sábado, 2 de fevereiro de 2013

Projeto Rondon: Iniciativa tem natureza acadêmica desde a origem



O reconhecimento da obra militar e sertanista do brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon extrapolou as fronteiras do Brasil.
O Projeto Rondon foi criado em 1967, quando o professor Wilson Choeri, da antiga Universidade do Estado da Guanabara (hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro), procurou o Ministério do Interior para que o apoiasse em uma proposta de estágio para grupo de alunos junto ao 5º Batalhão de Engenharia e Operações. A ideia evoluiu e em junho daquele ano grupo de 30 universitários do Rio de Janeiro, coordenado pelo professor Omir Fontoura, foi a Rondônia, onde permaneceu por 28 dias em atividades de levantamento, pesquisa e assistência médica na região, naquela que ficou conhecida por Operação Zero.

A boa repercussão do trabalho, inclusive na imprensa, levou à institucionalização do Projeto Rondon, assim denominado por sugestão dos primeiros participantes, em homenagem ao Marechal Cândido Rondon (leia mais no quadro ao lado). Com forte atuação na região amazônica, o projeto adotou o lema "Integrar para não entregar", influenciado por sentimentos nacionalistas em reação a propostas de internacionalização da Amazônia que surgiram à época.

Em 1970, o Projeto Rondon foi oficializado como órgão da administração direta, subordinado ao Ministério do Interior, passando a ter autonomia administrativa e financeira. Em 1977, foi transformado em fundação e passou a captar recursos de incentivos fiscais por fundo próprio. O projeto contava com estruturas descentralizadas, os campi universitários avançados, e chegou a dispor de aeronaves próprias. Até 1989, cerca de 350 mil estudantes e 13 mil professores haviam participado de atividades do projeto. Em 1989, foi extinto oficialmente, fato que pode ser atribuído à sua forte vinculação às políticas dos militares do período de ditadura recém-encerrado.

Os ex-integrantes do projeto resolveram criar a Associação Nacional dos Rondonistas, organização não governamental mais tarde transformada em organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) e em funcionamento até hoje.

O projeto foi relançado em janeiro de 2005, após o governo federal acatar proposição da União Nacional dos Estudantes (UNE). Cerca de 200 rondonistas participaram no estado do Amazonas de operação que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura.
Jornal do Senado

Polícia Civil indicia três pessoas em caso de trabalho escravo, em Ituporanga



Inquérito policial será entregue até segunda-feira à Justiça Federal



A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira o inquérito que apurava as condições de trabalhoescravo a que estariam submetidos nove trabalhadores em Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí. Eles foram libertados de duas fazendas no dia 22 de janeiro deste ano. O delegado Nelson Vidal concluiu que Valdecir Antunes Rodrigues, que seria o recrutador dos trabalhadores, Rogério Lourival Lehkhu Filho e Moacir Murilo Fernandes, proprietários dos locais onde estavam os homens, irão responder pelos crimes.

Segundo Vidal, eles foram indiciados por condição análoga à escravidão e falsificação de documentação. Pelo primeiro crime eles podem ser condenados de dois a oito anos e de dois a seis por falsificação de documentos. Vidal deve encaminhar até segunda-feira o inquérito à Justiça Federal.

Valdecir chegou a ser preso pela Polícia Civil no dia do flagrante, mas foi solto depois de pagar fiança de R$ 5 mil. Os empresários estão respondendo em liberdade. A investigação iniciou após denúncias anônimas feitas uma semana antes, que possibilitaram a polícia chegar às localidades de Faxinal Vila Nova e Chapadão Unidas, onde os homens estavam alojados em duas fazendas e trabalhavam na derrubada e no corte de árvores de pinus e eucalipto.

Com idades entre 15 e 60 anos, eles recebiam como remuneração de R$ 35 a R$ 43 por dia, dependendo da função que exerciam, mas não conseguiam ir embora do local a qualquer momento, pois teriam dívidas com o recrutador que variavam de R$ 50 a R$ 700.

O que diz Edson Voigt, advogado de Rogério Lourival Lehkhu Filho e Valdecir Antunes Rodrigues:"Ainda não sabia do indiciamento. Mas agora vamos apresentar a defesa quando vier a intimação. Os dois negam a prática de trabalho semelhante a escravo e vão provar na Justiça a inocência deles".

O que diz Édio machado, advogado de Moacir Murilo Fernandes
" Ainda não fomos informados do indiciamento. Só poderei falar depois que receber a intimação e ver o que a Polícia Civil está alegando".
by passeiaki.com

Transporte coletivo de Florian[opolis deve circular até as 22h deste sábado


Sintraturb afirma que, sem escolta policial 
depois  das 20h, ônibus não saem dos terminais
Transporte coletivo deve circular até as 22h deste sábado, na Capital Daniel Conzi/Agencia RBS
No Terminal de Canasvieiras, primeiro ônibus com direção ao Centro só saiu às 7h05minFoto: Daniel Conzi / Agencia RBS








Mesmo depois de uma noite sem atentados em Florianópolis, os ônibus circulam com quadro de horário reduzido neste sábado. De acordo com o diretor de assuntos jurídicos do Sintraturb, Dionísio Linder, o transporte coletivo funcionará sem escolta policial até as 20h. Depois desse horário, só sairão dos terminais acompanhados de viaturas da polícia.

Os ônibus funcionaram até as 22h, a princípio, mas estamos tentando reduzir esse horário para as 21h.

Em uma reunião na tarde de sexta-feira ficou decidido que pelo menos até domingo os ônibus irão circular das 7h às 21h, horário que pode ser reduzido para até as 20h em terminais como o da Trindade (Titri), Terminal Rio Tavares (Tirio) e Terminal de Canasvieiras (Tican).

Como os ônibus normalmente circulam das 4h às 3h da madrugada, quase 24 horas por dia dependendo da linha, a redução tem deixado milhares de pessoas a pé ou atrasadas para chegar ao trabalho. Como a empregada doméstica Roseli da Silva, 60 anos, moradora do bairro Cachoeira do Bom Jesus, no Norte da Ilha.

Neste sábado ela precisava chegar no Centro às 7h e saiu de casa às 5h, sem passar nenhum ônibus no ponto como de costume conseguiu uma carona até o Tican e lá esperou por mais de uma hora até a saída do coletivo às 7h05min.

_ Não é de hoje que estas empresas nos deixam na mão, isso já se arrasta há muito tempo. Como vamos trabalhar com esta redução? Meu filho trabalha até meia-noite, como vai voltar para casa? vamos perder o emprego deste jeito_ reclama.

Em protesto à paralisação dos ônibus depois das 21h, manifestantes fecharam a avenida Paulo Fontes na sexta-feira.

Confira o mapa das ações criminosas desde quarta-feira:


Visualizar Atentados em SC - 2013 em um mapa maior
by Diario Catarinense

Se? by Deise


'Se houve abuso, envolvidos serão responsabilizados', diz diretor interino do Presídio de Joinville

Jacson Jony Soupinksi garantiu que foram tomadas todas as providências para ajudar na investigação do caso

O diretor interino do Presídio Regional de Joinville, Jacson Jony Soupinksi, que cobre as férias de Cristiano Teixeira, garantiu à reportagem nesta sexta-feira que foram tomadas todas as providências para ajudar na investigação do caso de possível abuso de poder e tortura no local. Ele não confirma se acompanhou a ação dos agentes no dia 18.

— Sobre o que aconteceu, não posso me antecipar. Entregamos as imagens que nos foram solicitadas. Isso está sendo investigado e não vamos nos omitir. Se for entendido que houve abuso, as pessoas envolvidas certamente serão responsabilizadas —, diz.

Após o episódio, afirma o interino, não houve mudanças na rotina do presídio. Mas dias antes da operação, as correspondências trocadas entre presos e familiares passaram a ser monitoradas. Isto porque, segundo Jacson, agentes receberam uma denúncia e flagraram cartas com informações sobre a segurança da unidade.

As correspondências passaram a ser lidas pelos agentes antes da entrega aos presos.

by Diario Catarinense

Secretária de Estado da Justiça e Cidadania divulga nota sobre denúncias de abuso no local


Agentes envolvidos em caso de tortura no Presídio Regional de Joinville são afastados


A Secretária de Estado da Justiça e Cidadania e o Diretor do Departamento de Administração Prisional se manifestaram na tarde deste sábado sobre as denúncias de tortura que teriam acontecido durante uma operação de pente-fino no último dia 18 de janeiro no Presídio Regional de Joinville.

Segundo nota, todos os agentes penitenciários identificados nas imagens envolvidos serão afastados temporariamente dos cargos e funções até que se conclua a investigação da Corregedoria Geral da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania.  

A SJC e o DEAP também consideraram a atuação no presídio como fato isolado mas que vai adotar medidas fiscalizadoras que evitem que ocorrências como essas voltem a acontecer.  

Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pela SJC e DEAP:

A Secretária de Estado da Justiça e Cidadania e o Diretor do Departamento de Administração Prisional sempre manifestaram seu apoio e respeito ao trabalho dos agentes penitenciários catarinenses, analisando com cautela e precaução toda e qualquer denúncia que ensejasse a instauração de processos disciplinares ou administrativos contra qualquer profissional do sistema prisional. De igual forma, as imagens veiculadas pela imprensa neste sábado serão cautelosamente analisadas, em sua integridade.

A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e o Departamento de Administração Prisional repudiam todo e qualquer ato de excesso, que denote falta de profissionalismo e não encontre amparo legal em sua execução. Foram 212 Operações Integradas de Segurança Prisional no ano passado, nas quais pode se presenciar a atuação idônea e profissional dos mais de 1,2 mil agentes penitenciários envolvidos. Todavia, como em qualquer área profissional e em um universo de 49 unidades prisionais e milhares de servidores, atitudes isoladas podem ocorrer, que fujam ao controle de qualquer administração.

Por isso, consideramos, pela análise preliminar das imagens, como fato isolado a ação dos agentes penitenciários no Presídio Regional de Joinville. Não é condizente com a postura profissional do cargo, ações que demonstrem uso excessivo e desnecessário da força. A Academia de Justiça e Cidadania, entre seus cursos formativos na área de Gestão Prisional, oferece o curso de Intervenção Tática Prisional, do qual este Diretor foi aluno e, por isso, enfaticamente, defende que é possível a resolução de quaisquer conflitos dentro de uma unidade prisional sem que se faça uso inadequado e abusivo da força.

Assim, sob a orientação da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e com o total apoio desta Direção, a Corregedoria Geral da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania foi acionada e, através do seu trabalho independente e com plenos poderes, investiga a partir deste momento todo o ocorrido. Para garantir a lisura do processo investigativo, o Departamento de Administração Prisional informa que estão afastados temporariamente dos seus cargos e funções todos os agentes penitenciários identificados nas imagens, até que se conclua a investigação da Corregedoria.

A SJC e o DEAP esclarecem à sociedade catarinense que, mesmo diante de muitas dificuldades, vem empreendendo toda a ordem de esforços para manter o sistema prisional do Estado dentro da normalidade e garantir a segurança de nossa sociedade. Prova disto é que nosso Estado obteve uma das menores taxas de evasão no retorno da Saída Temporária de natal e ano novo, com apenas 4,3% de evadidos; hoje, aproximadamente seis mil presos estão trabalhando nas unidades prisionais catarinenses, devidamente remunerados, através de 172 convênios estabelecidos entre a iniciativa privada e o Estado; quase cinco mil presos estudam desde a alfabetização à conclusão do ensino médio nos estabelecimentos penais de Santa Catarina; o número de fugas caiu abruptamente de 525 fugas em 2011 para 194 no ano passado. Isto apenas para ilustrar alguns entre tantos outros índices que apontam para a normalidade e superação de obstáculos em nosso sistema prisional.

Por fim, o Departamento de Administração Prisional entende como fato isolado a atuação dos agentes penitenciários no Presídio Regional de Joinville, segundo a análise preliminar das imagens. Entretanto, as consequências daquele ato serão extrapoladas para todo o sistema prisional do Estado, no sentido de adotar medidas fiscalizadoras e propedêuticas que evitem que ocorrências como essas voltem a acontecer novamente, de maneira a chocar a sociedade catarinense, assim como chocou a Direção deste Departamento e à Secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Senhora Ada Faraco de Luca.

Permaneceremos atentos a toda e qualquer injustiça que se abata sobre nosso sistema prisional e sociedade, garantindo a todos que não serão medidos esforços no sentido de garantir a mais pura transparência e fiel aplicação da justiça em nossa atuação, como compromisso incondicional com a sociedade catarinense.

Ada Faraco de Luca, Secretária de Estado da Justiça e Cidadania 

Leandro Antônio Soares Lima, Agente Penitenciário - Diretor


Porque a Imprensa NAO divulga o nome dos agentes? Porque protegem pessoas, acusadas DE ESPANCAR PESSOAS???? Impossivel aceitar que a RBS compactue, seja CONIVENTE com este tipo de crime, quando OMITE da população o nome de igualmente criminosos. A diferença entre eles é uma só: O lado em que se encontram das GRADES. Coloco a RBS no rol dos criminosos. Pois já disse o poeta " Quem comete o crime tem culpa. Quem omite o crime também" . by Deise

Agressões em Presídio de Joinville levam 

a afastamento de agentes penitenciários

Presos foram atingidos por gás de pimenta, bombas de efeito moral e balas de borracha

Os agentes penitenciários envolvidos nas agressões no Presídio de Joinville serão afastados do trabalho por 60 dias, afirmou neste sábado o diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, durante entrevista coletiva.

Imagens liberadas pela Justiça de uma operação de pente-fino realizada em 18 de janeiro mostram um grupo de detentos sendo atingido por gás de pimenta, bombas de efeito moral e balas de borracha.
O comandante da revista e outros 13 agentes penitenciários aparecem nas imagens. O afastamento do líder a operação é garantido. O restante só vai cumprir a medida quando for identificado quem cometeu os excessos, explicou a corregedora da Secretaria de Justiça e Cidadania, delegada Carolini Vicente Campos.
O diretor do Deap considera que 10 funcionários devem ser afastados. Ele acrescentou que o episódio pode influenciar nos ataques, mas ressaltou que esta investigação cabe à Polícia Civil. Leandro comentou que não sabe quem são os presos e nem se integram o Primeiro Grupo Catarinense, facção que ordenou os atentados.
Ele lembrou ainda que o relatório da operação não mencionava que houve uso da força durante a operação. Afirmou também que tem conhecimento de um boletim de ocorrência sobre os acontecimentos e também a realização de exames de corpo de delito.
Na próxima segunda-feira, a corregedora viaja a Joinville para apurar as agressões. O diretor da unidade prisional estava de férias e não será incluído na investigação. O mesmo ocorre com o substituto, o gerente do presídio, que naquele momento coordenava o pente fino nas celas que encontrou celulares, serras e uma lima.

. Correa é o oitavo presidente do Equador desde 1997


Rafael Vicente Correa Delgado (Guaiaquil6 de abril de 1963) é economistapolítico e o atual presidente do Equador.[1]. Tem doutorado em economia.
Criado numa família de classe média na cidade portuária de Guaiaquil, Correa ganhou bolsas para estudar na Europa e nos Estados Unidos. Economista, foi assessor do ex-presidente Alfredo Palacio durante suas funções como vice-presidente. Depois, foi ministro de Economia e Finanças no início da gestão de Palacio na presidência, entre abril e agosto de 2005, após a destituição de Lucio Gutiérrez. Renunciou ao cargo por discordar da política presidencial. É casado com Anne Malherbe.
Durante sua gestão propôs uma postura nacionalista, oposta aos organismos multilaterais como o Banco Mundial e o FMI, e a favor de uma maior participação do Estado na exploração do petróleo.
No início de setembro de 2006, aparecia em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, passando para a liderança das pesquisas no começo de outubro. Candidato àPresidência da República pelo movimento Alianza PAIS (Patria Altiva (y) Soberana), obteve 22% dos votos nas eleições de 15 de outubro, ficando atrás do magnata da banana Álvaro Noboa (27%). No segundo turno disputado em novembro, obteve 56,67% dos votos válidos, contra 43,33% de Noboa. Correa tomou posse no dia 15 de janeiro de2007, para um mandato de 4 anos. Participaram da posse políticos como os presidentes da Bolívia Evo Morales e da Venezuela Hugo Chávez, seus principais aliados no exterior, além de Luís Inácio Lula da Silva do BrasilMichelle Bachelet do Chile e Mahmoud Ahmadinejad do Irã.

Proposta de governo


Correa (esq.) numa reunião da Unasul.
Correa propõe renegociar a dívida externa, rever contratos petrolíferos (inclusive com aPetrobras), não renovar a concessão de uma base usada por militares dos EUA e convocar uma Assembleia Constituinte para reduzir a influência política sobre o Judiciário e obrigar os deputados a viverem nos pequenos distritos eleitorais que representam. Também é contrário à assinatura de tratado de livre-comércio com os EUA, pois prefere aderir àAlba, uma iniciativa de Chávez que reúne aliados como Cuba. Poucas semanas antes da posse, o segundo maior partido do Equador decidiu apoiá-lo, de modo que Correa terá uma ligeira maioria parlamentar, que possibilitará convocar a Constituinte.

[editar]Ideias políticas

Correa escreveu vários documentos contra a dolarização, a qual qualificou como um erro técnico, ao eliminar a política monetária e cambial. Uma vez em campanha eleitoral, devido ao respaldo de certos setores favoráveis à dolarização, suavizou o discurso e aceitou mantê-la.
Alguns analistas o identificam com a denominada "esquerda progressista e nacionalista" de Chávez e Morales, ainda que Morales fosse um sindicalista e Chávez um militar, antecedentes históricos muito diferentes dos de Correa, que se autodefine como um "humanista cristão de esquerda" e propõe uma política soberana e de integração regional na linha bolivariana. Sua orientação política é inspirada pela Doutrina Social da Igreja, e a filosofia do Humanismo Cristão; apesar de amplo apoio de partidos de esquerda e de movimentos sindicalistas e indígenas, Correa pende para um conservadorismo católico.
Manifestou diversas vezes sua admiração pelo presidente da Venezuela Hugo Chávez, com quem tem certa amizade. Na campanha eleitoral, o então candidato disse ser amigo de Chávez, e qualificou o presidente dos Estados Unidos George W. Bush comotremendamente torpe. Provavelmente manterá boas relações com os governos de esquerda da América Latina, ArgentinaBrasilChile,Uruguai, e Peru. Como Presidente eleito, visitou Brasil, Bolívia, Peru, Argentina e Chile.

Crise governamental



Os presidentes Rafael Correa, do Equador, e Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil.
Em 30 de setembro de 2010, uma grave crise política explodiu no Equador, atingindo o governo de Rafael Correa. Policiais protestando contra o corte de benefícios e redução de salários estipulados por decreto presidencial, tomaram as ruas do país transformando num caos a capital Quito e cidades do interior, comoGuayaquil. Depois de tentativas de agressão física ao presidente em meio a pedradas e bombas de gás lacrimogênio, Correa foi levado a um hospital policial, estando no momento mantido sob guarda de seus guarda-costas e cercado por forças policiais e militares.[2]
Correa declarou o Equador em estado de emergência por cinco dias e ameaçou dissolver a Assembleia Nacional em meio a denúncias de tentativa de golpe de estado e o Peru fechou suas fronteiras com o país. AOEA e o Mercosul manifestaram apoio ao governo de Correa, enquanto o chefe do comando das Forças Armadas equatorianas, general Ernesto González, declarou apoio e subordinação ao presidente da República.[3]

Notas e referências

  1.  Estadão. Correa é o oitavo presidente do Equador desde 1997. Página visitada em 30/09/2010.
  2.  Equador decreta estado de exceção; presidente estaria cercado em hospital.
  3.  Correa declara estado de exceção no Equador e denuncia tentativa de golpe em meio a protestos.



Rafael Correa
Rafael Correa em sua posse, 2007
41º presidente do Equador Equador
Mandato15º de janeiro de 2007
atualidade
Vice-presidenteLenín Moreno
Antecessor(a)Alfredo Palacio
Presidente pro tempore do Unasul Emblem of the Union of South American Nations.svg
Mandato10 de agosto de 2009
26 de novembro de 2010
Antecessor(a)Michelle Bachelet
Sucessor(a)Bharrat Jagdeo
Ministério da Economia do Equador Equador
Mandato20 de abril de 2005
8 de agosto de 2005
Antecessor(a)Mauricio Yepez
Sucessor(a)Magdalena Barreiro
Presidente do Alianza País Alianza PAIS 02.svg
Mandato2006
atualidade
Vida
Nome completoRafael Vicente Correa Delgado
Nascimento06 de abril de 1963 (49 anos)
GuaiaquilEquador
Nacionalidade Equador
Alma materUniversidad Católica de Santiago de Guayaquil
Universidade Católica da Lovaina
Universidade de Illinois em Urbana-Champaign.
CônjugeAnne Malherbe Gosselin (Namur16 de dezembro de1968)
PartidoAlianza PAIS 02.svg Alianza País
ReligiãoCatólica romana
ProfissãoDoutor em Economia
AssinaturaAssinatura de Rafael Correa
Websitehttp://www.presidencia.gob.ec
FilhosSofía, Anne Dominique, Rafael Miguel.

by Wikipédia

Rafael Correa seria reeleito em primeiro turno com 56%, segundo última pesquisa


– 31 ENERO, 2013

Rafael CorreaA possibilidade real de que o candidato presidencial Rafael Correa seja reeleito em primeiro turno no próximo  17 de fevereiro ficou evidenciado na última pesquisa publicada pela empresa Opinión Pública Ecuador realizada de 26 a 27 de janeiro. A sondagem mostra uma intenção de votos para Correa de 56 por cento, seguido do candidato Guillermo Lasso com 13 por cento enquanto os outros candidatos estão com menos de 5 por cento e alguns têm intenção abaixo de 1 por cento.
O diretor da empresa, Santiago Pérez, afirmou que “as tendências estão marcadas  claramente.  A menos que ocorra um evento extraordinário, que possa alterar o cenário eleitoral, é factível que o presidente Rafael Correa consiga ganhar as eleições em um só turno e isso está dentro das possibilidades”.
Opinión Pública Ecuador destacou que num outro levantamento feito entre  5 e 12 de janeiro, quando se entrevistou 9.870 pessoas em 23 das 24 províncias do Equador,  57 por cento dos eleitores já decidiram como vão votar em 17 de fevereiro, enquanto 21 por cento não sabe como votará para a Assembleia Nacional.
Ante as denúncias da oposição sobre o pagamento das empresas de opinião, Santiago Pérez destacou que “nós fazemos um trabalho profissional (…) temos sido caracterizados pela qualidade e precisão dos nossos levantamentos”.
Pérez ressaltou que sua empresa “tem uma liderança e um reconhecimento, tanto público como privado, pois garantimos uma metodologia que tem a máxima seriedade e aproximação com as ciências sociais”.
Cerca de 11,6 milhões de equatorianos estão aptos a eleger Presidente e Vice-presidente, bem como parlamentares andinos e deputados nacionais e provinciais.
 by http://forodesaopaulo.org

Hipócritas do lulopetismo se horrorizam com Renan presidente do Senado — mas ele é PARTE INTEGRANTE do lulopetismo!

Na Mesa do Senado, Renan Calheiros recebe o cargo de presidente da Casa de Sarney (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)
Mas que bando de hipócritas! Há numerosos lulopetistas em todos os cantos — inclusive colunistas e blogueiros — espinafrando a eleição, pelo Senado, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como seu novo presidente, por folgados 56 votos a 18 conferidos ao senador Pedro Taques (PDT-MT), e dois nulos.
Calheiros, que se viu obrigado a renunciar ao mesmo cargo em 2007 para não ser cassado, devido ao envolvimento em escândalos, está neste exato momento, como se sabe, sendo alvo de três processos no Supremo Tribunal Federal por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso, e sua atuação nos bastidores do governo, supostamente para favorecer amigos, está coberta por nuvens cinzentas.
É, evidentemente, um grande constrangimento, para não dizer uma coisa horrorosa, termos na presidência do Senado e do Congresso alguém nessas condições, e igualmente não é nenhuma maravilha ver aboletar-se um deputado medíocre, como Henrique Alves (PMDB-RN), integrante de uma dinastia de neocoronéis do Nordeste, e também cercado de controvérsias, na presidência da Câmara, como está prestes a ocorrer.
O problema é que lulopetistas não têm autoridade moral para criticar nem Renan, nem Alves!
Moral alguma!
Os dois são produto da aliança eleitoreira entre o antigo e suposto “partido da ética”, o suposto “renovador” da política brasileira — o PT — com o partido de espertalhões gulosos que é o PMDB. Ao fundir seu destino ao PMDB do vice-presidente Michel Temer para eleger Dilma e alcançar grande maioria no Congresso, o PT igualou-se moralmente ao agora irmão gêmeo.
Os “300 picaretas” de que um Lula que não existe mais falava estão todos com ele! E com Dilma!
Esse tipo de gente como Renan e Alves são hoje a cara do lulopetismo, que apoiam num regime de trocas. Ambos candidatos foram devidamente abençoados pelo Palácio do Planalto. Em seus cargos, continuarão a ser o que já são — parte importante do esquema de poder lulopetista. Tanto é que obtiveram, por escrito, o apoio do principal guru do stalinismo lulo-petista, o hoje réu mensaleiro condenado José Dirceu.
De fato, em seu blog, sem a hipocrisia que muitos lulopetistas ostentam diante das duas figuras que presidem nossas Casas legislativas a partir de hoje, Dirceu classifica de “campanha de falso moralismo” as críticas Renan.
Ele se refere, naturalmente, à oposição e à “imprensa golpista” (com que exércitos contaria?) — mas a carapuça cabe direitinho na cabeça dos quadros lulopetistas que, hipocritamente, se horrorizam com algo que eles próprios criaram.
by 

Recado

                                                                                                           by Gonzaguinha



Se me der um beijo eu gosto
Se me der um tapa eu brigo
Se me der um grito não calo
Se mandar calar mais eu falo
Mas se me der a mão
Claro, aperto
Se for franco
Direto e aberto
Tô contigo amigo e não abro
Vamos ver o diabo de perto
Mas preste bem atenção, seu moço
Não engulo a fruta e o caroço
Minha vida é tutano é osso
Liberdade virou prisão
Se é amor deu e recebeu
Se é suor só o meu e o teu
Verbo eu pra mim já morreu
Quem mandava em mim nem nasceu
É viver e aprender
Vá viver e entender, malandro
Vai compreender
Vá tratar de viver
E se tentar me tolher é igual
Ao fulano de tal que taí

Se é pra ir vamos juntos
Se não é já não tô nem aqui

Um caso típico de transparência incompleta




Há exatamente dois anos, o Supremo Tribunal Federal enviou para publicação no “Diário da Justiça” uma peça exemplar do ministro Celso de Mello em defesa da transparência dos atos e fatos envolvendo membros do Judiciário.
Quatro das cinco páginas de um despacho do decano do STF eram dedicadas a sustentar, com argumentos respeitáveis e farta jurisprudência, a tese lançada na abertura do documento:
DESPACHO: Cabe acentuar, desde logo, que nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade.
No caso, tratava-se de um procedimento penal envolvendo presidente de Corte Superior.
Em parágrafo solitário na última folha, Celso de Mello determinava o que até agora não foi cumprido:
“Assentadas tais premissas, entendo relevante ouvir-se, previamente, o eminente Senhor Procurador-Geral da República sobre a exata adequação típica dos fatos narrados neste procedimento penal, devendo, ainda, pronunciar-se sobre a questão ora submetida ao exame desta Suprema Corte”.
Os fatos narrados no procedimento penal eram as acusações de que o então presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, havia ofendido um estagiário, afastado do STJ logo depois de um incidente numa agência bancária na sede da Corte.
A título de contextualizar as informações, o Blog reproduz texto publicado neste espaço em 9 de maio de 2012, uma vez que não há registro de fatos novos:



No último dia 11/4, foi redistribuído ao Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o procedimento criminal aberto no Supremo Tribunal Federal para apurar se o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, agrediu moralmente o estagiário Marco Paulo dos Santos na agência do Banco do Brasil, no subsolo do STJ.
Os autos estavam desde o dia 17/12/2010 nas mãos da subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques, mulher de Gurgel, aguardando um parecer.
A Petição 4848 havia sido enviada à PGR pelo relator, ministro Celso de Mello, que retirou o sigilo do caso e entendeu ser relevante “ouvir-se previamente o eminente senhor Procurador-Geral da República sobre a exata adequação típica dos fatos narrados neste procedimento penal”.
Quando o caso completou um ano sem solução, o estagiário foi ouvido pelo editor deste Blog, em reportagem publicada na Folha. Marco Paulo dos Santos, que é evangélico, disse, na ocasião, que “entregou o caso nas mãos de Deus”, reafirmando que está “decepcionado com a Justiça dos homens”.
Procurados, também na mesma ocasião, o Superior Tribunal de Justiça e a Procuradoria-Geral da República não se manifestaram.
No dia 1/1/2012, este editor publicou o seguinte comentário em post sob o título “2011: o ano judiciário que não terminou”:
Há exatamente um ano está na gaveta da subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques, mulher do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o caso em que o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ari Pargendler, foi acusado de assédio moral por um estagiário do STJ.
Supõe-se que, nesses doze meses em que o Ministério Público Federal não conseguiu produzir um mero parecer ou denúncia, o presidente do STJ confiava em que viria a afirmação de que fora alvo de uma acusação injusta.
Igualmente, supõe-se que o jovem estudante demitido do STJ imaginava que veria a Justiça ser feita, com o oferecimento de denúncia contra seu algoz.
Ambos, e a sociedade, chegarão a 2012 sem essa resposta.
O STF chegou a 2013 sem ver cumprida a determinação de um de seus ministros.

by Folha

Em Alta

Leite posa de bom mocinho, mas cai a máscara

Parabéns governador, que agora quer aparecer como o herói, cobrando ações do governo federal até mesmo se for preciso brigar. Brigar com que...

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