Indiciamento foi protocolado no sistema da Justiça Federal nesta sexta (26).
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-primeira-dama, Marisa Letícia (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
Entre os crimes, estão corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa Marisa Letícia e mais três pessoas foram indiciados pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (26).
Eles foram indiciados por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro por suspeita de irregularidades na aquisição e na reforma de um apartamento tríplex do Edifício Solaris, em Guarujá, litoral de São Paulo, e no depósito de bens do ex-presidente.
Os outros três indiciados pela PF são: o ex-presidente da OAS, José Adelmario Pinheiro Filho (conhecido como Léo Pinheiro); o arquiteto Paulo Gordilho; e o presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto.
Veja os crimes pelos quais cada um será investigado:
Luiz Inácio – corrupção passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro;
Marisa Letícia – corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Léo Pinheiro – corrupção ativa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro;
Paulo Gordilho – corrupção ativa e lavagem de dinheiro;
Paulo Okamotto – corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais.
“Foi possível apurar que o casal Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançam R$ 2.430.193,61 referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifícios Solaris, bem como no custeio de armazenagem de bem do casal”, diz o delegado federal Márcio Adriano Anselmo, que assina o indiciamento.
by Jornal do Planalto
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Quem são os “Psicopatas do Cotidiano?” Você pode estar entre eles
A psiquiatra carioca Katia Mecler explica, em livro recém-lançado, quem são essas pessoas
Eles podem estar no ambiente de trabalho, no apartamento da frente e até mesmo na família
Por Carolina Melo
A psiquiatra Katia Mecler fala sobre os "psicopatas do cotidiano" em livro recém-lançado (Tiago de Paula Carvalho/Divulgação/Divulgação)
by Veja
Eles podem estar no ambiente de trabalho, no apartamento da frente e até mesmo na família
Por Carolina Melo
A psiquiatra Katia Mecler fala sobre os "psicopatas do cotidiano" em livro recém-lançado (Tiago de Paula Carvalho/Divulgação/Divulgação)
O ser humano é fascinado por histórias de psicopatas. Os vilões manipuladores que aparecem em manchetes de jornais e protagonizam filmes de terror prendem a atenção com suas atitudes perversas. O que muitos não sabem, contudo, é que além dos casos mais graves, existe um tipo de psicopata que pode até não cometer crimes absurdos, mas que diariamente afeta a vida de quem está ao seu redor. A psiquiatra carioca Katia Mecler, de 50 anos, discorre sobre esse tipo de personalidade em seu recém-lançado livro Psicopatas do Cotidiano: como reconhecer, como conviver, como se proteger, da editora Casa da Palavra. A obra trata de pessoas que impingem um sofrimento diário a quem está próximo. Elas podem estar no ambiente de trabalho, no trânsito, no condomínio e dentro da própria família. Disse Katia ao site de VEJA, em entrevista exclusiva sobre o livro: “Todos nós podemos ser em algum momento da vida perversos, mentirosos e frios. O problema é quando isso se torna frequente — deflagra-se uma patologia”.
Como a senhora define os “psicopatas do cotidiano”, termo que dá nome ao seu livro? São pessoas que desde a adolescência ou início da vida adulta desenvolveram um transtorno de personalidade e comportamento . Tais problemas têm como característica o excesso de alguns traços comportamentais, como por exemplo mentira, manipulação, egocentrismo, frieza, desconfiança e insegurança. Ao todo, são 25 traços estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM-5), elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria. A maneira como pensamos, nos comportamos e sentimos naturalmente não é estática. Sempre incluímos em cada ato o que há de bom e de ruim em nós. Qualquer um pode, em algum momento, ser malvado, agressivo, egoísta, arrogante, hostil, manipulador, descontrolado, explosivo… O problema é quando essas características se tornam repetitivas e inflexíveis em vários momentos da vida, chegando ao ponto de causar sofrimento ou perturbação a si mesmo e, sobretudo, aos outros. É aí que surge a patologia.
A senhora poderia dar alguns exemplos de psicopatas do cotidiano? Eles não são como os psicopatas que vemos em filmes com serial killers e não necessariamente aparecem em manchetes de jornais porque cometeram um crime. Essas pessoas fazem parte da nossa rotina e nem sabemos que elas têm um transtorno. É o chefe que desqualifica o funcionário publicamente, o namorado excessivamente grudento, o parente “esquisitão” que vive enfurnado em casa e evitar contato com outros, o vizinho que está sempre buscando motivos pra criar confusão no condomínio, os pais que frequentemente fazem chantagem emocional com os filhos para que eles tomem atitudes contrárias às suas vontades, os motoristas que perdem a cabeça no trânsito constantemente…
Eles têm consciência de que sofrem de um transtorno? Em geral, não. Eles podem se sentir diferentes, mas apenas porque acreditam que são superiores. E eles não perdem o juízo da realidade, tampouco seus sintomas aparecem na forma de surtos, com delírios e alucinações, como em casos de esquizofrenia e transtorno bipolar. A pessoa é daquele jeito e age sempre da mesma maneira em determinadas situações.
O que esses psicopatas têm em comum com aqueles que cometem crimes? Os psicopatas que cometem crimes também têm um transtorno de personalidade, que pertence ao grupo dos antissociais. Mas em um grau ainda mais severo. Eles são frios, oportunistas, impiedosos, manipuladores e mentirosos. É comum utilizarem o outro como trampolim para satisfazer os desejos. Eles carecem de culpa e empatia e não se importam com as regras, convenções nem com o restante da humanidade. Muito se fala sobre esses “vilões”, mas poucos lembram que podemos conviver diariamente com o que chamo de “psicopatas do cotidiano”.
Já se nasce psicopata? Não, ninguém nasce com personalidade definida. Ela é uma combinação entre temperamento e caráter. O temperamento é herdado geneticamente e regulado biologicamente. Já o caráter está ligado à relação que existe entre o temperamento e tudo o que vivenciamos e aprendemos com o mundo exterior, o ambiente. Nascemos com as sementes do bem e do mal, mas como elas vão germinar, crescer e dar frutos depende de uma série de fatores que irrigarão a nossa vida, como a educação que recebemos, frustrações que vivenciamos e traumas severos. É possível notar o temperamento de uma criança, mas somente depois que ele for combinado ao caráter que será formado. É isso que, no futuro, forma um psicopata.
Quem sofre mais? O próprio psicopata do cotidiano ou as pessoas que eles fazem sofrer? A maioria dos psicopatas do cotidiano não percebe o constrangimento, o mal-estar e o sofrimento que espalham ao seu redor. Então, em tese, pode-se dizer que as pessoas ao redor do psicopata do cotidiano sofrem mais do que ele. Porém, é preciso destacar que alguns traços patológicos de personalidade também acarretam muito sofrimento ao indivíduo.
Eles conseguem amar? Se houver amor, será por si próprio. Os psicopatas tendem a ser narcisistas, eles só reconhecem qualidades em si mesmos e acreditam que são pessoas muito especiais. É claro que não há nada errado em ter autoconfiança e boa autoestima, dois elementos que, quando equilibrados, trazem sociabilidade e segurança. O problema é que pessoas com traços de egocentrismo e grandiosidade levam essas características ao extremo e acreditem que suas contribuições são muito mais valiosas do que na realidade.
Há algum tratamento recomendado? Em geral, os psicopatas do cotidiano não se responsabilizam pelos próprios atos. Eles estão sempre culpando os outros e costumam injetar sentimentos de culpa no outro. Acham que o problema está fora, que o mundo os atrapalha. Para eles, quando algo não vai bem em suas vidas, o problema é dos que os cercam. Em relação ao tratamento, o mais utilizado é a psicoterapia cognitiva, técnica que leva o indivíduo a reconhecer o que ele faz e como suas atitudes inflexíveis causam prejuízos aos outros.
by Veja
5 bilhetes poderosos para escrever e mudar sua vida
Lembre-se de agradecer, pedir desculpas, dar parabéns, oferecer ajuda e até de fazer elogios
Escreva os bilhetes à mão para que eles possam ser guardados (Foto: Photopin)
Ligações são ótimas, mas quando você quer falar algo importante, escrever um bilhete, especialmente à mão, pode ser ainda mais impactante.
Bilhetes são inesperados, eles são guardados e lidos infinitas vezes. Lembrar-se de ligações não é a tarefa mais fácil. Enquanto isso, recados escritos – quando são verdadeiros, mostram sentimentos, agradecem ou elogiam – podem durar uma eternidade.
O site da Inc elenca os cinco tipos de recados que você deve escrever ainda hoje:
1. Agradecer alguém que acreditou em você
2. Peça desculpas
Algumas pessoas contam histórias incríveis de como acreditavam em si mesmas, mas a maioria delas não esquece da confiança de colegas, parentes ou outros profissionais nelas. Em algum ponto, alguém viu algo em você que mais ninguém havia visto. Diga a enorme diferença da pessoa em sua vida no bilhete.
Todos cometem erros. Todos já se arrependeram de algo. Todos já faliram na hora de interferir em alguma situação, assumir alguma responsabilidade ou ajudar alguém. Talvez você sinta ter superado essa experiência. Talvez você sinta que a pessoa tenha se esquecido também, ou talvez você esteja apenas sonhando. Desculpas não pedidas são como um elefante no ambiente, elas voltam à tona em certos momentos. Peça desculpas, mas não faça adendos como: “desculpa, mas é que eu estava muito bravo com você”. Não transfira a culpa e esclareça o porquê da iniciativa. Nada mais, nada menos.
Não é necessário conhecer a pessoa. Se você gostou de um livro, entre em contato com o autor. Se um empreendedor local conquistou um novo cliente, deixe-o saber. Tenha cuidado para não fazer pedidos após o cumprimento. Bônus se você explicar o impacto que a pessoa teve para você ou como ela serviu de motivação. Você está comunicando que eles fazem diferença e isso fará você e a pessoa feliz.
4. Ofereça ajuda
Muitas pessoas hesitam ao pedir ajuda. Elas acreditam que admitir esta necessidade é como expor fraquezas e vulnerabilidades. Mas todos, sem exceção, precisam de ajuda. Então, a ofereça. Não pergunte apenas se você pode ajudar com algo, seja específico. Descubra como ajudar e colabore com algo. Faça a proposta para as pessoas certas, principalmente para as que estão com dificuldades, e isso será uma forma de canalizar energia, entusiasmo e talento.
5. Faça elogios inesperados
Todos os dias as pessoas ao seu redor fazem coisas boas. A maioria delas não trabalha com ou para você. De fato, elas não costumam nem ser relacionadas a você pessoal ou profissionalmente. Elogie algo que seja inesperado nelas. Escreva um bilhete para um médico que persistiu em momentos ruins. Mande um recado para um professor capaz de abrir horizontes. Elogios inesperados impactam e duram mais.
byrevistapegn
terça-feira, 23 de agosto de 2016
‘O cemitério está cheio desses heróis’, diz Gilmar Mendes sobre procuradores da Lava Jato
Ministro do Supremo Tribunal Federal reage a vazamento de informações sobre delação de empreiteiro que atinge seu colega da Corte, Dias Toffoli, e alerta que 'quando há concentração de poderes cometem-se abusos'
Fausto Macedo e Julia Affonso
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta terça-feira, 23, que ‘é preciso colocar freios’ na atuação dos procuradores da República. Ele não citou nomes, mas se referiu diretamente a procuradores da Operação Lava Jato.
A fala do ministro é a mais contundente manifestação já disparada por um membro da Corte máxima contra os procuradores.
Gilmar Mendes se revela indignado com o que classifica de vazamento de informações sobre a delação do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS.
O executivo, segundo a revista Veja, revelou detalhes de uma obra na residência do ministro do STF Dias Toffoli, ex-advogado do PT e amigo de Gilmar Mendes. A obra teria sido realizada pela OAS, alvo da Lava Jato por cartel e corrupção na Petrobrás.
Para Gilmar, o vazamento seria um ‘acerto de contas’ de procuradores porque Toffoli os teria contrariado ao mandar soltar o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e ‘fatiado’ a investigação sobre a senadora Gleisi Hoffman (PT/PR) na Lava Jato.
“O fatiamento por ele (Toffoli) decretado e esse habeas corpus no caso do Paulo Bernardo (ex-ministro preso em julho na Operação Custo Brasil, mas solto por ordem de Toffoli), isso animou os procuradores a colocar artigo no jornal e coisas do tipo”, diz Gilmar.
“Como eles (procuradores) estão com o sentimento de onipotentes decidiram fazer um acerto de contas.”
“Decidiram vazar a delação (de Léo Pinheiro, da OAS), mas tem que se colocar um limite nisso.”
“Quando você tem uma concentração de poderes você tende a isso, a que um dado segmento, que detém esse poder, cometa abusos”, afirma o ministro do Supremo.
“Não há nenhuma censura imputável ao ministro Toffoli, mas tudo indica que ele está na mira dos investigadores. Em razão, provavelmente, de decisões que (Toffoli) tem tomado e os têm desagradado.”
“Se é isso, temos que prestar muita atenção. Há o risco de se tornar algo policialesco”, declarou Gilmar.
“No contexto de incensamento da Lava Jato e seus operadores já há coisas muito, vamos dizer assim, exageradas”, avalia o ministro.
“Por exemplo, isso (a Lava Jato) os animou a apresentar essas propostas de combate à corrupção (projeto 10 Medidas, em curso no Congresso). Ninguém é a favor da corrupção. Mas, vejamos, a proposta de que prova ilícita, obtida de boa fé, deve ser validada, a priori, tem que ser muito criticada e se negar trânsito. Imagine, agora, um sujeito que é torturado, ah, mas foi de boa fé.”
Gilmar Mendes citou o caso do delegado Protógenes Queiroz, da Operação Satiagraha – deflagrada em 2008 -, que foi expulso da Polícia Federal por violação de sigilo funcional.
“Isso lembra o nosso delegado herói, que fazia interceptação telefônica sob o argumento de que agia com bons propósitos. Ora, espera aí. A autoridade se distingue do criminoso porque não comete crime, senão é criminoso também! Aí vira o Estado de Direito da barbárie.”
“Estado de Direito tem que ser Estado de Direito. Não se combate crime com a prática de crime. É preciso moderação, que os procuradores calcem as sandálias da humildade.”
“Eu vi outro dia na TV uma procuradora da República falando que o Congresso tem que aprovar o projeto (10 Medidas) porque teve o apoio popular (mais de dois milhões de assinaturas). Ora, de onde tiraram essa autoridade, essa legitimidade? Como assim, o Congresso tem que aprovar o pacote todo!. Depois será um desastre em termos de aplicações.”
O ministro disse que ‘o recado está dado’.
“Isso não vai prosseguir assim, a gente tem instrumentos para se colocar freios. É preciso colocar freios nisso, nesse tipo de conduta. No caso específico do ministro Toffoli, provavelmente entrou na mira dos investigadores por uma ou outra decisão que os desagradou.”
“Isso já ocorreu antes no Brasil. O cemitério está cheio desses heróis.
Mesmo no elenco dos procuradores. Ninguém pode esquecer de Guilherme Schelb, Luiz Francisco e tantos mais (procuradores da República que foram acusados de abusos). Estamos preocupados, mas está dado o recado.”
“Se houver exagero alguém tem que puxar. O tribunal (STF) tem mecanismos para fazer valer a lei. ”
Gilmar Mendes considera que ‘há uma falta de coordenação’.
“Vejamos a própria estrutura da Procuradoria. Ela não dispõe de uma estrutura de coordenação. Isso leva às vezes a esses exageros.”
“Por outro lado, estão muito avançados nas investigações. Eles dispõem de informações e têm a mídia como numa situação de dependência. A mídia está hoje em relação aos investigadores como um viciado em droga em relação ao fornecimento da substância entorpecente.”
“Isso precisa ser colocado nos seus devidos termos. Vazamento tem em todo lugar. No caso do ministro Toffoli, a responsabilidade é clara da Procuradoria como um todo.”
“A concentração de poderes é um risco. Depois não querem a Lei do Abuso de Autoridade. É muito curioso.”
Nota minha: Curioso, é ver um Ministro, da CORTE MAXIMA DE JUSTIÇA DE UM PAIS, este um comportamento ameaçador e portanto inadequado. basicamente comportamento de um delinquente. Inclassificavel sua conduta Ministro Gilmar. V.Exa. merece ser execrado da função. by Deise
domingo, 21 de agosto de 2016
No que se baseia afinal. DIREITA x ESQUERDA na politica.
O que é Direita:
Direita é uma palavra que pode representar um posicionamento político, partidário e ideológico. De acordo com um conceito primário das Ciências Políticas, a direita é marcada pelo conservadorismo social e do governo, defendendo os direitos individuais e os poderes sociais, colocando valores religiosos e tradicionais como essenciais para a construção de uma sociedade moralmente decente.
Para compreender melhor a origem do conceito de "direita" para a política, é necessário observar o cenário da Revolução Francesa (processo revolucionário fundamentado em conceitos da filosofia iluminista), no final do século XVIII. O termo "direita" referia-se ao grupo de parlamentares que se sentava ao lado direito do presidente da Assembleia Nacional Constituinte, enquanto elaboravam as leis que iriam reger a república, em substituição ao regime monárquico.
Esses políticos defendiam ideais e leis mais conservadoras e tradicionalistas, em confronto aos políticos que sentavam à esquerda, que defendiam propostas políticas mais radicais, que buscavam mudanças na sociedade.
A partir desta configuração, as ideias passam a ser associadas aos termos "direita" ou "esquerda", para definir a preferência política de cada um: conservador ou revolucionário.
No século XIX, a classe dominante foi marcada pela burguesia, enquanto que a classe operária tentava definir alternativas para criar projetos que favorecessem toda a sociedade de forma igualitária. Conceitos como o Socialismo, Anarquismo e o Comunismo surgiram e passaram a ser classificados como parte das ideias "esquerdistas", enquanto que os ideais da burguesia, como o Liberalismo, que tinha como objetivo preservar as relações e privilégios mantidos pelos mais ricos, e outros regimes totalitários, como o Fascismo e o Nazismo, passaram a ser associados à "direita".
Em inglês, a palavra "direita" é traduzida para “right” e "esquerda" é“left”. No entanto, quando a palavra é usada no âmbito da política, um partido de direita é descrito como “right-wing” (ala direita) e os de esquerda como “left-wing” (ala esquerda).
Direita no Brasil
Atualmente, no Brasil não existem partidos políticos que se intitulam como sendo "de direita", em seu sentido clássico. Porém, podemos encontrar alguns traços de grupos conservadores que apoiam ideais típicos de partidos de direita.
Muitos cientistas políticos acreditam que o conceito maniqueísta de "direita" e "esquerda" está defasado, pois existem muitas variantes entre os posicionamentos políticos atuais, que mesclam ideologias tipicamente "esquerdistas" com atitudes e interesses que beneficiariam os "de direita".
O que é Esquerda:
Esquerda é o termo utilizado para denominar um posicionamento político, partidário e ideológico que tem como principal objetivo defender os interesses de grupos sociais, disseminando o igualitarismo e as ideias progressistas.
Atualmente, os grupos de esquerda são conhecidos por apoiarem sistemas de reformas sociais - como o socialismo - onde o Estado teria uma influência maior sobre a sociedade.
A ideologia esquerdista defende, principalmente, às classes sociais menos favorecidas e mais carentes financeiramente, ou seja, àquelas que necessitam exclusivamente dos serviços públicos.
A origem do termo “esquerda”, como um posicionamento político-ideológico, surgiu durante as Assembleias Constituintes francesas do século XVIII.
Nestas sessões, havia a clara separação entre os grupos burgueses e conservadores - que sentavam do lado direito na Assembleia, pois não gostavam da participação dos grupos mais populares - enquanto que as pessoas que pertenciam as classes mais humildes, e que eram adeptas do revolucionismo, ficavam do lado esquerdo da sala.
A partir deste cenário, o “esquerdo” passou a simbolizar o ideal de luta pelos direitos populares e pelos trabalhadores; e a “direita” virou sinônimo de conservadorismo e elitismo.
Atualmente, a definição de um posicionamento político tornou-se mais complexa do que a antiga dualidade entre “esquerda e direita”, surgindo assim inúmeras variações desses conceitos, de acordo com os conjuntos de pensamentos políticos de cada grupo.
No cenário atual, o espectro político pode variar desde a “extrema-esquerda” ou “ultraesquerda”, passando pela “esquerda”, “centro-esquerda”, “centro”, “centro-direita”, “direita” e “extrema-direita”. Essa classificação é conhecida como “régua ideológica”.
A “ultraesquerda” é considerada o palco para os “esquerdopatas”, indivíduos considerados fanáticos pela ideologia esquerditas e que, em alguns casos, chegam a ultrapassar alguns limites em respeito aos seus ideais políticos.
Existem ainda outros grupos políticos específicos dentro da ideologia esquerdista, como a “esquerda liberal”, que une princípios do Liberalismo e do movimento de Esquerda.
by Deise
Fonte: significados.com.br
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