segunda-feira, 13 de abril de 2015

Após morte de idosa, cães e gatos ficam abandonados em casa no RS

13/04/2015

De acordo com amigos, há mais de 100 animais na casa em Santa Maria.
Mulher de 66 anos não resistiu a um câncer e morreu no domingo (12)

Do G1 RS
Mulher vivia com cães e gatos em casa em Santa Maria (RS) (Foto: Reprodução/RBS TV)Mulher vivia com cães e gatos em casa em Santa Maria (RS) (Foto: Reprodução/RBS TV)
Mais de cem cães e gatos estão abandonados em uma casa de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, depois que a dona deles morreu na tarde de domingo (12). Sem ela, não há quem cuide dos animais, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço da RBS TV (veja o vídeo).
Maria Dorilda Feltrin, de 66 anos, não resistiu a um câncer. Em casa, tinha a companhia apenas dos animais.
"Eram uma família. Ela se dedicava muito, cuidava bem dos bichinhos. Mas as pessoas largavam muitos cachorros lá porque sabiam que ela gostava. Era uma preocupação que eu tinha, quando ela viesse a falecer, no caso. Agora vamos ver como vamos resolver", diz o irmão Luiz Carlos Hallberg.
Por enquanto, a chave da residência está com um dos amigos de dona Dorilda. É praticamente impossível entrar no cômodo onde estão os animais. A casa é apertada e há pouco espaço para mantê-los. "Eu fiquei nos nervos de ver como ela estava vivendo. O pessoal ajudava, dava ração, mas a maioria ela comprava. Ela deixava de viver a vida dela, que era uma contadora muito boa, para cuidar dos animais”, conta o amigo Marco Antonio Franciscato.
Da rua, é possível ouvir o barulho dos bichos, que agora estão praticamente sem água e sem comida. A protetora de animais voluntária Beatriz Vendruz Colo, pede ajuda à comunidade. Doações de ração são aceitas. Quem tem interesse em adotar um dos animais também pode se manifestar. "Pode fazer doação em dinheiro se quiser, ou então vai em um pet, compra ração, e avisa liga e avisa e a gente vai tentar ajudar esses animais para que todos eles tenham um caminho", afirma.
Os telefones para contato são: (55) 3211-8157, (55), 3026-3101 ou (55) 9963-2615.

Eu mudaria o titulo para: "Deus NÃO salve. Principalmente, a Rainha"! (by Deise)

Deus salve a Rainha!

Ricardo Noblat
Que maneira infeliz de celebrar os primeiros 100 dias de governo! Seis em cada 10 brasileiros consideram péssima ou ruim a administração de Dilma. Quase seis em 10 acham que ela sabia da corrupção na Petrobras e nada fez.
Para quase oito em 10, a inflação aumentará. Assim como o desemprego para sete em cada 10. Dois em cada três são favoráveis à abertura de um processo de impeachment contra Dilma.
As manifestações de ruas, como as de ontem, são apoiadas por sete em cada 10. E se a eleição para a escolha do sucessor de Dilma tivesse ocorrido na semana passada, Aécio Neves teria derrotado Lula por 33% dos votos contra 29%, segundo a mais recente pesquisa Datafolha.
Dos seus vários bunkers em Brasília, a presidente só sai para lugares onde não corra o risco de ser vaiada. Se falar na televisão, pode deflagrar um panelaço.
O que Dilma fez para merecer isso?
Mentiu. Apenas mentiu. Simples assim.
O Brasil era um paraíso na propaganda dela para se reeleger. Menos de dois meses depois, o paraíso se evaporara.
Dilma jurou que jamais faria certas coisas que só seriam feitas por seus adversários. Começou a fazê-las antes do fim do seu primeiro mandato.
Com isso mentiu de novo? Não.  Era a mesma mentira. Tudo era uma mentira só.
Uma pessoa que não ama seus semelhantes, ou que não sabe expressar seu amor por eles, não pode ser amada. Que o diga Jane, ex-criada do Palácio da Alvorada.
Um dia, Dilma não gostou da arrumação dos seus vestidos. E numa explosão de cólera, jogou cabides em Jane. Que, sem se intimidar, jogou cabides nela.
O episódio conhecido dentro do governo como “a guerra dos cabides” custou o emprego de Jane.
Mas ela deu sorte. Em meio à campanha eleitoral do ano passado, Jane foi procurada pela equipe de marketing de um dos candidatos a presidente com a promessa de que seria bem paga caso gravasse um depoimento a respeito da guerra dos cabides.
Dilma soube. Zelosos auxiliares dela garantiram a Jane os benefícios do programa “Minha Casa, Minha Vida”, uma soma em dinheiro e um novo emprego. Jane aceitou. Por que não?
Lula se queixa de Dilma porque ela não segue seus conselhos. Segue, sim. Só que às vezes demora.
Para que abdicasse da maioria dos seus poderes, por exemplo, foi decisivo o bate-boca que teve com Lula no Palácio da Alvorada, em março último.
A certa altura, Lula disse: “Eu lhe entreguei um país que estava bem...” Dilma devolveu: “Não, presidente. Não estava. E as medidas que estou tomando são para corrigir erros do seu governo”.
A réplica não demorou. “Do meu governo? Que governo? O seu já tem mais de quatro anos”, disparou Lula.
Os assessores de Dilma que aguardavam os dois para jantar e escutaram o diálogo em voz alta, não sabem dizer se ela nesse instante respondeu a Lula ou se preferiu calar.
Um deles guardou na memória o que Lula comentou em seguida: “Você sabe a coisa errada que eu fiz, não sabe? Foi botar você aí”.
Foi pressionada por Lula que Dilma entregou o comando da Economia ao ministro Joaquim Levy, da Fazenda, que pensa muito diferente dela.
Foi também pressionada por Lula que delegou o comando da Política a Michel Temer, seu vice, a quem sempre desprezou.
Levy está sujeito a levar carões públicos de Dilma, já levou. Temer, não. Levy pode ser trocado por outro banqueiro. Temer, não.
Lula inventou o parlamentarismo à brasileira para tentar impedir o naufrágio de Dilma. É sua última cartada para salvar a chance de voltar à presidência em 2018.
Manifestação na orla do Rio de Janeiro, RJ, 12/04/2015 (Foto: Futura Press)Manifestação na orla do Rio de Janeiro, RJ, 12/04/2015 (Foto: Futura Press)

Guerra dos Cabides


13 de abril de 2015
por Leonardo Lopes

Hoje, graças a Ricardo Noblat, ficamos conhecendo detalhes sobre a “Guerra dos Cabides”, episódio em que a presidente Dilma Rousseff atira cabides em sua camareira. Durante a última campanha presidencial circularam boatos na imprensa de que esse ocorrido  iria para a campanha de TV/Rádio do PSDB. Infelizmente, não foi.
Ainda, segundo Noblat, a camareira “Jane” foi comprada com um apartamento, uma soma em dinheiro e um novo emprego. Perguntas: Quem intermediou o novo apartamento (já que a rigor ela teria “furado a fila” no financiamento governamental)? Quem foi responsável pela quantia de dinheiro? Quanto foi a quantia de dinheiro? Quem é o novo empregador?
Dilma Rousseff é assim, “fala grosso com camareira e fino com banqueiros, empreiteiros e Lula”, invertendo o mantra de Chico Buarque de que o governo do PT “não fala fino com os Estados Unidos nem grosso com a Bolívia”.
Outros episódios ilustram o destempero da presidente com seus subordinados. Relembre alguns que foram notícias, mas a “militância de esquerda” ficou em silêncio:
Brazil's President Rousseff participates in ceremony of announcement for new measures of Plan "Brasil Maior" in Brazil
Dilma Rousseff atira notebook de um diretor do DNIT na parede
“Ministros e técnicos do governo federal agora evitam levar os próprios notebooks para reuniões com Dilma. Fiel ao seu jeito de ser, em recente reunião com dirigentes e técnicos do DNIT, se irritou com um deles, que insistia em mostrar-lhe no computador um projeto já rejeitado. Com firmeza e agilidade, tomou-lhe o notebook das mãos e o arremessou para longe, espatifando-o, para em seguida dispensar o interlocutor chamando o despacho seguinte: “Próximo!”.” Fonte.
Dilma Rousseff arrasta o segurança com arrancada do carro oficial
“O episódio ilustra a tensão que cerca assessores mais próximos de Dilma Rousseff no dia-a-dia: há cerca de dois meses, Dilma e o chefe da segurança presidencial, general Amaro, deixavam o Palácio do Planalto para mais um compromisso. Amaro é aquele clássico guarda-costas. Em último caso, tem de se jogar na frente da bala para salvar a vida da presidente.
Ocorre que ao pegarem o elevador, no terceiro andar, acabou faltando espaço para Amaro. Dilma desceu até a garagem, onde estava o comboio, entrou no carro e, ao perceber que o general havia ficado para trás, ordenou:
– Arranca! Arranca!
Diante da veemência de Dilma, o motorista comunicou a equipe pelo rádio e acelerou. Amaro, que já colocava a mão na maçaneta do carro, quase foi ao chão com a arrancada.” Fonte.
Dilma Rousseff abandona tradutora no Panamá de propósito e se diverte
“A presidente Dilma não demitiu antes o ex-chanceler Antonio Patriota por achar que “todos são a mesma coisa”, como diz dos diplomatas. Mas tratava mal a todos, como a tradutora em visita aos EUA que Dilma detestou. Para se vingar do Itamaraty pela viagem pífia, ela abandonou a tradutora no aeroporto da Cidade do Panamá, após escala na viagem de volta. Os colegas da moça, diplomatas, ficaram revoltados.
A escala para reabastecer demorou menos que previsto. Dilma mandou o avião decolar, mesmo sabendo que a tradutora ainda não retornara. A tradutora, que havia desembarcado para procurar uma farmácia, foi abandonada no Panamá sem passaporte nem malas. Dilma se divertiu.” Fonte.
Dilma atira cabides em camareira
“Uma pessoa que não ama seus semelhantes, ou que não sabe expressar seu amor por eles, não pode ser amada.  Que o diga Jane, ex-criada do Palácio da Alvorada.Um dia, Dilma não gostou da arrumação dos seus vestidos. E numa explosão de cólera, jogou cabides em Jane. Que, sem se intimidar, jogou cabides nela.O episódio conhecido dentro do governo como “a guerra dos cabides” custou o emprego de Jane.” Fonte.
Dilma desce a bordoada em camareira que se engana com colar
Caso da camareira que teria tomado uma bordoada, após pegar um colar diferente do solicitado pela patroa temperamental. Ou os médicos e militares, ajudantes de ordem, que, maltratados, passaram a enfrentar até problemas emocionais. Entre as histórias mais marcantes de bullying de Dilma: levou uma oficial da Marinha, indignada, a abandonar sua ajudante de ordens.”  Fonte.
Existe também o clássico em que a então ministra Dilma teria feito o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli chorar após uma bronca. Gabrielli, claro, negou. Fonte.
Dilma é assim. Sem mais, nem menos.

domingo, 5 de abril de 2015

Trastienda secreta de la investigación de ‘Veja’

IRAN, EL GOBIERNO Y LAS SUPUESTAS CUENTAS DE MAXIMO Y GARRE  


Por Eurípedes Alcântara | En exclusiva, el director de la revista brasileña cuenta el backstage de las notas que generaron polémicas y las desmentidas de los involucrados.

  • G Plus
  • Facebook
  • Twitter
A pesar de las diferencias culturales y de las vertientes históricas no siempre coincidentes, los países de América del Sur tienden a moverse coordinadamente en política. El caudillismo, lapantomima del fascismo europeo, las turbulentas experiencias democráticas de la posguerra, los regímenes militares durante la Guerra Fría y, ahora, el populismo “dependentista” –en el que, idealmente, el nacimiento, la vida y la muerte de empresas y, quién sabe, de personas– depende únicamente de la voluntad del Estado.
Nos movemos en nuestros países acompañando el eje pendular de fuerzas tectónicas que, debajo de nuestras percepciones conscientes, dirigen nuestro pensamiento y acción política. El proceso, es evidente, se da en ritmos y grados diferentes. Entretanto, individualmente, nuestros países son como pasajeros caminando por el pasillo hacia la parte trasera del avión imaginando que van hacia adelante.
A riesgo de rendirme al fatalismo y de minimizar el protagonismo individual como agente de la historia, éste es el proceso que, a mi modo de ver, predomina en nuestra caminata conjunta en América del Sur. Como buen materialista, el francés Fernand Braudel, en La dinámica del capitalismo, su obra casi póstuma, de 1985, intenta explicar, en parte, este comportamiento de manada en el continente sudamericano y, de cierta forma, de toda América Latina, por nuestra matriz económica común: monocultivos locales con precios de nuestros productos definidos en los centros consumidores de Europa, Estados Unidos y, más recientemente, China.
En una palabra, dependencia, de la cual, apunta Braudel, sólo nos libraremos con educación de calidad para la mayoría y capacidad técnica para agregar valor a nuestros productos, y que así puedan imponen sus precios en cualquier mercado.
Antes de continuar en la cuestión central que motivó este artículo, quiero creer que, interpretando los rumores del mundo, el péndulo del continente ya se está moviendo delpopulismo dependentista hacia una posición de equilibrio. La prensa libre y comercialmente viable de nuestros países tuvo y está teniendo un papel importante en captar el movimiento reparador de la dolorosa distorsión populista.
Ocupo este espacio en PERFIL como una oportunidad muy bien recibida de comentar, en el límite del respeto a las fuentes periodísticas, las circunstancias que llevaron a Veja a obtener las informaciones en las que se basó el reportaje La conexión Teherán-Caracas-Buenos Aires, del 18 de marzo, que reveló la intermediación de Hugo Chávez, en Caracas, en el acuerdo firmado entre los gobiernos de Irán y la Argentina, que tenía dos objetivos: 1) el retiro de las órdenes de captura contra funcionarios iraníes acusados de haber participado en el atentado a la AMIA y 2) dar acceso a Teherán a ciertas tecnologías nucleares relacionadas con la producción, almacenamiento y transporte de plutonio, residuo de uranio enriquecido, uno de los combustibles de los reactores de agua pesada de la usina argentina de Atucha I. A cambio, Irán se comprometía a financiar el dramático aumento en el volumen de compra de Chávez de bonos soberanos argentinos.
La pista para llegar a las personas que pasaron a Veja esas informaciones fue abierta en 2010 por WikiLeaks que, entonces, mencionó, de pasada, que los servicios de seguridad de los Estados Unidos trabajaban en colaboración con sus contrapartes en Brasil en la investigación de simpatizantes y financistas de grupos terroristas, en especial el libanésHezbollah y otros de menor capacidad operativa, pero que tenían en común el apoyo material y logístico de Irán. Veja designó al periodista Leonardo Coutinho para, a partir de las informaciones de WikiLeaks, desarrollar la historia.
Después de cuatro meses de trabajo, Leonardo Coutinho produjo y firmó el reportaje. “La red. El terror apoya bases en Brasil”. El reportaje reveló la existencia de una red de financistas del terror en operación en Brasil, cuyos integrantes podían ser hallados en varias ciudades del país, algunas bien lejos de la región de Iguaçú, la Triple Frontera, epicentro de la investigación de los agentes brasileños y norteamericanos.
Veja y Leonardo Coutinho fueron denunciados judicialmente por algunas de las personas identificadas en el reportaje. Las acusaciones contra Veja y su periodista no prosperaron en la Justicia, donde ya fueron o siguen siendo recusadas por jueces de diversas instancias. Como sucede con frecuencia con periodistas que trabajan con seriedad, transparencia y claridad de propósitos, Leonardo Coutinho se volvió interlocutor de muchos de sus entrevistados que, pese a ser señalados como sospechosos en el reportaje, descubrieron que estaban siendo instrumentalizados por extremistas en quienes, por desconocimiento, habían confiado. Paralelamente, diplomáticos de diversos países, analistas políticos, investigadores, policías y miembros moderados de la comunidad musulmana en Brasil y el exterior comenzaron a intentar contactar a Coutinho con el objetivo de compartir lo que sabían sobre esas actividades.
Las relaciones de Hugo Chávez con Irán y los Kirchner en Argentina aparecieron en el radar de Coutinho en una de esas conversaciones. Veja parte del principio de que, en una investigación periodística, más personas pueden ser portadoras de buenas informaciones.
Asumimos también que una fuente con intenciones ocultas tiene interés en ver revelado lo que nos cuenta. Su motivo más frecuente es la venganza, por ejemplo, por sentir que no ha recibido lo que merece al repartir el producto de algún acto de corrupción. Poco importa. Tenemos que hablar con este tipo de fuentes, oír lo que tiene para decir, entender sus motivos, chequear y rechequear lo que nos cuenta con otras fuentes, obtener pruebas documentales –o, al ser imposible de obtener los originales o copias fotográficas– por lo menos verlas y tenerlas en nuestras manos.
Como decimos en Veja, “hablar con el Papa no nos hace santos, de la misma forma que hablar con corruptos no nos corrompe”. Leonardo Coutinho obtuvo varias pruebas de que su fuente sobre Chávez era alguien que gozaba de la confianza y convivía con el líder venezolano y su corte. A través de esa fuente, Leonardo conoció detalles del cáncer que acabó por matar a Chávez y, así, pudimos relatar la evolución real de la enfermedad y no, ingenuamente, dar publicidad a las versiones edulcoradas de la propaganda oficial. El mismo alto funcionario del gobierno de Caracas le dio la estructura de lo que luego sería un excelente reportaje sobre las relaciones del chavismo con el narcotráfico. Con la llegada de Nicolás Maduro al poder, algunos de las informadores del periodista de Veja en Venezuela rompieron con el nuevo orden y abandonaron el país, la mayoría para establecerse en Estados Unidos. Así, se unieron a casi una decena de otros exponentes del núcleo de poder chavista cuyos acuerdos y alianzas no pudieron mantenerse con Maduro.
Los exiliados en esas condiciones saben que, según con quién se relacionan, son valiosos sea por la fortuna material que legítimamente poseen –o sustrajeron de sus patrias–, sea por las informaciones de las que son portadores. La tendencia es que gasten ese patrimonio con parsimonia, porque para ellos la ruina sería que sus vidas biológicas duraran más que sus fortunas. Más ruinoso aún para el interés personal de ellos sería la revelación de que sus tesoros materiales consisten en monedas falsas o que las informaciones que ofrecen no tienen ninguna sustancia. Es natural, por lo tanto, que esos personajes sean fuentes de informaciones sobre lo que pasaba en el corazón de la estructura de poder de Chávez. Es natural que despierten la curiosidad de los buenos periodistas y el interés de diplomáticos y servicios de inteligencia de varios países. Pero también es natural que las historias que cada uno cuenta no deban ser tomadas como ciertas por completo.
Es preciso, como hizo Leonardo Coutinho, cruzar las historias entre ellos y chequearlas con otras fuentes hasta que, por ser de interés público, puedan ser publicadas. La publicación de reportajes –como los que revelan el acuerdo Caracas-Teherán-Buenos Aires y la existencia de cuentas conjuntas en el exterior de la familia Kirchner y una alta funcionaria del gobierno argentino– no deben ser vistas como un juicio definitivo sobre esos hechos.
Una buena investigación o reportaje es apenas una puerta abierta para otras investigaciones. No quiero y no puedo aquí afirmar que las investigaciones de Veja sobre estos episodios, siendo fidedignas y correctas en lo esencial, sean absolutamente verdaderas hasta en sus menores detalles. Lo que quiero y puedo afirmar es que en los 46 años de historia de Veja, llegar y mantenerse como la mayor, la más leída y respetada revista de informaciones de Brasil no es un hecho obtenido por publicar sólo verdades absolutas, sino por su propósito absolutamente claro de buscar la verdad. Es exactamente eso lo que incomoda y nos distingue de acuerdos políticos con tendencia totalitaria. Ellos creen haber encontrado y haberse apoderado de la verdad. Nosotros siempre estamos en busca de ella.
(*) Director de la revista Veja.

sábado, 4 de abril de 2015

Empresas implantam chips nos funcionários para interagir com sistemas

01/02/2015

Na Suécia, edifício comercial quer que todos usem chips subcutâneos que
lhes permitam abrir portas e acionar equipamentos com o toque das mãos.

BBC
Funcionário usa chip para abrir porta em edifício em Estocolmo, na Suécia (Foto: Reprodução/BBC)


A maioria de nós já se acostumou a usar crachás, cartões ou senhas para entrar no prédio do escritório, pagar o ônibus ou fazer compras. Mas um edifício comercial em Estocolmo, na Suécia, quer que seus funcionários façam essas coisas usando um chip instalado sob a pele. Assista ao vídeo.
Elicio da Costa, que tem escritório nesse edifício, já abre a porta da frente aproximando sua mão do leitor de chip na parede. Lá dentro, ele faz o mesmo gesto para entrar nas salas do escritório e até acionar a máquina de fotocópia.
saiba mais
Ele é um dos que instalaram o pequeno chip de pequeno RFID (identificador de radiofrequência) na mão. Outras 700 pessoas que trabalham no edifício serão convidadas a fazer o mesmo. O objetivo é que, no futuro, o chip sirva para logar em computadores e até realizar pagamentos com o mero toque da mão.
O projeto é organizado por um grupo cibernético sueco, e os chips são implantados por tatuadores.
O jornalista de tecnologia da BBC Rory Cellan-Jones resolveu pôr a ideia à prova e instalou um chip em sua mão. Ele conta que a experiência lhe rendeu uma dor semelhante à de uma injeção, mas rápida.
Hannes Sjoblad, que está levando a cabo o projeto no edifício sueco, incluiu até seu cartão de visitas em seu chip subcutâneo.
"Já interagimos o tempo todo com a tecnologia", ele disse. "Hoje é meio confuso – precisamos de senhas e códigos. Não seria mais fácil se usássemos apenas o toque das mãos? É bastante intuitivo."
Mas, ao testar o chip, Cellan-Jones descobriu que ele não é tão intuitivo assim. Para fazer a máquina de fotocópias funcionar, ele teve de contorcer sua mão. E muitos colegas de Sjoblad têm dúvidas quanto a aderir à novidade.
"De forma nenhuma", disse um jovem funcionário, questionado se tinha planos de implantar um chip na mão. Outra funcionária vê potencial na tecnologia, mas acha que não faz muito sentido usá-la apenas para abrir portas e ligar equipamentos.
Mas Hannes Sjoblad acha que o objetivo, no fundo, é maior que isso: preparar as pessoas para quando empresas e governos decidirem impor chips à população.
"Queremos entender essa tecnologia antes que eles venham e digam que todos devemos ganhar um chip – a Receita Federal, o Google ou o Facebook", defende.

Em Alta

O significado de Amor Fati: estoicismo e o amor ao destino

"Aceite as coisas às quais o destino o prende e ame as pessoas com quem o destino o une, mas faça isso de todo o coração." - Marcu...

Mais Lidas