domingo, 14 de fevereiro de 2016

Eu sou um maluco beleza.


Erick Morais

Eu sou um maluco beleza. Não nasci com o dom de mentir e enganar. Tampouco estou a fim de ser igual. Não quero ser mais um ou me enquadrar, seja lá o que isso quer dizer. Não preciso de uma cartilha que me diga o que fazer. Ah! Não quero ser o gabarito do mundo. Não sou o gabarito do mundo. Você é?
Eu sou um maluco beleza. Não gosto de fingimentos e relações por interesse. Tampouco ser ignorado ou tratado como um saco de batatas. Não tenho preço, por favor, não insistam. Não acumulo coisas. Acumulo amores. E não adianta me dizer que isso não existe. Nessa questão sou ortodoxo.

Eu sou um maluco beleza. Não concordo com a professora que me obrigava a começar um desenho pelo chão. Ela dizia que não existem pessoas voando. Eu pensava, como não? Eu sempre voo nos meus pensamentos. Sei lá, prefiro continuar voando, pelo menos no meu mundo posso ser quem sou sem condenações.

Eu sou um maluco beleza. Sempre ando escorregando e me arrependendo. Acho isso bom, pois consigo me rever e aprender com meus erros, afinal não sou perfeito e sempre tenho algo novo a aprender, sobretudo, sobre mim. Gosto de ter as minhas próprias ideias. Não que eu saiba de tudo, já disse. Mas, por que pensar exatamente como outra pessoa se eu tenho uma cabeça que pode pensar por mim mesmo?

Eu sou um maluco beleza. As pessoas não me entendem, então me julgam de louco. Sinto-me feliz em saber que elas não são tão cegas. Sou um louco e amo a minha loucura criativa, pois sei que com ela consigo risos e torno as cabecinhas mais pensantes.

Eu sou um maluco beleza. Às vezes, sonho acordado, imagino-me no meio de uma multidão. Não me vejo como um sábio, mas como alguém que pode ajudar os sonhos dos outros de alguma forma e que possa, assim, me tornar muito mais rico. Só quero fazer o que faço de melhor e deixar minha marca no mundo.

Eu sou um maluco beleza. Uma cabeça que pensa tanto, que na maioria das vezes não consegue parar. Por isso me canso. Talvez, falte alguém com vontade para me entender e mergulhar na minha loucura.

Eu sou um maluco beleza. Não me importo com o que acham, embora passe a maior parte de tempo me sentindo sozinho. Não consigo sorrir o tempo inteiro. Têm vezes que só choro. Sinto os meus sonhos tão distantes. Por que as coisas não podem ser mais fáceis? Poderia não sonhar e então não choraria. Mas, eu choro. E você?

Eu sou um maluco beleza. Não quero passar a vida só fazendo contas. Encontrando uma razão para tudo. Tentando ser normal. Quero pode sentir o vento e saber que estou vivo. Quero ser importante. Quero ter a raridade de viver. Quero amar sem avareza. Quero poder desenhar sem o chão. Sei que se fizer isso, a voz da professora dirá que não existem pessoas voando, mas eu direi que existe um maluquinho que voa. Ela me dirá que não consegue fazer esses desenhos. Então, eu direi que consigo. Você consegue?



sábado, 13 de fevereiro de 2016

Componente químico Pyriproxyfen é apontado como causa da microcefalia

11/02/2016 PANORAMALIVRE



Nem o Zika vírus e nem vacinas, para a Organização dos Médicos Argentinos o grande surto de microcefalia que se abateu sobre o Brasil é causado por um químico larvicida chamado Pyriproxyfen colocado na água ou pulverizado nas cidades afetadas pelo surto de microcefalia.



O relatório da entidade é enfático ao dizer que não é coincidência os casos de microcefalia surgirem na áreas onde o governo brasileiro fez a aplicação do Pyriproxyfen diretamente no sistema de abastecimento de água da população, mais especificamente em Pernambuco.

“O Pyroproxyfen é aplicado diretamente pelo Ministério da Saúde nos reservatório de água potável utilizados pelo povo de Pernambuco, onde a proliferação do mosquito Aedes é muito elevado ( uma situação semelhante à das ilhas do Pacífico ). (…) Malformações detectadas em milhares de crianças de mulheres grávidas que vivem em áreas onde o Estado brasileiro acrescentou Pyriproxyfen à água potável não é uma coincidência, apesar do Ministério da Saúde colocar a culpa direta sobre o Zika vírus para os danos causados (microcefalia).”, revela o relatório na página 3.

O relatório também observou que o Zika tem sido tradicionalmente considerado uma doença relativamente benigna, que nunca foi associada com defeitos congênitos, mesmo em áreas onde infectou 75% da população.

Posição da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)

O relatório argentino, que também aborda a epidemia de dengue no Brasil, concorda com as conclusões de um relatório separado sobre o surto Zika feito por médicos brasileiros e pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco.

A Abrasco também aponta o Pyriproxyfen como causa provável da microcefalia. A associação condena a estratégia de controle químico para frear o crescimento dos mosquitos portadores do Zika vírus. A Abrasco alega que tal medida está contaminando o meio ambiente, bem como pessoas e não está diminuindo o número de mosquitos. Para a Abrasco esta estratégia é, de fato, impulsionada por interesses comerciais da indústria química, a qual diz que está profundamente integrada com os ministérios latino-americanos de saúde, bem como a Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde.

Abrasco nomeou a empresa britânica Oxitec que produz insetos geneticamente modificados como parte do lobby empresarial que está a distorcer os fatos sobre o Zika vírus para atender a sua própria agenda com fins lucrativos.

A Oxitec vende mosquitos transgênicos modificados para esterilidade e os comercializa como um produto de combate à doença – uma estratégia condenada pelos médicos argentinos, tida como “um fracasso total, exceto para a empresa fornecedora de mosquitos”.

Vale lembrar também que o Zika vírus é propriedade da família/Fundação Rockefeller, conforme relatado pelo Panorama Livre no dia 31 de janeiro. Além, claro, da ONU já ter declarado que países com casos de microcefalia deveriam liberar o aborto – deixando claro a todos o enorme número de entidades envolvidas no lobby do controle/diminuição populacional.

Quem fabrica o Pyriproxyfen?


Os médicos acrescentaram que o Pyriproxyfen é fabricado pela Sumitomo Chemical, empresa japonesa e um “parceiro estratégico” da Monsanto. O Pyriproxyfen é um inibidor do crescimento de larvas de mosquitos, que altera o processo de desenvolvimento da larva, a pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto, no desenvolvimento de certos insetos), para adulto, gerando, assim, malformações no desenvolvimento dos mosquitos e matando ou desativando seu desenvolvimento. O composto químico atua como um hormônio juvenil de inseto e tem o efeito de inibir o desenvolvimento de características de insetos adultos (por exemplo – as asas e genitais externos maduros) e o desenvolvimento reprodutivo. É um disruptivo endócrino e é teratogênico (causa defeitos de nascimento), de acordo com os médicos.

Em dezembro de 2014 a Sumitomo Chemical anunciou que, juntamente com a Monsanto, expandiria seus trabalhos de controle de pragas para a América Latina, mais especificamente para Brasil e Argentina.


Referências:

March Against Monsanto

Relatório da Organização dos Médicos Argentinos

Abrasco

Sumitomo Chemica

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Micro habitação super confortável de 15 m² promete ser o futuro das casas de campo


Muitas vezes, as férias dão mais problemas do que o esperado. Você se programa para gastar o mínimo possível, mas acaba pagando muito mais caro. Tudo isso gera muito estresse quando era para ser um momento de conforto e descanso.

Pensando nisso, a Getaway, uma startup lançada pelo Harvard Innovation Lab, quer mudar essa rotina oferecendo casas pequenas, com mais ou menos 15 metros quadrados, para alugar em vários lugares, como campos e florestas. A ideia é permitir que as pessoas acampem, só que com os mesmos confortos de uma casa, com sala, quarto, cozinha e banheiro. Interessante saber que as casas são movidas sobre rodas e abastecidas por energia solar, o que livra da dependência da rede elétrica.

Por enquanto, a empresa mantém casas apenas em Massachusetts, EUA, onde você consegue alugar cabines por US$ 99 (cerca de R$ 400). Um dos criadores do projeto, Pete Davis explica que há uma grande diferença entre as pessoas que opinam sobre viver em pequenas casas e as que realmente vivem.

“A ideia é mostrar, de uma maneira simples, que elas conseguem fazer um teste acampando nesse tipo de moradia. Tem que experimentar e ver como se sente”, explica Davis
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Todas as imagens: Divulgação

by hypeness.com.br

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