domingo, 25 de agosto de 2013

Jornalista escreve carta para Sasha (filha da Xuxa)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013






Uma carta escrita pela jornalista mineira Cristina Moreno de Castro para Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa Meneghel, viralizou na internet.

O texto chama atenção para agressão que fotógrafo Gladyston Rodrigues, do jornal O Estado de Minas, sofreu na última sexta-feira (16/8) durante a 9ª Edição da Copa MTC de Vôlei Feminino, no Minas Tênis Clube, em Minas Gerais.

Rodrigues disse que fazia fotos das atletas na quadra, quando foi abordado por seguranças, que ordenaram que ele apagasse o material. Como não acatou a solicitação, apanhou dos agentes e teve seu equipamento danificado.

O caso foi registrado em uma delegacia de polícia e o inquérito encaminhado para o Juizado Criminal Especial.

Leia a carta na íntegra:

"Olá, Sasha,

Queria fazer uma pequena provocação para você.

Não do tipo que você recebeu quando postou tweets com "erros gramaticais", aos 11 anos de idade. Como se todos os brasileiros fossem letradíssimos, ainda mais nessa idade. Aquele bullying virtual que você sofreu foi um absurdo, principalmente por ser direcionado a uma criança.

Agora minha provocação é dirigida a uma adolescente, a uma pré-adulta. Afinal, você tem 15 anos, pelo que pesquisei agora no Google.

Foi aos 15 anos que comecei a pensar com a minha própria cabeça. Acho que é mais ou menos por essa idade que a maioria das pessoas começa a virar quem elas realmente são. Comecei a refletir sobre a profissão que eu queria seguir pelo resto da vida - o jornalismo -, sobre religião, sobre a família. Foi também quando vivi um pequeno choque pessoal: tive que abandonar a natação por causa de uma tendinite crônica no ombro (eu era atleta do Minas Tênis Clube, um rival do Flamengo, e palco do que vamos relatar abaixo). Também foi o ano que perdi minha avó paterna. E também foi quando perdi minha cachorrinha, e só quem tem um cachorrinho por mais de dez anos sabe como isso é importante a ponto de entrar nessa lista. Foi quando acho que me apaixonei pela primeira vez. Foi quando fiz minha primeira viagem internacional. Foi quando li Carl Sagan e descobri as belezas do ceticismo. E decidi que não queria festa de 15 anos, que sempre achei um porre (ia para as festas dos colegas mais por obrigação do que por vontade, e sempre ia embora logo que o baile acabava). Enfim, foi um ano bem movimentado na minha vida, principalmente do ponto de vista intelectual.

Com você não é diferente. Porque é assim com todas as meninas. Não sei quanto aos meninos, eles costumam ser mais atrasados. Mas as meninas todas passam por uma sacudida nessa idade.

Sei muito pouco sobre você. Não costumo ler revistas de "celebridades", inclusive porque as celebridades que me interessam não costumam entrar nessas revistas. O que sei sobre você cabe em um parágrafo curto: quando sua mãe ficou grávida de você, isso foi anunciado no Domingão do Faustão. Quando você nasceu, o parto foi televisionado pelo Jornal Nacional, o telejornal mais influente do país, numa "reportagem" que durou uns dez minutos - provavelmente o parto mais documentado e exposto da história do Brasil. Quando já conseguia andar, você começou a aparecer de vez em quando nos programas da sua mãe. Todos os seus aniversários foram expostos nas tais revistas e na "mídia especializada". Tudo isso aconteceu contra a sua vontade, porque crianças não têm discernimento para decidir sobre como expor as próprias vidas - pelo contrário, elas precisam ser protegidas pelos pais e existe um Estatuto da Criança e do Adolescente justamente para garantir isso. Tudo aconteceu, portanto, a sua revelia. Você não pôde nem tinha condições de opinar, porque já estava presa nessa bolha desde antes de nascer.

Passei uns bons anos sem me lembrar da sua existência. Até que, na semana passada, li uma notícia que dizia que você tinha virado jogadora de vôlei do Flamengo e chegou a ser convocada pela seleção carioca da categoria infanto-juvenil. Muito legal que esteja praticando esportes e tenha encontrado um talento próprio, uma luz à parte das pretensões de vida de modelo-apresentadora-e-atriz que parecia ser reservada a você desde sempre. Não fosse por um porém: fiquei sabendo dessa sua nova fase da pior maneira possível: repórteres-fotográficos que cobriam o jogo como cobrem qualquer jogo foram ameaçados e, no caso de um deles, agredido por seguranças truculentos (supostamente) do Flamengo, que diziam ter feito isso porque o clube tinha um acordo com você de preservar sua imagem.

Repare bem: não eram paparazzi te perseguindo para falar da sua noitada, mas profissionais cobrindo um jogo de um dos maiores times do Brasil, fotografando não só você, mas toda a equipe. O fotógrafo agredido talvez tenha sofrido uma fratura na coluna em seu nome, veja bem. Terá que ficar dez dias afastado do trabalho.

Depois do incidente, sua mãe não veio a público lamentar o que houve e garantir que não concorda com essa agressão gratuita. Ela silenciou.

Se a ideia era te proteger de superexposição, falhou imensamente, já que sua foto saiu estampada na primeira página dos jornais do dia seguinte e associada a uma agressão absurda. O assunto passou a ser comentado nos sites, nas redes sociais, blogs, rádios e todo tipo de mídia e não era destacando seu desempenho no jogo. Seu brilho pessoal na sua escolha de seguir uma outra carreira foi totalmente ofuscado pela superproteção desnecessária e truculenta que é totalmente espantosa, levando em conta a superexposição em que você vive desde antes de nascer.

Imagino o quanto deve ter chorado ao ver o papelão que te fizeram passar naquele dia. Como deve ter batido portas e gritado um sonoro "Te odeio!", como costumam fazer alguns adolescentes em relação a pais opressores. Eu te entendo. Você não é um fantoche, é uma pessoa. E agora está na idade de ser você mesma, como dizia aquele poema do Paulo Leminski que linkei alguns parágrafos acima.

Por isso, Sasha, resolvi te escrever esta carta. É hora de você romper essa bolha. É a idade de se rebelar desse mundinho que te constrange e envergonha, em vez de te incentivar no único momento em que decidiu alçar seu próprio voo-solo. Se você é atleta de um clube como o Flamengo, e quer mesmo seguir nessa vida de atleta (é árdua, viu?), é preciso que saiba que você é a pecinha de um time e que essa engrenagem só funciona porque todos são igualmente importantes em sua função. Vôlei é um esporte de equipe, de coletivo. Você não pode impedir que o jogo seja coberto e transmitido pelas TVs, como sempre foi. Você não pode constranger as colegas de equipe, que nem podem falar a seu respeito, por força de contrato. Você tem que se impor, se quiser ter luz-própria, para garantir o seu sagrado direito de ser como todas as outras do time.

Reaja, menina! E sirva de inspiração a outras crianças e adolescentes que, em vez de receberem o cuidado dos pais "famosos", se veem presos numa armadilha de constrangimento e de cerceamentos e agressões inadmissíveis, cometidos em seu nome.

De cá, fico na torcida para que sua vida seja muito feliz e você encontre seu próprio lugarzinho no mundo. Que a opção e a liberdade de escolha cheguem algum dia para você, antes tarde do que nunca ;)"

Via: Mais Goias
http://redeesgoto.blogspot.com.br/2013/08/jornalista-escreve-carta-para-sasha.html

Pênis de borracha voador invade sala e interrompe coletiva de imprensa na Russia

sábado, 24 de agosto de 2013



Imagine-se em uma reunião para uma entrevista coletiva... muitos repórteres, câmeras, pessoas ouriçadas e autoridades importantes falando aos presentes. Eis que do nada surge um pênis voador!! Uma mistura de consolo com helicóptero, hehehehe isso é o que eu chamo de verdadeiro PIRUCOPTERO!! ele vagou pela sala por alguns instantes e despertou riso na maioria dos presentes que prontamente se colocaram a filmar. Mas pelo que parece, um dos integrantes da equipe que organizava o local, não se identificou muito com a brincadeira e golpeou a benga voadora que mesmo mantendo-se ereta acabou caindo. Essa não sobe mais nem com viagra (hehehe).
Tudo isso aconteceu na Russia, acho que se a piroca voadora disparasse vodka, ela não teria sido destrudia.
(Rede Esgoto de televisão)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

We are not dead – Fotógrafa inglesa registra a mudança de soldados ao voltarem da guerra


Fotografiasoldados2
Publicado em 13 de agosto de 2013 | por Luanna Jales
26Comentários

Em uma de suas cenas mais fortes, o documentário brasileiro “Nós que aqui estamos por vós esperamos” mostra jovens soldados em momentos de lazer durante a segunda guerra mundial – quando fingiam que não havia guerra e podiam ser apenas garotos comuns – e, depois, seus rostos destruídos pela dor e os túmulos daqueles que não puderam voltar para casa.

A fotógrafa britânica Lalage Snow partiu de uma ideia similar e criou a série de fotos intitulada “We are not dead” (em tradução livre, nós não estamos mortos), onde registra jovens antes, durante e depois de suas experiências como combatentes no Afeganistão. Em algumas imagens, é possível ver as expressões de duras mesmo antes da partida. As dúvidas, o medo da morte e do desconhecido são percebidos nos detalhes, os olhos, as rugas recentes, o vazio nas expressões. o.
Snow fala que a experiência mudou sua forma de ver a vida e que não há nada tão chocante quanto ver os envelhecimentos mental que ocorre nestes jovens num período de pouco mais de um ano de serviço militar, mesmo que não seja tão perceptivo nas imagens, ela diz que basta olhar para os olhos dos combatentes. A fotógrafa optou exatamente por não capturar imagens de jovens que tenham sofridos traumas graves no tempo de serviço para mostrar que há uma mudança, mesmo que sutil, não apenas na vida, mas nas expressões de cada um deles após esta vivência.








Viciado compra cocaína falsa e denuncia traficante à Polícia

 Usuário trocou aparelho de som de R$ 2 mil por 25 gramas de farinha



Foto: Brigada Militar
Araricá  - Uma quadrilha de tráfico de drogas pode ser desbaratada por causa de um "cliente" insatisfeito. O usuário comprou cocaína falsificada e foi à Brigada Militar exigir o que ele definiu como "direito do consumidor". Queria de volta o aparelho de som de R$ 2 mil que havia trocado por 25 gramas de farinha de trigo. Denunciou o ponto e o suposto traficante. A história surreal, que surpreendeu brigadianos e delegado, aconteceu em Araricá entre a noite de segunda e a tarde de ontem.

Conforme o viciado, de 32 anos, a compra foi feita por volta das 19 horas na residência do acusado, no Centro da cidade. Ele diz que só percebeu que havia sido enganado quando foi usar a droga, em casa, a três quadras do ponto de tráfico. "Fiquei indignado." A vítima decidiu pedir ajuda à Brigada às 13h30 de ontem, após uma noite em claro e manhã inteira atrás do vendedor da farinha. Três policiais foram com o denunciante à casa do suspeito, de 19 anos. O aparelho de som já estava instalado no quarto dele.

"Foi difícil acreditar", diz policial

O viciado chegou à Brigada e disse que foi "vítima de um negócio". Quando contou a história, os policiais desconfiaram da veracidade. "Foi difícil de acreditar, mas decidimos ir ao local indicado porque se tratava de uma denúncia de tráfico. E conseguimos reaver o bem do cidadão, que apresentou a nota do aparelho de som", comentou o soldado Moisés Pozzobon.

Polícia investiga quadrilha

Sem revelar detalhes, para não atrapalhar a investigação, o delegado Ernesto Clasen diz que o acusado já era investigado por tráfico. "Ele e muitos outros, mas precisamos de provas. Trocar farinha por som não é crime. É um fato estranho", argumentou Clasen, que liberou o acusado.

"ELE NÃO RESPEITOU O DIREITO DO CONSUMIDOR" 

Você já tinha feito negócio com ele?

Foi a primeira vez. Ele me disse que tinha "da boa" e fui lá. Eu estava precisando. Levei meu aparelho de som novinho e entreguei pro traficante em troca de 25 gramas. Fui contente com a bucha de cocaína para casa. Iria durar uma semana. Mas, na primeira cheirada, já fiquei indignado. Aquilo nunca ia dar barato. Era farinha de trigo. O cara me enganou.

Você foi cobrar o traficante?

Voltei à casa dele. Não sou bobo. Só que aí ele não me atendeu. Parecia que não tinha gente na casa, mas na verdade ele estava se escondendo. Fiquei a noite toda e a manhã atrás dele. O cara havia dito que o produto tinha garantia. Que se eu não gostasse, poderia pegar de volta o som. Aí ele não respeitou o direito do consumidor. E eu estava jogando limpo. Me senti lesado com isso aí.

Por que você foi à Brigada?

Tive que pedir ajuda para pegar de volta meu aparelho de som. Está recém na quarta prestação das 18 de 116 reais. Novinho. Tenho a nota (fiscal) do som.

by NH

sábado, 17 de agosto de 2013

Por que na Finlândia bebês dormem em caixas de papelão?


Postado em: 5 jun 2013 às 15:47



Bebês de todas as classes sociais dormem em caixas de papelão na Finlândia. País que já foi pobre na década de 30 hoje é símbolo de igualdade e apresenta as ‘mães mais felizes do mundo’

Há 75 anos, todas as mulheres grávidas na Finlândia recebem um kit de maternidade do governo. O kit inclui uma caixa com roupas, lençóis e brinquedos, e a ideia é que a própria caixa seja usada como cama durante os primeiros meses de vida do bebê.
Muitos acreditam que o kit ajudou a Finlândia a alcançar uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil do mundo.
É uma tradição com origem na década de 1930, desenvolvida para dar a todas as crianças na Finlândia um começo de vida igual, independente da classe social.
O kit de maternidade é um presente do governo e está disponível para todas as gestantes.

Bebês de todas as classes sociais dormem em caixas de papelão na Finlândia. Todas as gestantes finlandesas tem a opção de receber um kit maternidade ou uma ajuda financeira. (Foto:Milla Kontkanen)
Ele contém macacões, um saco de dormir, roupas de inverno, produtos de banho para o bebê, assim como fraldas, roupas de cama e um pequeno colchão.
Com o colchão no fundo, a caixa torna-se a primeira cama do bebê. Muitas crianças, de todas as classes sociais, têm seus primeiros cochilos dentro da segurança das quatro paredes da caixa de papelão.

Acompanhamento pré-natal para todos

As mães podem escolher entre receber a caixa ou uma ajuda financeira, que atualmente é de 140 euros (R$ 390), mas 95% optam pela caixa, que vale muito mais.
A tradição começou em 1938, mas inicialmente o sistema só estava disponível para as famílias de baixa renda. Mas isso mudou em 1949.
“A nova lei diz que para receber o kit ou o dinheiro, as gestantes têm que visitar um médico ou uma clínica pré-natal municipal antes do quarto mês de gestação,” disse Heidi Liesivesi, que trabalha no Kela, o Instituto de Seguro Social da Finlândia.
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Na década de 1930, a Finlândia era um país pobre e a mortalidade infantil era alta ─ 65 em 1.000 bebês morriam. No entanto, os números melhoraram rapidamente nas décadas que se seguiram.
Mika Gissler, professora do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar em Helsinque, acredita que o kit de maternidade e os cuidados pré-natal para todas as mulheres introduzidos na década de 1940, um sistema de seguro de saúde nacional e um sistema central da rede hospitalar na década de 1960 foram fundamentais para reverter essa situação.

As mães mais felizes do mundo

Aos 75 anos de idade, o kit é agora uma parte estabelecida do rito finlandês de passagem para a maternidade, unindo gerações de mulheres.
“É fácil saber em que ano os bebês nasceram, porque as roupas do kit mudam um pouco a cada ano. É bom comparar e pensar: ‘Ah, aquele menino nasceu no mesmo ano que o meu’”, diz Titta Vayrynen, de 35 anos, mãe de dois filhos pequenos.
Para algumas famílias, o conteúdo da caixa seria inviável se não fosse gratuito.
“Um relatório publicado recentemente dizia que as mães finlandesas são as mais felizes do mundo e na hora eu pensei na caixa. Somos muito bem cuidados pelo governo, mesmo agora que alguns serviços públicos sofreram pequenos cortes”, diz ela.
O conteúdo da caixa mudou muito ao longo dos anos, refletindo a mudança dos tempos.

Símbolo de igualdade

“Os bebês costumavam dormir na mesma cama que os pais e foi recomendado que esse costume acabasse”, disse Panu Pulma, professor de História Finlandesa e Nórdica da Universidade de Helsinque. “Incluir a caixa no kit serviu como um incentivo para os pais colocarem os bebês para dormir separados deles.”
Em um certo momento, mamadeiras e chupetas foram removidos para incentivar o aleitamento materno.
“Um dos principais objetivos de todo o sistema era fazer com que as mulheres amamentassem mais e funcionou”, diz Pulma.
Ele também acha que incluir livros infantis teve um efeito positivo, encorajando as crianças a segurar os livros e, um dia, lê-los.
Pulma acredita que a caixa é um símbolo da ideia de igualdade, e da importância das crianças.

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