segunda-feira, 23 de abril de 2012

Só de Sacanagem

 

                                                               by Elisa Lucinda

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam
entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo
duramente para educar os meninos mais pobres que eu,
para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus
pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e
eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança
vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança
vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o
aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus
brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao
conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e
dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva
o lápis do coleguinha",
" Esse apontador não é seu, minha filhinha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido
que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca
tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica
ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao
culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do
meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo
o mundo rouba" e eu vou dizer: Não importa, será esse
o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu
irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a
quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o
escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde
o primeiro homem que veio de Portugal".
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente
quiser, vai dá para mudar o final!

Relator quer definir como será o julgamento do caso mensalão




by blog claudiohumberto

O relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, irá apresentar nesta semana uma questão de ordem no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) para que a corte discuta como será o julgamento. Barbosa acha desnecessário esperar a apresentação do voto do revisor do caso, Ricardo Lewandowski, para que os magistrados decidam, por exemplo, quantas horas serão reservadas à sustentação da denúncia e como será apresentado o relatório - se de uma vez ou por partes. Informação do jornal Folha de São Paulo.

Assessor de Palocci revelou a CPI que Cachoeira financiou campanha de Lula

 by Blog claudiohumberto
 

Foto























Mentor da CPI do Cachoeira, que só saiu graças à pressão que ele fez sobre líderes governistas no Congresso, o ex-presidente Lula pode virar um dos seus alvos, conforme a coluna Claudio Humberto já havia destacado na última terça (17): o advogado Rogério Buratti, amigo do ex-ministro Antonio Palocci, afirmou em depoimento à CPI dos Bingos, em 2005, que em parceria com "empresários dos jogos" do Rio e de São Paulo, o bicheiro Carlos Cachoeira teria dado R$ 1 milhão de caixa dois para campanha de Lula em 2002. O assunto foi retomado neste domingo pelas jornalistas Andreza Matais e Andréia Sadi, da Folha de S. Paulo. Diz o texto da CPI dos Bingos: "Rogério Tadeu Buratti afirmou de maneira firme e clara que o senhor Waldomiro Diniz, representando José Dirceu, arrecadou dinheiro de 'bingueiros' no Estado do Rio de Janeiro, e ainda da Gtech e do empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que o valor arrecadado por Waldomiro seria algo em torno de R$ 1 milhão." No total, segundo o relatório, "empresas de jogos" irrigaram "a campanha do presidente Lula e o PT" com R$ 2 milhões de reais. "Os recursos transitaram pelo comitê financeiro da campanha." Buratti foi secretário do ex-ministro Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto (SP). Waldomiro Diniz, citado por ele, era braço direito do então ministro José Dirceu, que coordenou a campanha de Lula em 2002. A investigação da denúncia não foi realizada graças a uma manobra governista que impediu a quebra de sigilos bancários.
 

Temer afirma que o governo espera

 sobriedade na CPI do Cachoeira

Foto
O governo espera "sobriedade" do Congresso na condução da CPI do Cachoeira, segundo afirmou neste domingo o vice-presidente Michel Temer. Ele ressaltou, no entanto, que o governo não teme as investigações sobre as relações do empresário de jogos ilegais Carlos Cachoeira com políticos. "Não há essa preocupação, tanto que o governo não entrou nessa historia, não intereferiu nem a favor nem contra. A primeira sessão da CPI deve ocorrer terça-feira.

Lula e seus sempre velhos costumes. E um praguedo de seguidores. by Deise

                                                          by Blog claudiohumberto

Pacientes reclamam que Lula

 fura fila no Sírio Libanês


Lula encontra todos os dias pelas 9h, no hospital Sírio Libanês, quase os mesmos pacientes em tratamento contra câncer ou fonoaudiologia, como ele. Todos os dias, a mesma desfeita: com ajuda de seguranças, ele fura a fila do elevador que leva doentes à radioterapia e outros setores. Após inúmeros dias fazendo a mesma coisa, esta semana um paciente reclamou. Ele fez que não ouviu, e furou a fila novamente.

Simpatia

Encantador, o ex-presidente Lula sempre cumprimenta os pacientes quando chega ao hospital, mas não abre a mão de furar a fila.
 

 

by Orlando Brito


Fotografia é história
Luta Democrática

Foto
Em abril de 1984 o Brasil era presidido pelo general João Figueiredo. Nas ruas, o movimento Diretas-Já promovia comícios, caminhadas e vigílias exigindo eleições com a participação do povo para a Presidência da República.
Como foi Há poucos dias, mais de 130 milhões de brasileiros fomos às urnas para escolher o novo – aliás, a nova – presidente do País. Lembrei-me dessa foto aí que fiz durante a passeata pelo centro de São Paulo antes do grande comício no Vale do Anhangabaú, uma das maiores manifestações democráticas que o país já viveu em sua história. Olhando-a agora, a curiosidade fica para os nomes que aparecem à frente da marcha carregando a faixa do Diretas: Leonel Brizolla, Mário Covas, Ullysses Guimarães e dona Mora, Tancredo Neves, Franco Montoro e dona Lucy. Todos já falecidos. E ainda Fernando Henrique Cardoso – o último no canto direito – que viria a ser eleito em 1994 e reeleito em 1998 e hoje reside na capital paulista.

Dupla imbatível

O PT ficou sem chão após a senadora Ana Amélia (PP) anunciar entrada na campanha de Manuela D'Ávila (PCdoB) à prefeitura de Porto Alegre. O petista Adão Villaverde vai de mal a pior no ibope.

Espero que este sorriso CINICO, tenha desaprecido da cara deste canalha. Para todo o sempre. by Deise

by Blog claudiohumberto

Em um só dia, Cachoeira comprou
uma mansão e um avião em Miami


Foto
EMPRESÁRIO CARLINHOS CACHOEIRA


O empresário Carlinhos Cachoeira, que foi preso pela Polícia Federal acusado de chefiar uma quadrilha de jogos ilegais, chegou a comprar uma mansão nos Estados Unidos, uma casa de luxo em Goiânia e um avião. A informação consta em conversas captadas na Operação Monte Carlo. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Cachoeira conseguiu comprar em um só dia (21 de julho do ano passado), uma mansão de US$ 1,5 milhão (R$ 2,8 milhões) em Miami e um avião de US$ 600 mil (R$ 1,1 milhão). Segundo as investigações da polícia, a casa de luxo em Goiânia (GO) foi comprada por R$ 2,2 milhões com dinheiro pertencente a Alberto e Pantoja, empresa fantasma que recebe 99% dos recursos da Delta Construção, que tem vários contratos firmados com órgãos públicos.

Receita liga bens que somam R$ 30 mi a esquema comandado por Cachoeira

by Estadao
Relatório produzido pela Receita Federal durante as investigações da Operação Monte Carlo revela que, além dos indícios de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, a organização criminosa de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acumulou um patrimônio de cerca de R$ 30 milhões. Cachoeira é um dos alvos da CPI criada pelo Congresso, cuja instalação está prevista para quarta-feira.
Para a Receita, os valores são incompatíveis com a renda dos integrantes do esquema que, segundo a Polícia Federal, explorava caça-níqueis e contratos públicos em parceria com a Delta Construções. O relatório apresenta a quebra de sigilo bancário, incluindo a análise das contas bancárias e das declarações de imposto de renda.
Os auditores identificaram movimentações atípicas e ações fiscais anteriores às investigações da PF. Segundo a Receita, Carlinhos deixava todos os seus bens em nome da ex-mulher Andréia Aprigio de Sousa ou do ex-cunhado Adriano Aprigio. 'Observa-se que os valores que circulam pelas contas bancárias de Andréia não dão indícios de omissão de rendimentos' , dizem os auditores. 'Pelo contrário, como em determinados anos eles ficam aquém do total declarado, a única justificativa plausível seria de que parte dos rendimentos seriam recebidos em espécie ou por outro meio que evitasse a circulação nas próprias contas bancarias.'
A ex-mulher de Cachoeira declarou um patrimônio de R$ 9,8 milhões. Entre os bens há uma casa em Miami, uma fazenda de 165 hectares, um avião Cessna, salas comerciais e apartamentos em Goiânia e no Rio. Andréia tem registro de assalariada no laboratório Vitapan, que a PF diz pertencer, de fato, a Cachoeira. O salário em 2010 era de R$ 12 mil.
Casas em Miami eram um dos investimentos preferidos de Cachoeira. Escutas telefônicas mostram o contraventor negociando a compra de imóveis na Florida. Ele negociava em dólares e em euros.
Cofre. A análise da Receita mostra que Carlinhos declara ser dirigente, presidente e diretor de uma empresa industrial. Seus rendimentos variavam entre R$ 60 mil e R$ 70 mil. Já seu patrimônio chegava a R$ 4,3 milhões. O contraventor informou ainda ter R$ 1,2 milhão em espécie no cofre de sua casa.
'Não há indicação da origem de tais recursos. O contribuinte possui baixa movimentação financeira, mas gastos relevantes com cartão de crédito. Se houver pagamento das faturas é possível que seja com conta no exterior', destaca a Receita. Segundo o relatório, uma das faturas de Andréia chegou a R$ 51 mil.
Já o contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva - que está foragido -, apresentou movimentação financeira incompatível com o patrimônio. Em 2010, foram mais de R$ 4,3 milhões. Seus rendimentos, porém, não passaram de R$ 21,3 mil.
O irmão de Cachoeira, Sebastião Ramos, também recebeu dinheiro que não circulou nas suas contas bancárias. Em 2009, por exemplo, foram declarados rendimentos de R$ 1,3 milhão, mas sua movimentação financeira naquele ano foi de R$ 170 mil.
Bens. Até pouco tempo, o engenheiro Cláudio Dias Abreu era apenas o diretor regional de uma grande construtora - a Delta. A Operação Monte Carlo, no entanto, trouxe à tona um operador dos mais diversos negócios.
Abreu mantinha um patrimônio incompatível com seus rendimentos. Em 2008, ele declarou ter recebido R$ 320,9 mil. Naquele mesmo ano, o ex-diretor regional da Delta começou a construção de uma casa no condomínio Alphaville, em Goiânia, e pediu um empréstimo para Rossine Aires Guimarães, outro citado nas investigações, para finalizar a obra. O valor foi de R$ 950 mil. 'O patrimônio de Cláudio cresce acima dos rendimentos e passa de R$1,3 milhão para R$ 2,1 milhões', destacou a Receita.
Dentre os itens que determinaram o patrimônio descoberto estão a aquisição de três salas comerciais em Palmas (TO), um apartamento em Caldas Novas (GO), um veículo Mercedes ao custo de R$ 188 mil e outros sete imóveis residenciais e comerciais, indicam os auditores. Abreu teria ainda quitado o empréstimo com Rossine e obtido um novo crédito, de R$ 1,1 milhão. Os rendimentos tributáveis recebidos por Abreu são todos da Delta.
Construções. No auto de prisão, ele afirmou receber R$ 100 mil por mês, sendo R$ 35 mil da construtora.
A PF pediu o sequestro dos bens e o bloqueio das contas dos envolvidos.
Advogado de Cachoeira, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos não quis se pronunciar sobre o relatório da Receita. 'Não estamos falando sobre questões pontuais. A investigação é sigilosa, as menções são descontextualizadas e não tivemos acesso à integralidade dos autos.'

Estado de Pedro filho do cantor Leonardo piora durante a noite. "Na verdade, estamos esperando as respostas que ele nos dá. O Pedro é quem vai nos dizer o que devemos fazer', declarou a equipe médica.

Veja: "Panicat" chora ao raspar cabeça no palco do "Pânico na Band" - 1 (© Reprodução Band)
 
Por FAMOSIDADES

SÃO PAULO - Continua grave o estado de Pedro Leonardo, filho do cantor Leonardo. Nesta madrugada de segunda-feira (23), o jovem de 24 anos sofreu uma parada cardíaca. O fato aconteceu por volta de 4h e durou cerca de seis minutos, de acordo com a assessoria do pai do rapaz. No momento, ele está estável.
No domingo (22), a equipe médica classificou o estado de saúde do moço como grave, apesar de afirmar que houve uma melhora, especialmente relacionada à diminuição da quantidade de medicamentos para aumentar a adrenalina e a pressão arterial.
'Houve uma piora, sim, no quadro clínico dele, mas já esperávamos isso por causa da gravidade e por ele ainda estar nas 72 horas consideradas críticas. Então, todo paciente com estas características corre risco de morte. O tempo é fundamental para a evolução do paciente, mas não podemos falar em datas, até porque não temos condições clínicas para poder acordá-lo. Na verdade, estamos esperando as respostas que ele nos dá. O Pedro é quem vai nos dizer o que devemos fazer', declarou a equipe médica.
A família pretende transferir o rapaz para São Paulo, por acreditar que na cidade Pedro terá acesso a mais recursos para poder se recuperar. Contudo, de acordo com a assessoria de Leonardo, pelo menos até o fim da tarde desta segunda-feira a mudança para a capital paulista está descartada pelos médicos, por conta do estado do moço.
Pedro Leonardo sofreu um acidente de carro quando voltava de Uberlândia, após se apresentar em um show na última quinta-feira (19).

Salve Jorge!

domingo, 22 de abril de 2012

Oxalá fosse o SENTIMENTO verdadeiro. EXTENSIVO. COPIADO, XEROCADO E IMITADO. by Deise




by Prosa E Politica


A máfia no divã



Dois dias depois de uma reportagem do “Fantástico”, em maio de 2011, sobre a máfia dos caça-níqueis, Carlinhos Cachoeira desabafou com sua mulher, Andressa, segundo o inquérito da Operação Monte Carlo:

-Eu tô me sentindo hoje… Sabe como que eu tô me sentindo? Tô aguentando pra não chorar. Tô me sentindo um bandido. A forma que, que… a sociedade me vê.

Andressa tenta consolá-lo, mas Cachoeira arremata:

-Coisa que eu nunca tive: um nó. É preconceito de mim mesmo. Hoje eu tô com preconceito de mim mesmo.

Herança de Quércia


                                                                                                       by Prosa e Politica






Nos corredores da Secretaria de Comunicação de MT, o novo secretário Carlos Rayel ganhou o apelido de “publicitário forasteiro”. Herança deixada por Orestes Quércia ao PMDB de Mato Grosso, o marqueteiro político assumiu o cargo em março com a missão de melhorar a cada vez mais desgastada imagem do governo e do governador Silval Barbosa, de quem ele fez a campanha política. Mas vem despertando a ira tanto dos servidores quanto dos assessores mais próximos ao governador. Tachado de arrogante por alguns, Rayel além de lotar a secretaria com profissionais que ele traz de fora, há a denúncia de que mantém parentes em funções estratégicas no governo.

O que me faz passar de "rosa chiclé" para "azul avatar", é o tamanho da CARA DE PAU destes caras. E quanto ao Judiciário, já falei isso antes. Com outras palavras. Só chegamos à uma "Organizações Cachoeira", realmente, por responsabilidade de um Judiciario Bundão. Apropriadissimo o adjetivo. by Deise


by Pedro Oliveira

                  Com 92 ações por improbidade administrativa 
    deputado acusa a imprensa de atacar sua “honra”

O juiz da 13ª Vara Civil de Cuiabá, Pedro Sakamoto, determinou que os sites não emitam opiniões contra o ex-presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso José Geraldo Riva (PP), sob pena de multa de R$ 1 mil. O magistrado também determinou que o jornalista Enock Cavacante, do blog Página do E, exclua três notícias de seu site.

A decisão foi contrária também à minha estimada companheira jornalista Adriana Vandoni, editora do site Prosa & Política, com o qual colaboro, além dos membros da ONG Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) e Moral, Vilson Nery, Antonio Cavalcante e Ademar Adams. Na liminar, o juiz afirma que os blogueiros não podem acusar Riva – que tem 92 ações por improbidade administrativa e 17 ações criminais – sem um julgamento definitivo que confirme as denúncias, sem possibilidade de recursos.

Na decisão, o juiz coloca que o deputado estadual é uma personalidade pública do Estado de Mato Grosso e que seria atacado em sua honra e dignidade em razão do exercício, pelos réus, do direito de livre expressão e liberdade de imprensa. “(…) Contudo, devo reconhecer que, em algumas matérias, os réus extrapolaram o direito de informação e agrediram a dignidade do autor por meio de afirmação indevida da prática de crimes sobre os quais ainda não há decisão judicial irrecorrível”, diz o magistrado.

A economista e blogueira Adriana Vandoni, disse que irá recorrer. “Eu considero um absurdo uma decisão como essa. Se formos esperar que ele seja transitado e julgado as ações para divulgar poderemos esperar até 20 anos para que isso ocorra. À medida que somos impedidos de informar, a população é impedida de saber o que ocorre. A América Latina vive um processo de censura aos veículos, um exemplo disso é o que ocorre na Venezuela, Argentina e Honduras, temos que repudiar esses atos”, afirmou.

O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva, possui 92 ações civis públicas por improbidade administrativa e o valor do ressarcimento aos cofres públicos é de aproximadamente R$ 470 milhões, segundo informações do Ministério Público do Estado de Mato Grosso. Além disso, há 17 ações criminais por formação de quadrilha e peculato. Apenas duas ações criminais foram recebidas pela Justiça, mas elas estão suspensas enquanto ele exercer o mandato de deputado estadual.

Das 92 ações civis, Riva foi condenado até o momento em uma ação por improbidade administrativa, que determinou seu afastamento do cargo de presidente da Assembléia. A condenação do dano aos cofres públicos é de R$ 2,6 milhões, valor que deverá ser devolvido. A ação inclui outros cinco condenados: o ex-deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Humberto Bosaipo, os servidores Geraldo Lauro e Nivaldo Araújo; e os contadores Joel Quirino Pereira e José Quirino Pereira.

O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) solicitou na tribuna a inclusão nos Anais do Senado do artigo “Por falar em liberdade de expressão”, da colega jornalista Adriana Vandoni, de Mato Grosso. Nele, Adriana manifesta sua estranheza com liminar concedida pelo juiz Pedro Sakamoto ao deputado estadual José Riva (PP), presidente da Assembléia Legislativa do Mato Grosso, afastado das funções de ordenador de despesas por determinação do juiz Luiz Bertolucci, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular daquele estado.

Arthur Virgílio lembrou que o deputado entrou com uma ação contra Adriana Vandoni e mais quatro pessoas por terem, segundo ele, atingido sua honra ao relatarem, em seus blogs, processos que os Ministérios Públicos Estadual e Federal sugerem contra ele. Em sua sentença, o juiz Sakamoto diz que os réus devem se abster de “emitir opiniões pessoais” pelas quais atribuam ao deputado Riva a prática de crime, “sem que haja decisão judicial com trânsito em julgado que confirme a acusação”.

- Isso me parece um absurdo, porque, para se criticar, não é preciso haver o trânsito em julgado de um réu; basta a convicção daquele que está acusando; basta que ele arque com as consequências cíveis e penais quaisquer, se porventura incorrer nos crimes de calúnia, injúria e difamação – afirmou o senador

Por estas e outras tantas não nos furtamos em afirmar que é difícil para uma imprensa séria, competente e livre conviver com um Judiciário Bundão!

Em Alta

Quando a tempestade passar

  “Quando a tempestade passar, as estradas se amansarem, E formos sobreviventes de um naufrágio coletivo, Com o cor ação choroso e o destino...

Mais Lidas