto: Isabela Marinho/ G1)A estudante Amanda Santana e a mãe, Conceição
(Foto:Reprodução/Isabela Marinho/G1)
Queda do ônibus (Foto: Editoria de Arte/G1)







A cabeleireira Conceição Rodrigues Santana, mãe de Amanda Santana Silva, de 19 anos, estudante de farmácia da UFRJ que está internada no Hospital Getúlio Vargas, contou, na manhã desta quarta-feira (3), ter ouvido da filha que um passageiro teria chutado o rosto do motorista que conduzia o ônibus linha 328 (Bananal/Castelo) antes do acidente que matou sete e deixou 10 feridos.

A agressão, de acordo com a jovem, ocorreu durante uma discussão e fez com que o motorista perdesse a direção e despencasse do Viaduto Brigadeiro Trompowski, na Avenida Brasil, terça (2).Amanda disse à mãe que um estudante fez sinal para que o motorista parasse em um determinado ponto. Como ele não parou, o jovem teria pulado a catraca e iniciado uma discussão com o condutor. A jovem estava na frente do ônibus e não conhecia o estudante que iniciou a briga.

A garota também contou para a mãe que as pessoas gritaram muito na hora da queda, mas quando o ônibus caiu houve silêncio.Amanda disse à mãe que um estudante fez sinal para que o motorista parasse em um determinado ponto. Como ele não parou, o jovem teria pulado a catraca e iniciado uma discussão com o condutor. A jovem estava na frente do ônibus e não conhecia o estudante que iniciou a briga.

A briga
Em entrevista por telefone nesta manhã ao programa "Encontro com Fátima Bernardes", da TV Globo, Amanda lembrou dos momentos de pânico na linha 328. "O motorista era bastante grosseiro. Passou vários pontos sem parar. Ele parou no ponto para o rapaz descer, mas não deu tempo. Aí o rapaz se alterou, pulou a catraca e começou a discutir. Quando chegou no ponto seguinte, o motorista não quis abrir a porta da frenter. O rapaz também não quis pular a catraca de volta e começou a discussão", contou.
No programa, ela lembrou ainda de como foi ajudada. "Começou a vazar muita gasolina do ônibus, passou um rapaz e eu pedi ajuda. Ele me ajudou a sair. Aí olhei para trás e vi o rapaz que agrediu o motorista em pé com muito sangue, e o motorista caído. Não vi mais nada."
Amanda voltava do segundo dia de trote na UFRJ, na Ilha do Governador, para casa,  que fica em Irajá, no Subúrbio do Rio.
Segundo Conceição, a filha tem o quadro estável, mas está com uma fratura no cóccix. "Ela chora, ela sente dor".
Motorista não lembra do acidente

A mulher do motorista André Luiz da Silva Oliveira, de 33 anos, que dirigia o ônibus da empresa Paranapuã que caiu do viaduto, afirmou nesta manhã que o marido não se lembra de nada. “Ele não lembra de nada, nem do acidente nem da filha de 2 anos”, disse, Francilene dos Santos.
Francilene esteve nesta manhã no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte, para visitar o marido, que continua internado. Ao chegar no hospital, ela também reclamou da empresa de ônibus Paranapuã, que, segundo ela, não prestou qualquer auxílio ao motorista.
Quatro feridos ainda em estado grave
Na manhã desta quarta, seis corpos das sete vítimas da queda do ônibus já tinham sido liberados pelo Instituto Médico-Legal.
Dos 10 feridos, quatro pessoas estão em estado grave. O motorista do ônibus está internado com fratura no fêmur e traumatismo craniano.
A polícia está com as imagens registradas pela câmera do circuito interno do ônibus.

Há ainda pessoas internadas nos hospitais Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, no Miguel Couto, na Zona Sul, no Souza Aguiar, no Centro e no HGB, em Bonsucesso. Um jovem de 18 anos está em estado gravíssimo com traumatismo craniano no Hospital Getúlio Vargas. Na mesma unidade, um senhor de 80 anos, também com traumatismo craniano, passa bem. Ainda no Getúlio Vargas, uma jovem de 18 anos, que teve um trauma leve no tórax, passa bem.

As pessoas que morreram foram Marcos do Nascimento, de 42 anos, José de Jesus, de 42 anos, Ângela Maria Reis da Silva, 62 anos, luiz antônio do Amaral, de 41 anos, Francisco Batista de Souza, de 40 anos, Oséas da Silva Cardoso, 39 anos e Luciana Chagas da Silva.

O delegado José Pedro Costa da Silva, da 21ª DP (Bonsucesso), que investiga a queda de ônibus, disse que a agressão pode ter causado o acidente. José Pedro ouviu sobreviventes e o próprio motorista, e contou que os primeiros relatos confirmam a discussão entre os dois e que o veículo estava em alta velocidade. O delegado destacou que pretende ouvir o motorista novamente nesta quarta, pois na terça ele não estava em condições de prestar depoimento.
 
Ônibus caiu de um viaduto deixando 7 mortos e 11 feridos no Rio de Janeiro. (Foto: Sergio Moraes/Reuters)Ônibus caiu de um viaduto deixando 7 mortos e 11 feridos no Rio de Janeiro. (Foto: Sergio Moraes/Reuters)
by G1

Não existe um coreano macho, que pegue este moleque, que ACREDITA governar um Pais, e na falta de poder lhe dar umas palmadas, lhe afirme, que lugar que criança apertar botazinho é no play? Que está passando um atestado MUNDIAL de demência precoce, ou em último caso, mostrando todo o desprezo que tem pela vida,. inclusive a dele e de seus sucessores???? Apostaria também na genética. A fruta NAO pode cair longe do pé. by Deise




Edição do dia 03/04/2013
03/04/2013 08h58 - Atualizado em 03/04/2013 08h58

Coreia do Norte impede entrada de sul-



coreanos em complexo industrial



O pólo industrial foi aberto em uma tentativa de aproximar os dois países. Funciona no norte, mas é mantido por 123 empresas sul-coreanas.


A ameaça vem da Coreia do Norte. Nesta quarta-feira (3) o país impediu a entrada de 
trabalhadores sul-coreanos em um complexo industrial que fica na fronteira entre os dois países. A Rússia disse que a situação é explosiva, a Chinapediu moderação e os Estados Unidosmobilizam armamentos.
O líder norte-coreano segue aumentando a pressão, e a repercussão já é enorme. O ministro da defesa sul-coreano disse que considera todas as opções, inclusive militares, para garantir a segurança dos seus cidadãos.
O pólo industrial de Kaesong foi aberto em 2003, em uma tentativa de aproximar os dois países. Funciona do lado norte, mas é mantido por 123 empresas sul-coreanas, a maioria de tecidos.
Emprega 50 mil trabalhadores da Coreia do Norte e é uma das poucas fontes de dinheiro da empobrecida ditadura comunista. Centenas de sul-coreanos também trabalham lá e eram os únicos autorizados a cruzar a fronteira diariamente.
Os sul-coreanos que estavam de serviço desde o dia anterior foram autorizados a cruzar a fronteira de volta para casa e começaram a chegar no fim da tarde. Um que os soldados norte-coreanos que controlam o complexo agiram da mesma maneira de sempre na hora de liberar a saída dos sul-coreanos, mas ele notou que as roupas eram diferentes do habitual.
A preocupação é com outros 800 sul-coreanos que não voltaram por falta de transporte, já que os caminhões que iriam buscá-los não puderam sair do sul. O ministro sul-coreano de Unificação disse que o governo está preocupado com a possibilidade desses trabalhadores fiquem sem água ou comida.
O complexo industrial é uma espécie de termômetro da relação entre as duas Coreias. O fechamento causou muita tensão na Ásia. A decisão desta quarta foi tomada um dia depois do anúncio de que a Coreia do Norte iria reativar suas instalações nucleares.

by G1

Estão surtados. by Deise


MEC desenvolve plataforma digital da educação

03/03/2013

 


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O Ministério da Educação (MEC) está elaborando, em conjunto com secretarias, organizações sem fins lucrativos e empresas, uma plataforma nacional digital para a educação básica.

A ideia é que ela ofereça aulas digitais estruturadas, com objetos de aprendizagem variados (vídeos, textos e jogos), e um conteúdo esquematizado – mas de modo com que cada rede ou escola organize seu currículo. A plataforma começou a ser pensada em fevereiro e deve ser lançada no início do ano que vem.

A ideia é de que as aulas digitais tenham níveis de complexidade, para que alunos em diferentes fase de evolução possam escolher o que fazer – objetivo é que haja opções do tipo de aula. O portal deve contar ainda com um sistema de avaliação que, além de monitorar o que o aluno aprendeu, já o direcione para um exercício ou conteúdo específico.

Fonte: Dimas Santos

Hoje, 03 de abril, comemora-se o Plano Marshall: Em março de 1947, a pretexto de apoiar o governo monarquista da Grécia (envolvido numa guerra civil contra os comunistas), o presidente dos EUA comprometeu-se a combater o comunismo em escala global, lançando assim as bases da Doutrina Truman. Faltava-lhe, porém, uma plataforma econômica para respaldar sua política de contenção ao comunismo.

O ano de 1947 marcou o ponto de partida para a guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. Naquela data os americanos tomaram duas iniciativas importantíssimas: primeiro, decidiram-se pela política de "contenção" ao comunismo, dando início a pesados investimentos em armamentos e artefatos nucleares; em segundo, por auxiliarem economicamente, por meio do Plano Marshall, os países europeus assolados pela guerra, permitindo que eles dessem começo aos programas de reconstrução nacional.
"Nossa política não se dirige contra nenhum país ou doutrina, mas contra a fome, a pobreza, o desespero e o caos." G. Marshall, discurso em Harvard, 5 de junho de 1947

A fome e o frio
Desolação nas ruas de Londres
Iniciava-se a primavera de 1947 ao tempo em que encerrava-se o mais tenebroso inverno da Europa no século XX. Nos finais da Segunda Guerra Mundial, na parte ainda controlada pela a Alemanha nazista em seu estertor, o sistema de abastecimento ainda funcionava razoavelmente, e salários e preços tabelados impediam o furor inflacionário. Mas quando os tiros por fim cessaram, seguido da desmobilização geral, foi um deus-nos-acuda. Nos dois anos seguintes à rendição nazista, a comida evaporou-se e o que circulava no mercado negro atingia preços inimagináveis. Em Berlim, a população, para sobreviver ao enregelamento, abateu todas as árvores da cidade. Os parques públicos, como o devastado Tiergarten, serviram para que neles proliferassem hortaliças. Onde outrora havia as elegantes tílias, agora vicejavam repolhos e nabos, plantações noite e dia policiadas pelos moradores para que não as roubassem.

Ruína e desolação
Europa em ruínas
Quem desembarcasse no porto do Havre, em Antuérpia ou em Amsterdam, entrando no continente adentro, não pararia mais de ver ruínas e desolação por todos os lados. Quase toda a infra-estrutura de comunicações e transportes estava destruída. Cidades ou aldeias inteiras, somente se ultrapassasse os Montes Urais, lá nos fundões da Rússia, distantes mais de 4.600 quilômetros das margens do Oceano Atlântico. Estradas-de-ferro, minas, portos, pontes, canais, linhas de metrô, reservatórios de água, represas, fábricas, rede elétrica, cabos, barcos, estradas, cidades grandes e pequenas, e até mesmo milhares de aldeolas transformaram-se, depois de seis anos de guerra total, num imenso entulho, servindo como um gigantesco sepulcro aos mortos. Milhões deles.

Dizimação do povo
Na parte centro-ocidental da Europa registraram-se 16 milhões de baixas civis e militares, e na URSS elas chegaram a 20 milhões. Outros 30 milhões de europeus haviam sido empurrados para lá e para cá aos sabor dos resultados das batalhas. A velha civilização européia, a pátria de Shakespeare, de Cervantes, dos iluministas, de Mozart, de Goethe, de Verdi, de Einstein e Freud, estava reduzida à miséria, gemendo de frio e de fome, cercada por crateras tumulares e prédios desmoronados. Pelas ruas das suas históricas capitais vagavam os sobreviventes, um povo exausto, mal-ajambrado, perplexo e atarantado. Nas paredes das ruas era comum encontrar-se uma tétrica frase: "felizes dos mortos, pelo menos suas mãos não se enregelam!" A outrora orgulhosa e arrogante civilização européia, arfava, reduzida quase que à mendicância.

Conter o comunismo
Presidente Harry Truman
O que fazer com a Europa? Como erguê-la de novo? No círculo de poder norte-americano, passo-a-passo, ganhava a tese de George Kennan de que era necessário conter (contention) o comunismo. O simples fato do Exército Vermelho aquartelar-se em Berlim, distante alguns dias de marcha de Paris ou Londres, dava calafrios nos americanos e nos seus
G.Kennan, teórico da contenção ao comunismoaliados ocidentais.
Os tempos de fraternidade e cumplicidade guerreira entre eles e os russos encerraram-se. Naquele momento, os dois colossos vitoriosos na guerra, bivaqueando um em frente ao outro, olhavam-se cada vez mais desconfiados. O medo de que os partidos comunistas, particularmente o francês e o italiano, pudessem servir de cavalo de Tróia à expansão soviética fez com que os americanos se lançassem à guerra fria.

A alavanca de Arquimedes
General Marshall e o presidente Truman
Acima de tudo era preciso que renascesse a esperança restaurando a infra-estrutura e a economia dos vitimados pela guerra ou pela ocupação militar. Alguma coisa de espetacular deveria ser feita, pensaram os norte-americanos. Algo que fizesse os europeus ocidentais voltar a tomar gosto pela vida, alguma coisa que os tirasse da apatia e os afastasse do comunismo. Em março de 1947, a pretexto de apoiar o governo monarquista da Grécia (envolvido numa guerra civil contra os comunistas), o presidente dos EUA comprometeu-se a combater o comunismo em escala global, lançando assim as bases da Doutrina Truman. Faltava-lhe, porém, uma plataforma econômica para respaldar sua política de contenção ao comunismo
.
A riqueza americana
Selo do Plano Marshall
Graças às suas reservas nacionais terem-se ampliado (aumentaram em 56% a mais do que tinham antes da guerra, além de concentrarem 84% de todo o ouro dos países ocidentais), os Estados Unidos puderam ser generosos com os europeus. De país em depressão econômica da década de trinta, tornaram-se na maior potência do mundo no final da Segunda Guerra Mundial. No staff governamental de Harry Truman, ninguém melhor do que o general George C. Marshall para erguer a bandeira da reconstrução européia. Ex-chefe do Estado-maior norte-americano durante a guerra e um dos estrategistas da vitória, Marshall ascendera ao posto de secretário de Estado em janeiro de 1947, disposto a encarar a grande tarefa.

O Plano Marshall
O navio da prosperidade (cartaz do Plano Marshall)
Nunca até então uma nação vencedora havia se disposto a pagar os estragos de uma guerra não provocada por ela. Inclusive, alcançando recursos ao inimigo recém-derrotado. Marshall, após ter pronunciado o seu anúncio de auxílio na Universidade de Harvard em 5 de junho de 1947 - discurso no qual esteve presente na platéia a elite intelectual norte-americana - , fez a partir de então chegar ao famélico continente US$13 bilhões (estima-se que hoje seriam equivalentes a US$ 100 bilhões). Esta massa impressionante de dinheiro, remetida sob o título do The European Recovery Program, atuou como a alavanca de Arquimedes para que o capitalismo europeu voltasse à vida, consagrando-se como a operação econômica-ideológico mais bem sucedida do século.

Lista dos estragos
A corda do Plano Marshall retira os europeus do abismo
O dinheiro foi oferecido a todo e qualquer país envolvido pelo conflito mundial. Mesmo à URSS se ela assim quisesse. Para obter acesso aos recursos era preciso apresentar uma lista dos estragos sofridos e uma estimativa do quanto era preciso para voltar a pôr o país em pé. Stalin não só rejeitou qualquer dinheiro americano, como denunciou o Plano Marshall como uma declaração de guerra econômica à URSS. Não só isso. Proibiu que qualquer país ocupado pela URSS (Polônia, Países Bálticos, Tchecoslováquia, Romênia, Hungria, Bulgária e Alemanha Oriental), fizesse sequer menção de aceitá-lo. Em protesto, o ditador soviético ordenou o bloqueio por terra a Berlim ocidental (ocupada pelos aliados ocidentais). Além das razões ideológicas (afinal receber auxílio norte-americano em tempo de paz iria parecer gorjeta dada pelos norte-americanos), a URSS receava que o Ocidente tomasse conhecimento da assombrosa dimensão da destruição que a Rússia sofrera com a ocupação nazista e o esforço despendido para recuperar o território invadido.


Stalin rejeitou o Plano Marshall
Desde então a Europa Ocidental, totalmente recuperada, tornou-se um grande entreposto de consumo e bem-estar, deixando a parte Leste, o mundo comunista, na posição daquele pobre coitado que, do lado de fora, na rua, contempla as vitrinas sem nada poder levar, situação que estendeu-se até o colapso do Bloco do Leste e o fim do muro de Berlim em 1989.

Fonte: educaterra.terra.com.br

Plano Marshall

Mapa da Europa mostrando os países que receberam ajuda do Plano Marshall.
As colunas vermelhas mostram a quantidade total relativa de ajuda por país.
O Plano Marshall, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Européia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário do Estado dos Estados Unidos, George Marshall.

O plano de reconstrução foi desenvolvido em um encontro dos Estados europeus participantes em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados, mas Josef Stalin viu o plano como uma ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob o controle soviético. O plano permaneceu em operação por quatro anos fiscais a partir de julho de 1947. Durante esse período, algo em torno de US$ 13 bilhões de assistência técnica e econômica — equivalente a cerca de US$
130 bilhões em 2006, ajustado pela inflação — foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus que juntaram-se à Organização Européia para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Quando o plano foi completado, a economia de cada país participante, com a exceção da Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra. Pelas próximas duas décadas a Europa Ocidental iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também é visto como um dos primeiros elementos da integração européia, já que anulou barreiras comerciais e criou instituições para coordenar a economia em nível continental. Uma conseqüência intencionada foi a adoção sistemática de técnicas administrativas norte-americanas.

Recentemente os historiadores vêm questionando tanto os verdadeiros motivos e os efeitos gerais do Plano Marshall. Alguns historiadores acreditam que os benefícios do plano foram na verdade o resultado de políticas de laissez faire que permitiram a estabilização de mercados através do crescimento econômico. Além disso, alguns criticam o plano por estabelecer uma tendência dos EUA ajudarem economias estrangeiras com dificuldades com o dinheiro dos impostos dos cidadãos norte-americanos.
Ajuda Financeira Recebida


PAÍS Total Doações Empréstimos
República Federal da Alemanha 1,390.6 1,173.7 216.9
Áustria 677.8 677.8 --
Bélgica e Luxemburgo 559.3 491.3 68.0
Dinamarca 273.0 239.7 33.3
França 2,713.6 2,488.0 225.6
Grécia 706.7 706.7 --
Holanda (Índia Oriental)a 1,083.5 916.8 166.7
Islândia 29.3 24.0 5.3
Irlanda 147.5 19.3 128.2
Itália (incluindo Trieste) 1,508.8 1,413.2 95.6
Noruega 255.3 216.1 39.2
Portugal 51.2 15.1 36.1
Reino Unido 3,189.8 2,805.0 384.8
Suécia 107.3 86.9 20.4
Turquia 225.1 140.1 85.0
Regionalb 407.0b 407.0b --
Total para todos os países $13,325.8 $11,820.7 $1,505.1

Observações:
a) O Plano Marshall de ajuda às Índias Orientais (atual Indonésia) foi extendido à Holanda antes da oficialização da independência das Índias Orientais da Holanda. A ajuda econômica para as Índias Orientais chegaram ao total de 101.4 US$ milhões, recebendo uma doação de 84.2 US$ milhões e um empréstimo de 17.2 US$ milhões.
b) Para o continente como um todo
Efeitos
Plano Marshall instituído pelos americanos resultou em incrível crescimento econômico para os países europeus envolvidos. A produção industrial cresceu 35%, e a produção agrícola havia superado níveis dos anos pré-guerra.
O comunismo passou a ser considerado pelos dirigentes da Europa Ocidental como uma ameaça menor, e a popularidade dos partidos o organizações comunistas na região caiu bastante.

Fonte: pt.wikipedia.org

Lei Carolina Dieckmann e Lei Azeredo entram em vigor hoje; saiba onde denunciar


2 de abril de 2013 | 13h45
Mariana Congo





A ATRIZ CAROLINA DIECKMANN CHEGOU A SER CHANTAGEADA PELO HACKER QUE ROUBOU 36 FOTOS (Foto: Divulgação)
Os crimes eletrônicos são alvo de duas leis que entraram em vigor nesta terça-feira, 2.
A chamada Lei Carolina Dieckmann acrescenta artigos ao Código Penal especificando que invadir computadores ou outros dispositivos eletrônicos – conectados ou não à internet – é crime sujeito a prisão e multa.
O apelido da lei faz referência à atriz, que teve 36 fotos íntimas roubadas de seu computador e divulgadas na internet em maio passado. Uma pessoa passou a chantageá-la por e-mail e exigiu o pagamento de R$ 10 mil para que as imagens não fossem divulgadas.
“Antes dessa lei, o invasor poderia ser punido por furto de dados ou por danos à imagem da pessoa, que são crimes já previstos no Código Penal”, explica Camilla Massari, advogada responsável pela área de direito digital do escritório Carvalho, Testa & Antoniazi. Agora, o suspeito pode ser condenado pelo próprio ato de invadir o computador ou dispositivo de informática com o objetivo de conseguir, alterar ou destruir dados sem autorização.
Camilla considera que a lei deixa uma brecha. “E se o invasor apenas bisbilhotar, sem copiar ou usar os dados? Isso é crime ou não?”, diz a advogada. Os futuros casos julgados deverão mostrar a aplicação da lei na prática. Outro ponto que pode ser discutido é como será a interpretação de crimes em que os dados acessados estão armazenados em nuvem (servidores fora do dispositivo do usuário), pois a lei trata somente de dispositivo físicos.
Lei Azeredo

LEI PROPOSTA POR EDUARDO AZEREDO (PSDB) FOI ‘DEPENADA’ E SOBRARAM POUCOS ARTIGOS (Foto: Dida Sampaio/Estadão)
Também entra em vigor hoje a chamada Lei Azeredo. Proposta em 1999 pelo então deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), foi alvo de longa polêmica. Nesse caminho, os pontos que geraram mais discussão foram excluídos e a lei que vale a partir de agora traz somente duas mudanças.
O principal ponto aprovado determina que a polícia estruture setores especializados no combate a crimes informáticos. Poucas cidades possuem delegacias especializadas em crimes eletrônicos(confira abaixo). Onde não tem, a indicação é procurar qualquer delegacia da Polícia Civil.
O outro ponto da Lei Azeredo em vigor inclui na legislação sobre os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor que um juiz pode determinar que qualquer publicação racista – eletrônica ou em qualquer meio – seja interrompida.
O texto original da Lei Azeredo envolvia questões polêmicas, como a obrigação dos provedores de fiscalizar e guardar os registros da atividade de usuários, ou o fato de tornar crime o compartilhamento de arquivos.
A Lei Carolina Dieckmann surgiu como alternativa à Lei Azeredo e foi aprovada em poucos meses.
É preciso denunciar
Quem tiver sua privacidade digital invadida deve, necessariamente, prestar queixa para que o acusado possa ser responsabilizado.
“A perícia procura por rastros do invasor no sistema do computador ou dispositivo. Além disso, consulta dados de provedores e servidores. Mas não é fácil. Quanto mais rápida a denúncia for feita, melhor, para que os rastros do invasor não sejam destruídos”, diz advogado especialista em direito digital Victor Haikal, sócio do escritório Patrícia Peck Pinheiro.
Onde denunciar crimes eletrônicos
-Espírito SantoDelegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos (DRCE)Telefone: (27) 3137 2607
Av. Nossa Senhora da Penha, 2290, 2º andar, Santa Luiza, Vitória/ES
-Minas Gerais
DEICC – Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos
Telefone: (31) 3212-3002
Av. Nossa Senhora de Fátima, nº 2855, Carlos Prates – Belo Horizonte/MG
-Paraná
Polícia Civil – Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber)
Telefone: (41) 3321-1900
Rua José Loureiro, 376 – 2º andar, Centro – Curitiba/PR
-Rio de JaneiroPolícia Civil – Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI)Telefone: (21) 2332-8190
Rua Professor Clementino Fraga, nº 77, 2º andar, Cidade Nova – Rio de Janeiro/RJ
-São Paulo
4ª DIG – Delitos Meios Eletrônicos 
Telefone: (11) 2224-0300
Av. Zaki Narchi, nº 152 – Carandiru – São Paulo/SP

by Estadão-
(Colaborou Nataly Costa)

terça-feira, 2 de abril de 2013

Baixe aqui os volumes da coleção História Geral da África



Para facilitar o acesso da população brasileira à importante coleção História Geral da África, a Fundação Cultural Palmares (FCP) disponibiliza em seu portal, para download, os oito volumes da publicação editada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o que também pode ser feito diretamente do site da instituição internacional ou do Ministério da Educação (MEC).
A coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Agora, a população brasileita foi brindada com a versão em português deste que é considerado pela UNESCO como um de seus projetos editoriais mais importantes dos últimos trinta anos.    
Marco no “processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África”, a coleção  facilita a compreensão sobre “o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente” – como descrevem os coordenadores do projeto,  no site da UNESCO.    
Como também explicado pelos responsáveis pelo projeto, a coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, “sob a direção de um Comitê Científico Internacional, formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos”. Para ler mais sobre o assunto, clique aqui ou acesse o site da organização.
Download gratuito (somente na versão em português):
DivulgaçãoVolume I: Metodologia e Pré-História da África
(PDF, 8.8 Mb)
ISBN: 978-85-7652-123-5
DivulgaçãoVolume II: África Antiga
(PDF, 11.5 Mb)
ISBN: 978-85-7652-124-2
DivulgaçãoVolume III: África do século VII ao XI
(PDF, 9.6 Mb)
ISBN: 978-85-7652-125-9
DivulgaçãoVolume IV: África do século XII ao XVI
(PDF, 9.3 Mb)
ISBN: 978-85-7652-126-6
DivulgaçãoVolume V: África do século XVI ao XVIII
(PDF, 18.2 Mb) 
ISBN: 978-85-7652-127-3
DivulgaçãoVolume VI: África do século XIX à década de 1880
(PDF, 10.3 Mb)
ISBN: 978-85-7652-128-0
DivulgaçãoVolume VIII: África desde 1935
(9.9 Mb)
ISBN: 978-85-7652-130-3
by site palmares

domingo, 31 de março de 2013

O dia da mentira




Existem muitas explicações para o dia 1 de Abril se ter transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu em França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril.
Em 1554 , depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como "plaisanteries".
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como "April Fool's Day" ou "Dia dos Tolos", em Itália e em França ele é chamado respectivamente "pesce d'aprile" e "poisson d'avril", o que significa literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", umperiódico de vida efêmera, lançado em 1 de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1 de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.


Superstições

-Alguém que não consegue aceitar os truques, ou tirar proveito deles dentro do espírito da tolerância e do divertimento também deve sofrer com a má sorte. Também se diz que aquele que for enganado por uma bonita menina será recompensado com o matrimônio, ou pelo menos a amizade dela.
-Outro mito ou a superstição diz que o matrimônio no Dia da Mentira não é uma boa idéia e que um homem que se case nessa data será para sempre controlado pela esposa.(eheh...e isso é o que vocêshomens menos querem não é??lol)

by Amor e Paixao

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