sábado, 6 de agosto de 2016

Polícia prende 32 em operação contra 'QG' do tráfico na Cracolândia

05/08/2016 

Cine Marrocos que havia sido ocupado por sem teto era usado por facção.


'Ocupação era usada como fachada'; 200 facas e armas foram apreendidas.

Do G1 São Paulo









A polícia paulista prendeu 32 pessoas na manhã desta sexta-feira (5) em uma operação contra o tráfico de drogas na Cracolândia, no Centro de São Paulo. Um dos líderes, considerado um dos maiores fornecedores de crack, foi detido na Região Metropolitana de Maceió, em Alagoas.
O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), também cumpriu 39 mandados de busca e apreensão. Mais de 500 policias, entre militares e civis, participaram da operação, como a Tropa de Choque.
O principal alvo da operação era o prédio do Cine Marrocos, ocupado pelo MSTS (Movimento Sem Teto de São Paulo). Segundo a polícia, traficantes utilizavam o prédio como rede de distribuição de drogas da facção que age dentro e fora dos presídios, o "QG" do tráfico no Centro de São Paulo, segundo a polícia.
"Era a base do crime organizado. Eles se reuniam mensalmente aqui. Inclusive definiam que traficante iria morrer, um verdadeiro tribunal do crime", diz Ruy Ferraz Fontes, diretor do Denarc. Cinco Armas longas e 200 facas foram encontradas na caixa d'água do prédio.
"As pessoas do movimento não tinham relação com o esquema. A ocupação era usada como fachada. Inclusive, tem pessoas que eram obrigadas a pagar para os traficantes", completou.
Muitos tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneio foram disparados. Uma repórter da CBN disse que teve o celular apreendido e foi encaminhada para uma delegacia da região. Ela disse que registrou boletim de ocorrência por abuso de autoridade.
Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) repudia a agressão sofrida pela equipe da rádio CBN. "Qualquer tentativa de impedir que profissionais da imprensa exerçam seu trabalho deve ser condenada em respeito à liberdade de expressão e ao direito da sociedade à informação. A Abert pede às autoridades de São Paulo a apuração rigorosa do ocorrido e a punião dos responsáveis", diz a nota.
Policiais também arrombaram ao menos sete estabelecimentos. A região da Cracolândia é um tradicional reduto do tráfico de drogas da capital e recebeu nos últimos anos programas que tentam combater isso. O Recomeço é desenvolvido pelo governo de São Paulo desde 2013 e inclui tratamentos que incluem isolamento em hospitais e comunidades terapêuticas.
Já a Prefeitura desenvolve desde 2014 o programa “De Braços Abertos”, voltado à redução de danos. O dependente recebe hospedagem e uma remuneração por trabalhos como varrição e é incentivado a diminuir o consumo de drogas.
Material apreendido em operação na Cracolândia (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)Material apreendido em operação na Cracolândia (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
Em junho venceu o prazo de 3 meses dado pela Prefeitura de São Paulo para que desocupassem o Cine Marrocos. O prédio do município foi ocupado por mais de 300 famílias durante 3 anos. Antigamente, conjuntos comerciais funcionavam no prédio e os moradores da ocupação transformaram os transformaram em apartamentos. A gestão municipal havia prometido 55 mil unidades habitacionais, mas entregou 9.590 e diz estarem em construção outras 22.556.
A Secretaria da Habitação da Prefeitura de São Paulo afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vinha negociando sem sucesso com os integrantes do MSTS (Movimento Sem Teto de São Paulo) a desocupação do Cine Marrocos, ocupado em 2013. A secretaria reconhece que a ocupação de cerca de 300 famílias era irregular. A Prefeitura de São Paulo também informou que não participa da operação que ocorre nesta sexta na Cracolândia.
"Tem mandado de reintegração de posse desde 1º de junho. A Polícia Militar não havia conseguido cumprir. Esse é um núcleo de pessoas que não dialoga com a Prefeitura. Esperamos que se cumpra o mandado de reintegração", disse.
G1 tentou telefonar para integrantes do MSTS, mas a ligação não completava em todos os telefones. A página no Facebook também estava fora do ar.
Policiais disparam balas de borracha na Cracolândia (Foto: Reprodução/TV Globo)Policiais disparam balas de borracha na Cracolândia (Foto: Reprodução/TV Globo)
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Tropa de Choque na Cracolândia (Foto: Reprodução/TV Globo)Tropa de Choque na Cracolândia (Foto: Reprodução/TV Globo)
Policiais entram a força em apartamentos na Cracolândia nesta sexta-feira (5) (Foto: Reprodução/TV Globo)Policiais entram a força em apartamentos na Cracolândia nesta sexta-feira (5) (Foto: Reprodução/TV Globo)


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

DELAÇÃO DE OTAVIO AZEVEDO MATA LINDBERGH

O antagonista


A pedido da Polícia Federal, o ministro Teori Zavascki incluiu no inquérito contra Lindbergh Farias a delação premiada de Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez.
Teori se baseou em parecer favorável da PGR. Lindbergh recebeu da empreiteira R$ 2 milhões em doações de campanha. O repasse foi intermediado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Azevedo confirmou em sua colaboração vários encontros com o petista e disse que o dinheiro repassado a 'Lindinho' era propina pura, puríssima.

Veja em quadrinhos como ele "participou ativamente do esquema criminoso" da Petrobras

Por: Felipe Moura Brasil
by Veja




Vai uma aí?

Da manifestação de 70 páginas em que o Ministério Público Federal, reagindo à ofensiva da defesa de Lula contra Sergio Moro, defende a competência do juiz federal para julgar o petista, este blog destaca a imagem do trecho histórico da página 16 no qual os quatro procuradores da República signatários afirmam que Lula “participou ativamente do esquema criminoso” na Petrobras, do qual recebeu ainda “vantagens indevidas”
.



Isto, sim, é abertura olímpica!

Os procuradores também listaram os comparsas de Lula que se beneficiaram do esquema para mostrar que “não é crível que ele desconhecesse a existência dos ilícitos”.



Este blog relembra abaixo imagens de Lula com cada um de seus comparsas citados pelo MPF no trecho acima:




José Dirceu e Lula


Lula e André Vargas


João Vaccari Neto e Lula


Lula e seu tesoureiro José di Filippi Júnior (careca de óculos à direita do chefe), diretor presidente do Instituto Lula quando foi inaugurado


João Santana, Lula e Dilma Rousseff


Lula e Marcelo Odebrecht (na ponta, de óculos)

Este blog também relembra imagens da Polícia Federal conduzindo cada um:


Dirceu


Vargas


Vaccari


Filippi


Santana


Odebrecht

Os procuradores listam ainda os elementos que evidenciam a conexão da empresa de palestras de Lula com o petrolão, para além da proximidade do petista com os envolvidos no esquema:

Quase metade dos mais de 21 milhões de reais recebidos pela empresa de palestras de Lula entre 2011 e 2014 foi paga por cinco construtoras envolvidas no petrolão.



Os procuradores então constatam que se trata de “uma só organização, com o mesmo modus operandi, integrada pelos mesmos agentes, em contextos parcialmente diferentes, mas sempre com o mesmo fim: enriquecimento ilícito dos seus integrantes e manutenção do poder político”.

Sendo assim, “a investigação e o processo de cada infração devem correr perante os mesmos órgãos, que possuem a visão de todo o esquema criminoso”.



Em suma: MPF frita Lula na melhor abertura olímpica da história. Que comecem os Jogos de Moro!

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Luxuosa cozinha de Lula em sítio foi lavagem de dinheiro, diz MP

Manifestação de 70 páginas do Ministério Público Federal defende a competência do juiz federal Sérgio Moro para julgar o ex-presidente

Por Nicole Fusco



O ex-presidente Lula, participa de evento com líderes sindicais, contra a privatização de empresas estatais brasileiras e contra o presidente da República em exercício, Michel Temer, no Rio de Janeiro (RJ) - 06/06/2016 (Luxuosa cozinha de Lula em sítio foi lavagem de dinheiro, diz MP/AFP/AFP)

O Ministério Público Federal afirma em manifestação entregue à Justiça nesta quarta-feira que a cozinha do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), reformada pela empreiteira Odebrecht sob a coordenação de José Carlos Bumlai, amigo pessoal do ex-presidente, foi “outra operação de lavagem de dinheiro em favor de Lula”.
“Nesses fatos, estão envolvidos a mesma loja da Kitchens e o mesmo funcionário da OAS que viabilizaram a mobília do apartamento Triplex de Lula em Guarujá/SP. Nesse caso a pessoa interposta escolhida pela OAS para ocultar o verdadeiro destinatário/beneficiário da cozinha foi Fernando Bittar, em nome do qual foi emitida a nota fiscal dos móveis”, diz o documento.
Os procuradores reafirmaram que o ex-presidente Lula é “efetivamente” o dono do imóvel. A propriedade está em nome de Fernando Bittar e de Jonas Suassuna, sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do e­­x-presidente. “A compra das duas propriedades rurais que compõem o sítio foi efetuada pelos sócios do filho de Luiz Inácio Lula da Silva, bastante próximos da família do ex-presidente. No entanto, os elementos de prova colacionados até o momento apontam no sentido de que a real propriedade do bem seria efetivamente de Luiz Inácio Lula da Silva.”
O MPF também se manifestou em relação ao apartamento 164-A no edifício Solaris, no Guarujá (SP). Embora o apartamento esteja em nome da OAS, “evidências colhidas até o momento indicam que o imóvel é utilizado por Lula e sua família”, dizem os procuradores.
“Registre-se também que a utilização de compra e reforma de imóveis pelas empreiteiras ou empresas intermediárias da lavagem de ativos, em benefício dos destinatários finais da propina, configura forma já conhecida pelos investigadores da Operação Lava-Jato para concretizar o repasse de vantagens indevidas”.
by Veja

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Saiba como votou cada senador na comissão do impeachment


Colegiado aprovou relatório que defende o afastamento definitivo de Dilma Rousseff


Por Da redação VEJA
4 ago 2016



Comissão Especial do Impeachment 2016 (CEI2016) realiza reunião para votação do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) (Marcos Oliveira/Agência Senado)

A Comissão Especial do Impeachment aprovou nesta quinta-feira, por 14 votos a 5, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que defende levar a julgamento final a acusação contra a presidente afastada Dilma Rousseff. A seguir, saiba como votou cada senador. O presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), não votou e Wellington Fagundes (PR-MT) não estava presente à sessão.
SIM

Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Dário Berger (PMDB-SC)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Gladson Cameli (PP-AC)
José Medeiros (PSD-MT)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Ronaldo Caiado 9DEM-GO)
Simone Tebet (PSDB-MS)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Zeze Perrella (PTB-MG)
NÃO
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Telmário Mota (PDT-RR)
Vanessa Grazziotin (PCDOB-AM)

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