domingo, 8 de dezembro de 2024

O Sorriso do Lagarto




Formato minissérie
Gênero Drama terror
Criador(es) Walther Negrão
Geraldo Carneiro
Baseado em O Sorriso do Lagarto, de João Ubaldo Ribeiro
País de origem Brasil
Idioma original português
Episódios 52
Produção
Diretor(es) Roberto Talma
Tema de abertura "Mercy Street"
Composto por Peter Gabriel
Exibição
Emissora original TV Globo
Transmissão original 4 de junho – 30 de agosto de 1991

Cronologia
O Sorriso do Lagarto é uma minissérie brasileira co-produzida pela TV Globo com a TV Plus, e exibida pela emissora de 4 de junho a 30 de agosto de 1991, em 52 capítulos.[1] Escrita por Walther Negrão e Geraldo Carneiro, é livremente baseada no livro homônimo de João Ubaldo Ribeiro, teve a direção geral de Roberto Talma.


Sinopse

A trama começa com a fuga de Maria das Mercês do Hospital da cidade, carregando o filho recém-nascido. Ela corre pela cidade toda, perguntando pelo João Pedroso e depois ninguém se lembra disso. Ela é alvejada por um misterioso atirador de boné na praia, onde o tiro atrai João Pedroso, que está num barco de pesca a poucos metros dali. Dr. Nemésio chega na momentos antes do tiro e presencia tudo, mas não consegue identificar o atirador. Depois de Maria das Mercês morta, o Dr. Nemésio leva a criança. Mas é visto por Joaquim, que esta nadando na praia. E depois não se sabe mais nada dessa criança.

Ana Clara passeia às noites na vila, onde se depara com João Pedroso, dando uma encarada nele e vice-versa, totalmente bêbado. Ela se desconcentra e deixa cair o seu lenço, que é logo admirado e guardado por João Pedroso. No outro dia João Pedroso devolve o lenço pra Ana Clara na casa de Maria das Mercês, onde o corpo está a ser velado, onde começa o romance. Depois alguns médicos americanos do hospital chegam e levam o corpo de Maria das Mercês.

Ângelo se apavora com um diagnostico de câncer e tenta se matar e também Ana Clara num passeio de barco, onde apos uma onda, ele cai e perde os sentidos. Com o barco desgovernado, Ana Clara e Dr. Ângelo são socorridos por João Pedroso. João Pedroso também é o dono da peixaria e é o patrão de Chico Bagre. João Pedroso é o melhor amigo do Padre Monteirinho e também o seu companheiro de copo.

Com a chegada de Alice na ilha, que por sua vez é sobrinha de Ângelo, ela logo se interessa em filmar a vida e o cotidiano das pessoas. É quando ela se depara com a estranha conduta de Lúcio Nemésio e do seu hospital, que possui uma forte segurança armada e uma área restrita com placas de radioatividade. Ela filma o bebe lagarto de Evangelina, que é morta pela segurança do hospital. São feitas inseminações artificiais nas mulheres da ilhas, as vitimas são escolhidas, por serem mulheres sozinhas e ingênuas. Neste caso Maria das Mercês e Evangelina.

Ela começa a filmar o hospital juntamente com o Joaquim, que logo é abordada e o rapaz é preso, torturado e interrogado pela assessora do Dr. Nemésio, a malvada e burra, Neide. O rapaz a partir daí, movido pelo medo, se torna uma espécie de soldado do hospital, fazendo serviços sujos.

O Pai Bára é envolvido com o pai de Branca, que por sua vez estão envolvidos num esquema de trafico de crianças pra a Europa. O Investigador Peçanha adora ficar nos bastidores e as únicas prisões que ele faz durante toda a trama são a de um inocente, o João Pedroso, e a do pai de Branca, o Cirino. Peçanha segue uma pista falsa do assassino de Maria das Mercês, segundo as declarações de Branca, que esta sob influencia de Dr. Ângelo. Até um dos maiores criminalistas, advogado de João Pedroso, Dr. Barcelos, que é chantageado por Ângelo pra deixar o caso. Ângelo sempre esta rodeado pelo Tavinho, Nando e Bebel, que são verdadeiros parasitas da vida de Ângelo.

João Pedroso e Padre Monteirinho tentam denunciar o hospital na imprensa, mas Ângelo, movido pelo seu ódio a João Pedroso, arma um esquema de defesa também com a imprensa e faz João Pedroso e Padre Monteirinho a se passarem por mentirosos. Ângelo tem contato com as altas esferas do governo e mantem muita gente sob chantagem. Padre Monteirinho é transferido da paroquia da ilha.

Depois que Ana Clara se apaixona definitivamente por João Pedroso, ela larga Ângelo e vai morar com ele na vila, o Dr. Ângelo Marcos se enfurece e manda um namorado dele e assassino de aluguel, o Boaventura, matar João Pedroso, que é emboscado ao caminhar bêbado na volta pra casa. Ele é atingido no peito e depois colocado num caixão de madeira dentro de uma Veraneio, onde o criminoso ao ouvir os gemidos de João Pedroso, sai do carro e ainda atira diversas vezes no caixão, matando definitivamente o peixeiro.

No outro dia, os namorados Dr. Ângelo Marcos e o assassino, saem de lancha e desovam o caixão amarrado numa ancora no mar aberto. E esta é a ultima vez que se sabem de João Pedroso.

Ana Clara, grávida de João Pedroso, e os moradores da ilha não entendem o desaparecimento de João, mas aceitam e não fazem nada a respeito. Ela é visitada por Ângelo, que lhe oferece ajuda, mesmo horas depois de ninguém ainda saber o que estava acontecendo, com isso ela perde o bebe, ficando louca. Passa a vestir as roupas de João Pedroso.

A trama termina como começou, ninguém sabe quem foi o atirador quem matou Maria das Mercês, o Dr. Nemésio continua com as suas experiências no hospital, Ana Clara volta para Ângelo, Pai Bára não é preso pelo trafico de crianças e Dr. Ângelo lança a sua campanha pra Governador do estado da Bahia. Ninguém também nem sabe sobre as crianças supracitadas.

Na cena final, mesmo sabendo que o Padre Monteirinho deixou a ilha, o telespectador se confunde mais uma vez, pois é feita uma imagem aérea da ilha e da igreja e depois mostra o padre Monteirinho regendo um coro de crianças, e nos bastidores um menino lagarto escondidinho apreciando o coral cantar.

O ator Chiquinho Brandão faleceu num acidente automobiístico ao retornar de uma gravação, foi substituído pelo ator Stephan Nercessian

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Deputado Marcel Van Hattem é indiciado pela PF




O deputado federal Marcel Van Hattem fez críticas e expôs uma foto do delegado da PF, Fábio Schor.
Por Cleiton Zimer

A Polícia Federal indiciou o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), natural de Dois Irmãos, por supostos crimes de calúnia e injúria. O indiciamento decorre de declarações feitas pelo parlamentar em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, onde criticou o delegado Fábio Schor.

Investigações envolvendo Jair Bolsonaro

Fábio Schor é responsável por investigações relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os casos estão sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) e incluem a apuração de uma suposta fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e investigações sobre uma possível trama golpista.

Acusações contra o delegado
Em agosto deste ano, Van Hattem usou a tribuna da Câmara para acusar o delegado de produzir “vários relatórios absolutamente fraudulentos contra pessoas inocentes”. O deputado mencionou diretamente Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Bolsonaro, que foi preso e, recentemente, indiciado no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
Durante o discurso, Van Hattem classificou o delegado como “abusador de autoridade” e afirmou que ele “tem agido como bandido”.

Defesa alega imunidade parlamentar
O advogado do deputado, Alexandre Wunderlich, declarou que a defesa considera o indiciamento parcial e ilegal, argumentando que a ação viola a imunidade parlamentar. Segundo Wunderlich, a imunidade é uma “garantia constitucional inegável”.
Em live nas redes sociais, Van Hattem chamou o delegado de “abusador de autoridade” e disse que o policial federal “tem agido como bandido”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda ontem, disse que se trata de um “ataque ao parlamento brasileiro.”

by O Diário

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

O significado de Amor Fati: estoicismo e o amor ao destino



"Aceite as coisas às quais o destino o prende e ame as pessoas com quem o destino o une, mas faça isso de todo o coração."- Marcus Aurelius

Qual é o significado da prática estoica de Amor Fati? O estoicismo é uma excelente estrutura para a vida moderna, as ideias são simples na superfície, mas o valor pode ser profundo.

No entanto, como tantas outras filosofias, existem termos que precisam de uma explicação para descobrir seu significado; Amor Fati é uma dessas práticas. Em face disso, é uma ideia simples, no entanto, quando entendido corretamente, é uma fonte incrível de gratidão, paz de espírito, estabilidade, resiliência e bem-estar.

Então, o que significa?

SIGNIFICADO DE AMOR FATI

Os estoicos nos deixaram com um punhado de ideias simples e eficazes para viver uma vida mais realizada.
Um desses conceitos estoicos é Amor Fati, que se traduz aproximadamente como "amor ao destino", ou "amor de alguém ao destino".
Amor Fati é a prática de aceitar e abraçar tudo o que aconteceu, está acontecendo e ainda está para acontecer. É entender que a natureza do universo é a mudança e que, sem as mudanças, não existiríamos, nossos relacionamentos não existiriam, não riríamos, choraríamos, amaríamos, criaríamos ou cresceríamos. Não experimentaríamos nada disso.
Se a mudança é boa, ruim, satisfatória, que causa sofrimento ou perda, ainda assim é necessária. Bilhões de anos de constante mudança, variação, mutação e desenvolvimento nos levaram aonde estamos agora. Você não estaria lendo isso nesse momento se não fosse por todos os eventos que chegaram antes de você. Dessa forma, podemos aprender a amar o destino.
“Assustado com a mudança? Mas o que pode existir sem ela? O que está mais próximo do coração da natureza? Você consegue tomar um banho quente e deixar a lenha como era antes de queimar? Comer alguma coisa sem transformá-la primeiro? Qualquer que seja o processo vital, será que pode ocorrer sem que algo seja alterado?
Não percebeu? É o mesmo que acontece com você - e é vital para a natureza."

AMOR FATI E COMO PODEMOS USÁ-LO

Viktor Frankl foi um psicoterapeuta judeu que viveu durante a Segunda Guerra Mundial. Durante a guerra, foi enviado para vários campos de concentração, incluindo Auschwitz (considerado o maior símbolo do Holocausto).
Frankl sobreviveu aos horrores disso e escreveu um livro chamado 'Em Busca de Sentido' (que eu recomendo que você leia). Ele tinha uma filosofia muito simples que creditou por ajudá-lo a sobreviver às dificuldades e adversidades dos campos de concentração nazistas:
"Você não pode controlar o que acontece com você na vida, mas sempre pode controlar o que sentirá e fará sobre o que acontece com você."
É assim que usamos os conceitos da filosofia. Não exercer mais controle sobre o mundo, mas assumir a responsabilidade de como o vemos e respondemos a ele. Tomando uma decisão consciente de mudar nossas percepções para melhor.
Com Amor Fati, isso significa mudar a maneira como percebemos o que aconteceu ou está acontecendo conosco.
Nos esforçamos e lutamos? Bom. Que oportunidade isso nos proporcionou para crescer?
Já experimentamos perda? Como isso nos ensinou a apreciar o que temos e não tomar as coisas como já garantidas na vida?
Perdemos nosso emprego? Que portas foram abertas por causa disso que poderiam ter permanecido fechadas?
Isso pode parecer excessivamente otimista, mas quando esses eventos já aconteceram, não nos beneficiamos com a negatividade. A negatividade não mudará o passado, no entanto, o otimismo pode melhorar a maneira como vivemos agora.

O CONCEITO DE AMOR FATI

Amor Fati é frequentemente creditado aos estoicos. O filósofo escravo Epicteto falou sobre conceitos semelhantes. O filósofo e imperador estoico Marcus Aurelius escreveu sobre o destino em suas Meditações.

Filósofos posteriores como Nietzsche usaram explicitamente o termo amor fati em seus escritos. Nietzsche escreveu:
"Minha fórmula para a grandeza em um ser humano é Amor Fati: que não se quer que nada seja diferente, não para a frente, não para trás, nem em toda a eternidade. Não apenas suporta o que é necessário, e nem mesmo oculta - todo o idealismo é a mentalidade na face do que é necessário - mas adora."
Aqui, Nietzsche está dizendo que não devemos nos esconder do destino, não devemos escondê-lo, nem devemos que seja diferente. É o que será, não o que desejamos que seja. Devemos aceitá-lo. No entanto, mais do que apenas aceitação, devemos amar nosso destino e abraçá-lo.
"Pois nada é auto-suficiente, nem em nós mesmos nem nas coisas; e se nossa alma tremeu de felicidade e soou como uma corda de harpa apenas uma vez, toda a eternidade foi necessária para produzir esse evento - e neste único momento de afirmação, toda a eternidade foi chamada de boa, redimida, justificada e afirmada.”
E aqui Nietszche está dizendo que, quando estamos felizes, o mundo inteiro e toda a história foram necessários para nos levar a esse momento de felicidade. Sem essa história, você não estaria aqui, e não teria sentido essa felicidade.
Portanto, se você resistir, odiar ou reclamar do destino, está resistindo às condições que lhe deram vida e experiência. Como um fila de dominós batendo um no outro. O primeiro dominó é necessário para o último cair. Da mesma forma, todas as condições do passado eram necessárias para você estar aqui agora.

O autor Robert Greene escreveu:

“Através de Nietzsche, descobri Amor Fati. Eu me apaixonei pelo conceito, porque o poder que você pode ter na vida ao aceitar seu destino é tão imenso que é quase difícil entender. Você sente que tudo acontece por um propósito e que cabe a você tornar esse propósito algo positivo e vivo.”
Embora eu não acredite que tudo aconteça por uma "razão", acho que Greene tem um bom argumento. Precisamos aceitar o destino, aproveitá-lo e usá-lo para criar algo positivo. A resistência a coisas que já aconteceram é simplesmente uma fonte de sofrimento desnecessário.
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A RECLAMAÇÃO É INIMIGA DA AÇÃO
Atualmente, os autores mais modernos escrevem sobre o destino de maneira semelhante. 
Por exemplo, Robert Greene escreveu:
“Pare de desejar que outra coisa tenha acontecido, desejar um destino diferente. Isso é viver uma vida falsa.”
Sempre que nos encontramos desejando outra coisa, isso nos impede de aceitar o mundo pelo que é, encontrar um caminho a seguir e agir sobre ele.
Tenha cuidado ao reclamar, falar sem conhecimento e desejar que as coisas fossem diferentes. Essas atitudes nos ancoram à negatividade e nos impedem de agir.
Para terminar, vou deixar você com uma citação do filósofo francês Albert Camus:
"Uma vontade de viver sem rejeitar nada da vida, que é a virtude que mais honro neste mundo".
Não rejeite nada. Da próxima vez que você se encontrar na chuva, não fique irritado por estar molhado, concentre-se na experiência e aproveite. Não temos muitos anos para conseguir experimentar tudo, então devemos amar o que podemos.

Amor Fati.

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

"Não permita que o ruído das opiniões alheias matem a sua voz interior" (Steve Jobs)




Saber se relacionar para viver bem em sociedade requer flexibilidade. Muitas vezes, temos que ceder porque só assim é possível conviver com as outras pessoas. Além disso, todos nós gostamos nos sentir queridos e gerar simpatia em nosso entorno. Logo, ter certo cuidado com nossa imagem social e com o que os outros pensam a nosso respeito é algo positivo e natural do ser humano.

No entanto, o problema começa quando essa necessidade de aprovação passa a ser constante e diante de qualquer sinal mínimo de desaprovação, deixamos de acreditar nas nossas convicções, nos nossos valores e nos nossos sonhos para agradar os outros.

Se sempre estamos atendendo às demandas externas, isso significa que a nossa felicidade e realização estará na mão das outras pessoas. Assim, se não tomamos cuidado, passamos a viver uma vida que particularmente não queremos, mas que se encaixa com as expectativas alheias. No longo prazo, quem tem essa necessidade de aprovação deixa de traçar o seu próprio caminho, deixa de correr riscos e de seguir os seus instintos. Devido ao medo da rejeição e de ser julgada, a pessoa acaba perdendo a sua individualidade, vivendo uma vida que não é sua. Ilene Strauss Cohen, psicoterapeuta.
Por que buscamos a aprovação dos outros?

Segundo os psicólogos, em algum momento da vida, uma pessoa que depende da aprovação alheia aprendeu a abrir mão das suas próprias necessidades. Alguma situação marcante fez com que ela concluísse que evitaria muitos problemas e que seria amada se cumprisse com o que os outros esperam dela. No entanto, estar sempre satisfazendo as vontades das outras pessoas é uma forma de anulação individual que pode trazer muitas consequências negativas.

Os principais motivos que levam alguém a ter essa necessidade de aprovação são:
Baixa autoestima
Insegurança
Rejeição dos pais na infância
Complexo de inferioridade
Vazio interior
Medo da solidão
Dependência emocional
Traumas

Como saber se tenho necessidade de aprovação?
Às vezes, estamos tão acostumados com nossos hábitos e forma de agir que não paramos para pensar sobre nossos comportamentos e suas consequências. Vivemos no piloto automático. Assim, se você deseja saber se é uma pessoa que necessita da aprovação dos demais, o primeiro passo é refletir e responder as perguntas abaixo:

Você sente medo antes de contar a alguém uma decisão que tomou?
Você evita constantemente dar a sua opinião por medo de não agradar?
Você sempre dá prioridade às necessidades dos outros?
Você não consegue dizer não, inclusive quando sabe que está indo contra as suas crenças e valores?
Você se preocupa muito com o que os outros dizem sobre a sua aparência ou forma como se veste?
Você sempre tem que postar nas redes sociais algo sobre a sua vida e fica triste quando não ganha muitos likes?
Você tem dificuldade em estabelecer limites, ser direta ou em comunicar-se de forma clara e verdadeira?

Se você respondeu sim a maioria das perguntas, é provável que a aprovação alheia tenha um papel importante na sua vida. E talvez seja o momento de tentar se libertar para viver de uma forma plena.

Como se libertar da necessidade de aprovação
O primeiro passo para acabar com a necessidade constante de aprovação é começar, pouco a pouco, a dar prioridade aos seus interesses. Certamente, ao mudar de atitude, algumas de suas relações pessoais ficarão abaladas, podendo, inclusive, acabar. No entanto, você se dará conta que quando for aceita será algo muito genuino.Não perca tempo em relações onde você só é valorizada se segue certos padrões de comportamento.

Também é muito importante que você passe a se responsabilizar pelas suas decisões e a assumir as consequências dos seus erros e acertos. Ser adulto significar bancar nossas escolhas. Lembre-se que quando todos os nossos atos estão pensados para satisfazer as exigências das outras pessoas, não somos o dono da nossa própria vida.

Além disso, passe a expressar suas opiniões e sentimentos. Tenha em mente que é impossível agradar a todo mundo, mas há muita gente que admira as pessoas autênticas, que seguem suas próprias convicções.

Também é fundamental trabalhar a sua autoestima e não permitir que a sua felicidade e realização pessoal dependam da opinião das outras pessoas. Com o tempo, se você segue estes passos, um mundo cheio de descobertas e novas oportunidades abrirá diante dos seus olhos. E você ganhará a confiança necessária para ser uma pessoa mais autoconfiante e realizada.




As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Manipular o clima? Conheça o programa norte-americano da Guerra do Vietnã

 


06/03/2015 

Controlar a condição climática parece algo exclusivo do cinema, um roteiro de ficção científica. Mas a verdade é que a manipulação das nuvens tem uma história surpreendente no mundo real. Trata-se de um projeto militar ultrassecreto norte-americano (e pouco lembrado) que ocorreu durante a Guerra do Vietnã.

De março de 1967 até julho de 1972, o panteão militar dos EUA gastou mais de US$ 3 milhões por ano conduzindo uma operação secreta no sudeste da Ásia. O objetivo era estender as nuvens de monção para atrapalhar o sistema de rotas de suprimento utilizado por inimigos no Vietnã. Os americanos alimentaram a esperança de provocar deslizes e, com isso, retardar a rota da tropas vietnamitas. Até hoje não está claro se o método funcionou ou não.

O programa teve diversos nomes: "Operação Popeye", "Operação Motorpool" e outros. Independentemente disso, os objetivos eram ambiciosos. “Faça lama, não guerra”, teria sido o lema de alguns norte-americanos para a guerra.
E como controlar as nuvens?

O projeto funcionou ao “plantarem” nuvens em países como Laos e Vietnã através de iodeto de prata. Cerca de 2.000 aplicações foram conduzidas ao longo dos cinco anos do programa.

Experimentos assim foram comuns após o fim da Segunda Guerra Mundial. A ARPA trabalhou com computadores avançados na década de 1960 para ver como a climatização poderia ser utilizada em combate. A Operação Popeye foi a primeira a ser bem-sucedida no uso da tecnologia de controle de clima.

No entanto, após o período da Guerra Fria (década de 1990), o mundo havia concordado que controlar o clima poderia ser uma arma perigosa para a guerra. O assunto permanece em debate em agências de inteligência norte-americanas.

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