quarta-feira, 22 de outubro de 2014

"Lula hoje ataca Aécio, mas já fez vários elogios ao tucano"


O site da Folha de S.Paulo levantou diversos comentários favoráveis do ex-presidente petista ao candidato do PSDB, alvo de sua ira verbal nos últimos dias de campanha

22/10/2014 

O ex-presidente Lula agiu como cabo eleitoral de Dilma e ainda homenageou Eduardo Campos, a quem chamou de filho (Foto: Reprodução/Youtube)
Num momento em que o candidato do PSDB, Aécio Neves, vem sendo alvo da artilharia pesada de Lula na campanha eleitoral, uma reportagem publicada pelo site da Folha de S.Paulo é mais que providencial. Com o título "Lula hoje ataca Aécio, mas já fez vários elogios ao tucano", a reportagem, produzida pelo blog Brasil, traz diversos elogios feitos a Aécio pelo ex-presidente petista. “Eu penso que se todos os governadores do Brasil tivessem o comportamento que tem o Aécio Neves, certamente nós não teríamos problemas entre o presidente da República e os governadores”, afirmou Lula em 2004. "Eu quero, nesta oportunidade, dizer ao povo de Minas Gerais que o Aécio Neves tem sido um grande companheiro nessa arte de fazer política combinada e de trabalhar junto com o governo federal”, disse em outra ocasião, também em 2004. 

Orgias para idosos na Bélgica; terminou com sete mortes

13 OCT 2014



Sete idosos morreram durante uma orgia em um swingers locais na cidade belga de Charleroi, a agência de Nord Presse.

O episódio ocorreu no último sábado eo mesmo foi assistido por cerca de 200 pessoas. O principal requisito é que concurrenjtes foram mais de 65 anos.

Cerca de 10 pessoas tiveram problemas de saúde durante a 'férias' e foram levados para um hospital.

Cinco dos que morreram tiveram ataques cardíacos, enquanto outros dois morreram de edema pulmonar.

FOTO: RT Cadeia

terça-feira, 21 de outubro de 2014

EMBAIXADOR RUBENS BARBOSA: O Brasil nunca foi tão desprestigiado no cenário internacional como é hoje




No cenário mundial, o Brasil se encontra como a sua bandeira na foto acima: isolado e praticamente fora da visão dos outros países (Foto: btgovtenforcement.com)

O BRASIL NOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS
Artigo de Rubens Barbosa publicado no jornal O Estado de S. Paulo
(Rubens Barbosa, diplomata de carreira aposentado, ocupou, entre outros postos, os de embaixador do Brasil nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha)
No dia 26 a sociedade brasileira vai decidir o que deseja para o Brasil nos próximos quatro anos. Muito será discutido e escrito sobre o impacto que o resultado da eleição vai ter sobre a economia e sobre a melhoria da qualidade dos serviços na educação e na saúde. Alguns vão pensar na sustentabilidade e poucos se vão preocupar com o papel que o Brasil deveria desempenhar na cena regional e global.
O presidente da República é o comandante-chefe das Forças Armadas e o responsável pela voz do Brasil no cenário internacional. Ao tratar da reação de militares a pedido de desculpas pelas violências ocorridas durante o regime autoritário, escutamos a chefe de governo dizer que “quem não quiser pedir desculpas que não peça”. Uma surpreendente reação de quem se espera comando firme.
Quase ao mesmo tempo, perplexos, ouvimos em entrevista recente nas Nações Unidas, pela sua voz mais alta, que lamenta profundamente os bombardeios para conter um dos grupos terroristas mais violentos do mundo, deixando implícita, como alternativa, a negociação, como se isso fosse possível.
Nos últimos anos uma série de equívocos arranharam a credibilidade do Brasil e puseram em evidência, de forma negativa, a diplomacia como a expressão da projeção externa do país no mundo.
Os exemplos multiplicaram-se: a omissão do Brasil no conflito entre a Rússia e a Ucrânia e em relação à guerra civil na Síria; o desprezo pelas violações dos direitos humanos na região e em outros países, aos quais abrimos as portas do BNDES com empréstimos generosos que, em alguns casos, são depois perdoados com custo para o Tesouro Nacional; atuamos com baixo perfil, ao invés de apresentarmos uma liderança clara nas discussões sobre sustentabilidade e mudança de clima.
Em nosso entorno geográfico, assistimos ao prejuízo para o Brasil pelo imobilismo do Mercosul, que marginalizou nosso país da negociação de acordos comerciais e do acesso às cadeias produtivas. A perda de iniciativa no processo de integração regional colocou o Brasil como caudatário de uma agenda que não é a nossa.
A ausência de um pensamento estratégico na integração física na América do Sul impediu a abertura de corredores de exportação de produtos nacionais pelos portos do Pacífico para a China, nosso principal parceiro comercial. E viu-se o abandono das empresas exportadoras brasileiras pela ausência de uma defesa mais firme de nossos interesses nos mercados da Argentina e da Venezuela em nome de afinidades ideológicas.
Tratar temas internacionais complexos com a mesma ligeireza e o mesmo populismo com que são conduzidas as questões internas é receita fácil para criar problemas. A influência partidária, acima dos interesses nacionais, explica equívocos inexplicáveis, antiamericanismos ingênuos e minguados resultados.
O Itamaraty, marginalizado, perdeu o papel central de principal formulador e executor da política externa. Há 77 novos postos, a maioria no Caribe e na África, um crescimento de 50%. A rede no exterior, hoje com 227 postos, está superdimensionada e na sua totalidade, subutilizada; toda a rede de postos deve estar operando a mais ou menos 60% de sua capacidade de funcionamento.
A drástica redução de recursos financeiros, que em 2014 representam 0,16% do Orçamento-Geral da União, impede uma administração eficiente, com grave dano à ampliada representação externa do país; o aumento dos quadros diplomáticos criou problema de fluxo de promoções, gerando insatisfação. Diplomatas em todos os níveis estão desestimulados e exasperados pela falta de perspectiva para suas carreiras e para seu trabalho no Brasil e no exterior. Os mais jovens protestaram em carta ao ministro das Relações Exteriores contra anomalias no Itamaraty.
Agora se noticia, sem desmentido oficial, que o governo estuda modificar a legislação para permitir a nomeação de pessoas de fora da carreira, sem qualificação, para cargos em comissão do Ministério das Relações Exteriores, seguindo o exemplo da Venezuela.
by Veja

30 momentos em que Dilma e o PT censuraram ou dificultaram investigações e o acesso a informação

O Implicante traz uma breve lista com 30 dos exemplos mais recentes para provar que a realidade é bem diferente do programa eleitoral


Na TV, a campanha petista, apostando na fraca memória do eleitor, vem defendendo que tanto escândalo em sua gestão junto ao governo federal só tem sido possível graças à liberdade dada por eles para que se investigasse todos os casos. Mas o Implicante traz uma breve lista com 30 dos exemplos mais recentes para provar que a realidade é bem outra. Ou seja, que a fala de Dilma em seu programa eleitoral não passa, na melhor das hipóteses, de devaneios de sua equipe de marketing. Na pior das hipóteses, de falha de caráter mesmo:
  1. Quando Dilma voltou a defender a regulação da mídia, o que é uma forma mais amena de falar em censura
  2. Quando o governo censurou uma empresa de consultoria de mercado
  3. Quando o governo pediu a demissão de um analista do Satander por críticas ao governo
  4. Quando o governo censurou o IBGE por pesquisa em que mostrava crescimento no desemprego
  5. Quando o governo pressionou o SBT para que censurasse os comentários da jornalista Sheherazade
  6. Quando Tarso Genro defendeu que 80% do conteúdo de rádio e TV deveria sair do ar
  7. Quando o governo tentou impedir que a imprensa usasse o termo “Mensalão”
  8. Quando os os gastos secretos da presidência ultrapassaram 17 milhões em 2012
  9. Quando o governo desautorizou informações sobre a meta fiscal e cortes do orçamento
  10. Quando Lula vetou a prestação de contas das centrais sindicais
  11. Quando o governo manteve o sigilo dos gastos com os cartões corporativos
  12. Quando o governo tornou siigilosos os gastos com investimentos feitos em Cuba e em Angola
  13. Quando o governo tornou sigilosos os orçamentos para a Copa e Olimpíadas
  14. Quando o governo tornou sigilosos os gastos de Dilma no Exterior
  15. Quando os gastos de “Rose” foram considerados reservados
  16. Quando removeram a delegada que apurava ligação de Lula com o mensalão
  17. Quando barraram na justiça investigação sobre contratos suspeitos da Petrobras
  18. Quando computadores do planalto alteraram perfis de críticos do governo na Wikipedia
  19. Quando pagaram em dólar para silenciar chatagistas que prometiam soltar verdades sobre o governo
  20. Quando o governo retirou do ar perfil humorista que, diferentemente da Dilma Bolada, fazia uma paródia crítica ao governo
  21. Quando Dilma disse achar um absurdo o TCU paralisar obras superfaturadas
  22. Quando manobraram tentando evitar que os mensaleiros fossem para presídios federais
  23. Quando Dilma demitiu o diretor da Caixa Econômica por apoio a seus opositores
  24. Quando Lula manobrou para que Dilma não fosse reponsabilizada pelo prejuízo em Pasadena
  25. Quando o governo censurou o IPEA que traria dados negativos sobre o governo
  26. Quando a campanha de Dilma retirou do ar vídeo que mostrava carteiro entregando panfletos de Dilma
  27. Quando Lula se nega a dar depoimento sobre o Mensalão
  28. Quando Dilma defendeu que não caberia à imprensa o papel de investigador
  29. Quando o governo alterou dados do PAC para esconder atrasos
  30. Quando o governo fez da CPI da Petrobras um verdadeiro teatro

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

'NYT': petrolão é desafio para 'amarga' campanha de Dilma

Reportagem do jornal americano destaca escândalo de corrupção na estatal - e afirma que o caso tumultuou a já tumultuada disputa pelo Planalto

A candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT) participa do debate no segundo turno, promovido pela Rede Record, neste domingo (19)
A candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT) participa do debate no segundo turno, promovido pela Rede Record, neste domingo (19) (Ivan Pacheco/VEJA.com)
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator de um esquema de corrupção na empresa, é tema central de uma reportagem de página inteira na edição desta segunda-feira do principal jornal dos Estados Unidos, o The New York Times. As denúncias do esquema de proporções "épicas" estão contribuindo para aumentar a incerteza na reta final da corrida presidencial, destaca o texto.
A reportagem, assinada pelo correspondente do jornal no Brasil, Simon Romero, começa contando a história de Costa, que vivia o sonho que todo homem de petróleo tem. Era dono de um iate, um carro blindado e tinha mais de 25 milhões de dólares em bancos no exterior. Mas com ele envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, o sonho acabou recentemente e o engenheiro e ex-diretor da empresa pode perder tudo isso, destaca o Times.
"O caso se apresenta como um grande desafio para a presidente Dilma Rousseff, que está em uma luta amarga pela reeleição contra Aécio Neves, que vem ganhando ímpeto com a aproximação das eleições", destaca o texto, lembrando que Dilma presidiu o conselho da Petrobras durante o período em que Costa disse que montou o esquema de corrupção e ainda escolhe quem vai comandar a empresa.
NYT cita a revelação feita por Costa de desvios de até 3% do valor de contratos da Petrobras para partidos da base aliada. "O depoimento de Costa está tumultuando uma já tumultuada corrida presidencial", destaca o jornal. O Times ressalta ainda que o escândalo na Petrobras traz à tona duas visões diferentes de como a petroleira, "que fez uma das maiores descobertas de petróleo deste século", deve ser gerenciada. Desde que assumiu a presidência do Brasil, Dilma aumentou o controle estatal na empresa. Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, declarou que as denúncias de corrupção na empresa mostraram que sua administração ficou muito politizada, de acordo com o jornal.
(Com Estadão Conteúdo)

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