quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Gilmar Mendes, com ironia, pergunta se Lula fez teste do bafômetro antes de discurso em palanque em BH




Em meio ao debate no julgamento de representação contra a propaganda da presidente Dilma Rousseff por uso de um discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o candidato Aécio Neves, na noite desta terça-feira, ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não se contiveram e usaram de ironia para se contraporem às declarações do ex-presidente. Estava em julgamento o discurso feito por Lula em palanque em Belo Horizonte (MG) no qual, entre outras coisas, o ex-presidente pergunta onde estaria Aécio Neves quando a jovem Dilma Rousseff estava presa, lutando pela democracia no país.

Num tom irônico, o ministro Gilmar Mendes, depois de ouvir que à época Aécio teria 10 anos de idade, comentou que Lula não teria passado pelo bafômetro antes de dar tais declarações, provocando risos no ministro João Otávio de Noronha, que votava. Noronha fez questão de dividir com os colegas o comentário. Mas, cauteloso, acrescentou logo em seguida que não seria adequado seguir por esse caminho para também não baixar o nível do debate na Corte.

- O ministro Gilmar disse aqui se ninguém perguntou se o candidato, não o candidato, mas quem afirma (Lula), passou pelo bafômetro antes de fazer tal declaração. Mas, isso aí vamos cair no mesmo nível... - disse Noronha.

Gilmar fez o comentário quando Noronha lia a declaração de Lula que considerou mais ofensiva a Aécio. No discurso de Lula, usado pela campanha de Dilma no programa eleitoral, logo depois de perguntar onde estaria Aécio quando Dilma lutava pela democracia, foi dito que o comportamento de Aécio não seria o comportamento de um candidato ou de alguém que tem responsabilidade, mas de um "filhinho de papai". O ministro Noronha, ao ler este trecho da representação, comentou que Aécio teria 10 anos à época, ou seja, que não teria como se cobrar responsabilidade de alguém com 10 anos e que, por isso, o uso desse trecho das declarações de Lula no programa em nada contribuiriam para a propaganda eleitoral. Foi neste momento que Gilmar Mendes comentou:

- E nem passou pelo bafômetro antes de falar isso...

O julgamento desse recurso do PSDB já começou em tom elevado, com a defesa contundente feita pelo advogado Caputo Bastos que criticou duramente a fala de Lula, classificando a comparação entre a atuação de Dilma e de Aécio durante a luta contra o regime militar como algo "patético".

- É mera conta matemática. Com todas as vênias que merece o ex-presidente, isso não é crítica política, é ofensa pessoal.

O advogado da campanha de Dilma, Ministro Arnaldo Versiani, tentou amenizar o problema, afirmando que as declarações tinham sido dadas no calor do palanque. O procurador-geral eleitoral da República, Rodrigo Janot, concordou e enfatizou que o Ministério Público estava com dificuldades de traçar os limites do que é possível ou não é possível na propaganda, depois da decisão da semana passada do TSE para barrar o que considerou baixo nível nos programas. O relator do recurso, Admar Gonzaga, considerou ofensivo o uso da fala em que Aécio é chamado do filhinho de papai.

Durante o julgamento, Gilmar Mendes também fez considerações sobre a atuação dos grupos pela democracia no Brasil. Segundo ele, muitos dos que lutavam defendiam a luta armada e eram filiados a partidos de regimes como o soviético, o chinês e o cubano. E que Lula não poderia tentar corroer a biografia de alguém, que naquela época, mal tinha saído do jardim da infância. O presidente do TSE, Dias Toffoli, também recorreu a livros recentes sobre o golpe de 64, em adendo à fala de Gilmar.

O PSDB conseguiu convencer todos os ministros de que o programa de Dilma extrapolou ao usar a fala de Lula e e tirar um minuto e 50 segundo do programa eleitoral da adversária. Além do debate sobre a participação de Aécio na luta contra o regime, os ministros também teceram comentários sobre o fato de Lula dizer que Aécio é amigo dos banqueiros. Para o ministro Noronha, dizer que é amigo de banqueiro não seria problema, seria a visão dele.

- Dizer que é amigo de banqueiro, ok, é a visão dele. E os banqueiros convivem muito bem aqui, com todos os regimes, os governos. No Brasil, ter talento, ficar rico é um insulto à sociedade - disse Noronha.

- Eu tenho um amigo banqueiro, ótimo caráter - acrescentou o relator do recurso, ministro Admar Gonzaga.


by msm

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Veja os aliados que não aparecem nos palanques de Dilma


REDAÇÃO
22 Outubro 2014 | 05:00

Nomes como Paulo Maluf e José Roberto Arruda têm sido evitados pelos candidatos devido prejuízo que podem causar às suas imagens

Em meio a uma das disputas mais acirradas das eleições presidenciais nos últimos anos, com os candidatos chegando a trocar farpas e acusações pessoais nos debates, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) têm evitado aparecer em público com seus apoiadores mais polêmicos e que podem prejudicar sua imagem junto ao eleitorado.
Se por um lado o tucano comemorou o apoio público de Marina Silva (PSB), que conseguiu 21% dos votos válidos, à sua candidatura, por outro ele sequer tem mencionado o seu correligionário Eduardo Azeredo, réu no mensalão mineiro que pode pegar 22 anos de prisão. Já a presidente Dilma, também tem evitado associar sua imagem a caciques do PMDB, principal partido de sua base aliada. Confira abaixo alguns dos aliados evitados pelos candidatos:
José Sarney (PMDB-AP) - Acusado de envolvimento em diversos escândalos, dentre eles a nomeação de seus parentes para cargos por meio de atos secretos no Senado, o senador faz parte dos que apoiam oficialmente a candidata petista, mas não tem aparecido em seu palanque.


Paulo Maluf (PP-SP) - Condenado por improbidade administrativa pelos desvios nas obras do Túnel Ayrton Senna durante sua gestão na prefeitura de São Paulo, Maluf também é outro aliado da presidente que não aparece em sua campanha.


Renan Calheiros (PMDB-AL)Outro cacique do PMDB acusado de envolvimento em diversos escândalos, como o pagamentos de R$ 400 mil de pensão para a jornalista Mônica Veloso por meio de lobista ao longo de 21 meses, o presidente do Senado também é um dos apoiadores que a petista tem evitado de aproximar.


Neca Setúbal - A educadora e herdeira do Banco Itaú, que coordenou o programa de governo de Marina Silva (PSB) ficou emarcada após os ataques do PT associando ela aos interesses dos banqueiros. Neca chegou a declarar publicamente seu apoio a Aécio, mas nunca foi vista em atos de campanha do tucano, que também não fez esforços para ter a presença dela em seu palanque.

O que sabe Lula sobre o nazismo?


A acusação de Lula, comparando a campanha dos tucanos com o regime de Hitler mostra a que nível chegou a apelação do ex-presidente para tentar manter o PT no poder

JOSÉ FUCS
22/10/2014 

Lula e Ahmadinejad, em Brasília (Foto: : Adriano Machado/LatinContent/Getty Images)
É estarrecedor, para usar a palavra preferida pela presidente Dilma Roussef na campanha eleitoral, a comparação dos tucanos com os nazistas, feita ontem por Lula, durante um comício em Recife. No mesmo tom raivoso com que vem destilando suas críticas a Aécio, Lula afirmou, para surpresa e indignação não apenas de seus adversários, mas principalmente dos que viveram os horrores do regime de Hitler, nos anos 1930 e 1940: “De vez em quando, parece que estão agredindo a gente como os nazistas agrediam no tempo da 2ª Guerra Mundial”.
Num sinal de que perdeu completamente a noção dos limites estabelecidos pelo jogo eleitoral, Lula ainda comparou os líderes do PSDB a Herodes e Dilma, a Jesus: “Outro dia eu dizia para eles: vocês são mais intolerantes que Herodes, que mandou matar Jesus Cristo quando ele nasceu, com medo de ele virar o homem que virou. E vocês querem acabar com o PT, com a nossa presidente, querem achincalhar ela, chamar ela de leviana”. 
É inacreditável que um ex-presidente chegue a esse nível de apelação para angariar votos para sua candidata numa eleição que deverá ser decidida voto a voto até o final da apuração. Com a história não se brinca, mesmo que se admita “fazer o diabo para vencer uma eleição”, como chegou a afirmar Dilma no início da campanha. Mesmo que se aceitasse que a palavra "leviana" fosse mesmo um xingamento, que até hoje não constava dos dicionários do gênero, e mesmo que Lula tivesse razão sobre a intensidade dos ataques desferidos pela oposição contra Dilma – o que, como se sabe, não é verdade -, isso não justificaria a comparação feita com um dos regimes mais sanguinários e autoritários de toda a história. Nada, absolutamente nada, nas atitudes de Aécio guarda a menor semelhança com a carnificina provocada pelos nazistas em todo o mundo, até porque ele apenas reagiu à tentativa de “desconstrução” de sua candidatura pelo PT – uma estratégia adotada com sucesso no primeiro turno contra a candidata do PSB, Marina Silva, e contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, em eleições passadas. Diante da afirmação estapafúrdia de Lula, talvez seja o caso de perguntar aqui: o que ele sabe sobre o nazismo?
Exceto pelo estreito contato que mantém com a central de infâmia montada pelo PT contra seus adversários, comandada pelo marqueteiro João “Goebbels”Santana, como afirmou o cineasta Fernando Meirelles, numa referência a Joseph Goebbels, o temido ministro da propaganda nazista, Lula parece saber muito pouco sobre o regime de Hitler. Sua aproximação com o ex-presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, fala por si mesma. Numa prova inequívoca de má fé e ignorância histórica, Ahmadinejad, um dos maiores inimigos de Israel, sequer reconhece a ocorrência do Holocausto, como é conhecido o extermínio de seis milhões de judeus por Hitler, na Segunda Guerra Mundial.
Se Lula se preocupasse mais com as ações de seu próprio partido e de seus aliados, talvez pudesse aprender um pouco mais sobre o regime hitlerista. Em vez de acusar os tucanos de agir como nazistas, Lula deveria ter demonstrado um mínimo de indignação quando a blogueira cubana, Yoani Sánchez, foi impedida de dar uma palestra no Brasil pelas milícias fascistas de seus aliados. Mas, como ela critica a falta de liberdade na ilha de seu amigo Fidel Castro, ele preferiu fazer vistas grossas. 

Uma tremenda molecagem!

Uma das chaves do sucesso de Lula é a coragem de dizer o que lhe apetece – às favas a verdade. 20/10/2014 -

Lula (Imagem: Felipe Rau / Estadão Conteúdo / AE)
Ricardo Noblat
Qual Lula é o verdadeiro?O bem educado que aparece no programa de propaganda eleitoral de Dilma na televisão, defende os 12 anos de governos do PT e, ao cabo, sorridente, pede votos para reeleger sua sucessora?
Ou o moleque de rua que pontifica em comícios país a fora, sugerindo, sem ter coragem de afirmar diretamente, que Aécio é capaz, sim, de dirigir embriagado, agredir mulheres e se drogar?
O segundo é o mais próximo do verdadeiro Lula. Digo por que o conheço desde quando era líder sindical. Lula é uma metamorfose ambulante. Não foi ninguém quem o disse, foi ele quem se rotulou assim.
A esquerda tudo perdoaria a Lula desde que chegasse ao poder. Chegou, cavalgando-o. Uma vez lá, se corrompeu. Quanto a ele... Não sabia de nada. Nunca soube.
Justiça seja feita a Lula: por desconhecimento de causa e preguiça, ele jamais compartilhou as ideias da esquerda. Assim como ela se aproveitou dele, Lula se aproveitou dela. Um casamento não por amor, mas por interesse.
Na primeira reunião ministerial do seu governo em 2003, Lula se irritou com um ministro e desabafou: “Toda vez que me guiei pela esquerda me dei mal”.
Retifico: ele não disse que se deu mal. Usou um palavrão. Nada demais para o sujeito desbocado que nunca pesou o que diz. Grossura nada tem a ver com infância pobre.
Lula é um sucesso do jeito que é. Mudar, por quê? Todos admiram sua astúcia. Muitos se curvam à sua sabedoria. E outros tantos temem ser apontados como desafetos do retirante nordestino que se deu bem.
Uma das chaves do sucesso de Lula é a coragem de dizer o que lhe apetece – às favas a verdade.
No último sábado, em comício em Belo Horizonte, Lula disse que nunca foi grosseiro com adversários.Textualmente: “Não tive coragem de ser grosseiro contra Collor, Serra, Alckmin, Fernando Henrique. Pega uma palavra minha chamando candidato de mentiroso e leviano”. É fácil.
Lula chamou Sarney de ladrão. E Itamar Franco de filho da puta.
Resposta de Itamar em maio de 2003: “Gostaria de saber o que aconteceria se a situação fosse inversa, ou seja, se esse indivíduo arrogante e elitista fosse o presidente da República e alguém lhe chamasse disso. (...) Minha mãe se chamava Itália Franco. Mas fosse um filho da p., certamente teria por ela o mesmo amor filial”.
Você pensa que Lula ficou constrangido com a resposta de Itamar? Foi ao velório dele. Assim como foi ao velório de Ruth Cardoso, mulher de Fernando Henrique. Chorando, lançou-se aos braços do ex-presidente.
Pouco antes da morte de Ruth, a Casa Civil da então ministra Dilma montara um dossiê sobre despesas com cartão de crédito do casal FH. Depois, a ministra se desculpou.
Lula não é homem de se desculpar. Nem mesmo quando trata um assessor a pontapés. Como governador de Minas Gerais, no auge do escândalo do mensalão, Aécio lutou para que o PSDB não pedisse o impeachment de Lula. Conseguiu.
Mais tarde, Lula tentou convencê-lo a aderir ao PMDB para disputar a presidência com o seu apoio. Aécio não quis.
De volta ao comício de Belo Horizonte.
Antes de Lula falar, foi lida a carta de uma psicóloga acusando Aécio de espancar mulheres e de ser megalomaníaco. Ele ainda foi chamado de "coisa ruim", "cafajeste" e "playboy mimado".
Por fim, a plateia foi ao delírio ao ouvir Lula dizer sobre o comportamento de Aécio em debates: “A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo”.

Lula: O Educado



Em comício em Belo Horizonte, onde o PT atingiu o maior nível de baixarias da história da campanha, Lula disse que Aécio não tinha educação de berço, atingido sua mãe e sua avó. Confira fatos que mostram quem afinal não tem qualquer traço de educação.posted on Oct. 21, 2014, at 6:33 p.m.


1. Pelotas é exportadora de “veados”



Em conversa nos bastidores de uma gravação, Lula diz que o município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, é uma cidade polo: “exportadora de veados”. Não é um poço de educação este rapaz?

2. Adversários são “babacas desconectados da realidade”.

Adversários são “babacas desconectados da realidade”.

Na primeira reunião ministerial de 2010, Lula, indignado com a oposição que realizava seu papel de se contrapor ao governo, Lula chamou o falecido presidente nacional do partido, deputado Sergio Guerra de “babaca” e “desconectado da realidade”. Como se vê, educação é tudo para Lula.

3. Baixarias no comício de Belo Horizonte.

Baixarias no comício de Belo Horizonte.

Completamente alucinado em comício realizado em Belo Horizonte, Lula proferiu a maior sequência de xingamentos e baixarias já registrada na história recente das eleições no Brasil. Acusou Aécio de agredir mulheres e chamou-o de filhinho de papai. No mesmo comício, Aécio foi xingado de cafajeste, playboy mimado e ser desprezível. E o PT ainda tem a coragem de acusar o candidato tucano de estar praticando uma campanha agressiva. Este é o Lula, o homem que exige respeito e educação dos adversários.

4. Agride a imprensa e chama jornalistas de doentes.




Junto com a governadora Roseana Sarney, Lula ataca repórteres, chama-os de doentes, sugere tratamento e no fim, levanta a bola para Roseana tentar posar de vítima por ser mulher. Como se nota, a tática de atacar, agredir, xingar e no final posar de vítima não é nova.

5. Agride jovem: “Pra quê esporte da burguesia, porra?!”.

Um jovem morador de uma comunidade no Rio de Janeiro chamado Leandro aproveitou a visita do Presidente Lula para realizar cobranças sobre a situação do centro poliesportivo na comunidade. Primeiro que a dita quadra fica fechada. Cabral tenta negar e o jovem desmascara o governador na frente de Lula. Lula passa um sabão em Cabral dizendo que se a imprensa visse a situação ele teria um “prejuízo político enorme”. No final, Cabral, ladeado por um Lula que ri do jovem, chama Leandro de “babaca” e “otário”. É ou não é educado este Lula?

6. Lula mente sobre declaração de FHC para atacá-lo.





Lula mentiu vergonhosamente sobre uma declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para poder acusa-lo de “preconceito contra os nordestinos”. FHC se defendeu e contra-atacou, expondo o mentiroso. Você acha que Lula pediu desculpas? Está até agora quietinho, como se não devesse nenhuma explicação. Mentir não é coisa de gente sem caráter e sem nenhuma educação?

7. Lula incita o ódio e à agressão a jornalistas.

Lula incita o ódio e à agressão a jornalistas.

No último comício de que participou em São Paulo, Lula atacou diretamente jornalistas que considera “inimigos” do partido. Em discurso virulento, inflamou a militância nominalmente contra William Bonner e Míriam Leitão. Vale lembrar que Míriam, na juventude, foi militante de esquerda. Presa, acabou fisicamente torturada. Mas nada disso interessa para Lula. Fica claro que boa educação, para ele, não inclui o respeito aos adversários.

8. Lula e o estupro: brincadeirinha?

Lula e o estupro: brincadeirinha?

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Cesar Benjamin, jornalista que foi coordenador das primeiras eleições presidenciais do petista relatou uma história estarrecedora. Segundo ele, durante a eleição de 1994, Lula comentou na mesa a história do “menino do MEP”. O Movimento de Emancipação do Proletariado foi uma das dezenas que surgiram para combater a ditadura e era formado basicamente por jovens de classe média. O tal “menino” estava na mesma cela para onde Luís Inácio foi levado por ter liderado as greves de São Bernardo do Campo. Segundo o próprio Lula, no relato de Benjamin, após alguns dias “seca” ele resolveu tentar “aliviar” com o tal do “menino do MEP”. E teria ficado muito surpreso com a reação violenta do menino, que resistiu e acabou conseguindo se defender. Não é um poço de educação este Lula? A propósito: até hoje Lula não processou nem desmentiu o relato de Benjamin. Ainda: o tal “menino” foi identificado e, ouvido por jornalistas, preferiu não falar nada sobre a tal história, certamente muito traumática. Lula insistiu, ao fim, que tudo não tinha passado de uma grande “brincadeira”, mal interpretada por Benjamin. Brincadeira de péssimo gosto, vamos combinar

9. O “maior ladrão da Nova República”.

O “maior ladrão da Nova República”.

Antes de se aliar a José Sarney, Lula era um de seus maiores opositores. A ponto de qualificar o então Presidente da República como “o maior ladrão da Nova República”. Como se nota, Lula só aprendeu esta história de “respeitar políticos como instituições, graças ao cargo que ocupam” somente quando chegou na Presidência. Hoje, Lula e Sarney são praticamente melhores amigos.

10. Mandando a então ministra Marina Silva enfiar o dedo no …

Mandando a então ministra Marina Silva enfiar o dedo no ...

Em audiência com a então Ministra do Meio-Ambiente, Marina Silva, Lula demonstrou toda sua boa educação e mandou bala: “Marina, essa coisa de Meio Ambiente é igual a um exame de prostata. Não dá para ficar virgem toda a vida. Uma hora eles vão ter que enfiar o dedo no ** da gente. Companheira, se é para enfiar, é melhor enfiar logo”. É de se imaginar a reação da evangélica Marina nesta hora. O relato está no livro “Viagens com o Presidente”, dos jornalistas Eduardo Scolese (na época correspondente da Folha de São Paulo em Brasília) e Leonencio Nossa (correspondente do Estadão).
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