sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Milionário egípcio se oferece para comprar uma ilha para os refugiados

O multimilionário egípcio Naguib Sawiris se ofereceu para comprar uma ilha em águas da Grécia ou da Itália para acomodar os milhares de migrantes que fogem da Síria ou de outros conflitos. O magnata das comunicações anunciou a iniciativa no Twitter.
"Grécia ou Itália, me vendam uma ilha, declararei sua independência, abrigarei lá imigrantes e proporcionarei trabalho na construção do novo país", acrescentou.
Sawiris disse, em entrevista à televisão local, que contatará os governos grego e italiano para abordar este plano. "Há dezenas de ilhas desertas onde podem caber milhares de refugiados", afirmou ainda, acrescentando que uma ilha grega ou italiana deve custar entre US$ 10 e US$ 100 milhões.
<p>magnata das comunicações anunciou a iniciativa no Twitter.</p>© Fornecido por…
Casas e escolas
Também admitiu que a ideia poderá enfrentar obstáculos de ordem jurídica. Segundo ele, no início haveria abrigos temporários, mas depois seriam criados empregos para construir casas, escolas e hospitais.
"E, se as coisas melhorarem, se eles desejarem voltar a seus países de origem, podem voltar", explicou Sawiris, cuja família é proprietária do famoso balneário El Gouna, no litoral do Mar Vermelho egípcio.
Sawiris é presidente da operadora de telecomunicações Orascom TMT e de um canal de televisão egípcio. Mais de 2.300 pessoas morreram no mar tentando alcançar a Europa desde janeiro.
(Informações da AFP)

Declaração de Dustin Hoffman sobre “ser mulher”. Sensível e profundamente revelador!


Dustin Hoffman é um dos mais renomados atores norte-americano. Em 1982 protagonizou “Tootsie”, uma comédia dirigida por Sydney Pollack e que recebeu 10 indicações ao Oscar. “Tootsie” foi tão bem sucedido que, em 2000, foi considerado pelo American Film Institute como o 2° filme mais engraçado da história.
No enredo, Michael Dorsey (Dustin Hoffman), um ator perfeccionista e de temperamento difícil, desesperado em busca de emprego, resolve se vestir de mulher para disputar um papel feminino em uma telenovela. O que ele não esperava era obter tanto sucesso com o seu papel.
Porém, manter a farsa fica cada dia mais complicado, especialmente porque ele se apaixona por Julie Nichols, uma das atrizes da telenovela, e caso ele se declare, acabará revelando que é um homem.
Entretanto, o que Dustin Hoffman comenta nesse pequeno vídeo foi como vivenciar uma personagem feminina que não atingia ideiais estéticos fez com que refletisse sobre a mulher no mundo e sobre as cobranças sociais relacionadas à beleza.
Sensível e profundamente revelador. Imperdível!

Via Conti.outra

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Juiz gaúcho monta banda de rock com jovens condenados por ele mesmo

Fã dos Titãs e dos Engenheiros do Hawaii, um juiz gaúcho decidiu montar uma banda tendo como parceiros jovens que ele mesmo condenou por crimes como tráfico, roubo e até homicídio.

A banda, chamada Liberdade, se apresenta no pátio do Case (Centro de Atendimento Socioeducativo) de Passo Fundo, onde os adolescentes estão internados, e em outros locais, sob escolta. A formação não é fixa, porque os músicos são liberados após cumprir a medida socioeducativa.

Roqueiro, o juiz Dalmir Franklin de Oliveira Júnior, que há oito anos atua na Vara da Infância e da Juventude, diz que por vezes também cede aos pedidos dos internos e arrisca no sertanejo, o ritmo preferido dos meninos.

O juiz afirma que nunca enfrentou problemas com os garotos na banda, mesmo os que, em um primeiro momento, se sentiram injustiçados com a pena imputada. Isso porque, para conseguir uma vaga na percussão ou na guitarra, é preciso ter bom comportamento. Dos 70 a 80 internos do Case, cerca de 25 participam das aulas de música do projeto e conseguem um lugar na banda.


Diogo Zanatta/Agência RBS/Folhapress
Dalmir Franklin de Oliveira Júnior ajuda jovens que cometeram crimes com projeto musical

"Tem um respeito recíproco grande", conta o juiz, para quem a banda ensina responsabilidade, já que nela "cada um tem sua função".

Dalmir, 39, começou a tocar teclado num grupo quando tinha 16 anos. No repertório, músicas do Legião Urbana e, claro, dos Engenheiros. "A música tem ampla aceitação social e dá outra etiqueta a esses jovens, permite que eles sejam vistos por outro viés que não o da delinquência", afirma.

Marcelo Pimentel, 50, professor de percussão do projeto, concorda. "O único ser que se reúne para tocar um instrumento é o humano. Por isso, ali eles se sentem mais humanos", diz. O programa começou há seis anos.

Segundo o professor, o ritmo da percussão ajuda a "canalizar as energias". "Nas férias escolares deles, me chamaram porque os meninos estavam muito agitados, sem atividade", diz ele, que atua como voluntário.

As turmas, de aulas teóricas e práticas sobre ritmo e harmonia, foram montadas com a colaboração da comunidade e o apoio da Pastoral Carcerária. Os instrumentos foram doados pelo magistrado, já que o projeto não conta com verba pública.

"As pessoas não sabem o que é ser adolescente e estar preso em uma sexta-feira [quando todos se divertem]", diz o professor. "Eles têm que pagar pelos erros, mas não precisa ser um inferno."

Ex-integrante da banda, onde tocava repenique (tipo de percussão) e violão, Osvandré Gonçalves de Assis, 19, entrou no Case aos 16 anos por crimes como tráfico. "Sempre quis aprender. Agora sei tocar o básico", conta ele, que está em liberdade há poucas semanas e deixou o projeto. "Percebemos uma grande mudança nele", diz o juiz, que sonha com uma extensão do projeto fora do Case, para acolher egressos, como Assis.

Quando recebeu a sentença, o rapaz tinha estudado só até a quarta série do fundamental. No Case, concluiu o ensino médio. "Quero fazer direito e ser advogado", diz ele, que trabalha em um supermercado e faz planos de continuar tocando.

by Uol

Um artista criou ilustrações deslumbrantes sobre a sociedade moderna

                  “A sociedade é um lugar estranho atualmente”.

domingo, 16 de agosto de 2015

A esquerda ‘intelectual’ brasileira: a diferença entre o que dizem e o que fazem – Parte 2: “Crime sem castigo”

Por Alexandre Karamazov   em 12 de agosto de 2015

Na década de 50, um nobre autor, de nome Ludwig Von Mises, escreveu um singelo livro chamado “A mentalidade anticapitalista”, onde, de forma muito simples e direta, explica a alma de pessoas como as citadas no texto anterior, chamadas, hoje em dia, de ‘esquerda caviar’ (excelente apelido).
Confira o trecho abaixo, retirado deste livro:
“O dogma fundamental dessa crença (o autor fala sobre o socialismo)proclama que a pobreza é resultado de instituições sociais injustas.  O pecado original que privou a humanidade de uma vida feliz nos jardins do paraíso foi o estabelecimento da propriedade privada e da empresa.  O capitalismo atende apenas aos interesses egoístas dos ferozes exploradores.  Condena as massas de homens íntegros ao empobrecimento e degradação progressivos.  O que é necessário para tornar prósperas todas as pessoas é a submissão dos exploradores gananciosos ao grande deus chamado estado.  O motivo “lucro” deve ser substituído pelo motivo “serviço”.  Felizmente, dizem eles, nem as intrigas nem a brutalidade provenientes dos infernais “monarquistas da economia” conseguem dominar o movimento reformista.  A chegada da era do planejamento central é inevitável.  Haverá então fartura e abundância para todos.  Quem está ansioso para acelerar essa grande transformação se autodenomina de progressista, exatamente porque finge que está trabalhando para a realização daquilo que é desejável e, ao mesmo tempo, que está de acordo com as leis inexoráveis da evolução histórica.  Chamam de reacionários todos os que se dedicam ao vão esforço de deter o que eles chamam de progresso. 
Do ponto de vista desses dogmas, os progressistas defendem certas políticas que, a seu ver, podem de imediato aliviar o fardo das massas sofredoras.  Recomendam, por exemplo, a expansão do crédito e o aumento do volume de moeda em circulação, o piso do salário mínimo a ser determinado e imposto seja pelo governo, seja pela pressão e coerção do sindicato, o controle de preços das mercadorias e dos aluguéis, bem como outras medidas intervencionistas.  Mas os economistas têm demonstrado que todas essas panaceias não levam aos resultados que seus defensores desejam alcançar.  Seu efeito é, do exato ponto de vista dos que os recomendam e concorrem para sua execução, ainda mais insatisfatório do que o precedente estado de coisas que eles se propunham a alterar.  A expansão do crédito provoca a recorrência de crises econômicas e de períodos de recessão.  A inflação faz com que subam os preços de todas as mercadorias e serviços.  As tentativas de impor aumentos de salário superiores aos que seriam determinados pela liberdade de mercado provocam o desemprego em massa que se estende ano após ano.  Tabelamento de preços tem como efeito a queda no fornecimento dos produtos tabelados.  Os economistas têm provado essas teses de modo irrefutável, nenhum pseudo-economista “progressista” jamais tentou negá-las.  O ataque essencial que os progressistas fazem ao capitalismo é que a recorrência de crises e recessões, bem como do desemprego em massa, são características inerentes a esse sistema.  Demonstrar que esses fenômenos são, pelo contrário, resultantes das tentativas intervencionistas no sentido de regular o capitalismo e de melhorar as condições do homem comum é dar à ideologia progressista o golpe final.  Como os progressistas não estão em situação de opor nenhuma objeção consistente à argumentação dos economistas, tentam manter estes afastados das pessoas e especialmente dos intelectuais e dos universitários.  Qualquer menção a essas heresias é estritamente proibida.  Seus autores são insultados, e os universitários são desencorajados a ler suas “loucas bobagens”. 
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Este trecho de 60 anos atrás poderia estar impresso nos grandes jornais brasileiros e, ainda assim, seria atual e o mais triste: totalmente necessário. Pense na nossa realidade e em como todos os críticos do capitalismo, inclusive Marx, que foi viver na opressora e imperialista Londres com todas benesses e liberdades inglesas, se dão bem com o capitalismo, mas querem que os pobres jamais tenham acesso a ele. Tudo aos pobres, exceto o capitalismo! Gritam os esquerdistas festivos tupiniquins.
Gregório Duvivier volta e meia fala de seu psicanalista em textos no Facebook, o que me permite recomendar aos dois, paciente e doutor, esta seguinte análise muito simples, usando o próprio paciente Gregório como exemplo:
Imaginem um sujeito desejar ser ator, trabalhando com uma atividade que seria proibida em qualquer regime totalitário de esquerda, por ser considerada ‘burguesa’ e ‘dispensável’, e poder realizar este sonho. O sujeito realiza o sonho e tem talento pra atuar, principalmente na comédia, fazendo outros rirem, tornando a realidade de várias pessoas em algo mais alegre e leve, ainda que por poucas horas. Tal sujeito decide começar a opinar fortemente sobre suas visões políticas e ideológicas, certo de que possui plena capacidade de interpretação e crítica sobre temas tão complexos como política, economia, etc. e, vendo uma reação contrária a suas opiniões, decide tripudiar de todos que pensam diferente dele, taxando-os de ‘fascistas’, ‘burgueses’ e similares, sem responder com 0,1% de argumentação lógica. Este é Gregório. Gregório é o cara que pode – felizmente – se sustentar pela arte, arte que, em tese, deveria ser sinônimo de liberdade e individualidade, mas que no Brasil é sinônimo, em sua maioria, de Lei Rouanet e dinheiro dos pagadores de impostos. Ele, enquanto artista, ganhou destaque nacional através do canal Porta dos Fundos, via Youtube. O Youtube, americano, só existe hoje graças ao capitalismo e ao livre mercado, à concorrência e à liberdade e competitividade americana na economia. Logo, o Porta dos Fundos só existe indiretamente por causa do sistema econômico adotado pela América. Gregório, haja terapia, só é quem é graças aos Estados Unidos da América. Todos os dividendos ganhos pelo canal Porta dos Fundos, via pagamento do Youtube e propagandas diversas, só são possíveis porque algum capitalista, em determinado momento da história, tornou isto possível. Gregório sabe que foi chamado para um trabalho no Banco do Brasil por suas ideias políticas atuais serem, ainda que em parte, similares a do governo de Dilma, “mais à esquerda” do que um suposto governo do “cheirador Aécio”, segundo o próprio. O mesmo PT que ele ajudou a eleger e que, convenientemente, agora, diz ser ‘contra’. Gregório, ao fazer este trabalho pro Banco do Brasil, deixou de ser apenas mais um caricato caso de contradição, e transformou-se, de ator, livre, rico – mérito dele e do capitalismo, em cúmplice da maior quadrilha que já trafegou pelo Brasil: o PT. É mais um caso, como citado na parte 1 do meu texto, de pessoa que tem acesso ao capital estatal e ao privado e critica o ‘capitalismo’.
Gregório deveria refletir, junto ao terapeuta, o porque de não desejar que os pobres tenham o mesmo que ele: liberdade de escolha, ao menos enquanto consumidores. Duvivier, como a quase totalidade da esquerda, acha que o sujeito pobre é burro, ignorante, mal informado e precisa de uma figura paterna. Não. É evidente que essa é uma visão preconceituosa da burguesia ‘intelectual’ de porta de botequim do Baixo Gávea. Assim como considerar que negro é criminoso por nascença, pensamento asqueroso e rotineiro no Brasil.
O sujeito que é pobre quer economizar, quer ter celular mais moderno, sim, computador pros filhos estudarem e serem mais informados do que os supostos ‘pais ignorantes’, e melhorarem de vida. Sabendo, inclusive, como não ser enganado ao votar. Melhorar de vida na prática é, além do acesso à educação, ter mais condições de compra, mais inserção no livre mercado, direito de escolher o que comprar e quando comprar e se vai comprar. O que vender e quando vender. Ter um salário com poder real de compra. É negado, por Gregório e similares, especialmente políticos populistas, ao pobre o direito de conhecer preços mais baixos em todos os produtos, porque eles desejam um Estado imenso, que cobre impostos surreais sob o pretexto de “serviços grátis” à população, via Petrobras (privatizada pros amigos do Rei e da Rainha) e similares, que cumprem qualquer função, exceto servir ao ‘povo’. É negado ao pobre, pela mesma intelectualidade nacional, a possibilidade de livros mais baratos; passagens aéreas mais baratas (esses fascistas que odeiam pobres viajando de avião…); internet mais rápida e barata; serviços privados que estimulem uma real concorrência com o consumidor como juíz, e não o Estado; produtos de tecnologia avançada na área médica; eletrodomésticos mais baratos e modernos pra facilitar o dia a dia na casa dos mais pobres; sobra de dinheiro no fim do mês, após o sujeito ser assaltado por um bandido normal e pelo banditismo Estatal, para consumir o que quiser e se quiser; indústrias de alta tecnologia que criariam demandas por empregos mais avançados e novas carreiras e, evidentemente, novas tecnologias. Novas tecnologias que poderiam, eles sabem disso senhoras e senhores, alavancar a vida de milhões de jovens brasileiros. Com a vida alavancada social, cultural e financeiramente, um novo país se ergueria do lodo e lama rumo ao país do futuro, o futuro que nunca chegou.
Talvez isso acima não seja interessante aos esquerdistas caviar porque um povo mais rico culturalmente certamente não daria ibope a imensa maioria deles.
A minha súplica ao lado humano do esquerdista caviar em geral é: deixe os pobres terem acesso ao mesmo capitalismo que você. Só. Até porque não ganham bem, via Estado e empresas privadas, como vocês.

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