sexta-feira, 3 de abril de 2015
Supertufão "Maysak" provoca mortes e rastro de destruição em Chuuk, Micronésia
01.04.2015
Supertufão "Maysak" provoca mortes e rastro de destruição em Chuuk, Micronésia
A passagem do supertufão "Maysak" por várias ilhas dos Estados Federados da Micronésia, no Oceano Pacífico Ocidental provocou estragos e mortes nas últimas 24 horas.
No estado de Chuuk, um dos quatro que compõem a Micronésia, pelo menos quatro pessoas morreram em consequência da passagem do supertufão que passou pela região com categoria 5, com ventos sustentados de mais de 250 km/h e rajadas de até 340 km/h. Centenas de casas e até vilarejos inteiros foram totalmente destruídos. Árvores de grande porte foram arrancadas e arrastadas por dezenas de metros. Os serviços de telefonia e internet sofreu pane geral e a ajuda humanitária começou a chegar através de aviões. O número de feridos não foi contabilizado dada à dificuldade de informação e também de acesso aos locais destruídos.
No estado de Chuuk, um dos quatro que compõem a Micronésia, pelo menos quatro pessoas morreram em consequência da passagem do supertufão que passou pela região com categoria 5, com ventos sustentados de mais de 250 km/h e rajadas de até 340 km/h. Centenas de casas e até vilarejos inteiros foram totalmente destruídos. Árvores de grande porte foram arrancadas e arrastadas por dezenas de metros. Os serviços de telefonia e internet sofreu pane geral e a ajuda humanitária começou a chegar através de aviões. O número de feridos não foi contabilizado dada à dificuldade de informação e também de acesso aos locais destruídos.
Do espaço, astronautas registraram a partir da Estação Espacial Internacional (ISS) a estrutura do núcleo (olho) da tempestade gigantesca.
(Crédito das imagens: Reprodução/NOOA/NASA – Hiroyuki Mori - Reprodução/Insolutions Micronésia/Pacific News Center)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
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quinta-feira, 2 de abril de 2015
Se o Irã trapacear, o mundo vai saber, diz Obama sobre programa nuclear
Potências anunciaram nesta quinta-feira os parâmetros para um acordo que impeça a República Islâmica de desenvolver a bomba atômica
02/04/2015
Obama faz pronunciamento na Casa Branca sobre parâmetros acordados para um pacto definitivo sobre o programa nuclear iraniano(Mike Theiler/Reuters)Depois do anúncio de que as bases para um acordo nuclear com o Irã foram estabelecidas entre a República Islâmica e potências mundiais, o presidente americano Barack Obama declarou que os parâmetros, se forem convertidos de fato para um acordo, servirão para "tornar os Estados Unidos, seus aliados e o mundo mais seguro". Ele assegurou que haverá um controle severo para saber se o país está cumprindo com as exigências estabelecidas. "Se o Irã trapacear, o mundo vai saber".
Obama fez um pronunciamento na Casa Branca pouco depois do anúncio sobre o resultado de oito dias de negociações na Suíça. Advertiu que ainda há muito a ser feito, porque nenhum acordo foi assinado ainda. Mas ressaltou que os parâmetros podem levar a um pacto que seria a forma mais eficaz para impedir que o Irã fabrique uma arma nuclear.
Irã e potências mundiais concordam sobre parâmetros para acordo nuclear
Israel espionou negociações nucleares entre Irã e EUA
Obama critica republicanos por interferirem em negociações com o Irã
O democrata listou três opções para bloquear as ambições nucleares iranianas. Primeiramente, "um acordo robusto e verificável" como o que está sendo desenhado, que evitaria, de forma pacífica, o acesso do país à bomba atômica. "A segunda opção é: nós podemos bombardear as instalações nucleares iranianas, iniciando outra guerra no Oriente Médio e interrompendo o programa iraniano por alguns anos, em outras palavras, interrompendo-o por uma fração do tempo que este acordo pode alcançar".
A terceira opção seria abandonar as negociações e tentar fazer com que outros países mantenham as sanções contra o Irã "esperando pelo melhor". Só que as sanções, sozinhas, não conseguiram impedir o avanço nuclear do país persa, observou Obama. Desta forma, considera o democrata, o acordo que está sendo negociado "é, de longe, nossa melhor opção".
Tanto Obama como o secretário de Estado John Kerry fizeram questão de ressaltar que as ações de Teerã serão controladas de perto. "Se o Irã trapacear, o mundo vai saber. Se virmos algo suspeito, vamos inspecionar. Com esse acordo, o Irã terá mais inspeções do que qualquer outro país no mundo. Este será um acordo de longo termo que verifica cada caminho para uma potencial bomba nuclear", garantiu o presidente.
Caio Blinder: A maratona diplomática continua
Israel - Com o discurso, Obama tenta defender os esforços diplomáticos, alvo de críticas de congressistas e do aliado Israel, que rejeitou o anúncio desta quinta-feira, considerando que o pacto está distante da realidade. O país prometeu continuar com os esforços para evitar um "mau" acordo final.
"Os sorrisos em Lausanne estão distantes da realidade miserável em que o Irã se recusa a fazer concessões sobre a questão nuclear e continua a ameaçar Israel e todos os outros países do Oriente Médio", afirmou o ministro de Assuntos Estratégicos, Yuval Steinitz, em comunicado. "Vamos continuar com nossos esforços para explicar e convencer o mundo na esperança de evitar um mau acordo".
Reações - As negociações envolvem o Irã e representantes do grupo formado pelos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha) mais a Alemanha. A chefe do governo alemão, Angela Merkel, avaliou que o compromisso sobre o programa nuclear alcançado em Lausanne deixa o mundo "mais perto do que nunca de um acordo para impedir o Irã de obter a bomba atômica".
O ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, considerou o pré-acordo um "passo adiante", mas não "o destino final". Ele advertiu que ainda será necessário mais trabalho para definir um mecanismo que restabeleça as sanções se o Irã não cumprir com as promessas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez a declaração mais otimista - beirando até mesmo ingênua, diante do quadro atual na região - ao considerar que um acordo abrirá caminho para a paz e reforçará a estabilidade no Oriente Médio. "Uma solução integral, negociada, à questão nuclear iraniana contribuirá para a paz e a estabilidade na região e permitirá que todos os países cooperem para tratar com urgência os sérios desafios de segurança que muitos enfrentam".
Ban considerou que o acordo, cujos detalhes serão finalizados até 30 de junho, colocará "limites substanciais" ao programa nuclear iraniano e permitirá a suspensão de todas as sanções contra o país. A ONU adotou quatro sanções punitivas contra o Irã por suas atividades nucleares, incluindo a proibição de transferência de tecnologia sensível e um embargo de armas.
A Rússia manteve seu discurso descolado da realidade e alinhado com a tese iraniana de que o programa nuclear tem fins unicamente pacíficos. Para o Kremlin, as bases estabelecidas nesta quinta reconhecem o direito "incondicional" do Irã de desenvolver um programa civil. "Neste acordo repousa o princípio formulado pelo presidente russo, Vladimir Putin, ou seja, o direito incondicional do Irã de desenvolver um programa nuclear pacífico. Não há dúvida de que o acordo nuclear iraniano terá um impacto positivo sobre a situação geral de segurança no Oriente Médio, incluindo o fato de que o Irã será capaz de participar mais ativamente na resolução de um número de problemas e conflitos na região".
(Da redação)
Obama fez um pronunciamento na Casa Branca pouco depois do anúncio sobre o resultado de oito dias de negociações na Suíça. Advertiu que ainda há muito a ser feito, porque nenhum acordo foi assinado ainda. Mas ressaltou que os parâmetros podem levar a um pacto que seria a forma mais eficaz para impedir que o Irã fabrique uma arma nuclear.
Irã e potências mundiais concordam sobre parâmetros para acordo nuclear
Israel espionou negociações nucleares entre Irã e EUA
Obama critica republicanos por interferirem em negociações com o Irã
O democrata listou três opções para bloquear as ambições nucleares iranianas. Primeiramente, "um acordo robusto e verificável" como o que está sendo desenhado, que evitaria, de forma pacífica, o acesso do país à bomba atômica. "A segunda opção é: nós podemos bombardear as instalações nucleares iranianas, iniciando outra guerra no Oriente Médio e interrompendo o programa iraniano por alguns anos, em outras palavras, interrompendo-o por uma fração do tempo que este acordo pode alcançar".
A terceira opção seria abandonar as negociações e tentar fazer com que outros países mantenham as sanções contra o Irã "esperando pelo melhor". Só que as sanções, sozinhas, não conseguiram impedir o avanço nuclear do país persa, observou Obama. Desta forma, considera o democrata, o acordo que está sendo negociado "é, de longe, nossa melhor opção".
Tanto Obama como o secretário de Estado John Kerry fizeram questão de ressaltar que as ações de Teerã serão controladas de perto. "Se o Irã trapacear, o mundo vai saber. Se virmos algo suspeito, vamos inspecionar. Com esse acordo, o Irã terá mais inspeções do que qualquer outro país no mundo. Este será um acordo de longo termo que verifica cada caminho para uma potencial bomba nuclear", garantiu o presidente.
Caio Blinder: A maratona diplomática continua
Israel - Com o discurso, Obama tenta defender os esforços diplomáticos, alvo de críticas de congressistas e do aliado Israel, que rejeitou o anúncio desta quinta-feira, considerando que o pacto está distante da realidade. O país prometeu continuar com os esforços para evitar um "mau" acordo final.
"Os sorrisos em Lausanne estão distantes da realidade miserável em que o Irã se recusa a fazer concessões sobre a questão nuclear e continua a ameaçar Israel e todos os outros países do Oriente Médio", afirmou o ministro de Assuntos Estratégicos, Yuval Steinitz, em comunicado. "Vamos continuar com nossos esforços para explicar e convencer o mundo na esperança de evitar um mau acordo".
Reações - As negociações envolvem o Irã e representantes do grupo formado pelos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha) mais a Alemanha. A chefe do governo alemão, Angela Merkel, avaliou que o compromisso sobre o programa nuclear alcançado em Lausanne deixa o mundo "mais perto do que nunca de um acordo para impedir o Irã de obter a bomba atômica".
O ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, considerou o pré-acordo um "passo adiante", mas não "o destino final". Ele advertiu que ainda será necessário mais trabalho para definir um mecanismo que restabeleça as sanções se o Irã não cumprir com as promessas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez a declaração mais otimista - beirando até mesmo ingênua, diante do quadro atual na região - ao considerar que um acordo abrirá caminho para a paz e reforçará a estabilidade no Oriente Médio. "Uma solução integral, negociada, à questão nuclear iraniana contribuirá para a paz e a estabilidade na região e permitirá que todos os países cooperem para tratar com urgência os sérios desafios de segurança que muitos enfrentam".
Ban considerou que o acordo, cujos detalhes serão finalizados até 30 de junho, colocará "limites substanciais" ao programa nuclear iraniano e permitirá a suspensão de todas as sanções contra o país. A ONU adotou quatro sanções punitivas contra o Irã por suas atividades nucleares, incluindo a proibição de transferência de tecnologia sensível e um embargo de armas.
A Rússia manteve seu discurso descolado da realidade e alinhado com a tese iraniana de que o programa nuclear tem fins unicamente pacíficos. Para o Kremlin, as bases estabelecidas nesta quinta reconhecem o direito "incondicional" do Irã de desenvolver um programa civil. "Neste acordo repousa o princípio formulado pelo presidente russo, Vladimir Putin, ou seja, o direito incondicional do Irã de desenvolver um programa nuclear pacífico. Não há dúvida de que o acordo nuclear iraniano terá um impacto positivo sobre a situação geral de segurança no Oriente Médio, incluindo o fato de que o Irã será capaz de participar mais ativamente na resolução de um número de problemas e conflitos na região".
(Da redação)
Entenda por que o eclipse desta noite é apelidado de 'Lua de sangue'
18Eclipse solar anular (Foto: Hinode/XRT/Nasa/Divulgação/VEJA)
O eclipse lunar que vai acontecer na madrugada desta terça-feira é o primeiro de quatro eclipses totais da Lua que ocorrem em sequência - um fenômeno conhecido como tétrade. Por causa da coloração avermelhada que a Lua adquire durante o eclipse total, ela recebe a denominação informal de "Lua de sangue". Esse fenômeno esteve ligado a diversos tipos de crenças ao longo da história, e o lançamento do livro Four blood moons: Something Is About to Change (Quatro luas de sangue: algo está prestes a mudar, em tradução livre), no ano passado, aumenta as discussões sobre o assunto.
Escrito pelo pastor americano John C. Hagee, a obra trata especificamente da tétrade que se inicia nesta madrugada e chega ao fim em setembro de 2015. O autor relaciona o evento que se aproxima com um versículo bíblico do Antigo Testamento, que diz: "O Sol se converterá em trevas, e a Lua em sangue, antes que venha o grande e temível dia do Senhor". A próxima tétrade é considerada especialmente significativa, porque coincide com duas importantes festividades judaicas: a Páscoa ou Pessach, que celebra a fuga dos hebreus da escravidão no Egito, e a Festa dos Tabernáculos, que remete ao tempo vivido em tendas, durante a peregrinação pelo deserto.
Para a ciência, porém, a tétrade é um fenômeno perfeitamente explicado e previsível: só neste século serão oito, sendo a que se inicia no dia 15 a segunda delas. "O calendário judaico é baseado na Lua, e eventos festivos comumente correm em dias de Lua cheia, quando também há eclipses. Por essa razão, os eclipses eventualmente coincidem com essas datas", explica Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos. Já a cor avermelhada na Lua ocorre porque os raios de Sol que iluminam o satélite nesta ocasião são filtrados pela atmosfera da Terra, e chegam a ele com menos luz azul e mais vermelha.
Prepare-se para o eclipse total da Lua, que ocorre na próxima semana
Nasa divulga imagem interativa da face polar norte da Lua
Para ver - O eclipse será visível a olho nu em todo o Brasil, na madrugada desta segunda para terça-feira. A partir das 2h58 (horário de Brasília), a Lua começa a adentrar a umbra, parte central e mais escura da sombra da Terra, e poderá ser vista "sumindo". Essa etapa será concluída às 4h06 da manhã, quando a Lua estará totalmente encoberta pela umbra. Ela permanecerá assim por mais de uma hora, e começará a sair da sombra às 5h24, reaparecendo no céu.
Os três outros eclipses lunares que completam a tétrade vão ocorrer em 8 de outubro de 2014, 4 de abril e 28 de setembro de 2015. Dentre eles, segundo Rojas, apenas o último terá uma boa visibilidade no Brasil.
by Veja
"Pensando com cuidado, não será esse ufanismo somente uma demonstração de ingenuidade da nossa esquerda"?
Num ato de enorme repercussão mundial, Barack Obama, presidente dos EUA, acaba de assumir a indicação de Lula para secretário-geral da ONU
Foi em um discurso feito na Casa Branca, em que Obama elogiou Lula em alto e bom som, argumentando em detalhes porque ele seria o político mais adequado para esse cargo, na atual conjuntura histórica.
Porém, pensando com cuidado, não será esse ufanismo somente uma demonstração de ingenuidade da nossa esquerda?
De outro lado, a indicação feita por Obama não terá sido somente um hábil “golpe de esperteza” dele?
A mim me parece que Obama pode estar armando uma tremenda “armadilha” em cima de Lula e, em consequência, do Brasil, uma vez que o ex-presidente é hoje o maior político vivo do país.
Qual a nossa esperança, dos setores nacionais que aprovam e aplaudem a linha política seguida pelo PT no plano interno e externo?
A eleição para secretário-geral da ONU é algo que pode ser conseguida mais tarde, pois o prestígio alcançado pela própria recusa será inegável. Lula de agora em diante constitui um secretário-geral da ONU “potencial” de prestígio cada vez mais crescente, e não será uma recusa neste instante que irá esvaziar esse prestígio.
O problema interno então é que tem de ser priorizado. O PT está correndo o risco grave de uma grande derrota histórica. Fatalmente o candidato que disputar a presidência do Brasil em 2018, não sendo Lula, amargará uma derrota impossível de se impedir.
Analisemos rapidamente a armadilha que pode estar oculta aí.
Veja-se que a indicação de Lula para o cargo supremo da ONU faz tempo que vem sendo debatida e articulada por vários líderes mundiais. Evo Morales, presidente da Bolívia, já havia falado nisso em 2010, cinco anos atrás.
Habilmente, Obama esvaziou as articulações em processamento pelas demais lideranças ao sair na frente com sua indicação, tendo por suporte a importância mundial dos EUA.
Nisso se tornará uma espécie de “padrinho” da eleição de Lula, caso venha a ocorrer.
Como funcionará a armadilha?
Se Lula aceitar a indicação feita por Obama cairá nela. E se recusar também cairá.
Aceitando a indicação, Lula ficará com o rabo preso com os EUA e Obama, na medida em que lhes deverá essa ascenção política. Toda a linha independente frente aos EUA defendida por Lula e o Brasil, por serem peça fundamental dos BRICs, poderá ficar comprometida. Isso tem a ver sobretudo com as manobras de disputa mundial dos EUA com Rússia e China, ambos líderes dos BRICs.
Além disso, haverá o afastamento de Lula da política brasileira, deixando o campo livre para as manobras golpistas dos EUA contra Dilma e PT e para a norte-americanização da Petrobrás e pré-sal. Melhor para eles, impossível.
Lula, com a aguda intuição que lhe é característica, certamente já percebeu isso. E poderá então recusar.
Porém, mesmo que Lula recuse o cargo, Obama e os EUA também poderão sair ganhando, não mais no plano interno do Brasil mas no plano internacional.
Livrando-se de um político com o prestígio mundial de Lula na secretaria-geral da ONU, eles estarão se livrando de alguém que pode conduzir a política internacional a um rumo fortemente contrário aos seus interesses.
Obama poderá então prosseguir aliviado até o fim do seu mandato sem contestação pesada por parte de alguém de grande porte (como Lula) dentro da condução política da ONU.
Espero que tenham me entendido.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Nesse caso a melhor saída para Lula seria garantir o que já está conquistado, mas que corre o perigo de ser perdido, e que é ficar mesmo no Brasil e trabalhar pela recuperação do PT, pela consolidação das conquistas sociais e pela manutenção da Petrobrás e pré-sal nas mãos do Estado brasileiro. E de quebra ainda deixar aberta a porta da ONU para uma provável e vitoriosa campanha para o cargo de secretário-geral no futuro, após o terceiro mandato presidencial dele.
Vamos ficar na torcida.
(Prof. Amir Mirim – jornalista e sociólogo)
by br29.com
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