terça-feira, 21 de outubro de 2014

30 momentos em que Dilma e o PT censuraram ou dificultaram investigações e o acesso a informação

O Implicante traz uma breve lista com 30 dos exemplos mais recentes para provar que a realidade é bem diferente do programa eleitoral


Na TV, a campanha petista, apostando na fraca memória do eleitor, vem defendendo que tanto escândalo em sua gestão junto ao governo federal só tem sido possível graças à liberdade dada por eles para que se investigasse todos os casos. Mas o Implicante traz uma breve lista com 30 dos exemplos mais recentes para provar que a realidade é bem outra. Ou seja, que a fala de Dilma em seu programa eleitoral não passa, na melhor das hipóteses, de devaneios de sua equipe de marketing. Na pior das hipóteses, de falha de caráter mesmo:
  1. Quando Dilma voltou a defender a regulação da mídia, o que é uma forma mais amena de falar em censura
  2. Quando o governo censurou uma empresa de consultoria de mercado
  3. Quando o governo pediu a demissão de um analista do Satander por críticas ao governo
  4. Quando o governo censurou o IBGE por pesquisa em que mostrava crescimento no desemprego
  5. Quando o governo pressionou o SBT para que censurasse os comentários da jornalista Sheherazade
  6. Quando Tarso Genro defendeu que 80% do conteúdo de rádio e TV deveria sair do ar
  7. Quando o governo tentou impedir que a imprensa usasse o termo “Mensalão”
  8. Quando os os gastos secretos da presidência ultrapassaram 17 milhões em 2012
  9. Quando o governo desautorizou informações sobre a meta fiscal e cortes do orçamento
  10. Quando Lula vetou a prestação de contas das centrais sindicais
  11. Quando o governo manteve o sigilo dos gastos com os cartões corporativos
  12. Quando o governo tornou siigilosos os gastos com investimentos feitos em Cuba e em Angola
  13. Quando o governo tornou sigilosos os orçamentos para a Copa e Olimpíadas
  14. Quando o governo tornou sigilosos os gastos de Dilma no Exterior
  15. Quando os gastos de “Rose” foram considerados reservados
  16. Quando removeram a delegada que apurava ligação de Lula com o mensalão
  17. Quando barraram na justiça investigação sobre contratos suspeitos da Petrobras
  18. Quando computadores do planalto alteraram perfis de críticos do governo na Wikipedia
  19. Quando pagaram em dólar para silenciar chatagistas que prometiam soltar verdades sobre o governo
  20. Quando o governo retirou do ar perfil humorista que, diferentemente da Dilma Bolada, fazia uma paródia crítica ao governo
  21. Quando Dilma disse achar um absurdo o TCU paralisar obras superfaturadas
  22. Quando manobraram tentando evitar que os mensaleiros fossem para presídios federais
  23. Quando Dilma demitiu o diretor da Caixa Econômica por apoio a seus opositores
  24. Quando Lula manobrou para que Dilma não fosse reponsabilizada pelo prejuízo em Pasadena
  25. Quando o governo censurou o IPEA que traria dados negativos sobre o governo
  26. Quando a campanha de Dilma retirou do ar vídeo que mostrava carteiro entregando panfletos de Dilma
  27. Quando Lula se nega a dar depoimento sobre o Mensalão
  28. Quando Dilma defendeu que não caberia à imprensa o papel de investigador
  29. Quando o governo alterou dados do PAC para esconder atrasos
  30. Quando o governo fez da CPI da Petrobras um verdadeiro teatro

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

'NYT': petrolão é desafio para 'amarga' campanha de Dilma

Reportagem do jornal americano destaca escândalo de corrupção na estatal - e afirma que o caso tumultuou a já tumultuada disputa pelo Planalto

A candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT) participa do debate no segundo turno, promovido pela Rede Record, neste domingo (19)
A candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT) participa do debate no segundo turno, promovido pela Rede Record, neste domingo (19) (Ivan Pacheco/VEJA.com)
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator de um esquema de corrupção na empresa, é tema central de uma reportagem de página inteira na edição desta segunda-feira do principal jornal dos Estados Unidos, o The New York Times. As denúncias do esquema de proporções "épicas" estão contribuindo para aumentar a incerteza na reta final da corrida presidencial, destaca o texto.
A reportagem, assinada pelo correspondente do jornal no Brasil, Simon Romero, começa contando a história de Costa, que vivia o sonho que todo homem de petróleo tem. Era dono de um iate, um carro blindado e tinha mais de 25 milhões de dólares em bancos no exterior. Mas com ele envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, o sonho acabou recentemente e o engenheiro e ex-diretor da empresa pode perder tudo isso, destaca o Times.
"O caso se apresenta como um grande desafio para a presidente Dilma Rousseff, que está em uma luta amarga pela reeleição contra Aécio Neves, que vem ganhando ímpeto com a aproximação das eleições", destaca o texto, lembrando que Dilma presidiu o conselho da Petrobras durante o período em que Costa disse que montou o esquema de corrupção e ainda escolhe quem vai comandar a empresa.
NYT cita a revelação feita por Costa de desvios de até 3% do valor de contratos da Petrobras para partidos da base aliada. "O depoimento de Costa está tumultuando uma já tumultuada corrida presidencial", destaca o jornal. O Times ressalta ainda que o escândalo na Petrobras traz à tona duas visões diferentes de como a petroleira, "que fez uma das maiores descobertas de petróleo deste século", deve ser gerenciada. Desde que assumiu a presidência do Brasil, Dilma aumentou o controle estatal na empresa. Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, declarou que as denúncias de corrupção na empresa mostraram que sua administração ficou muito politizada, de acordo com o jornal.
(Com Estadão Conteúdo)

Chuva de meteoros do Cometa Halley passa pela Terra nesta segunda (20)


Em locais com poucas nuvens será possível ver até 20 meteoros por hora
Do R7*
Última passagem do Cometa Halley pelo Sistema Solar foi em 1986Reprodução/Wikimedia Commons
Um fenômeno astronômico está marcado para iluminar o céu da Terra na próxima semana. A partir desta segunda-feira (20) uma chuva de meteoros do Cometa Halley passará próximo do nosso planeta e poderão ser vistos a olho nu nos locais com poucas nuvens e poluição.
De acordo com Daniela Lazzaro, pesquisadora e professora do Observatório Nacional do Rio de Janeiro, a chuva de meteoros é um evento que acontece duas vezes por ano, mesmo que o Cometa Halley só passe próximo da Terra a cada 75 anos.
— O que acontece todo ano, entre os dias 20 e 22 de outubro, é que a Terra atravessa a região onde passou o cometa em suas órbitas anteriores. Isso produz a chuva de meteoros Orionídeos, associada ao Cometa Halley.
A passagem do Cometa Halley em 1986 fez com que corpo celeste se desfragmentasse por conta do alto calor e deixasse para trás centenas de pequenos meteoros, que orbitam em áreas próximas a Terra.
O astrônomo Marcos Calil explica como esse fenômeno poderá ser visto pelas pessoas.
— Todo cometa quando está numa distância semelhante ao Sol começa a receber calor, e isso causa perda de matéria. Essa matéria fica suspensa no espaço. O atrito da atmosfera com esses materiais causam os rastros luminosos que vemos no céu, que são os chamados meteoros. Temos então as chuvas de meteoros, que dito no popular são as estrelas cadentes.
Segundo as previsões feitas pelos observatórios do País, o melhor horário para visualizar a chuva de meteoros será na madrugada do dia 21 de outubro, entre as 2h e 4h, mas será possível ver resquícios da chuva até o dia 22.
Fenômeno acontecerá em uma altura de 80 a 100 km em relação à superfícieReuters
Efeitos na Terra
Apesar de serem vistas a olho nu, sem a necessidade do uso de aparelhos astronômicos, a chuva de meteoros não causará nenhum efeito prejudicial para a Terra. Os corpos celestes passarão pelo céu a uma altura em torno de 80 a 100 km em relação à superfície da Terra.
Na última quarta-feira (15) por volta das 22h em Recife, um clarão no céu repentino assustou os moradores. De acordo com Calil, a luz se tratava de um bólido, um meteoro que conseguiu entrar na atmosfera terrestre e entrou em combustão.
Especula-se que ele seja oriundo dos meteoros Orionídeos, os que passarão próximo da Terra na próxima semana, mas mesmo os bólidos raramente causam algum tipo de dano na superfície.
Cometa Halley
O Cometa Halley é um cometa que passa nas regiões do Sistema Solar próximas da Terra a cada 75 anos. Ele foi o primeiro corpo celeste a ser reconhecido como periódico e foi descoberto pelo astrônomo e matemático Edmond Halley em 1696.
Halley percebeu que as descrições de um cometa visto em 1682 eram idênticas aos registros feitos de cometas que também haviam passado pela Terra em 1531 e 1607. Ele percebeu que todos eram na verdade o mesmo corpo e previu que ele poderia ser visto novamente em 1758, previsão que se comprovou correta.
A última aparição do Halley foi em 1986, e a previsão é de que ele esteja de volta ao céu terrestre em 28 de julho 2061.
De acordo com Marcos Voelzke, professor titular da Unicsul (Universidade Cruzeiro do Sul), o cometa Halley é o mais estudado entre todos os cometas conhecidos.
— Como o Halley tem um período de 76 anos, ele é considerado o cometa de uma vida, dado que poucos seres humanos o veem duas vezes.
Voelzke explica que se acredita que os cometas sejam conterrâneos da Terra Primitiva, tendo, portanto, cerca de 3,4 bilhões de anos. Bilhões deles se situam no Cinturão de Kuiper, localizado a cerca de 40 a 100 U.A. (Unidades astronômicas do Sol que equivalem, cada uma a 150 milhões de quilômetros). Segundo o professor da Unicsul acredita-se que lá também seja a origem do cometa Halley.
* Colaborou Amanda Martins e Isabella Santoro, estagiárias do R7

Lojas maçons divulgarão manifesto de apoio a Aécio

LEONEL ROCHA

A maçonaria apoiará Aécio Neves. Nesta semana, as duas maiores correntes da organização que já foi secreta – Grande Oriente do Brasil e Grande Loja Maçônica – lançam um manifesto conjunto recomendando voto no tucano.








Aécio Neves (Foto: Andre Arruda/ÉPOCA)

É ESCANDALOSO E GRAVÍSSIMO: Dilma, no horário eleitoral da TV, acusa governo FHC de haver “aparelhado” o Ministério Público, instituição autônoma do Estado, encarregada de defender a sociedade e a lei! Com a palavra, o procurador-geral da República

10/10/2014


by Ricardo Setti

Dilma: acusação de "aparelhamento" do Ministério Público durante governo FHC é ofensa gravíssima, que precisa de reação à altura (Foto: Reprodução TV)
Dilma: acusação de “aparelhamento” do Ministério Público durante governo FHC é ofensa gravíssima, que precisa de reação à altura (Foto: Reprodução TV)
É gravíssimo o que acaba de ocorrer no horário eleitoral gratuito da TV, no programa da candidata do PT, a presidente Dilma Rousseff.
Tentando rebater os efeitos daninhos do escândalo do Petrolão sobre sua candidatura, Dilma voltou ao refrão de que tem “tolerância zero” para com a corrupção e atribuiu a si própria — e não à Constituição! — as condições para investigar irregularidades e suspeitas de roubalheiras.
É o fim da picada! Presidente da República nenhum “cria condições” para que a Polícia Federal proceda a investigações.
Isso é atribuição constitucional da PF!
Quem acha que é de seu condão e de seu poder fazer com que as instituições funcionem — as instituições previstas na Constituição de 1988 — demonstra que raízes stalinistas continuam fincadas, fundo, em seu raciocínio.
O pior de tudo foi a acusação, gravíssima, de que o Ministério Público Federal — incluindo naturalmente seu chefe, o procurador-geral da República — foi “aparelhado” durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003).
É o cúmulo do absurdo! O Ministério dispõe de autonomia plena, outorgada pela Constituição. O Executivo não tem poderes para interferir no MP, nem para cabrestar o procurador-geral da República.
“Aparelhar” o Ministério significaria o quê? Que o governo FHC encheu de cupinchas, de companheirada, uma instituição autônoma do Estado, onde ninguém ingressa sem rigoroso e dificílimo concurso público?
Que por acaso FHC procedeu, com uma instituição respeitável e autônoma, independente do Executivo, com o mesmo grau de descaramento com que o PT enxertou estatais, agências reguladoras e outros órgãos do Estado de gente cuja única credencial era a carteirinha do partido político?
Dilma, com sua declaração irresponsável e leviana, ofendeu toda uma categoria constituída de milhares de servidores valiosos do Estado, cujo dever é defender a lei e a sociedade.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deveria requisitar a fita de gravação do programa eleitoral noturno de hoje, dia 10 de outubro, examiná-la e tomar as providências cabíveis.

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