Habitantes comemoram instalação dos equipamentos no local que não vê o sol de setembro a março
Moradores comemoraram em cerimônia em praça da cidadeFoto: Krister Soerboe / AFP
Privada de sol durante metade do ano devido às montanhas que a circundam, a cidade norueguesa de Rjukan inaugurou nesta quarta-feira espelhos gigantes que deverão trazer luz para os sombrios dias de inverno.
Após certo tempo de espera, alguns tímidos raios de sol iluminaram a praça onde se reuniram centenas de pessoas, com olhos fixos nos três enormes espelhos de pé sobre um cume de 400 metros.
Os espelhos em Rjukan
Foto: Tore Meek, AFP
Localizada em um vale íngreme do sul da Noruega, a pequena cidade de 3,5 mil habitantes não vê o sol por cerca de seis meses, de setembro a março.
Até que um artista, Martin Andersen, teve a ideia de refletir a luz solar a partir do ponto mais alto da localidade.
— Uma ideia de cem anos que se tornou realidade hoje — comemorou o prefeito Steinar Bergsland antes de uma orquestra local tocar Let the sun shine.
— Rjukan é um município onde o impossível se torna possível — disse ele.
Apesar das fortes reservas iniciais sobre o uso de fundos públicos para tal projeto, as 5 milhões de coroas (610 mil euros) necessárias para a sua implementação foram finalmente reunidas, 80% graças a patrocinadores.
Controlados por computador para acompanhar a trajetória do sol, os três espelhos de 17 metros quadrados cada agora formam uma elipse de luz de cerca de 600 metros quadrados, o equivalente a três campos de tênis, na praça do mercado.
Além de trazer sorriso aos rostos dos habitantes, a cidade de Rjukan, muito procurada por esquiadores, espera que o projeto fortaleça seu apelo turístico. Ela espera ser incluída pela Unesco em 2015 na lista de Patrimônio Mundial, como testemunha da engenharia industrial humana.
Foto: Tore Meek, AFP
Localizada em um vale íngreme do sul da Noruega, a pequena cidade de 3,5 mil habitantes não vê o sol por cerca de seis meses, de setembro a março.
Até que um artista, Martin Andersen, teve a ideia de refletir a luz solar a partir do ponto mais alto da localidade.
— Uma ideia de cem anos que se tornou realidade hoje — comemorou o prefeito Steinar Bergsland antes de uma orquestra local tocar Let the sun shine.
— Rjukan é um município onde o impossível se torna possível — disse ele.
Apesar das fortes reservas iniciais sobre o uso de fundos públicos para tal projeto, as 5 milhões de coroas (610 mil euros) necessárias para a sua implementação foram finalmente reunidas, 80% graças a patrocinadores.
Controlados por computador para acompanhar a trajetória do sol, os três espelhos de 17 metros quadrados cada agora formam uma elipse de luz de cerca de 600 metros quadrados, o equivalente a três campos de tênis, na praça do mercado.
Além de trazer sorriso aos rostos dos habitantes, a cidade de Rjukan, muito procurada por esquiadores, espera que o projeto fortaleça seu apelo turístico. Ela espera ser incluída pela Unesco em 2015 na lista de Patrimônio Mundial, como testemunha da engenharia industrial humana.