sábado, 31 de agosto de 2013

Suspendam o pagamento deste mes, destes 108. Por irresponsabilidade e não cumprimento de seus deveres. As desculpas, deveriam saber onde enfia-las, pois não ha utilidade alguma para a Nação. Juntando ambas condutas, penso que o que chamo de irresponsabilidade, é na verdade canalhada, cafagestagem. Mereciam duplamente a forca, caso isso fosse possivel. by Deise




Caso Donadon: maioria dos 14 gaúchos que faltaram à sessão justifica ausência com agendas locais



29/08/2013 21:37 - Atualizado em 29/08/2013 22:49

Por 24 votos, parlamentar preso em Brasília por peculato e formação de quadrilha manteve o cargo, na noite dessa quarta, em votação na Câmara Federal


Quatorze dos 31 deputados federais gaúchos faltaram à sessão dessa quarta-feira que livrou o deputado Natan Donadon (sem partido-RO) de ter o mandato cassado. O deputado Affonso Ham, do PP,  justificou a ausência devido a um atraso na agenda que tinha na Expointer. De acordo com o parlamentar, que viajou de Brasília para o Rio Grande do Sul no começo da manhã de ontem, a intenção era retornar à Capital Federal no fim da tarde para participar da sessão, mas a passagem teve de ser transferida por conta das visitas agendadas no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, Hamm garantiu que a intenção era votar pela cassação de Donadon. Alceu Moreira, do PMDB, assim como Afonso Hamm, usuou a feira para justificar a ausência. Também passaram ontem pelo Parque Assis Brasil os deputados Ronaldo Zulke, do PT,  Renato Molling, do PP, e Giovani Cherini, do PDT. Elvino Bon Gass, do PT, vinculado à agricultura familiar, foi outro que optou pela Expointer.

Outro progressista, que acompanhou a sessão, Jerônimo Goergen, revelou que votou pela cassação. Disse, ainda que reivindicou ao presidente da Câmara, Henrique Alves, o fim do voto secreto mas reconheceu que o principal problema da sessão de ontem de ontem não foi o sigilo, mas sim a ausência de parlamentares.

O deputado Beto Albuquerque, do PSB, preferiu participar da Jornada Literária em Passo Fundo. Já Alexandre Rosso, do PSB, está em Istambul, na Tuquia, em missão da Câmara. Eliseu Padilha, do PMDB, afirmou que tinha audiência no Tribunal de Justiça, em processos no qual trabalha como advogado. Dionilso Marcon, do PT, preferiu permanecer no Estado em vez de acompanhar a votação em Brasília pelo fato, segundo ele, de não haver agenda de votação à tarde em Brasília. Darcisio Perondi, do PMDB, alegou a morte de um familiar. Enio Bacci, do PDT, disse ter participado de reuniões preparatórias para debates envolvendo modificações na lei penal. Já o deputado José Otávio Germano, do PP, alegou motivo de saúde. Vilson Covatti , também do PP, recorreu à necessidade de realização de exames médicos.

Donadon escapou de cassação
Na noite desta quarta-feira, os parlamentares livraram Natan Donadon da perda de mandato. Votaram pela cassação 233 deputados, 131 foram contrários e 41 não compareceram. Para cassar o deputado, eram necessários 257. Donadon está preso há dois meses no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por peculato e formação de quadrilha. A pena que ele deve cumprir é de mais de 13 anos de prisão, impostos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Suplente toma posse

O suplente na vaga de Donadon, Amir Lando (PMDB-RO), tomou posse nesta quinta na Câmara. Na chegada, ele defendeu "mais transparência" na Casa e a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Voto Aberto. "Na votação de ontem, ficou uma lição: voto secreto nunca mais", defendeu o suplente de Donadon, que acompanhou a sessão pela televisão.

Preso, Donadon segue sem salário e imóvel funcional

Livre do processo de cassação, o deputado Natan Donadon (sem partido-RO) vai continuar sem receber os vencimentos de parlamentar. Como segue preso no Complexo Penitenciário da Papuda e o cargo foi declarado vago pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o parlamentar perde o direito a salário e ao apartamento funcional na Asa Norte, em Brasília, enquanto estiver encarcerado.

Nessa quarta, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com o pedido para reintegração de posse do imóvel funcional ocupado pela família do deputado. Ainda não há prazo para o despejo.


Fonte: Voltaire Porto/Rádio Guaíba

Mensaleiros faltaram à sessão que impediu cassação de Donadon

  • Mais de um quinto dos deputados não compareceram; entre eles, Jaqueline Roriz (PMN-DF), inocentada pelo plenário da Casa. Beto Albuquerque, líder do PSB, pediu desculpas pela ausência


.
Foto: .
.
BRASÍLIA e RIO - Eu fui você ontem e posso ser você amanhã. Entre os deputados que se ausentaram da sessão de votação da Câmara que manteve o mandato do deputado-presidiário Natan Donadon, figuram a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), inocentada pelo plenário depois de ser flagrada embolsando na mochila uma dinheirama do escândalo que derrubou o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Além dela, todos os deputados mensaleiros já condenados pelo Supremo Tribunal Federal: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoino (PT-SP), que está de licença médica. O PT dos mensaleiros é o campeão de faltas: 21 deputados dos 108 ausentes que ajudaram a impedir a cassação do mandato de Donadon, seguido por PMDB (15), PP (14), PSD (12) e PR (12).
Mais de um quinto dos 513 deputados não compareceu à sessão de votação de ontem à noite. Também estavam longe do plenário o deputado Renan Filho (PMDB-AL), filho do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que por duas vezes, em voto secreto, escapou de ter o mandato cassado por denúncias de corrupção. Entre mensaleiros e outros parlamentares de alguma forma ligados a processos para perda de mandatos figuram ainda o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano (PSC-SP) e, curiosamente, o ex-presidente da Comissão de Ética, deputado José Carlos Araújo(PSD-BA).
Desde que saiu o resultado da votação — 233 votos a favor, 131 contra e 41 votos de abstenção — os ausentes começaram a ser questionados pelas redes sociais. Os que votaram contra ou se abstiveram continuarão acobertados pelo anonimato. Mas os ausentes, identificados, estão pagando o preço pela manutenção do mandato do presidiário, e começaram a apanhar. Mesmo os que têm uma justificativa.
Bancada gaúcha foi campeã de faltas; líder do PSB pediu desculpas
A bancada gaúcha foi uma das mais ausentes. Dos 31 deputados da bancada, 14 não compareceram. O deputado Darciso Perondi (PMDB-RS) disse que não compareceu por motivo de falecimento de familiar no estado.
O líder do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), foi duramente questionado pelas redes sociais. Ele disse que estava oficialmente representando a presidência da Câmara na Jornada Nacional de Literatura em Passo Fundo (RS).
“Não tinha a previsão desta votação hoje. O evento começou ontem. Errados são os presentes que não votaram pela cassação!”, respondeu a um dos internautas.
No Twitter, ele lembrou que seu partido votou pela cassação em todas as comissões e pediu desculpas pela ausência de ontem:
“Lamento muito e peço desculpas pela involuntária ausência ontem na Câmara. Na CCJ, coordenei o movimento pela cassação do deputado criminoso”, disse Beto Albuquerque.
O procurador parlamentar da Câmara, deputado Cláudio Cajado, divulgou nota para explicar que não compareceu á sessão de votação em função de graves problemas de saúde. Ele disse ter ficado internado no Hospital São José, em São Paulo, no período de 18 a 23 de agosto . Ontem tentou retornar a suas atividades parlamentares, mas passou muito mal e não conseguiu.
"Minha ausência se deu por motivos alheios a minha vontade. Estive impedido de participar da votação por problemas de saúde nos termos regularmente permitidos. Ressalto que sou a favor da cassação do mandato de Natan Donadon e já havia me posicionado em reunião da Mesa diretora. A Câmara saiu menor desse vergonhoso episódio", diz a nota de Cajado.
O socialista disse ainda que não é secundário representar a Câmara na sua cidade quando realizam a jornada literatura com 101 escritores e 28 mil inscritos. Já o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) disse que não estava presente porque representava a Câmara na Expointer.
O líder do PSD, Eduardo Sciarra (PR), afirmou em nota que tinha compromissos previamente agendados em São Paulo, mas que votou favoravelmente à cassação na Comissão de Constituição e Justiça.
Dos 108 deputados que não votaram, apenas seis estão em licença médica. Além de José Genoino (PT-SP), os deputados Carlos Magno (PP-RO), o suplente Dr Luiz Fernando (PSD-AM), Homero Pereira (PSD-MT), Romário (Sem Partido) e Waldir Maranhão (PP-MA) tinham justificativa para faltar à sessão.
Confira, abaixo, a lista de 104 deputados que não voataram. Além desses, mais quatro parlamentares fizeram obstrução e não votaram, mas não é possível identificá-los:
Joao Lyra (PSD - AL)
Renan Filho (PMDB - AL)
Rosinha Da Adefal (PTdoB - AL)
Dr. Luiz Fernando (PSD - AM) * licença médica
Sabino Castelo Branco (PTB - AM)
Alice Portugal (PCdoB - BA)
Arthur Oliveira Maia (PMDB - BA)
Claudio Cajado (DEM - BA)
Edson Pimenta (PSD - BA)
Fernando Torres (PSD - BA)
Jose Carlos Araujo (PSD - BA)
Josias Gomes (PT - BA)
Luiz Alberto (PT - BA)
Sergio Brito (PSD - BA)
Antonio Balhmann (PSB - CE)
Artur Bruno (PT - CE)
Genecias Noronha (PMDB - CE)
Jose Linhares (PP - CE)
Manoel Salviano (PSD - CE)
Mario Feitoza (PMDB - CE)
Vicente Arruda (PR - CE)
Jaqueline Roriz (PMN - DF)
Iriny Lopes (PT - ES)
Paulo Foletto (PSB - ES)
Heuler Cruvinel (PSD - GO)
Jovair Arantes (PTB - GO)
Marina Santanna (PT - GO)
Pinto Itamaraty (PSDB - MA)
Waldir Maranhao (PP - MA) * licença médica
Ze Vieira (PR - MA)
Carlos Bezerra (PMDB - MT)
Eliene Lima (PSD - MT)
Homero Pereira (PSD - MT) * licença médica
Pedro Henry (PP - MT)
Biffi (PT - MS)
Bernardo Santana de Vasconcello (PR - MG)
Leonardo Quintao (PMDB - MG)
Luiz Fernando Faria (PP - MG)
Marcos Montes (PSD - MG)
Marcus Pestana (PSDB - MG)
Miguel Correa (PT - MG)
Newton Cardoso (PMDB - MG)
Odair Cunha (PT - MG)
Renzo Braz (PP - MG)
Toninho Pinheiro (PP - MG)
Weliton Prado (PT - MG)
Asdrubal Bentes (PMDB - PA)
Beto Faro (PT - PA)
Giovanni Queiroz (PDT - PA)
Jose Priante (PMDB - PA)
Lira Maia (DEM - PA)
Abelardo Lupion (DEM - PR)
Andre Zacharow (PMDB - PR)
Angelo Vanhoni (PT - PR)
Eduardo Sciarra (PSD - PR)
Nelson Padovani (PSC - PR)
Inocencio Oliveira (PR - PE)
Pedro Eugenio (PT - PE)
Sergio Guerra (PSDB - PE)
Vilalba (PRB - PE)
Eurico Junior (PV - RJ)
Jandira Feghali (PCdoB - RJ)
Manuel Rosa Neca (PR - RJ)
Romario (S.Part. - RJ) * licença médica
Zoinho (PR - RJ)
Betinho Rosado (DEM - RN)
Sandra Rosado (PSB - RN)
Afonso Hamm (PP - RS)
Alceu Moreira (PMDB - RS)
Alexandre Roso (PSB - RS)
Beto Albuquerque (PSB - RS)
Bohn Gass (PT - RS)
Darcisio Perondi (PMDB - RS)
Eliseu Padilha (PMDB - RS)
Enio Bacci (PDT - RS)
Giovani Cherini (PDT - RS)
Jose Otavio Germano (PP - RS)
Marcon (PT - RS)
Renato Molling (PP - RS)
Ronaldo Zulke (PT - RS)
Vilson Covatti (PP - RS)
Anselmo de Jesus (PT - RO)
Carlos Magno (PP - RO) * licença médica
Marco Tebaldi (PSDB - SC)
Pedro Uczai (PT - SC)
Abelardo Camarinha (PSB - SP)
Arnaldo Jardim (PPS - SP)
Beto Mansur (PP - SP)
Carlos Roberto (PSDB - SP)
Eli Correa Filho (DEM - SP)
Gabriel Chalita (PMDB - SP)
Guilherme Mussi (PP - SP)
Joao Paulo Cunha (PT - SP)
Jorge Tadeu Mudalen (DEM - SP)
Jose Genoino (PT - SP) * licença médica
Pastor Marco Feliciano (PSC - SP)
Paulo Maluf (PP - SP)
Valdemar Costa Neto (PR - SP)
Vanderlei Macris (PSDB - SP)
Vicentinho (PT - SP)
Almeida Lima (PPS - SE)
Laercio Oliveira (PR - SE)
Rogerio Carvalho (PT - SE)
Junior Coimbra (PMDB - TO)

Modelo de saúde pública cubano é motivo de orgulho para as autoridades do país

Por Renata Giraldi 
 26 de maio de 2013



O governo de Cuba se orgulha de o país ter se tornado referência internacional em saúde. Autoridades informam que há médicos do país principalmente na Bolívia, na Venezuela, no Peru e no Brasil. Pelos
dados oficiais, em Cuba há 6,4 médicos para mil habitantes. No Brasil, o Ministério da Saúde mostra 
que existe 1,8 médico para mil habitantes. Na Argentina, a proporção é 3,2 médicos para mil habitantes
 e, em países como Espanha e Portugal, essa relação é 4 médicos. 

A Embaixada de Cuba em Brasília informou que o país é referência internacional nas áreas de neurologia, 
ortopedia, dermatologia e oftalmologia. Apenas em 2012, Cuba formou 11 mil novos médicos. Do total,
 5.315 são cubanos e 5.694 vêm de 59 países principalmente da América Latina, África e Ásia.

Em Cuba, os dados oficiais indicam que a taxa de mortalidade é de 4,6 para mil crianças nascidas. 
A expectativa de vida é 77,9 anos. Os números são de janeiro de 2013. Os dados do Brasil, segundo
 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, mostram que a taxa de mortalidade é 
15,6% para mil bebês nascidos. Os números mostram avanços, mas as autoridades brasileiras querem
 reduzir ainda mais o percentual.

De acordo com o governo de Cuba, desde a Revolução Cubana em 1959, foram aproximadamente 109
 mil médicos no país. O país tem 161 hospitais e 452 clínicas para pouco mais de 11, 2 milhões de habitantes
. As dificuldades para o exercício da medicina no país, segundo autoridades, são causadas pelas limitações provocadas pelo embargo econômico imposto pelos Estados Unidos ao país - que proíbe o comércio e as negociações bancárias com Cuba.

Médicos cubanos reduzir as taxas de mortalidade no Haiti
2011.03.30 - 12:59:07 / web@radiorebelde.icrt.cu

Médicos cubanos no Haiti


Havana, Cuba -. A Brigada Médica Cubana caiu para 0,37 letalidade de pacientes infectados com cólera em seu escritório no Haiti , e tem 67 dias consecutivos de mortes não registradas a partir deste mal. eficácia das medidas tomadas por este grupo, que já atendeu mais de 76 000 600 pessoas com a condição, é evidente na redução dos casos, e 26 foram notificados duram apenas 40. grupos de pesquisa ativos integrados, o pessoal cubano chega à mais comunidades onde intrincados revisão água, assistir e fornecer recomendações para o povo haitiano. declarações ao jornal Granma, o segundo no comando da Brigada, Gonzalo Estevez Torres , disse que "na ocorrência desses surtos do declínio da epidemia devem ser medidas muito locais, visando reduzir a transmissão ". Brigada Médica cubana oferece serviços em 156 centros de saúde em todo o Haiti, 67 dos quais estão inseridos em um programa conjunto com a Venezuela.


(Radio National News)

“Nossa medicina é quase curandeirismo”, diz médico cubano.




Assustadora. Essa é a palavra que melhor define a entrevista do médico cubano Gilberto Velazco Serrano à revista Veja. Abaixo alguns trechos (íntegra aqui):

O cubano Gilberto Velazco Serrano, de 32 anos, é médico. Na ilha dos irmãos Castro ele aprendeu seu ofício em meio a livros desatualizados e à falta crônica de medicamentos e de equipamentos. Os sonhos de ajudar os desamparados bateu de frente, ainda durante sua formação universitária, com a dura realidade de seu país: falta de infraestrutura, doutrinação política e arbitrariedade por parte do governo. “É triste, mas eu diria que o que se pratica em Cuba é uma medicina quase de curandeirismo”, diz Velazco.

Ao ser enviado à Bolívia em 2006, para o que seria uma ação humanitária, o médico se viu em meio a uma manobra política, que visava pregar a ideologia comunista. “A brigada tinha cerca de 10 paramilitares, que estavam ali para nos dizer o que fazer”. Velazco não suportou a servidão forçada e fugiu. Sua primeira parada foi pedir abrigo político no Brasil, que permitiu sua estada apenas de maneira provisória. Hoje, ele mora com a família em Miami, nos Estados Unidos, onde tem asilo político e estuda para revalidar seu diploma. De lá, ele concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:



Como os médicos são selecionados para as missões?

Eles são obrigados a participar. Em Cuba, se é obrigado a tudo, o governo diz até o que você deve comer e o que estudar. As brigadas médicas são apenas uma extensão disso. Se eles precisam de 100 médicos para uma missão, você precisa estar disponível. Normalmente, eles faziam uma filtragem ideológica, selecionavam pessoas alinhadas ao regime. Mas com tantas colaborações internacionais, acredito que essa filtragem esteja menos rígida ou tenha até acabado.

Como foi sua missão?

Fomos enviados 140 médicos para a Bolívia em 2006. Disseram que íamos ficar no país por três meses para ajudar a população após uma enchente. Quando cheguei lá, fiquei sabendo que não chovia há meses. Era tudo mentira. Os três meses iniciais viraram dois anos. O pior de tudo é que o grupo de 140 pessoas não era formado apenas por médicos – havia pelo menos 10 paramilitares. A chefe da brigada, por exemplo, não era médica. Os paramilitares estavam infiltrados para impedir que a gente fugisse.

Paramilitares?

Vi armas dentro das casas onde eles moravam. Eles andavam com dinheiro e viviam em mansões, enquanto nós éramos obrigados a morar nos hospitais com os pacientes internados. Quando chegamos a Havana para embarcar para a Bolívia, assinamos uma lista para registro. Eram 14 listas com 10 nomes cada. Em uma delas, nenhum dos médicos pode assinar. Essa era a lista que tinha os nomes dos paramilitares.

Como era o trabalho dos paramilitares?

Não me esqueço do que a chefe da brigada disse: “Vocês são guerrilheiros, não médicos. Não viemos à Bolívia tratar doenças parasitárias, vocês são guerrilheiros que vieram ganhar a luta que Che Guevara não pode terminar”.

Eles nos diziam o que fazer, como nos comportar e eram os responsáveis por evitar deserções e impedir que fugíssemos. Na Bolívia, ela nos disse que deveríamos estudar a catarata. Estávamos lá, a priori, para a atenção básica – não para operações como catarata. Mas tratar a catarata, uma cirurgia muito simples, tinha um efeito psicológico no paciente e também na família. Todos ficariam agradecidos à brigada cubana.

(…)

Como é a formação de um médico em Cuba?

Muito ruim. É uma graduação extremamente ideologizada, as aulas são teóricas, os livros são velhos e desatualizados. Alguns tinham até páginas perdidas. Aprendi sobre as doenças na literatura médica, porque não tinha reativo de glicemia para fazer um exame, por exemplo. Não dava para fazer hemograma. A máquina de raio-X só podia ser usada em casos extremos. Os hospitais tinham barata, ratos e, às vezes, faltava até água. Vi diversos pacientes que só foram medicados porque os parentes mandavam remédios dos Estados Unidos. Aspirina, por exemplo, era artigo raro. É triste, mas eu diria que é uma medicina quase de curandeiro. Você fala para o paciente que ele deveria tomar tal remédio. Mas não tem. Aí você acaba tendo que indicar um chá, um suco.

(…)

Como é o sistema de saúde de Cuba?

O país está vivendo uma epidemia de cólera. Nas últimas décadas não havia registro dessa doença. Agora, até a capital Havana está em crise. A cólera é uma doença típica da pobreza extrema, ela não é facilmente transmissível. Isso acontece porque o sistema público de saúde está deteriorado. Quase não existem mais médicos em Cuba, em função das missões. (…)





É por demais revoltante que o governo do PT, apenas com base em interesses ideológicos e eleitorais, apresente isso como solução para a falta de médicos nas cidades mais carentes do país.




A tão falada medicina cubana, cuja qualidade só é elogiada pela intelectualidade acadêmica brasileira, que nunca foi até lá ser tratada com suco, parece muito mais uma coisa a demandar socorro humanitário internacional, do que um recurso capaz de salvar países como o Brasil.

O lado ~bom~, porém, é que o caos da saúde pública brasileira não vai assustar os médicos cubanos: aqui também temos hospitais imundos, falta de material e condições de trabalho deploráveis. O governo Dilma resolveu revolucionar o SUS juntando duas coisas aparentemente ricas em falhas. Isso só pode funcionar nos programas de TV produzidos pelo João Santana, principalmente se a oposição ficar só assistindo as coisas acontecerem.

by http://construindopensamentos.wordpress.com

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Apagão afeta pelo menos seis estados do Nordeste

Apagão afeta pelo menos seis estados do Nordeste

  • Causas do problema ainda são desconhecidas

RIO - O Nordeste ficou sem energia elétrica agora à tarde. Segundo informações do G1, o superintendente de Operação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin, confirmou a queda de energia por volta das 15h desta quarta-feira. Ainda de acordo com o G1, o superintendente informou que está fazendo o diagnóstico do ocorrido.
Já a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) confirmou ao GLOBO a falta energia no estado, mas informou que, a princípio, a causa não seriam problemas no sistema da companhia. Procurado pelo GLOBO, o Operador do Sistema Nacional (ONS), órgão responsável pela coordenação da operação do sistema elétrico interligado do país, afirmou que ainda não sabe a extensão e as causas do apagão. O órgão afirma estar empenhado em retomar o fornecimento de energia aos locais afetados.
No Twitter, há reclamações de internautas de pelo menos seis capitais, entre elas Recife, Salvador, Natal, informa o blog Nas redes.
Aguarde mais informações.
by O Globo

























© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

Apagão atinge Nordeste do país

28/08/2013 - 15h37


 
DE SÃO PAULO
DE FORTALEZA
DE BRASÍLIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM TERESINA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MACEIÓ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NATAL
Atualizado às 16h05.
Um apagão atinge todo o Nordeste do país no início da tarde desta quarta-feira (28).
Já há confirmações de falta de energia em Teresina, Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió e Natal, entre outros municípios.
A energia faltou por volta das 15h15. A Coelce (Companhia Energética do Ceará) diz ainda não ter informações sobre quantos municípios foram afetados pelo apagão e que está apurando as causas.

A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) confirmou a queda de energia no Estado, e informou que ainda apura a extensão da falha.
Um executivo da Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) disse à Folha que o apagão atinge várias cidades do Nordeste e que a companhia ainda está avaliando a extensão do problema.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já foi comunicada da falha, mas informou que ainda não tem detalhes sobre o apagão.
O Ministério de Minas e Energia também está apurando as causas dos problemas.
Embora ainda não tenha informações detalhadas sobre a causa e a magnitude, a Folhaapurou que o governo orientou seus técnicos a religar toda a área afetada ainda durante o período da tarde.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está iniciando a preparação para retomar o fornecimento de energia para as áreas atingidas, segundo sua assessoria.

HISTÓRICO
Desde setembro do ano passado, quando Dilma anunciou que haveria um corte médio de 20% nas tarifas de energia aos consumidores a partir deste ano, ocorreram seis blecautes de grandes proporções em diversos Estados brasileiros.
No ano passado, as falhas no fornecimento de energia fizeram o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) vir a público para tranquilizar a população.
Segundo ele, não haverá racionamento de energia elétrica no país "nem agora, nem nunca mais".
Com agências de notícias

Em Alta

O significado de Amor Fati: estoicismo e o amor ao destino

"Aceite as coisas às quais o destino o prende e ame as pessoas com quem o destino o une, mas faça isso de todo o coração." - Marcu...

Mais Lidas