domingo, 18 de outubro de 2015

Efeito Bumerangue: a verdade sobre você que esqueceram de contar

Qual o maior incômodo que você tem na sua vida? 
Qual a reclamação mais frequente?
















Pois bem, independente da resposta que você der para essas perguntas, esteja certo, elas estão diretamente relacionadas ao efeito bumerangue. Ou, como alguns conhecem, “o que se planta, se colhe”, “ação e reação”, “tudo que vai, volta”, etc. Eu, sinceramente, prefiro o termo “efeito bumerangue”, porque traduz mais claramente a variedade de situações que podem ocorrer, a diversidade de trajetórias que cada bumerangue pode fazer.

Imagine-se em um campo aberto ou até na praia. Você com um bumerangue na mão. Pode ser um bumerangue grande ou pequeno, colorido ou não, de plástico ou de madeira, não importa. Dependendo de sua postura corporal, de seu ímpeto no arremesso e das condições do clima, o bumerangue realizará um trajeto e retornará a você. Agora, imagine-se no seu cotidiano. Milhares de bumerangues imaginários sendo lançados por você. Sua postura de vida, seu humor, seu ânimo, seus pensamentos, seus comentários, seus julgamentos, suas escolhas, onde você investe sua energia vital, a quem você direciona sua energia vital….em cada um desses aspectos, e em tantos outros, você está lançando bumerangues e irá recebê-los de volta em algum momento.

Alguns bumerangues retornarão imediatamente. Por exemplo, se você for grosseiro ou mal humorado com alguém, quase certo que essa pessoa irá reclamar ou fazer cara feia imediatamente. Outra possibilidade é que mais tarde, em alguma outra ocasião, reclame a você ou reclame de você.

Mas, e quando o feedback de nossas ações e escolhas somente vem muito mais adiante, no tão longínquo e desconhecido futuro?! A maioria das vezes, a maioria das pessoas, nem lembra que está vivenciando uma situação em decorrência do bumerangue que lançou. A partir daí vêm os lamentos, as queixas, as vitimizações e muito sofrimento.

A bem da verdade, não somos ensinados a assumir responsabilidade por nossas escolhas. Colocamos, constantemente, a culpa pelo que nos acontece nas circunstâncias da vida, no destino, na vontade divina e, principalmente, nos outros. Portanto, “nada podemos fazer”. Somos vítimas da crueldade, injustiça e desgraças da vida.

Ledo engano, não somente temos sempre algo a fazer como somos totalmente responsáveis por nossas vidas, por nossas escolhas e pelos bumerangues que lançamos aos outros, ao mundo. Somos responsáveis pelo caminho que construímos e pelas pessoas que atraímos ao nosso entorno. Somos responsáveis pela forma em que encaramos os acontecimentos da vida e pelos sentimentos que optamos ecoar no cotidiano.

Criar a consciência de que você está no comando de sua vida é difícil, eu sei. Parece muito errado falar “sim, eu sou responsável por estar irritado com meu chefe” ao invés de falar “meu chefe é um desgraçado, grosseiro, abusado”. Enxergar que seus atos, seus sentimentos e seus pensamentos geram suas vivências é igualmente difícil, eu sei. Para algumas pessoas é até assustador. Imagina, se você realmente for responsável pelas suas experiências, tudo o que você já sofreu até hoje, foi, no fundo, no fundo, por sua responsabilidade. Sim, por sua responsabilidade. (mas, não por sua culpa).

O lado bom de tudo isso? Assumir a responsabilidade lhe dará liberdade. Quando você é o responsável, você tem total autonomia para encontrar soluções, realizar mudanças e ser dono de seu próprio bem-estar presente e futuro. Você pode optar por deixar de lado, seguir adiante. Você pode optar por enfrentar o problema ou ignorá-lo. Você sairá da posição de vítima e se tornará protagonista da solução. E, vamos combinar, ser protagonista é MUITO melhor. Você já sentiu essa sensação de poder? Que não importa o que lhe aconteça você dará conta? É muito bom. Uma sensação imensa de bem-estar.

Concordo que puxar a responsabilidade para si demanda bastante maturidade emocional, eu mesma tenho dificuldade em alguns momentos (para não falar em vários momentos). Me pego reclamando de que não tenho tempo para mim, por exemplo. Mas, sou craque em não saber delegar tarefas de casa. Sou craque em consumir meu tempo trabalhando e me dedicando aos outros. Se eu puxar a responsabilidade da falta de tempo para mim, vou ter que aprender a lidar com todas as questões que fazem com que eu me sobrecarregue. Ui, e aí dói. É mais fácil culpar os outros, dizer que ninguém me ajuda e que tenho muito que fazer. Ao reclamar, obviamente, recebo de volta chateação e crítica dos outros, ao contrário de empatia, que é o que eu gostaria. Dá para perceber o efeito bumerangue aí gente?!

Mas, e por que dói? Por que é tão difícil assumir? Porque saímos de nossa zona de conforto. Porque temos que mexer em nossas crenças, em nossas convicções, mexer em nossos erros e fraquezas. Precisamos nos reeducar e voltar a nos situar diante de uma nova realidade. É tão difícil fazer isso que muita gente simplesmente “prefere” passar a vida se lamentando e reclamando do que tomar uma atitude para viver mais leve e feliz. Sem contar que a vítima recebe mais empatia de outras vítimas e assim o ciclo se fecha (sim, as vítimas precisam de mais vítimas para manter o status de vítimas!!!). A solução dos seus problemas está em você mesmo. Basta ter coragem para assumir o papel de protagonista.

E aí? Quais bumerangues você vai lançar hoje?

Melissa Sendic

Conti.outra

sábado, 17 de outubro de 2015

Os quatro dons das pessoas altamente sensíveis (PAS)

Por que eu vejo as coisas de forma diferente dos demais? Por que sofro mais que as outras pessoas? Por que encontro alívio na minha própria solidão? Por que sinto e vejo coisas que os outros não percebem? Quando se está em minoria, o primeiro sentimento é sentir-se em desvantagem e com medo.
Fazer parte dos 20% da população que se reconhece como altamente sensível não é uma desvantagem e nem o rotula como “diferente”. É bem possível que, ao longo da sua vida e principalmente durante a sua infância, você tenha tido consciência desta distância emocional, e muitas vezes tenha lidado com a sensação de viver em uma bolha de alienação e solidão.
A alta sensibilidade é um dom, uma ferramenta que lhe permite aprofundar e ter empatia com todas as coisas e pessoas. Poucas pessoas têm essa capacidade de aprendizagem de vida. Foi Elaine N. Aron que, no início dos anos noventa ao investigar as personalidades introvertidas, explicou em detalhes as características que refletiam uma realidade social: as pessoas altamente sensíveis são pensativas, empáticas e emocionalmente reativas.
Se este é o seu caso, se você se identificou com as características que a Dra. Aron publicou em seu livro “A pessoa altamente sensível”, é importante saber que essa sensibilidade não é uma razão para se sentir estranho ou diferente. Pelo contrário, você deve se sentir feliz por ter recebido esses quatro dons.
Os dons das pessoas altamente sensíveis

1- O dom do conhecimento interior

Desde a infância, a criança altamente sensível perceberá aspectos do seu dia a dia que lhe trarão uma mistura se sentimentos: angústia, contradição e muita curiosidade. Seus olhos captarão aspectos que os adultos nem percebem.
Aquele olhar de frustração de seus professores, a expressão preocupada da sua mãe… Ser capaz de perceber as coisas que outras crianças não veem lhes ensinará desde cedo que, às vezes, a vida é difícil e contraditória. É uma criança precoce que percebe o mundo sem a maturidade suficiente para entender as emoções.
O conhecimento das emoções é uma arma poderosa. Nos faz entender melhor as pessoas, mas também nos torna mais vulneráveis à dor e ao comportamento dos demais.
A sensibilidade é uma luz resplandecente, mas sempre ouviremos comentários do tipo: “você leva tudo muito a sério”, ou então “você é muito sensível.”
Você é o que é. Um presente exige grande responsabilidade, o seu conhecimento sobre as emoções exige cuidados e proteção.
2- O dom de desfrutar da solidão
As PAS encontram prazer em seus momentos de solidão. São pessoas criativas que gostam de música, leitura, hobbies…. Isso não significa que não gostem da companhia dos outros, mas sim que também se sentem felizes sozinhas.
Elas não têm medo da solidão. É nesses momentos que conseguem se conectar com eles mesmos, com os seus pensamentos, livres de apegos e olhares curiosos.

3- O dom de viver com o coração

As pessoas altamente sensíveis vivem através do coração. Vivem intensamente o amor, a amizade e sentem muito prazer com os pequenos gestos do cotidiano.
Elas são frequentemente associadas ao sofrimento pela sua tendência a desenvolver depressão, tristeza e vulnerabilidade frente ao comportamento das pessoas. No entanto, vivem o amor com muita intensidade.
Não estamos falando somente dos relacionamentos afetivos, mas da amizade, dos carinhos do dia a dia, da beleza de uma pintura, de uma paisagem ou uma música especial. Tudo é vivenciado com muita intensidade pela pessoa altamente sensível.

4- O dom do crescimento interior

A alta sensibilidade não pode ser curada. A pessoa já nasce com essa característica e esse dom se manifesta desde criança. Suas perguntas, sua intuição, o seu desconforto com luzes ou cheiros fortes e a sua vulnerabilidade emocional já demonstram a sua sensibilidade exagerada.
Não é fácil viver com esse dom. No entanto, se você reconhecer que é altamente sensível, deve aprender a administrar essa sensibilidade. Não deixe que as emoções negativas o desestabilizem e o façam sofrer.
Perceba que os outros têm um ritmo diferente do seu. Muitas vezes eles não vivem as emoções tão intensamente quanto você. Isso não significa que o amem menos; é somente uma forma diferente de vivenciar as emoções. Tente entendê-los e respeitá-los.
Conheça a si mesmo e as suas habilidades; encontre o seu equilíbrio e promova o seu crescimento pessoal. Você é único e vive a partir do coração. Fique em paz, viva em segurança e seja muito feliz.
Fonte indicada: A mente é maravilhosa

Conheça 6 destinos menos conhecidos (e mais baratos) na América do Sul


    Site especializado em viagem fez o levantamento com 
    e dicas preciosas e preços 



    O site Kayak fez um levantamento super bacana para driblar a crise sem comprometer a vida dos viajantes inveterados. E como a notícia é boa, o Curta Mais, claro, compartilha aqui pra você. Sim, é possível curtir alguns destinos internacionais bacanas pela América do Sul com preços que podem caber no seu orçamento. Do tipo de informação que vale a pena compartilhar. Segundo o site, a América do Sul vem se tornando uma alternativa para os brasileiros que não abrem mão de uma viagem para o exterior. Só no primeiro trimestre de 2014, o turismo na região aumentou 6%, segundo o Ministério do Turismo, e a tendência é que a procura aumente nos próximos meses. Países como Chile, Uruguai e Argentina ainda oferecem roteiros econômicos em relação aos destinos preferidos dos viajantes brasileiros, como os Estados Unidos e a Europa. O custo da viagem também cai consideravelmente por causa do câmbio, já que países sul-americanos têm moedas que valem menos ou pouco mais que o Real - em comparação ao dólar, euro, libra e outras moedas. Por exemplo, conhecer as cidades de Viña del Mar e Valparaíso, no Chile, pode lhe custar, em média, R$ 1.755, contando passagens aéreas de ida e volta e estadia para cinco dias. O Kayak listou seis cidades menos conhecidas e que apresentem bom custo-benefício. As cotações foram feitas para voos que saem entre outubro e dezembro deste ano do Aeroporto de Guarulhos em São Paulo, com duração de uma semana, com todas as taxas incluídas. O site também considerou hotel de três estrelas para cima. Veja a seguir quais são estes destinos. (com informações da Exame)


    Viña del Mar e Valparaíso, Chile
    Viña
    Viña del Mar e Valparíso são cidades vizinhas e próximas de Santiago, no Chile.
    Valor médio da passagem: R$ 805
    Valor médio da hospedagem: R$ 190
    Valor médio da viagem de 5 dias: R$ 1.755

    Cabo Polônio, Uruguai




    Afastado de Montevidéu e diferente de Punta Del Este, Cabo Polônio é o local perfeito para descansar 
    e deixar o estresse de lado.
    Valor médio da passagem: R$ 873
    Valor médio da hospedagem: R$ 493
    Valor médio da viagem de 5 dias: R$ 3.338

    San Andres, Colômbia
    San
    San Andres é uma ilha pequena, com altas temperaturas. Com belas praias, fauna e flora
     diversificados, ela é ideal para quem gosta de mergulho e trilhas.
    Valor médio da passagem: R$ 1.247
    Valor médio da hospedagem: R$ 140
    Valor médio da viagem de 5 dias: R$ 1.947

    Galápagos, Equador
    Galápagos,
    A ilha reúne uma diversidade de animais incrível, com pinguins, leões-marinhos e tartarugas.
    Valor médio da passagem: R$ 3.933
    Valor médio da hospedagem: R$ 185
    Valor médio da viagem de 5 dias: R$ 4.958

    Terra do Fogo - Ushuaia, Argentina
    argentina
    Ushuaia é uma cidade da Argentina e capital da Província da Terra do Fogo. Ela tem colônias de
     pinguins e grandes mamíferos marinhos e geleiras.
    Valor médio da passagem: R$ 1.944
    Valor médio da hospedagem: R$ 260
    Valor médio da viagem de 5 dias: R$ 3.244

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    26 CHOCANTES FOTOS PROIBIDAS QUE FORAM TIRADAS NA COREIA DO NORTE


    O país inteiro está envolto em trevas, tanto no sentido literal quando figurativo, tornando-se um dos lugares mais misteriosos do mundo. Não muitas pessoas de fora têm a oportunidade de visitar a Coréia do Norte – na verdade, é quase impossível se aventurar sem um visto caro e altamente regulamentado.

    Um fotógrafo, Eric Lafforgue, conseguiu visitar a mais peculiar nação do mundo seis vezes, e as fotografias que ele registrou são bastante interessantes. Fotos como essas são altamente restritas e desaprovadas pelo governo ditatorial. Usando cartões de memória que ele contrabandeou para fora do país ilegalmente, Lafforgue foi capaz de compartilhar a Coreia do Norte com o mundo de uma maneira nunca antes vista.

    “Soldado cochilando em um campo”.

    Uma mulher que estava no meio de vários soldados. Fotos como essa são difíceis de serem tiradas porque imagens do exército são estritamente proibidas.
    “Muitos dizem que o exército norte-coreano é um dos mais fortes do mundo. Mas se você viajar para lá, muitas vezes você vai ver soldados fazendo tarefas domésticas como ajudar os agricultores.”
    Uma cena comum longe dos centros urbanos.
    “O metrô de Pyongyang é o mais profundo do mundo e funciona como um abrigo antiaéreo. Alguém me viu tirando essa foto e me disse para excluí-la”
    “As autoridades norte-coreanas odeiam quando você faz este tipo de registro. Mesmo quando eu explico que a pobreza existe em qualquer lugar, até no meu próprio país, ainda assim eles me proíbem de tirar fotos assim”.
    “Quando os tempos estão difíceis (e isso é uma constante aqui), crianças podem ser encontradas trabalhando na agricultura”
    “As proibições contra a venda no mercado negro são rigorosamente aplicadas. Vendedores do mercado cinza são mais comuns, e eles ganham algum dinheiro com a venda de cigarros ou doces.”
    “No festival Kimjongilia, milhares de norte-coreanos são obrigados a fazer fila para ver vários monumentos”.
    “Pyongyang é a vitrine da Coreia do Norte, assim, a parte externa dos prédios são bem tratadas, mas quando você tem uma chance de olhar seu interior, a verdade nua e crua se torna aparente.”
    “É comum ver crianças brincando no meio das principais avenidas, uma vez que há pouquíssimos carros”.
    “Quando voltava para o hotel, meu ônibus foi obrigado a pegar uma rota alternativa por causa do fechamento de ruas. Quando passamos por prédios antigos, os guias me pediram para não fotografar com flash, temendo que as pessoas ficassem assustadas”
    “Casas e famílias em áreas rurais são selecionadas pelas autoridades. Nessa foto, uma banheira usado como uma cisterna mostra que os tempos estão difíceis por lá”
    “Quase não há transporte público conectando as cidades, e é preciso autorização para se locomover entre elas. É comum ver soldados pedindo carona em estradas.”
    “É ilegal fotografar soldados relaxando”
    “Também é ilegal tirar fotos da desnutrição”
    “Há dois mercados em Pyongyang onde é possível encontrar vários tipos de comida e bebida, mas somente a elite tem autorização para comprar neles.”
    “Os padrões de segurança no país são ridículos”
    “Ao visitar certos locais como esse parque aquático em Pyongyang, você pode fotografar os animais, mas não os soldados que compõem a maioria esmagadora da plateia”.
    “Essa foto revela apenas uma mãe com seu filho descansando em um parque, mas me pediram para apagá-la por acreditarem que eu diria que as pessoas são sem-teto”.
    “Uma vassoura na base da estátua de Kim Il Sung em Mansudae, em Pyongyang, o que é terminantemente proibido”.
    “É comum ver pessoas retirando grama de parques para comê-las posteriormente.”
    “Os guias gostam quando você visita famílias que têm computadores, mas não permitem tirar fotos quando não há eletricidade”.
    “É uma afronta tirar fotos de estátuas de Kim da parte de trás.”
    Fila para entrar no ônibus
    by Misterios do Mundo

    segunda-feira, 12 de outubro de 2015

    Doze indícios de lavagem cerebral



    Lavagem cerebral não é algo restrito apenas aos movimentos e organizações religiosas.
    Ela pode estar acontecendo com qualquer pessoa, em qualquer lugar, em qualquer tipo de
    organização seja ela espiritual, militar, política, educacional ou empresarial. Por isso,
    analise e teste os doze indícios citados abaixo, com sorte você poderá acordar a tempo de
    se livrar ou amenizar os danos causados por uma sutil – mas danosa- lavagem cerebral .

    1. OS OPOSITORES SÃO O “MAL”

    Nesse tipo de estratégia , qualquer pessoa que se oponha ou critique o grupo-ou o líder- é 
    considerado alguém sob o domínio do mal, da ilusão ou do “ego”. Já os adeptos da organização
    - e seu(s) lídere(s)- se consideram “livres” disso.
    Esta atitude, dá a si mesmo uma sensação de liberdade e consequente felicidade.
    Pois se os outros são escravos do tal “ego” que bom fazer parte de uma organização livre de tal
    “mal”. Essa ilusória sensação de felicidade e liberdade torna a pessoa emocionalmente vulnerável
    e disposta a trabalhar para a organização/líder “salvador (a)” como forma de agradecimento e reconhecimento.

    2. RENDA-SE!

    Essa é uma das frases preferidas dos líderes espirituais mal intencionados: “renda-se, não resista!”
    O motivo é óbvio. Se você não se rende como poderá ser manipulado? E se você , por algum
    motivo, demonstrar algum traço de resistência, eles tentam derrubá-la com o velho clichê:
    “é seu ego que tá resistindo! Abandone-o e renda-se!”. Ou seja, é um assalto espiritual descarado.

    3. O ABANDONO DA MENTE REFLEXIVA

    Outra estratégia sutil é confundir propositadamente a mente com o pensamento.
    Tradicionalmente, na cultura oriental, os mestres verdadeiros pregam o silêncio da mente- que
    surge naturalmente- como pré-requisito ao despertar. Isso nada tem a ver com desprezar ou
    endemonizar a mente.
    Os líderes charlatães usam dessa estratégia de forma deturpada para impedir o pensamento
    reflexivo, a dúvida e a desconfiança que podem surgir na mente dos candidatos, neófitos e
    seguidores

    4. VOCÊ NUNCA VAI ENTENDER UM MESTRE!

    Outra estratégia comum nas organizações e movimentos religiosos- principalmente os
    de inspiração oriental. Essa frase é usada para justificar alguma atitude estranha ou suspeita por
    parte do tal “mestre” ou “guru”. Ou seja, se o mestre é infinitamente superior a você, quem é
    você para criticar, julgar ou analisar as atitudes dele? É assim que o líder se sente à vontade para
    cometer todo tipo de abusos incluindo pedofilia, estupros, bacanais, orgias, roubos, enganações, 
    explorações etc etc etc.

    5. “VOCÊ É LIVRE”… SÓ QUE NÃO!

    Em geral os tais gurus fajutos pregam a liberdade- contanto que a pessoa obedeça as diretrizes do
    grupo e esteja sob o comando do líder. Ou seja, você é livre para fazer o que quiser, desde que
    continue na organização mantendo-a com seu trabalho, dedicação e dinheiro- caso tenha. Em
    suma não é liberdade, pois ela está condicionada a sua permanência no grupo, movimento ou
    organização. Inconscientemente a vítima é levada a acreditar que enquanto fizer parte do grupo
    estará livre- se sair cairá na escravidão da mente, das ilusões, do mal etc etc.

    6. A VERDADE ÚNICA E ABSOLUTA!

    Os líderes carismáticos querem fazer crer que são detentores da verdade única e absoluta, por isso desprezam os ensinamentos de qualquer outra fonte. Através desta estratégia, eles se previnem
    contra ensinamentos que poderiam -de alguma forma -confundir, alertar ou influenciar alguém
    contra a organização. É bom lembrar que mesmo aqueles que aparentemente são mais tolerantes
    e universalistas- no fundo concentram em si a exclusividade das interpretações e direcionamento
    espiritual.

    7. DESPREZO PELO CONHECIMENTO

    Saber os limites e funções do conhecimento não é o mesmo que desprezá-lo. Os verdadeiros
    mestres e líderes sempre alertam para os limites do conhecimento. Os mestres fajutos enfatizam
    seu total desprezo. A razão é simples: a leitura abre a mente para novas percepções e visões.
    Isso seria um risco para o domínio mental exercido pelo tal “mestre” e sua organização .
    Estes desprezam as leituras para se certificarem que a vítima terá apenas o líder e seus
    ensinamentos como principal e único referencial.

    8. NÃO EXISTE “ALGUÉM” AÍ!

    Ora, é preciso minar uma possível resistência desde o começo. Ao enfatizar a ausência de um
    “alguém” quebra-se parte da força da pessoa que já entra na organização como sendo um
    “objeto”, uma “coisa”- abalando assim sua auto-estima. Afinal de contas, coisas são facilmente manipuláveis- enquanto que uma “pessoa” é mais difícil de ser controlada. Isso nada tem a ver
    com o que foi dito pelos grandes mestres- pelo contrário- é a deturpação deliberada de verdades
    eternas a serviço da exploração e manipulação mental.

    9. TESTEMUNHOS POSITIVOS


    Essa é uma estratégia simples mas muito útil. Pede-se a alguém do grupo para fazer um breve
    testemunho sobre as vantagens e benefícios de se fazer parte do movimento. Esse testemunho
    pode ser presencial- durante as reuniões- ou escrito em blogs e propagandas de divulgação dos
    eventos da organização. O processo é o mesmo do conhecido jogo da “pretinha” em que a pessoa
    tem que descobrir onde está a bolinha ou a carta e no qual tem sempre alguém muito feliz
    ganhando muito dinheiro- previamente combinado- é claro. Inconscientemente a mente pensa
    assim “Ora, se os outros encontraram a felicidade, quero encontrá-la também”. E aí começa a
    desejar a mesma felicidade que os outros dizem sentir e para alcançar isso estarão dispostos
    a muita coisa.

    10. SÍNDROME DO POVO ESCOLHIDO

    Essa estratégia é famosa, antiga e poderosa pois reforça na mente do sujeito a sensação de ser
    alguém privilegiado, especial e superior- o que causa uma prazerosa sensação de satisfação.
    Algumas vezes isso é dito de forma explícita, noutras de forma velada e sutil. Frases como
    “ temos a sorte de ter encontrado tal mestre…”. “ Temos a o privilégio de fazer parte de tal
    grupo”, “ Foi Deus/a Graça que nos escolheu para este trabalho”,
    “Somos o futuro da humanidade…” E assim por diante , reforçam a síndrome do povo “eleito”.

    11. ÊNFASE NA FELICIDADE!

    Essa estratégia é uma das mais poderosas e perigosas. Ela apela para um sentimento universal:
    a busca pela felicidade. Ora quem não quer ser feliz? Então o que fazem os líderes e suas
    organizações? Usam e abusam desta palavra em seus sites, fotos, blogs, discursos, propagandas,
    folders e campanhas em geral. Não somente isso, o líder se apresenta sempre sorridente e feliz.
    E também os colaboradores e adeptos mais próximos. A ideia é passar a imagem de que a
    felicidade está ali . O pior de tudo é que quando a pessoa entra no grupo, passa a se sentir “out”
    caso não sinta a mesma coisa. Então sua mente usa um mecanismo de defesa para não se sentir-se
    mal: passa a produzir uma felicidade mental fajuta e superficial que durará um bom tempo até
    que- por alguma graça, acidente ou sorte- a pessoa de repente acorde para o fato de estar ela
    mesma criando um sentimento que no fundo é falso.

    12. TUDO É UMA BRINCADEIRA!

    Quando os líderes e colaboradores são confrontados e não têm para onde correr, se saem com essa
    pérola: “tudo é uma brincadeira! Nada é real! Não estamos aqui. Tudo é uma ilusão!” É o último
    recurso de quem não tem mais argumentos: desqualificar a realidade óbvia! Ora, se tudo é uma
    grande “brincadeira” e nada está acontecendo então não tem porque sair da organização, ou
    desmascarar o charlatão! Vamos comer uma pizza, beber um refrigerante e rir juntos! Esqueça
    toda essa história de exploração, gurus, organização etc etc. Vamos festejar e celebrar…
    Uma forma simples de desarmar qualquer sujeito mais esperto, desconfiado e resistente.

    Faça você mesmo o teste: se a tal organização, movimento ou grupo que você faz parte tiver pelo
    menos cinco das dez características apontadas, cuidado: você pode estar sendo vítima de uma
    lavagem cerebral. É claro que, dependendo do nível de domínio mental a que você foi submetido,
    você não vai perceber nada e, talvez, até condene e critique este artigo. Possivelmente o
    líder irá rir e fazer chacota, juntamente com você e alguns dos seus companheiros. Todavia, se
    um dia você “acordar”, “despertar” para a realidade dos fatos, não vai poder dizer que ninguém
    o avisou.

    Fonte indicada: Alsibar

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