domingo, 25 de agosto de 2013

Pênis de borracha voador invade sala e interrompe coletiva de imprensa na Russia

sábado, 24 de agosto de 2013



Imagine-se em uma reunião para uma entrevista coletiva... muitos repórteres, câmeras, pessoas ouriçadas e autoridades importantes falando aos presentes. Eis que do nada surge um pênis voador!! Uma mistura de consolo com helicóptero, hehehehe isso é o que eu chamo de verdadeiro PIRUCOPTERO!! ele vagou pela sala por alguns instantes e despertou riso na maioria dos presentes que prontamente se colocaram a filmar. Mas pelo que parece, um dos integrantes da equipe que organizava o local, não se identificou muito com a brincadeira e golpeou a benga voadora que mesmo mantendo-se ereta acabou caindo. Essa não sobe mais nem com viagra (hehehe).
Tudo isso aconteceu na Russia, acho que se a piroca voadora disparasse vodka, ela não teria sido destrudia.
(Rede Esgoto de televisão)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

We are not dead – Fotógrafa inglesa registra a mudança de soldados ao voltarem da guerra


Fotografiasoldados2
Publicado em 13 de agosto de 2013 | por Luanna Jales
26Comentários

Em uma de suas cenas mais fortes, o documentário brasileiro “Nós que aqui estamos por vós esperamos” mostra jovens soldados em momentos de lazer durante a segunda guerra mundial – quando fingiam que não havia guerra e podiam ser apenas garotos comuns – e, depois, seus rostos destruídos pela dor e os túmulos daqueles que não puderam voltar para casa.

A fotógrafa britânica Lalage Snow partiu de uma ideia similar e criou a série de fotos intitulada “We are not dead” (em tradução livre, nós não estamos mortos), onde registra jovens antes, durante e depois de suas experiências como combatentes no Afeganistão. Em algumas imagens, é possível ver as expressões de duras mesmo antes da partida. As dúvidas, o medo da morte e do desconhecido são percebidos nos detalhes, os olhos, as rugas recentes, o vazio nas expressões. o.
Snow fala que a experiência mudou sua forma de ver a vida e que não há nada tão chocante quanto ver os envelhecimentos mental que ocorre nestes jovens num período de pouco mais de um ano de serviço militar, mesmo que não seja tão perceptivo nas imagens, ela diz que basta olhar para os olhos dos combatentes. A fotógrafa optou exatamente por não capturar imagens de jovens que tenham sofridos traumas graves no tempo de serviço para mostrar que há uma mudança, mesmo que sutil, não apenas na vida, mas nas expressões de cada um deles após esta vivência.








Viciado compra cocaína falsa e denuncia traficante à Polícia

 Usuário trocou aparelho de som de R$ 2 mil por 25 gramas de farinha



Foto: Brigada Militar
Araricá  - Uma quadrilha de tráfico de drogas pode ser desbaratada por causa de um "cliente" insatisfeito. O usuário comprou cocaína falsificada e foi à Brigada Militar exigir o que ele definiu como "direito do consumidor". Queria de volta o aparelho de som de R$ 2 mil que havia trocado por 25 gramas de farinha de trigo. Denunciou o ponto e o suposto traficante. A história surreal, que surpreendeu brigadianos e delegado, aconteceu em Araricá entre a noite de segunda e a tarde de ontem.

Conforme o viciado, de 32 anos, a compra foi feita por volta das 19 horas na residência do acusado, no Centro da cidade. Ele diz que só percebeu que havia sido enganado quando foi usar a droga, em casa, a três quadras do ponto de tráfico. "Fiquei indignado." A vítima decidiu pedir ajuda à Brigada às 13h30 de ontem, após uma noite em claro e manhã inteira atrás do vendedor da farinha. Três policiais foram com o denunciante à casa do suspeito, de 19 anos. O aparelho de som já estava instalado no quarto dele.

"Foi difícil acreditar", diz policial

O viciado chegou à Brigada e disse que foi "vítima de um negócio". Quando contou a história, os policiais desconfiaram da veracidade. "Foi difícil de acreditar, mas decidimos ir ao local indicado porque se tratava de uma denúncia de tráfico. E conseguimos reaver o bem do cidadão, que apresentou a nota do aparelho de som", comentou o soldado Moisés Pozzobon.

Polícia investiga quadrilha

Sem revelar detalhes, para não atrapalhar a investigação, o delegado Ernesto Clasen diz que o acusado já era investigado por tráfico. "Ele e muitos outros, mas precisamos de provas. Trocar farinha por som não é crime. É um fato estranho", argumentou Clasen, que liberou o acusado.

"ELE NÃO RESPEITOU O DIREITO DO CONSUMIDOR" 

Você já tinha feito negócio com ele?

Foi a primeira vez. Ele me disse que tinha "da boa" e fui lá. Eu estava precisando. Levei meu aparelho de som novinho e entreguei pro traficante em troca de 25 gramas. Fui contente com a bucha de cocaína para casa. Iria durar uma semana. Mas, na primeira cheirada, já fiquei indignado. Aquilo nunca ia dar barato. Era farinha de trigo. O cara me enganou.

Você foi cobrar o traficante?

Voltei à casa dele. Não sou bobo. Só que aí ele não me atendeu. Parecia que não tinha gente na casa, mas na verdade ele estava se escondendo. Fiquei a noite toda e a manhã atrás dele. O cara havia dito que o produto tinha garantia. Que se eu não gostasse, poderia pegar de volta o som. Aí ele não respeitou o direito do consumidor. E eu estava jogando limpo. Me senti lesado com isso aí.

Por que você foi à Brigada?

Tive que pedir ajuda para pegar de volta meu aparelho de som. Está recém na quarta prestação das 18 de 116 reais. Novinho. Tenho a nota (fiscal) do som.

by NH

sábado, 17 de agosto de 2013

Por que na Finlândia bebês dormem em caixas de papelão?


Postado em: 5 jun 2013 às 15:47



Bebês de todas as classes sociais dormem em caixas de papelão na Finlândia. País que já foi pobre na década de 30 hoje é símbolo de igualdade e apresenta as ‘mães mais felizes do mundo’

Há 75 anos, todas as mulheres grávidas na Finlândia recebem um kit de maternidade do governo. O kit inclui uma caixa com roupas, lençóis e brinquedos, e a ideia é que a própria caixa seja usada como cama durante os primeiros meses de vida do bebê.
Muitos acreditam que o kit ajudou a Finlândia a alcançar uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil do mundo.
É uma tradição com origem na década de 1930, desenvolvida para dar a todas as crianças na Finlândia um começo de vida igual, independente da classe social.
O kit de maternidade é um presente do governo e está disponível para todas as gestantes.

Bebês de todas as classes sociais dormem em caixas de papelão na Finlândia. Todas as gestantes finlandesas tem a opção de receber um kit maternidade ou uma ajuda financeira. (Foto:Milla Kontkanen)
Ele contém macacões, um saco de dormir, roupas de inverno, produtos de banho para o bebê, assim como fraldas, roupas de cama e um pequeno colchão.
Com o colchão no fundo, a caixa torna-se a primeira cama do bebê. Muitas crianças, de todas as classes sociais, têm seus primeiros cochilos dentro da segurança das quatro paredes da caixa de papelão.

Acompanhamento pré-natal para todos

As mães podem escolher entre receber a caixa ou uma ajuda financeira, que atualmente é de 140 euros (R$ 390), mas 95% optam pela caixa, que vale muito mais.
A tradição começou em 1938, mas inicialmente o sistema só estava disponível para as famílias de baixa renda. Mas isso mudou em 1949.
“A nova lei diz que para receber o kit ou o dinheiro, as gestantes têm que visitar um médico ou uma clínica pré-natal municipal antes do quarto mês de gestação,” disse Heidi Liesivesi, que trabalha no Kela, o Instituto de Seguro Social da Finlândia.
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Na década de 1930, a Finlândia era um país pobre e a mortalidade infantil era alta ─ 65 em 1.000 bebês morriam. No entanto, os números melhoraram rapidamente nas décadas que se seguiram.
Mika Gissler, professora do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar em Helsinque, acredita que o kit de maternidade e os cuidados pré-natal para todas as mulheres introduzidos na década de 1940, um sistema de seguro de saúde nacional e um sistema central da rede hospitalar na década de 1960 foram fundamentais para reverter essa situação.

As mães mais felizes do mundo

Aos 75 anos de idade, o kit é agora uma parte estabelecida do rito finlandês de passagem para a maternidade, unindo gerações de mulheres.
“É fácil saber em que ano os bebês nasceram, porque as roupas do kit mudam um pouco a cada ano. É bom comparar e pensar: ‘Ah, aquele menino nasceu no mesmo ano que o meu’”, diz Titta Vayrynen, de 35 anos, mãe de dois filhos pequenos.
Para algumas famílias, o conteúdo da caixa seria inviável se não fosse gratuito.
“Um relatório publicado recentemente dizia que as mães finlandesas são as mais felizes do mundo e na hora eu pensei na caixa. Somos muito bem cuidados pelo governo, mesmo agora que alguns serviços públicos sofreram pequenos cortes”, diz ela.
O conteúdo da caixa mudou muito ao longo dos anos, refletindo a mudança dos tempos.

Símbolo de igualdade

“Os bebês costumavam dormir na mesma cama que os pais e foi recomendado que esse costume acabasse”, disse Panu Pulma, professor de História Finlandesa e Nórdica da Universidade de Helsinque. “Incluir a caixa no kit serviu como um incentivo para os pais colocarem os bebês para dormir separados deles.”
Em um certo momento, mamadeiras e chupetas foram removidos para incentivar o aleitamento materno.
“Um dos principais objetivos de todo o sistema era fazer com que as mulheres amamentassem mais e funcionou”, diz Pulma.
Ele também acha que incluir livros infantis teve um efeito positivo, encorajando as crianças a segurar os livros e, um dia, lê-los.
Pulma acredita que a caixa é um símbolo da ideia de igualdade, e da importância das crianças.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Resposta aao Ministro do STF Ricardo Lewandowisky, quandoquestiona: "Para que servem os embargos?" Esperando que depois disso, Lewandowisky volte aos bancos acadêmicos para rever seus parcos conhecimentos juridicos. by Deise



PARA QUE SERVEM OS EMBARGOS?
Respondendo a pergunta de Lewandowski para o público
No embate de quinta-feira entre ministros, Joaquim Barbosa teve razão, mas vale a pena explicarmos o porquê, já que ele não expôs a sua razão técnica

por Bernardo Santoro*
 O grande fato político-jurídico desta semana é a reabertura do processo do mensalão em virtude de dois tipos de recursos: os embargos de declaração e os embargos infringentes. Na acalorada discussão de ontem entre os Ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, em determinado momento houve uma discussão jurídica relevante e não aprofundada. Segue o diálogo:
- Ricardo Lewandowski: Para que servem os embargos?
- Joaquim Barbosa: Não servem para isso, para arrependimento, ministro. Não servem.

- Ricardo Lewandowski: Então, é melhor não julgarmos mais nada. Se não podemos rever eventuais equívocos praticados, eu sinceramente…

Adianto aqui que Joaquim Barbosa tem razão, mas vale a pena explicarmos para o público leigo o porquê dele ter razão, já que o Ministro não expôs a razão técnica na resposta.
Como dito acima, são dois os tipos de recursos sendo julgados: embargos de declaração e embargos infringentes.

Leia também: STF nega recurso do delator do mensalão

Vou começar falando dos embargos que NÃO estão sendo julgados agora, os infringentes. Infringir significa desrespeitar. Esses embargos então só fazem sentido se, supostamente, uma decisão judicial infringiu o conteúdo da lei. Ele tem portanto a finalidade de modificar uma decisão judicial que a princípio é errada, o que faz com que os julgadores desse recurso tenham amplo poder de reformar a decisão por completo. Os embargos infringentes também têm requisitos formais ligados ao fato da decisão precisar ser apertada para poder ser rejulgada, mas não vem ao caso essa explicação no momento.
Caso o julgamento de ontem fosse sobre embargos infringentes, Joaquim Barbosa estaria errado e Lewandowski estaria certo, pois, no dizer do Ministro amigo do Lula, os embargos infringentes servem exatamente para “poder rever eventuais equívocos praticados”. Mas não era. O julgamento de ontem era sobre embargos de declaração.
Os embargos de declaração (os atualmente julgados) servem para três finalidades:

(i) acabar com omissão – caso a decisão tenha deixado de falar de algum ponto levantando ao longo do processo por esquecimento, o recurso serve para obrigar o julgador a falar sobre ele (aqui faltou um ponto a ser discutido);

(ii) esclarecer algum ponto confuso da decisão – caso um ponto da decisão esteja mal escrito e levando a mais de um entendimento, o recurso serve para obrigar o julgador a explicá-lo melhor (aqui todos os pontos foram discutidos, mas um deles ficou malfeito);
(iii) sanar uma contradição – caso dois pontos da decisão estejam em conflito, o recurso serve para obrigar o julgador a escolher um e abandonar o outro (aqui todos os pontos foram discutidos, mas dois deles são incompatíveis entre si).

Mostrando assim, fica bem claro que os embargos de declaração não partem do pressuposto que a decisão está errada, mas sim confusa ou incompleta. Portanto, o julgador, ao receber os embargos de declaração, não pode sair modificando tudo, como no caso dos embargos infringentes, mas somente aqueles pontos específicos que estão confusos.

Por isso Joaquim Barbosa está correto e Lewandowski errado. Embargos de declaração não servem para arrependimento de julgador, mas apenas para sanar as dúvidas muitos específicas de uma decisão. Para arrependimento servem os embargos infringentes, que serão julgados depois. Então Lewandowski vai ter que esperar até semana que vem para tentar absolver ou diminuir a pena criminal dos amigos.

Cabe ainda esclarecer aos leitores do blog um último ponto. Existe a possibilidade da omissão, da confusão ou da contradição da decisão atacada por embargos de declaração levar a uma profunda mudança nos efeitos da decisão. A isso se chama “efeitos infringentes dos embargos de declaração”, mas esses efeitos devem ser vistos com toda a cautela e sempre vinculados ao que foi efetivamente mudado na decisão, não sendo uma bagunça.

No caso em tela, Lewandowski argumenta que houve omissão da decisão original ao não se falar sobre a alegação da defesa do Bispo Rodrigues de que o ato criminoso ocorreu sob a vigência de uma lei mais branda. Só que houve essa discussão na decisão, portanto, não existe omissão a ser sanada e os embargos não são cabíveis.
E  embora eu entenda que o Presidente do STF não poderia ter se dirigido ao colega em tais termos, dada a liturgia do cargo, ele está correto ao ter chamado a intervenção de ontem do Ministro Lewandowski de “chicana”, pois é exatamente isto que o nobre julgador está fazendo.

*Artigo publicado originalmente no Instituto Liberal, parceiro do Opinião e Notícia

Fontes: Instituto Liberal-Respondendo a pergunta de Lewandowski para o público

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