quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Relator condena ex-ministro José Dirceu e mais 7 por corrupção ativa



Para Joaquim Barbosa, ex-ministro foi 'mandante' de repasses a deputados.
Relator também condenou José Genoino, 'executor' de crime de corrupção.


O relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, condenou nesta quarta-feira (3) oito réus por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida), entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.


Segundo Barbosa, Dirceu foi o "mandante"do esquema de pagamentos a deputados de partidos da base aliada em troca de apoio político ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O relator foi o primeiro a votar sobre os acusados de corromper parlamentares. Depois dele, votou o revisor do processo, ministo Ricardo Lewandowski, que divergiu e inocentou Genoino. Ele não concluiu a análise das acusações sobre Dirceu, e a sessão foi encerrada. O julgamento será retomado nesta quinta (4) para continuação do voto do revisor. Depois, os demais ministros julgarão os 10 réus.

Além de Delúbio, Genoino e Dirceu, foram condenados pelo relator Marcos Valério e seus sócios (Cristiano Paz e Ramon Hollebarch), além de Rogério Tolentino e Simone Vasconcelos, ex-funcionários de Valério.

Barbosa absolveu das acusações de corrupção ativa o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto e Geiza Dias, ex-funcionária das agências de Marcos Valério – veja aqui o que diz a defesa dos réus.

A pena para o crime de corrupção ativa varia de 2 a 12 anos de prisão. A dosimetria (tamanho) da pena será definida pela corte ao término do julgamento dos 37 réus.

A maioria do STF já decidiu que dez réus do processo, entre eles ex-parlamentares e assessores do extinto (PL), PP, PTB e PMDB, são culpados de corrupção passiva (receber vantagem indevida).

Dirceu
Ao ler o voto, Joaquim Barbosa afirmou que José Dirceu era a figura "central" do esquema do mensalão.


"O conjunto probatório sobre os pagamentos efetuados por Delúbio [ex-tesoureiro do PT] e Marcos Valério a parlamentares coloca o então ministro da Casa Civil na posição central da organização e da prática, como mandante das promessas de pagamento das vantagens indevidas a parlamentares para apoiar o governo", afirmou Barbosa, ao condenar Dirceu.

O ex-ministro sempre negou a acusação de que foi o "chefe" do suposto esquema do mensalão. Na sustentação oral, numa sessão anterior do julgamento, o advogado de José Dirceu, José Luis de Oliveira Lima,negou que tenha existido esquema de compra de votos e afirmou não haver “prova, elemento, circunstância que incrimine" seu cliente.

Para Barbosa, o ex-ministro "comandou" a atuação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e de Marcos Valério na distribuição de dinheiro a parlamentares. “Os dados permitem perceber que Dirceu comandou a atuação de Delúbio e Valério. Os fatos aqui mostrados derrubam de uma vez a tese da defesa de que José Dirceu não tinha nenhuma relação com Marcos Valério", afirmou.

Marcos Valério e sócios
O ministro-relator afirmou que Marcos Valério negociava, "em nome" do ex-ministro da Casa Civil repasses de dinheiro a parlamentares da base aliada.

De acordo com Barbosa, Valério atuava como "broker" (espécie de intermediário) de José Dirceu no esquema de pagamento de propina a partidos em troca de apoio político no Congresso ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Pela envergadura das pessoas envolvidas, percebe-se de modo claro que Marcos Valério falava em nome de José Dirceu, e não como pequeno e desconhecido publicitário de Minas Gerais. Atuava como seu broker", afirmou o ministro Joaquim Barbosa.

Sobre os sócios de Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, o relator afirmou ser “impossível” acolher a tese da defesa de que os dois não tinham envolvimento com políticos.

Em relação a Simone Vasconcelas, ex-funcionária de Valério, Joaquim Barbosa refutou o argumento de que ela apenas cumpria ordens. “O argumento não encontra eco nos autos porque, em lista assinada, ela foi a responsável pelo repasse de R$ 8 milhões em espécie.”

O relator afirmou ainda que provas sobre a atuação de Rogério Tolentino, ex-advogado de Valério, “evidenciam dolo de corrupção ativa, na medida em que sabia que estava repassando dinheiro ao Partido Progressista.” “Fortalece a acusação de que tinha domínio dos fatos, especialmente os ligados ao PP,” disse.

Genoino
Sobre o ex-presidente do PT José Genoino, o relator disse que o réu "executou" o crime de corrupção ativa ao negociar repasses de dinheiro ao ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB e delator do suposto esquema de compra de apoio político de deputados.
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Relator diz que José Genoino 'executou' crime de corrupção ativa
Valério negociava 'em nome' de Dirceu, diz relator do mensalão
Relator diz que Dirceu é 'mandante' e 'comandou' ação de Valério e Delúbio
Veja página especial do G1 sobre o julgamento do mensalão


“Houve colaboração específica de Genoino. Executou o delito de corrupção ativa relativa a Roberto Jefferson, ao negociar montantes que seriam repassados pelo PT. Genoino admite ter repassado empréstimos em nome do Partido dos Trabalhadores, tendo como avalista Marcos Valério, demonstrando assim a proximidade entre eles", afirmou Joaquim Barbosa.

Para o relator, Marcos Valério e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares atuavam sob o “comando” de José Genoino e Dirceu. “A execução de pagamentos das vantagens indevidas coube a Marcos Valério e Delúbio Soares, sob o comando de José Genoino.”

Delúbio Soares
Segundo o relator, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares dava "o comando final acerca de quem deveria receber os valores” dentro do esquema. Joaquim Barbosa afirmou ainda que Delúbio era “o principal representante [de José Dirceu] no esquema criminoso”.

O ministro destacou que Delúbio era avalista pessoal de empréstimos “multimilionários”. “Como pessoa física, era avalista de muitos empréstimos multimilionários e seu patrimônio não era suficiente para garantir empréstimos dessa envergadura."

Cadeia de poder
Ao relatar o que diz a denúncia sobre os dez acusados de corrupção ativa (oferecer vantagem indevida), Joaquim Barbosa separou os acusados em seis níveis. O primeiro, disse ele, era formado por José Dirceu.

Joaquim Barbosa leu trechos da acusação que apontam Dirceu como “mandante dos crimes de corrupção passiva” com o objetivo de formar uma base de apoio ao governo Lula. Ele seria a “segunda pessoa mais importante” do Estado brasileiro, depois do presidente.

Em segundo lugar estaria Delúbio Soares, que atuaria como “principal elo” entre a cúpula do PT e Marcos Valério e representantes do Banco Rural. No “terceiro escalão”, segundo Barbosa, estava o ex-presidente do PT José Genoino, que era “avalista” de empréstimos “simulados”. No quarto nível estavam Marcos Valério e os sócios Rogério Tolentino, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, que, segundo a denúncia, repassam o dinheiro.

O relator disse ainda que em quinto nível estaria Simone Vasconcelos, “executora” da maior parte dos pagamentos. No último patamar estaria Geiza Dias, que informava os nomes dos sacadores para viabilizar os pagamentos.

Condenações
Ao todo, 22 dos 37 réus do processo do mensalão já sofreram condenações na análise de quatro tópicos da denúncia: desvio de recursos públicos, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e corrupção entre partidos da base.

Até agora, foram inocentados quatro réus: o ex-ministro Luiz Gushiken, o ex-assessor do extinto PL Antônio Lamas, ambos a pedido do Ministério Público, além da ex-funcionária de Valério Geiza Dias e da ex-diretora do Banco Rural Ayanna Tenório, que ainda serão julgadas por outros crimes.

by G1

Revisor absolve Genoino e mais 3 e condena outros 5 réus do mensalão


O revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, divergiu do voto do relator nesta quarta-feira (3), durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), e votou pela absolvição do ex-presidente do PT José Genoino e de mais três réu
s da ação penal no crime de corrupção ativa (oferecer vantagem indevida).

Foram inocentados pelo revisor, além de Genoino, o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto, o advogado de Marcos Valério Rogério Tolentino e a ex-funcionária de Valério Geiza Dias.

Lewandowski deixou para apresentar na sessão desta quinta (4) o voto sobre o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, apontado pela aucsação da Procuradoria-Geral da República como chefe do suposto esquema de compra de votos no Congresso Nacional – veja como cada magistrado já votou sobre cada réu.

Dez pessoas da antiga cúpula do PT e do grupo de Marcos Valério foram acusadas de corrupção ativa (oferecer vantagem indevida). Segundo a denúncia, os réus deram dinheiro a parlamentares para comprar o apoio político de deputados ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara.

Políticos e assessores que receberam dinheiro do esquema já foram condenados por corrupção passiva (receber vantagem indevida) - clique aqui para ver o que diz a acusação e o que diz a defesa de cada réu.

Segundo a acusação, Dirceu, Genoino e Delúbio se associaram ao grupo de Valério, apontado como o operador do mensalão, para desviar dinheiro de contratos públicos e contrair empréstimos fraudulentos, com a finalidade de ampliar a base aliada de Lula.
Lewandowski condenou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares por corrupção ativa, por entender que os autos provam que ele repassou dinheiro a políticos.
"Delúbio está sempre presente, está em todas as negociações. [Atuou] em esquema criminoso e de repasse de verbas para políticos, para os mais diversos fins: apropriação pessoal, pagamentos de dívidas de campanha. Pode ser até, eventualmente, para compra de consciência."

Lewandowski é um dos poucos ministros que não aceitou a tese da Procuradoria de que o dinheiro repassado era especificamente para compra de apoio político.

O ministro-revisor também condenou por corrupção ativa Marcos Valério, seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, e a ex-diretora das agências de Valério Simone Vasconcelos.
Segundo a denúncia, eles operacionalizaram a distribuição de dinheiro entre partidos da base aliada, o extinto PL (atual PR), o PP, o PTB e o PMDB.

O crime de corrupção ativa prevê prisão de 2 a 12 anos. As penas (de prisão ou prestação de serviços, por exemplo) para os réus que forem eventualmente condenados só serão conhecidas ao final do julgamento.
Lewandowski foi o segundo ministro a votar sobre os dez acusados de corromper parlamentares.

Antes, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, condenou Dirceu, Genoino e Delúbio, além do grupo de Marcos Valério. Dos dez acusados neste item, Barbosa absolveu Geiza Dias e o ex-ministro Anderson Adauto.

Absolvição de Genoino

O ministro-revisor disse que o Ministério Público não provou o envolvimento de José Genoino com os pagamentos a parlamentares da base aliada. Para Lewandowski, não há nos autos “nenhuma prova” contra Genoino.

"O dia em que o presidente de um partido não puder sentar à mesa com outros dirigentes partidários para discutir sobre coligações é melhor fecharmos o país e retrocedermos para os tempos da ditadura militar ou da ditadura Vargas", disse o revisor, argumentando que o papel de Genoino era "no campo político e da representação política".

Ricardo Lewandowski distribuiu ainda aos colegas de tribunal cópias de documentos que comprovariam que o PT pagou um dos empréstimos, assinado por Genoino, concedidos pelo Banco Rural ao partido. O relator, Joaquim Barbosa, questionou o documento. “Esse documento me leva a não levar nada a sério esse Banco Rural. De uma dívida de R$ 3 milhões, o banco aceitou receber R$ 2 milhões?”, disse Barbosa.

Lewandowski argumentou ainda que não ficou provado quem teria recebido propina de Genoino e afirmou que o ex-presidente do PT só assinou empréstimos em razão de sua função de presidente do partido.

"Todos sabem que Genoino era um deputado ideológico. Nunca ouvi falar que era um deputado fisiológico. Talvez, esteja um pouco afastado do cenário político, mas não é a notícia que se tem. Ele assina por obrigação estatutária e porque os bancos queriam comprometimento moral", declarou.

Jefferson

Lewandowski afirmou ainda que o delator do mensalão, Roberto Jefferson, voltou atrás em acusações a Genoino feitas antes da fase judicial do mensalão.

“Roberto Jefferson acusa todo mundo, desencadeia esse processo, mas quando ouvido na fase judicial, torna-se reticente, dúbio, vago, desdiz o que disse. Além de contraditório em suas declarações, foi desmentido em várias ocasiões."
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Para o revisor, não são válidas as declarações de Jefferson de que o PT teria comprado apoio de partidos políticos. “Percebe-se que são de todo imprestáveis as declarações de Roberto Jefferson no sentido de que o PT teria comprado apoio por intermédio do presidente [do partido]”, afirmou o ministro.

Após a fala, o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, afirmou que vai reler o depoimento de Jefferson, mas destacou que o delator do mensalão afirmou em juízo confirmar “tudo” o que falou antes do processo judicial.

“Diante da ênfase na leitura que fez sobre o depoimento de Jefferson em juízo, confesso que vou ter que reler. Mas fiz anotação de que, quando perguntado em juízo se confirmava tudo o que disse antes do juízo, ele disse que sim”, afirmou Britto.

Delúbio

Ao argumentar pela condenação de Delúbio Soares, Ricardo Lewandowski disse que "ficou provado" que o ex-tesoureiro do PT "agia com plena desenvoltura", sempre associado a 
Marcos Valério.

"Ao longo das 30 sessões que já tivemos nesse julgamento, esse nome (Delúbio) sempre foi uma constante. Julgo procedente as acusações contra Delúbio Soares."

Grupo de Valério

O revisor começou o voto no início da noite desta quinta falando sobre o núcleo publicitário do suposto esquema. Ele afirmou que ficou "evidenciado" que houve o pagamento de vantagem indevida.

Por conta disso – argumentou Lewandowski –, Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Simone Vasconcelos são culpados.

Ele absolvou Geiza Dias, que já havia sido inocentada da acusação de lavagem de dinheiro. 
"Desde o primeiro momento considerei-a uma mera servidora. Neste caso também estou adotando a mesma posição."

Com relação a Rogério Tolentino, o revisor disse que "não ficou provado" seu envolvimento. "Estou convencido de que a acusação, à luz da prova produzida nos autos, revelou-se frágil. [...] A denúncia é paupérrima, para dizer o mínimo com relação à corrupção ativa. Os parlamentares sequer o conheciam."

Condenações

Ao todo, 22 dos 37 réus do processo do mensalão já sofreram condenações pelo conjunto dos ministros do Supremo na análise de quatro tópicos da denúncia: desvio de recursos públicos, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e corrupção entre partidos da base.

Até agora, foram inocentados quatro réus: o ex-ministro Luiz Gushiken, o ex-assessor do extinto PL Antônio Lamas, ambos a pedido do Ministério Público, além da ex-funcionária de Valério Geiza Dias e da ex-diretora do Banco Rural Ayanna Tenório, que ainda serão julgadas por outros crimes.

A expectativa é que o julgamento termine, pelo menos, até o fim de outubro. As penas só serão discutidas após a conclusão do julgamento. Até a promulgação do resultado os ministros podem mudar o voto, embora isso seja improvável.

by G1

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Delúbio diz que encara a cadeia em nome da causa. E que vai manter o silêncio! Ah, então há o que revelar, né?


Delúbio Soares anda dizendo “a interlocutores”, informa Andreza Matais, na Folha, que encara a eventual prisão como uma “missão partidária”. E nega que suas relações com José Dirceu estejam abaladas. “Missão partidária”? Faz sentido.  Sua mulher, Mônica Valente, é membro do Diretório Nacional do partido, e ele próprio é uma memória ambulante.

Eis aí: Delúbio é um quadro, naquele antigo formato dos militantes de esquerda que tinham de estar preparados para tudo. Embora o ex-tesoureiro do PT não seja um formulador, um pensador, um intelectual revolucionário, certamente foi treinado — ou lhe incutiram a ideia — para ficar em silêncio em nome da causa.
E também isto ele deixa saber a seus interlocutores: não vai abrir o bico. Querendo ou não, passa uma mensagem: tem o que falar. E, se falar, manda muita gente graúda pelos ares. Ele sabe, no entanto, que seu silêncio vale mais. E que sua loquacidade por ser perigosa.
by  Reinaldo Azevedo

Teori Zavascki não diz com clareza se vai participar ou não do julgamento do mensalão. Diz apenas que, se participasse, não poderia pedir vista

Teori Zavascki, ministro indicado para o Supremo, não disse se vai participar ou não do julgamento do mensalão. Deu uma resposta ambígua e, em um aspecto ao menos, absolutamente descabida. Já explico. Vamos ver.

O ministro indicado afirmou que não poderia informar se vai participar ou não porque isso seria se pronunciar sobre o mérito do processo. Com a máxima vênia, a questão é falsa. Ninguém lhe pediu que entrasse no mérito do processo do mensalão, que antecipasse um juízo, que desse um voto. O que se perguntou a ele é algo bem mais simples: vai ou não participar do julgamento do mensalão? O que há de mérito nisso?

O senador Pedro Taques fez justamente essa observação, e Zavascki saiu pela tangente: disse que era uma questão de opinião. Não dá!

Zavascki limitou-se a fazer uma afirmação que eu já havia feito aqui de manhã, a saber:
“Caso decidisse ser um dos juízes, poderia pedir vista? Ora, se está preparado, não há como pedir vista. Se precisasse pedir vista, é porque não estaria preparado. Logo, um pedido de vista, nesse caso, é descabido.”

Foi o que o ministro indicado repetiu. Deixou claro que, caso participe, não pedirá vista. Segundo ele, a decisão não seria apenas pessoal, mas do colegiado.

Ora, o Regimento Interno do Supremo proíbe, como ele mesmo lembrou, que ministro que não tenha participado do julgamento e dos debates dele participe, a menos que se sinta preparado. O regimento remete, pois, à consciência do ministro; a decisão é pessoal, não do colegiado.
by Reinaldo Azevedo

"Quem decide sobre participação não é o juiz"


Valério chantageia Lula há vários anos



Depois da capa de Veja, com declarações atribuídas a Marcos Valério e negadas pelo próprio, indicando que o Lula seria o chefe do mensalão, o cerco continua a se fechar sobre o ex-presidente. Um dia depois de Veja, no domingo, Merval Pereira, colunista do Globo, escreveu que nada impede que uma ação penal venha a ser proposta contra Lula – o que o deixaria com uma espada no pescoço, caso decida voltar a se candidatar à presidência, seja em 2014, seja em 2018.
Agora, nesta segunda-feira, mais um ataque. Ele parte de Ricardo Noblat, colunista também do Globo, que conta uma história escabrosa. Diz o jornalista que o empresários Marcos Valério de Souza gravou quatro cópias de um vídeo capaz de abalar para sempre a reputação do ex-presidente Lula. Três foram enviadas para cofres bancários. Um, para demonstrar que ele não estaria blefando, foi enviado a um dos protagonistas do mensalão – ao que tudo indica, João Paulo Cunha, já condenado por peculato e corrupção passiva.
Ou seja: há vários anos, Marcos Valério estaria chantageando o ex-presidente Lula. E estaria sendo retribuído com recursos pagos a ele e a sua família, através da esposa Renilda, por meio de pagamentos feitos por Paulo Okamotto, braço direito de Lula.
Segundo Noblat, Marcos Valério tem medo de ser assassinado. Mas, se vier a morrer antes de ser encaminhado a alguma penitenciária, sua esposa fará chegar as três cópias aos jornais escolhidos por ele. O vídeo teria sido produzido por um especialista em televisão. Não se trataria, portanto, de algo amador.

by - Brasil 247

E Lula vai vivendo a sua decadência buliçosa sem dignidade. Agora compara a oposição ao câncer; nos comícios, cada vez menos gente… Ou “menas”, para fazer homenagem a uma era que começa a entrar em declínio

“Otium cum dignitate.” Não, não se traduza por “ócio com dignidade”, mas “lazer com dignidade”. Segundo Cícero, era a isso que deveria aspirar um patrício romano depois de se retirar da vida pública. O “otium” não tinha, originalmente, o sentido só pejorativo em que é empregado hoje em dia: o inútil, o irrelevante, o desnecessário. O “otium” era o tempo dedicado às coisas que fazem bem ao espírito: da boa mesa à filosofia, passando pela contemplação. Era, assim, uma espécie de descanso pela obra realizada, quando então as paixões mais acesas cederiam lugar à fruição, inclusive do pensamento. É bem verdade que o próprio Cícero não teve tempo de gozar de seu ideal. Antes disso, Marco Antônio mandou cortar-lhe cabeça e mãos… Não é de hoje que os poderosos tentam se vingar da arrogância de quem escreve, né, Apedeuta? Mas sigamos.

Lula poderia, depois de dois mandatos, dedicar-se ao “otium cum dignitate”. OK. Se não quer ler, já que confessou dormir até com Chico Buarque (e não se deve culpá-lo por isso), se não quer filosofar, se não quer contemplar a vida, tudo bem! Ainda lhe sobrariam, por exemplo, os prazeres da mesa. Brincar com os netos também deve ser coisa boa. Até mesmo fazer política, por que não?, como conselheiro… Mas quê!!! Faz questão de viver a sua decadência, o seu ocaso, da pior maneira possível: vociferando (embora devesse se preservar), esperneando contra a história, dando murro na ponta dos fatos, entregando-se a metáforas que demonstram seu ódio essencial ao regime democrático.

Já escrevi ontem um post sobre o comício que fez em Santo André. Acusou, contra a história, os “conservadores” de ligar a morte de Celso Daniel ao PT. Já apontei o que há de errado na sua afirmação. Mas ele estava mesmo impossível. Depois de ter tentado bater para si a carteira da estabilidade econômica — conquista do governo FHC —, o Apedeuta dedica-se agora a roubar para si a democratização do país. É estupendo! Os traços patológicos da psique de Lula começam a sair do controle — e tanto mais se exacerbam quanto mais ele vai caindo.

Segundo disse, a criação do PT, em 1980, “foi praticamente o começo da conquista da democracia no país”. É mentira! Mentira daquelas cabeludas! Em 1980, o Brasil já tinha uma Lei da Anistia, aprovada no ano anterior e longamente negociada com os militares. Lula esconde que ele, ao contrário do que quer fazer crer, é fruto já da abertura que estava em curso — e só por isso foi possível criar o partido. O Apedeuta e seu PT são efeitos do processo de democratização, não causas.

E o país se democratizou, entre outros motivos, porque queria a pluralidade política, aquela mesma que ele não respeita. Em Diadema, disparou esta pérola da estupidez: “Estou feliz porque o câncer está derrotado, como estarão os nossos adversários”. As oposições agiram com correção, note-se, ao jamais fazer baixa exploração política do estado de saúde de Lula e Dilma. Mas os dois, sempre que puderam, levaram a doença para o palanque. Só os tiranos compararam oposicionistas a um mal que tem de ser eliminado, que tem de ser extirpado.

Escrevi, certa feita, que Lula era o nome da doença do Brasil. Alguns vagabundos forçaram a mão para ler na frase o que ela nunca disse nem pretendeu dizer. Por mim, que ele viva mais 100 anos. Mas que morra o que ele representa de entendimento tosco da política, de intolerância, de incapacidade de conviver com a divergência. As suas palavras valem por aquilo que são: adversário bom é adversário eliminado — como o câncer.

Em Santo André, onde seu candidato, Carlos Grana, está em segundo lugar, falou para não mais do que 1,2 mil pessoas. E não tem reunido em São Paulo mais do que 2 mil aonde quer que vá. Com a boca torta pelo uso do cachimbo, pediu em Diadema o boicote a candidatos do PSDB e do PPS. O petista Mário Reali, que disputa a Prefeitura, lembrou que o último partido está com ele. Lula, então, se corrigiu. Já em São Bernardo, defendeu a aliança de Luiz Marinho (PT) com o DEM… Para o Babalorixá de Banânia, o mundo se divide em dois: os bons estão com eles e os maus que estão contra e são como o… câncer.

Os tempos são outros, é verdade. Na era digital, os comícios de rua já não têm a mesma importância, mas parece estar em curso algo mais do que uma mudança cultural. O mito Lula começou a ser corroído pela realidade, já apontei aqui. Ainda é um político muito popular, mas ele nunca se contentou com isso. Precisa exercitar as suas supostas virtudes demiúrgicas; só sabe viver como um mito; não suporta a ideia de não ser adorado, cultuado e reverenciado como um totem; sua palavra precisa ser lei. Não por acaso, em São Bernardo, será criado um “museu da greve” para cantar as suas glórias; em São Paulo, um tal “Memorial da Democracia”, com o mesmo propósito.

Lula será, claro!, por muito tempo uma referência e coisa e tal. Mas nada que satisfaça o ego de quem, agora, decidiu assumir a paternidade até daquela que o gerou: a democratização do país. Lembro-me de uma imagem de “O Homem Sem Qualidades”, de Musil, quando ele fala do prenúncio de uma nova era e o compara à dispersão de um cortejo… Essa dispersão já é uma verdade dos comícios do PT. O povo começa a se dispersar.

Lula poderia experimentar o “otium cum dignitate”, mas se nega. Prefere vivenciar a sua decadência espalhafatosa, chamando para si méritos que jamais foram seus, acusando a imprensa e o STF de golpistas e comparando a oposição ao câncer. Insiste em ser o dono do povo porque sabe que o PT estará morto quando a maioria dos brasileiros decidir ser dona de si mesma.

É por isso que Fernando Haddad, seu mamulengo estouvado, não tem a menor vergonha em visitar uma favela que acabou de sofrer um incêndio para fazer proselitismo eleitoral. Lula e essa gente gostam de um povo dependente porque não conseguem viver sem a gratidão servil dos humildes.

Lula e os petistas se tornaram dependentes de seu câncer moral.
by Reinaldo Azevedo

A volta da política externa megalonanica: governo Dilma mostra disposição de retomar o “Plano Irã” no dia em que Ahmadinejad prega de novo o fim de Israel

Pois é…

Dilma definitivamente está disposta a abraçar o erro e parece passar por um período de regressão em vários temas. Tem, enfim, uma natureza. Leiam o que informa Leonencio Nossa e Gustavo Chacra, no Estadão. Volto em seguida:

Os governos do Brasil e da Turquia avaliavam ontem a possibilidade de retomar a Declaração de Teerã, um acordo construído pelos dois países em 2010 para intermediar a crise provocada pelo programa nuclear iraniano. Desta vez, a parceria contaria com a Suécia. Num almoço ontem em Nova York, os ministros de Relações Exteriores Antonio Patriota (Brasil), Ahmet Davutoglu (Turquia) e Carl Bildt (Suécia) discutiram as afinidades dos discursos contra soluções de intervenção militar.

No encontro, os ministros reafirmaram que os governos brasileiro, turco e sueco consideram que o diálogo deve prevalecer na busca de uma solução também para o caso da Síria. Eles demonstraram ainda preocupação com o clima de intolerância religiosa que pode ser usado como combustível para intervenções militares, disseram diplomatas brasileiros. Em maio de 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, assinaram acordo com o governo iraniano que obrigaria Teerã a entregar 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento para ser armazenado na Turquia. O governo dos EUA fez críticas imediatas à intermediação do Brasil e da Turquia e conseguiu aprovar, no mês seguinte, a Resolução 1.929 na ONU, com uma série de sanções contra o Irã.

A vitória dos EUA no Conselho de Segurança da ONU foi arrasadora. Dos 12 membros do conselho, Brasil e Turquia foram os únicos países que votaram pela rejeição à proposta de sanções contra o Irã. O Líbano, que se posicionava ao lado de brasileiros e turcos, absteve-se. Embora o Brasil tenha deixado o assento temporário no Conselho de Segurança, a proposta de uma solução negociada teria mais condições de ser aprovada, avaliam diplomatas. Na época, a China e a Rússia votaram em favor de sanções contra Teerã, mas conseguiram diminuir o impacto do texto que os EUA, a França, a Grã-Bretanha e a Alemanha elaboraram. Depois da crítica americana e da derrota no Conselho de Segurança da ONU, Lula e Erdogan reclamaram que o próprio presidente dos EUA, Barack Obama, tinha solicitado por meio de cartas uma intermediação dos dois países na crise com o Irã.
(…)

Voltei
No dia em que o Brasil anunciava a disposição de retomar aquele plano aloprado para o Irã, o que fez Mahmoud Ahmadinejad, o presidente daquele país? Ora, voltou a pregar o fim de Israel, entenderam? E o fez depois que Ban Ki-moon, o banana que é secretário-geral da ONU, lhe pediu que controlasse a retórica de seus radicais.

Em Nova York para a reunião anual da Assembleia Geral, o terrorista afirmou que Israel é uma realidade passageira no Oriente Médio, que estão por ali há apenas 60 ou 70 anos e que “não têm raízes na história do lugar”.

O asqueroso ainda tentou dar aulas ao Ocidente sobre liberdade de expressão. Referindo-se aos EUA, afirmou: “Eles próprios invocam erradamente a carta da ONU e fazem mau uso da liberdade de expressão para justificar o seu silêncio quando se trata de ofensas aos princípios sagrados da comunidade humana e aos profetas divinos”.

Dilma quer negociar com essa gente.
by Reinaldo Azevedo

Um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano - OMS


GENEBRA (AFP) - Um milhão de pessoas morrem por suas próprias mãos a cada ano, sendo responsável por mais mortes do que as guerras e homicídios juntos, a Organização Mundial de Saúde nesta sexta-feira, pedindo medidas urgentes para enfrentar o problema.
"Dados da OMS indicam que cerca de um milhão de pessoas no mundo morrem por suicídio a cada ano. Isso corresponde a uma morte por suicídio a cada 40 segundos ", disse a organização em um relatório lançado antes do Dia Mundial da Prevenção do suicídio na segunda-feira.
E, enquanto o número de mortes por suicídio é surpreendente, o número de tentativas a cada ano é 20 vezes maior, segundo a OMS, lembrando que cinco por cento das pessoas no mundo tentam se matar pelo menos uma vez durante sua vida.
E o problema está piorando, disse a organização, insistindo que "dada a magnitude do problema de saúde pública de comportamentos suicidas", uma ação urgente é necessária.
"Como o suicídio é em grande parte evitáveis, é imperativo que os governos, através de sua saúde, sociais e outros setores relevantes, investir recursos humanos e financeiros na prevenção do suicídio", disse o relatório.
Segundo o Dr. Shekhar Saxena, que dirigiu a equipe por trás do relatório, as taxas de suicídio subiram acentuadamente em algumas partes do mundo nos últimos anos, com alguns países vendo suas taxas de saltar em até 60 por cento.
"Embora o suicídio continua a ser um problema sério em países de alta renda, são os países de renda baixa e média que carregam a maior parte da carga de suicídio global", disse o relatório, acrescentando: "É também nestes países que são relativamente menos equipadas para prevenir o suicídio ".
As maiores taxas de suicídio documentados pode ser encontrada em países do Leste Europeu como Lituânia e Rússia, enquanto eles são os mais baixos na América Latina, disse a OMS.
Os Estados Unidos, países da Europa Ocidental e Ásia caiu no meio da faixa, o relatório mostrou, mas sublinhou que as estatísticas não estão disponíveis para muitos países da África e do Sudeste Asiático.
Globalmente, o suicídio é, entretanto, a segunda causa de morte no mundo entre os 15-19 anos de idade, com pelo menos 100 mil adolescentes se matando a cada ano, de acordo com o estudo.
Entre os adultos, a taxa de suicídio é maior entre aqueles com 75 anos ou mais, a OMS disse, apontando que "os idosos são propensos a ter a intenção maior de suicídios e utilizar métodos mais letais do que as pessoas mais jovens, e eles são menos propensos a sobreviver à física conseqüências de uma tentativa ".
O relatório também mostrou que os homens eram três vezes mais propensos a cometer suicídio, mas que três vezes mais mulheres do que homens tentaram se matar.
"A disparidade nas taxas de suicídio foi, em parte, explicada pelo uso de meios mais letais e experiência de mais agressividade e maior intenção de morrer, quando um suicida, em homens do que as mulheres", explicou.
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Denunciada por desvio de verba pública, Deborah Secco luta por R$ 1 milhão


Dois anos e quatro meses depois de ter sido denunciada pelo Ministério Público, com 87 réus — numa ação de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa, num suposto envolvimento com desvio de dinheiro público — a atriz Deborah Secco ainda tem R$ 967 mil e bens bloqueados pela Justiça. E luta para liberá-los até hoje, pois só pode movimentar a conta onde é depositado o salário da TV Globo.

No último dia 25, o juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 3ª Vara de Fazenda Pública, enviou um ofício ao desembargador Luiz Felipe Francisco, da 8ª Câmara Civil, perguntando "se deve ou não ser deferida a liberação dos valores bloqueados nas contas dos réus", depois que a defesa de Deborah, de seus irmãos Barbara e Ricardo, e de sua mãe Sílvia pediu a suspensão da ação. O magistrado analisa o caso. Segundo o Ministério Público, os Secco teriam lucrado mais de R$ 1 milhão no esquema. Na ocasião foram determinados a quebra do sigilo bancário, o bloqueio dos valores dos réus nos bancos, além do arresto dos bens em nome desses.

"Esquema das ONGs"
O inquérito teve início com uma representação do Sindicato dos Enfermeiros, que questionava a contratação de profissionais pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp). Com o avanço das investigações, identificou-se um esquema de fraude na qual sete órgãos do governo estadual — como Detran e secretarias de Educação e Segurança — contratavam a Fesp para a execução de projetos vagos, que envolviam o fornecimento de mão-de-obra terceirizada. Como não tinha condições para executar tais serviços (e isso era sabido pelos órgãos), a Fesp subcontratava quatro ONGs. Nos contratos, não era especificado, porém, o objeto tampouco o quantitativo do serviço a ser prestado.
Procurada, Deborah Secco não quis se pronunciar. Seu advogado, Rodrigo Soares, também não quis comentar o processo.

Campanha do PMDB
Embora parte dos recursos tenha pago a mão-de-obra tercerizada, milhões de reais em dinheiro público foram desviados pelas ONGs para empresas fantasmas e pessoas. Ainda houve, por parte dessas empresas, emissão de cheques em favor do PMDB como financiamento da campanha da pré-candidatura de Anthony Garotinho à presidência da República.

Chefe operacional
Ricardo Tindó Ribeiro Secco, pai de Deborah, era quem representava os interesses das ONGs junto aos órgãos estaduais e era o responsável e chefe operacional do escritório do "esquema das ONGs".

Mais de R$ 1 milhão
Em grampos autorizados pela Justiça, Ricardo é flagrado conversando com Ruy Castanheira — responsável por algumas das empresas fantasmas — solicitando notas frias em nomes das ONGs, e ordenando que valores fossem sacados na boca do caixa. Angelina Direnna, esposa de Ricardo, também é acusada de envolvimento no esquema. Ricardo apropriou-se direta, ou através de seus parentes, de mais de R$ 1 milhão.

Dois cheques
Na conta pessoal de Deborah teria sido depositado dois cheques — um de R$ 77.191 e outro de R$ 81 mil. Na conta da Luz Produções, da qual a atriz figura como dona de 99% das ações, foram mais R$ 163.700. Seus irmãos Bárbara e Ricardo e sua mãe Sílvia ainda teriam recebido R$ 282.500 mil. Já o pai e a esposa, Angelina, receberam R$ 453 mil.

Defesa
No primeiro momento, a defesa alegou que eles foram usados como "laranjas" por Ricardo, pois não sabiam das contas bancárias, e não teriam participação no esquema. Depois, a afirmação era de que o dinheiro depositado era de mesadas e pensões e de um empréstimo.
by Brasil & Mundo

Edir Macedo - No banco dos réus


Uma acusação de falsidade ideológica fez Edir Macedo sair dos Estados Unidos e sentar no banco dos réus da Justiça de Santa Catarina em 28 de agosto.
O bispo é acusado de forjar um documento para transferir a TV Vale do Itajaí do ex-pastor Marcelo Pires para Honorilton Gonçalves, seu braço-direito.
Pires rompeu com a Igreja Universal e a acusa de usar seu nome para contrair empréstimos. No depoimento, Macedo negou as acusações e afirmou que a Record é a única empresa em que tem participação acionária.

 
 

 

 

by - Lauro Jardim

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