quarta-feira, 13 de julho de 2016

10 Conselhos que recebemos antes de vir para esse planeta




1. Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.

2. Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.

3. Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos ‘mal sucedidos’ são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.

4. Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada a você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.

5. Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.

6. ‘Lá’ só será melhor que ‘aqui’ quando o seu ‘lá’ se tornar um ‘aqui’. Você simplesmente terá um outro ‘lá’ que novamente parecerá melhor que ‘aqui’.

7. Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.

8. O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.

9. As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.

10. Você se esquecerá de tudo isso.. e ainda assim, você se lembrará.

4 atitudes que enfraquecem o vínculo emocional com seus filhos


enfraquecer o vínculo emocionalSer pai, mãe, avô, avó e, além disso, um educador eficaz, não é fácil. Cada criança vem a este mundo com necessidades próprias que devemos saber atender, com virtudes a serem potencializadas e emoções que devem ser incentivadas, orientadas e desenvolvidas.
Educar não é apenas ensinar as crianças a ler ou mostrar como podem realizar seu trabalho de pesquisa para o colégio com o computador. Ser pai ou mãe não é presentear os filhos com um telefone celular em seu aniversário, nem assegurar-nos de que colocamos o cinto de segurança neles cada vez que entram no carro. É muito mais que tudo isso.
Educar também é saber dizer “Não” e, ao mesmo tempo, dizer “Sim” com o olhar, porque educar não é apenas proibir, mas abrir o coração para os nossos filhos e reforçar cada dia o vínculo emocional que temos com eles, dando a entender que estamos juntos em cada instante para proporcionar-lhes maturidade como pessoas felizes e capazes.
Contudo, em algumas situações, mesmo que conheçamos a teoria não a aplicamos na prática. Além de pais e mães, também somos casal, empregados, empresários ou pessoas que querem trocar de emprego e que, possivelmente, ainda querem atingir novos objetivos profissionais. Tudo isso ocorre concomitantemente em nosso cotidiano e, sem saber como, começamos a cometer erros na educaçãode nossos filhos.
Se você for pai, se lembrará de quando foi filho e saberá, sem dúvida, o que você mais valorizou – e ainda valoriza! – ou do que mais sentiu falta nos seus dias de infância. Se a sua infância não foi especialmente feliz, entenderá quais aspectos romperam este vínculo emocional com os seus pais,esses erros que não devem ser repetidos sob nenhuma hipótese com seus filhos.
Falemos sobre isso.

1. Não os escutar

As crianças falam e também perguntam muito. Pegam você de surpresa com mil questionamentos, inúmeras dúvidas e centenas de comentários nos momentos mais inoportunos. Desejam saber, experimentarquerem compartilhar e desejam compreender tudo que acontece diante delas.
Tenha bastante claro que, se você mandar que fiquem quietas, se você as obrigar a ficar em silêncio, ou se não atender suas palavras, respondendo com severidade ou de forma rude, isso fará com que, no curto prazo, a criança deixe de se dirigir a você. E o fará privilegiando seus próprios espaços de solidão, atrás de uma porta fechada que não desejará que você cruze.

2. Castigá-los, transmitindo-lhes falta de confiança

São muitos os pais que relacionam a palavra educação com punição, com proibição, com um autoritarismo firme e rígido em que tudo se impõe e qualquer erro é castigado. Este tipo de conduta educativa resulta em uma falta de autoestima muito clara na criança, uma insegurança e, ao mesmo tempo, uma ruptura do vínculo emocional com eles.
Se castigamos não ensinamos. Se me limito a dizer para a criança tudo o que ela faz de errado, jamais saberá como fazer algo bem. Não dou a ela medidas ou estratégias, limito-me a humilhá-la. E tudo isso gerará nela raiva, rancor e insegurança. Evite sempre esta atitude. 

3. Compará-los e rotulá-los

Poucas coisas podem ser mais destrutivas do que comparar um irmão ao outro ou uma criança a outrapara ridicularizá-la, para dar a entender suas escassas aptidões, suas falhas, sua pouca iniciativa. En algumas ocasiões, um erro que muitos pais cometem é falar em voz alta diante das crianças como se elas não os escutassem.
É que o meu filho não é tão inteligente como o seu, é mais lento, o que se pode fazer”. Expressões como estas são dolorosas e geram neles um sentimento negativo que causará não apenas ódio em relação aos pais, mas um sentimento interior de inferioridade.

4. Gritar com eles e apoiar-se mais nas ordens do que nos argumentos

Não trataremos aqui de maus tratos físicos, pois acreditamos que não há pior forma de romper o vínculo emocional com uma criança do que cometer este ato imperdoável.
Mas temos de ser conscientes de que existem outros tipos de maus tratos implícitos, quase igualmente destrutivos. É o caso do abuso psicológico, esse no qual se arruína a personalidade da criança por completo, sua autoimagem e a confiança em si mesma.
Há pais e mães que não sabem dirigir-se de outra forma a seus filhos, sendo sempre através de gritos.Levantar a voz sem razão justificável provoca um estado de euforia e estresse contínuo nos filhos; eles não sabem em que se apoiar, não sabem se fizeram algo bom ou mau. Os gritos contínuos enfurecem e fazem mal, já que não há diálogos, apenas ordens e críticas.
Deve-se ter muito cuidado com estes aspectos básicos. O não escutar, o não falar e o não demonstrar abertura, compreensão ou sobrepor a sanção ao diálogo são modos de ir afastando aos poucos as crianças do nosso lado. Elas nos enxergarão como inimigos dos quais devem se defender e romperemos o vínculo emocional com eles.
Educar é uma aventura que dura a vida toda em que ninguém é um verdadeiro especialista. Contudo, basta apoiar-se nos pilares da compreensão, do carinho e em um apego saudável que proporcione a maturidade e a segurança nesta pessoa que é também parte de você.
enfraquecer o vínculo emocionalImagem cortesia: Gabriela Silva, Nicolás Gouny, Whimsical

Por que O GOOGLE nao se importa com diplomas



O Vice-Presidente de Relações Humanas, Laszlo Bock, apresentou algumas ideias ao New York Times sobre como ele classifica uma multidão de brilhantes candidatos. O resultado é que o Google valoriza as habilidades e experiências que os candidatos adquirem na faculdade, mas um diploma não quer dizer que são talentosos ou perseverantes. Você não precisa de um diploma para ser talentoso “Quando você olha para as pessoas que não foram para a escola e conseguiram seu lugar no mundo, sabe que esses são seres humanos excepcionais. E devemos fazer de tudo para encontrá-los”, disse Bock. 

Muitas empresas “exigem” um diploma universitário; no Google, a palavra “universidade” não faz nem parte do guia oficial de contratação. Com o aumento de cursos universitários individuais e aprendizagem profissional, muitas pessoas dedicadas podem aprender, por conta própria, as habilidades necessárias para trabalhar na empresa. Demonstre uma habilidade, não uma especialização “Se você pegar alguém que tem alta habilidade cognitiva, é naturalmente curioso, deseja aprender e tem habilidades emergentes de liderança, e você o contratar para ser do RH ou do financeiro, e ele não conhecer o conteúdo, e você compará-lo com alguém que faz apenas uma única coisa e é um especialista mundial, o especialista vai dizer: “Eu já fiz isso mais de 100 vezes; é assim que se faz”, disse Bock. 

Diplomas universitários são, quase por definição, certificados de especialidade. A licenciatura em Jornalismo é um crachá gigante cuja função é dizer ao mundo que você sabe, pelo menos um pouco, sobre a profissão de contar histórias e entrevistar pessoas. Mas um diploma não diz o que o formando pode fazer. Ele pode apresentar uma ideia em frente ao público? Ele pode construir um site? Ele pode pensar, com interesse, sobre problemas ou só passou nas provas? A lógica é aprendida e as estatísticas são de extrema importância “Seres humanos são, por natureza, criativos, mas não são seres de pensamento lógico e estruturado. Essas habilidades você tem que aprender”, aponta Bock. “Eu estudei estatística na faculdade de administração e isso foi transformador para minha carreira. 

Treinamento analítico te dá um conjunto de habilidades que te diferenciam da maioria das pessoas no mercado de trabalho”. O pensamento lógico vai além da programação. Por exemplo, em 2010, o Facebook fez um post afirmando que os candidatos políticos com mais fãs tinham maiores chances de vencer a disputa, implicando que conseguir mais fãs no Facebook iria melhorar suas chances. Em termos claros, este foi um argumento incrivelmente ruim. 

Talvez, os candidatos mais populares só passaram a ter mais fãs. E os candidatos com menos fãs que venceram suas disputas? Nesses casos, por que o número de fãs não fez diferença? Os funcionários do Facebook que fizeram as estatísticas entendiam o básico de lógica, mas não demonstraram um pensamento analítico. Peneirar dados requer formação nas mais recentes técnicas de compreensão da casualidade e criatividade para explorar padrões. (E o Facebook se tornou muito melhor em suas afirmações políticas desde 2010). Prove sua perseverança “Parece que o que separa os estudantes capazes, dos realmente bem sucedidos, não é seu conhecimento, mas sua persistência em algo”, explica o presidente do Google, Eric Schmidt. 

Para algumas pessoas, a faculdade é fácil. Eles conseguem jogar 10 partidas de beer pong até as 04h e, mesmo assim, gabaritam a prova de química orgânica no dia seguinte, enquanto seu colega de quarto está com os olhos vermelhos de tanto estudar e marcando pontos importantes do livro com várias cores diferentes. Um diploma universitário não pode dizer ao Google se o candidato é naturalmente inteligente ou se é um trabalhador esforçado. Aparentemente, o Google prefere preparar alguém que seja perseverante em vez de alguém preguiçoso com notas altas. Se for para a faculdade, concentre-se nas habilidades “Minha opinião não é que não se deve ir para a faculdade.

A maioria não pensa direito sobre o motivo de ir e o que esperam disso”, acredita Block. Bock e Schmidt insistem que a maioria das pessoas deveria ir para a faculdade, mas que as competências e as experiências são mais importantes do que um carimbo de especialização. Bock diz que o Google olha quais tipos de projetos o candidato completou ou o que ele alcançou em um estágio. Honestamente, não lembro quando foi a última vez que alguém me perguntou qual foi a especialização da minha faculdade. 

Se você quer um emprego no Google (ou alguma outra empresa de prestígio), não se concentre tanto em sua especialização e certifique de se formar com as competências e experiências que você precisa para realizar coisas incríveis no mundo. Texto originalmente publicado no site VentureBeat por Gregory Ferenstein. 

by tutano.trampos

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Toffoli: o réu que virou juiz


Em 14 de julho de 2012:

MARIO GUERREIRO *


Encontrei na Internet esta breve biografia fornecida por uma fonte confiável. Nome: José Antonio Dias Toffoli. Profissão (atual): Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Idade: 41 anos (em 2012). Formado pela USP como bacharel em Direito.
Livros de reconhecido valor jurídico: se os escreveu, nunca os publicou. Escreveu e publicou apenas dois artigos. Pós-Graduação latu sensu: nunca fez. Mestrado: nunca fez. Doutorado: também não fez.
Mas teve o inegável mérito de não dizer que os fez em seu curriculum na Internet, diferentemente de Dilma e Mercadante, que colocaram em seus curriculi que eram Doutores em Economia, tendo sido desmentidos prontamente pelo CNPq e pela UNICAMP.
 
Reprovado em concursos para juiz estadual em São Paulo, Toffoli abriu um escritório de advocacia e começou a atuar em movimentos populares. E foi justamente aí que começou seu caminho para a glória, como tantos outros neste País…
 
Em sua militância, aproximou-se do deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT. Aproximou-se de Lula e José Dirceu, que o escolheram para ser o advogado das campanhas 1998, 2002 e 2006.
 
Com a vitória de Lula, foi nomeado Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, então comandada por José Dirceu.
 
Com a queda do chefe, pediu demissão e voltou à banca privada. Longe do governo, trabalhou na campanha para a reeleição de Lula, serviço que lhe rendeu 1 milhão de reais em honorários. No segundo mandato, voltou ao governo como chefe da Advocacia-Geral da União.
Toffoli é duas vezes réu! Ele foi condenado pela Justiça em dois processos que correm em primeira instância no estado do Amapá. Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de R$700.000,00 (setecentos mil reais) – dinheiro recebido “indevidamente e imoralmente” por contratos “absolutamente ilegais”, celebrados entre seu escritório e o governo do Amapá.
Um dos empecilhos mais incontornáveis para ele é sua visceral ligação com o PT, especialmente com o ex-ministro José Dirceu acusado de chefe da quadrilha do mensalão.
 
De todos os oito ministros indicados por Lula para o Supremo, Toffoli é o que tem mais proximidade política e ideológica com o presidente e o partido. Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista. E esta simbiose foi, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para encaminhá-lo ao Supremo.
No dia 23/10/2009 ocorreu a posse de Dias Toffoli como ministro do STF (indicado pelo Presidente Lula). Algumas atividades como Ministro do STF: Ao longo de oito meses no STF ele participou de julgamentos polêmicos e adotou posturas isoladas.
 
Em março, foi o único entre dez ministros que votou favoravelmente ao pedido de habeas corpus para libertar José Roberto Arruda (Dem-DF), ex-governador do Distrito Federal. Em maio, votou pela absolvição do deputado federal Zé Gerardo (PMDB-CE), primeiro parlamentar condenado pelo Supremo desde a Constituição de 1988 (o julgamento acabou em 7 a 3).
Duas semanas depois, indeferiu um pedido de liminar em habeas corpus em favor do jornalista Diogo Mainardi, em processo no qual foi condenado por calúnia e difamação.
[Mainardi é crítico da gestão petista e de Lula. Está morando atualmente em Veneza, devido a ameaças de morte que recebeu. Mas participa do programa Manhattan Connection, transmitido de Nova Iorque, juntamente com outros jornalistas, num canal da TV a cabo.
 
Talvez o mesmo motivo que levou Olavo de Carvalho, autor de O Imbecil Coletivo (Rio de Janeiro, Faculdade da Cidade Editora), a passar a morar nos EEUU. Esperamos ardentemente que os próximos não sejam dois outros impiedosos críticos do status quo:
 
O jornalista e escritor Leandro Narloch, autor de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil (São Paulo, Editora Leya) e Luiz Felipe Pondé, professor de Filosofia da USP e autor de Guia Politicamente Incorreto da Filosofia (São Paulo, Editora Leya). Ambos os livros em primeiro lugar no ranking dos best-sellers no Brasil.]
 
Toffoli, que também é ministro-substituto do Tribunal Superior Eleitoral, pediu vista de um dos processos por propaganda eleitoral antecipada contra Lula e a presidente pelo PT, Dilma Rousseff. O julgamento avaliava um recurso contra uma decisão que multou os dois, nos valores de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, e que foi determinada pelo ministro Henrique Neves no dia 21 de maio.
Esse foi o breve curriculum recebido por mim. Não quero fazer comentários, mas acho que é a primeira vez em todo o mundo que um réu condenado na primeira instância da Justiça é escolhido, pelo Presidente do país, como juiz da última instância.
 
Como é certo que o advogado de Toffoli recorrerá até seus dois processos chegarem ao STF, esperamos sinceramente que ele alegue impedimento de atuar num julgamento em que, caso atuasse, estaria desempenhando, ao mesmo tempo, os distintos e incompatíveis papéis de juiz e de réu.

* Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor Adjunto IV do Depto. de Filosofia da UFRJ. Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Análise Filosófica. Membro Fundador da Sociedade de Economia Personalista. Membro do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e da Sociedade de Estudos Filosóficos e Interdisciplinares da UniverCidade.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

BEautiful! Esperamos que a determinação do povo britânico, que decidiu assumir riscos em nome de sua Liberdade, inspire outros povos ao redor do globo, a começar pelo povo brasileiro.


Referindo-se à esta revolução pela soberania da Grã-Bretanha, Nigel Farage, líder do UKIP (Partido pela Independência do Reino Unido), disse que sua vitória foi conquistada “sem disparar um tiro sequer”. Na madrugada da apuração do referendo que decidiu o futuro do Reino Unido na Europa, Farage também declarou: 

“Senhoras e senhores, ousem sonhar: o sol nascerá sobre um Reino Unido Independente. Esperamos que a nossa vitória venha a derrubar este projeto falido [a União Europeia] ... e nos leve a uma Europa em que Estados-Nação soberanos possam fazer comércio juntos, sejam amigos, façam negócios juntos ... Que o dia 23 de junho entre para a História como o nosso Dia da Independência.” [1]

A vitória do “Brexit” seria confirmada horas depois, momento em que a desinformação foi sincronizadamente deflagrada pela imprensa militante em todo o mundo. Termos como “xenofobia”, “extrema-direita” e “isolacionismo” inundaram as manchetes e profecias apocaliticas foram dadas ao Reino Unido: sem a Europa, a Grã (Grande) Bretanha se tornará uma “Little England” (Pequena Inglaterra).

A raiz de toda a histeria midiática em torno deste êxodo britânico está no utópico ideário de comunidade global difundido pela intelligentsia socialista. Para Marx, a classe operária não têm nacionalidade e o proletariado é, em si mesmo, a Grande Pátria [2]. Valores como patriotismo e soberania nacional são vistos como empecilhos à implantação do Paraíso Globalista e a supremacia do proletariado depende, portanto, da destruição das “construções geopolíticas burguesas” — os Estados-Nação.

O “Brexit” é a reivindicação da independência da Grã-Bretanha — a terra da Magna Carta — que por mais de quatro décadas esteve sob o jugo voluntário de um corpo burocrático estrangeiro, composto por representantes de rostos desconhecidos, não eleitos pelo povo. Ao contrário do que tem sido noticiado pela imprensa militante, os partidários do “Leave” (Sair) não defendem o isolacionismo, mas sim uma Europa em que “Estados-Nação soberanos possam fazer comércio juntos, sejam amigos [e] façam negócios juntos” sem que para isso tenham que abrir mão de sua soberania nacional.

Toda nação soberana tem o direito de autogovernar-se, de proteger sua identidade nacional, de regulamentar sua própria carga tributária, de controlar suas fronteiras e escolher quem adentra seu território, de gerenciar sua própria indústria, entre outras coisas, sem a intromissão de burocratas estrangeiros. O anti-nacionalismo transvestido de “humanitarismo” é o pseudo-evangelho daqueles que pregam um mundo sem fronteiras e falam em defesa das “minorias oprimidas” (neste caso, os imigrantes). Globalistas são arautos da tirania e assassinos silenciosos da democracia, como bem dito em 2010 por Farage a Herman van Rompuy, então presidente da União Europeia (2009 - 2014).

Esperamos que a determinação do povo britânico, que decidiu assumir riscos em nome de sua Liberdade, inspire outros povos ao redor do globo, a começar pelo povo brasileiro.

REFERÊNCIAS

[1] The Telegraph: “Dawn is breaking over independent UK”. Disponível em http://goo.gl/SfawiH.
[2] Manifesto do Partido Comunista. Capítulo 2: Proletários e Comunistas. Versão digital, disponível emhttps://goo.gl/DrDdix.

Tradução: Hugo Silver
Revisão: Flávio Ghetti

Visite: http://tradutoresdedireita.org

Vídeo original: https://youtu.be/bypLwI5AQvY

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